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Competência

Nulidade
Conflito de jurisdição
Custas

Honorários
Audiências

Provas do processo do trabalho


A finalidade da prova é comprovar o fato que tenha interesse no processo, e com
isso, formar o convencimento do julgador. O juiz tem liberdade para formar seu
convencimento com qualquer prova que esteja no processo, basta que ele fundamente sua
escolha na sentença. No processo do trabalho é permitido o uso de prova emprestada.
O reclamante tem o ônus de provar os fatos constitutivos do seu direito e a
reclamada tem o ônus de provar os fatos extintivos, modificativos ou impeditivos em relação
ao direito do reclamante. O juiz poderá inverter o ônus da prova quando o fato for de difícil
comprovação ou devido a suas características forem impossíveis de ser comprovadas,
exemplo: o local onde o empregado trabalhava foi demolido e fica impossível fazer a perícia
de insalubridade. O juiz deve fundamentar sua decisão.
Em caso de perícia o juiz deve nomear o perito e depois de nomeado determinar
prazo para realização da perícia (prazo judicial). O juiz após a nomeação do perito deve
intimar as partes para apresentarem assistentes técnicos, se desejarem, e também
apresentarem quesitos para que o perito responda. Após o laudo ser apresentado pelo
perito nomeado as partes deverão ser intimadas pra se manifestarem sobre o laudo. O laudo
dos assistentes será anexado no processo. Cabe ao juiz se convencer em relação aos laudos
apresentados.
O perito pode ser chamado como testemunha. A prova testemunhal será
determinada na audiência inicial, quando houver necessidade ou na audiência una. A
testemunha poderá ser convidada pelas partes, chamada de testemunha independente ou
poderá ser arrolada pelas partes. No procedimento ordinário, são três testemunhas para
cada uma das partes; duas testemunhas no procedimento sumaríssimo e seis no inquérito
judicial. Se a testemunha for militar ou funcionário público será intimada por meio de sua
chefia. Se uma testemunha convidada não comparecer a parte pode requerer ao juiz o
adiamento da audiência e que a mesma seja arrolada. A testemunha pode ser ouvida por
outra comarca por carta precatória (não deve aqui ser adotado o rito sumaríssimo). No
processo do trabalho, pode ser emprestada a prova, desde que seja lícita. O uso de cópia de
documento é permitido, porém em caso de dúvida da relação a autenticidade pode ser
requerido a original.
O juiz de ofício ou a requerimento das partes poderá fazer inspeção judicial, é
permitido o uso de cartão eletrônico.
A testemunha deve ser imparcial caso contrário deve ser ouvida como
informante/declarante. Cabe à parte por meio da contradita apontar a parcialidade da
testemunha, por amizade, por inimizade, por interesse no processo, e parentesco com a
parte. A contradita tem que ser arguida oralmente enquanto a testemunha está sendo
qualificada, sob pena de preclusão.

(11/10/2022)
PROCEDIMENTOS NO PROCESSO DO TRABALHO
1- PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (+ de 40 salarios)
Esse rito terá início como a apresentação da reclamação trabalhista que poderá ser feita por
meio de petição e nesse caso deverá ser feita por advogado que deverá apresentar a
procuração. Poderá ser feita oralmente pelo próprio autor que pode ser empregado ou
empregador. Em Sergipe é adotado o processo eletrônico, assim, a distribuição da ação é
feita pelo sistema eletrônico da justiça do trabalho.
A reclamação(petição inicial) deve possuir os seguintes elementos previstos no artigo 840 da
CLT:
O endereçamento, a qualificação das partes, a exposição dos fatos, o pedido certo e
determinado, o valor da causa, a identificação do prolator da reclamação.
Na reclamação trabalhista o autor pode juntar documentos, requere a produção de provas,
em especial quando deseja arrolar testemunhas.
O autor é chamado de reclamante e o réu de reclamado
Osb! Nada impede que o empregador seja o reclamante. Ex.: inquérito judicial
Após a distribuição da ação caberá ao juiz analisar se estão presentes os seus requisitos,
pressupostos processuais e condições da ação e caso não estejam presentes o juiz poderá
indeferir a reclamação conforme o art. 330 do CPC, decisão essa que caberá recurso
ordinário (RO).
O juiz pode determinar que o autor corrija a inicial sob pena de seu indeferimento
determinando o prazo preclusivo (normalmente de 5 dias para essa finalidade).
A seguir, o juiz deverá receber a reclamação e mandar citar a reclamada. Presume-se 48
horas par a realização do mandado e 48 horas para que o correio entregue a notificação. O
juiz poderá marcar então a audiência depois de 5 dias. Na notificação deve ser entregue uma
cópia da reclamação e o juiz deve determinar a data e hora da audiência e o seu
tipo(conciliação ou una). Se a audiência for inicial no dia marcado deve estar presentes o
reclamante e a reclamada. Se o reclamante não estiver presente o processo sera arquivado
levando a extinção sem julgamento de mérito podendo a ação ser proposta novamente. Se
a reclamada não aparecer e não apresentar sua defesa ou não estiver presente o seu
advogado, aplica-se a pena de revelia.
No processo do trabalho a revelia não produz efeito quando em caso de litisconsórcio
passivo uma das reclamadas apresentar defesa ou a matéria tratar de direito indisponível ou
a reclamação não possuir provas nos seus pedidos ou quando o fato não admite prova ou a
contradição entre a prova e o pedido.
Quando o advogado estiver presente ou a defesa for apresentada não haverá revelia (art.844
da CLT).
Se todos estiverem presentes o juiz tentará a conciliação e se essa for obtida será
homologada pelo julgador. Se não houver conciliação a defesa poderá ser apresentada
oralmente no prazo de 20 minutos ou por petição.
Obs!! EM SERGIPE O PROCESSO É 100% ELETRONICO PREVISTO NA LEI 11.419/06 QUE
DETERMINA QUE A DEFESA DEVE SER APRESENTADA ANTERIOR A REALIZAÇÃO DA
AUDIENCIA (ATÉ AS 23:59 DO DIA ANTERIOR) NESSE CASO NÃO SE ADMITE A
APRESENTACAO DA DEFESA ORALMENTE.
A defesa pode ser a contestação ou a exceção. Encerrada a audiência de conciliação o juiz
deve marcar audiência de instrução saindo as partes intimadas da data.
Se a audiência for una todos os atos serão concentrados. Se houver necessidade de prova
testemunhal o juiz fará audiência de instrução. encerrada a instrução as partes podem
apresentar oralmente no prazo de 10 minutos suas alegações finais ou no prazo de 5 dias
para cada uma o memorial e a seguir o juiz vai proferir a sentença.
Obs! No processo do trabalho só caberá perempção duas vezes quando ocorre o
arquivamento do art. 844 da CLT.

25/10/2022
O juiz poderá substituir as alegações finais pela entrega de memorial, no prazo de 5 dias para
cada uma das partes começando pelo autor e depois pelo réu. A sentença poderá ser
proferida na própria audiência ou no prazo de até 30 dias.
Obs! Quando o procedimento na CLT for omisso caberá o CPC suprir a omissão.

PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO – art. 582-A até 852-I da CLT (até 40 salários)


Deve ser utilizado quando o valor da causa for de até 40 salários mínimos fixados na data de
distribuição, esse procedimento não deve ser utilizado quando a reclamada fizer parte da
administração direta, autarquia ou fundação. de acordo com o valor da causa será
necessário que o pedido seja certo e determinado quanto ao valor já que a ação é de até 40
salários mínimos.
No procedimento sumaríssimo não se admite citação por edital e nesse caso o procedimento
deve ser extinto. Esse procedimento deve ser julgado em até 15 dias a partir da distribuição
da ação (é o que cai na oab) por esse motivo, se não for possível a celeridade o juiz poderá
extinguir o processo para que seja promovida nova ação, mas no procedimento ordinário.
Em tese toda audiência será una nesse procedimento. Caso haja a necessidade de perícia o
juiz deverá realizar a audiência para a tentativa de conciliação e se essa não for obtida é que
o juiz vai determinar a perícia. Nesse caso, depois de nomeado o perito as partes terão 5 dias
para apresentar assistente técnico e fazer perguntas ao perito. As partes terão o prazo de 5
dias para se manifestarem sobre o laudo. Na audiência de instrução serão ouvidas no
máximo 2 testemunhas para cada uma das partes. Encerrada a instrução as partes terão 10
minutos cada uma para alegações finais que pode ser substituída por memorial no prazo de
5 dias, sempre começando pelo autor e depois o réu. A sentença pode ser proferida em
audiência ou no prazo de ate 30 dias sendo dispensado o relatório na mesma.

OBS!! O PROCEDIMENTO SUMARISSIMO REVOGOU O PROCEDIMENTO SUMÁRIO!!!

INQUÉRITO JUDICIAL
O inquérito judicial adota o procedimento ordinário e sua finalidade é apurar falta grave
que levou a obrigação de justa causa para empregado que tem estabilidade no contrato de
trabalho. Essa ação é proposta pelo empregador (aqui ele é reclamante). No prazo de até 30
dias contados da causa que gerou o afastamento do empregado.
O empregado estável que pratica ato que gera justa causa tem seu trabalho suspenso. Assim,
se a ação for julgada procedente o contrato de trabalho será extinto por justa causa, porém,
se a ação for julgada improcedente a justa causa será invalidada e o empregador terá que
pagar todas as verbas trabalhistas do período suspenso.
No inquérito judicial podem ser ouvidas até 6 testemunhas para cada parte

PROCEDIMENTO PARA HOMOLOGACAO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL


Os artigos 855-B ao 855-E rege a homologação de acordo extrajudicial, onde é proibido a
representação por advogado comum para ambas as partes. Para homologar o juiz deve
marcar no prazo de até 15 dias uma audiência de conciliação para confirmar com as partes o
interesse pelo acordo e se elas estão mesmo de acordo.

PROCEDIMENTO NO DISSÍDIO COLETIVO – ART. 856 – 875 DA CLT


Há dois tipos de dissidio coletivo que são: o de natureza jurídica e o de natureza econômica
O primeiro, é aquele que cria direitos que não são previstos em lei ou melhora direitos
previstos em lei e sua validade é de até 2 anos e depois perdem essa validade.
....
O dissidio coletivo pode ser promovido pelos representantes das partes.
A competência para julgamento em primeiro grau será do TRT para categorias regionais e do
TST em primeiro grau para categorias nacionais (ex. funcionários do Correios, da Petrobrás,
do BB...)
Para a propositura do dissidio será necessário apresentar a ata da reunião onde não houve
acordo na convenção coletiva; a ata da assembleia geral em que houve aprovação do dissidio
coletivo pela a maioria dos associados presentes na reunião (2/3 dos presentes); a
procuração quando o dissidio for feito por advogado.
Para o TST é necessário autorização de ambos os sindicatos ou órgãos representativos para a
propositura do dissidio coletivo. Esse entendimento é objeto de questionamento junto ao
STF. Uma vez proposta a ação caberá o presidente do tribunal notificar as partes marcando
audiência de conciliação em até dez dias.
Se houver acordo será homologado, caso contrário será ouvido o MPT e depois o tribunal
dará sua sentença chamada de sentença normativa por que cria regra para a categoria
econômica.
O dissidio coletivo terá validade de 2 anos. A decisão normativa não é autoaplicável e
quando não for cumprida será necessária uma AÇÃO DE CUMPRIMENTO.

TEORIA GERAL DOS RECUSOS E RECURSOS EM ESPÉCIE NO PROCESSO DO TRABALHO


Quando a parte não se conforma com a decisão de uma sentença que não lhe foi favorável
pode ser proposto o recurso.
Para recorrer deve cumprir os seguintes requisitos:
I- Interesse recursal – ocorre quando há sucumbência
II- Tempestividade – todo recurso está sujeito a um prazo sob pena de preclusão
III- Preparo – é o pagamento das custas para recorrer. O beneficiário da justiça
gratuita fica isento das custas.

DEPOSITO RECURSAL(PESQUISAR)

A liquidação de sentença acontece antes da mesma e ocorre após o trânsito em julgado


(execução definitiva)
Execução provisória – quando uma decisão for proferida em primeiro grau, mas ainda é
cabível recurso, e, portanto, o valor liquidado vai depender se a decisão não for
modificada por meio de recurso.
O artigo 879 da CLT determina três formas de liquidação que são por cálculos, arbitramento
e por artigos. Na liquidação a decisão do juiz não será suscetível de nenhum recurso e
poderá ser questionada nos embargos de execução ou de terceiros.
A liquidação por cálculo pode ser iniciada de duas formas pelo juiz:
i- Por cálculos - O juiz intima o reclamante para no prazo fixado por ele,
normalmente 10 dias, apresentar os cálculos de liquidação sob pena de
preclusão. Apresentado o cálculo o juiz deve intimar a reclamada a se manifestar
no prazo de 10 dias. Se não houver divergência o valor será homologado pelo juiz.
Se houver divergência foi porque a reclamada nos seus cálculos achou valor
diferente. Nesse caso, o juiz deverá nomear um perito concedendo-lhe prazo para
apresentar o cálculo, logo em seguida deve intimar ambas as partes para o prazo
de 8 dias se manifestarem sobre esse cálculo (art. 879, CLT), depois disso, o juiz
deve homologar um dos cálculos apresentados. Nada impede o juiz de aplicar o
prazo de 8 dias para a apresentação de todos os cálculos com fundamento no §2º
do artigo 879 da CLT, quando prazo for judicial. A união deve ser intimada a se
manifestar no prazo de 10 dias a respeito do imposto de renda e INSS podendo
impugnar os cálculos em relação a esses valores.
o juiz nomeia um perito para apresentação dos cálculos fixando prazo para isso.
Após apresentação dos cálculos serão intimadas ambas as partes no prazo de 8
dias para se manifestarem sobre o cálculo podendo apresentar seu próprio valor.
O juiz homologará um dos cálculos apresentados. No cálculo devem ser levados
em conta o valor do pedido, correção monetária, os juros, o fundo de garantia, o
imposto de renda, o recolhimento previdenciário, os honorários advocatícios e
eventualmente periciais. Na liquidação não se discute matéria de conhecimento,
porém pode ocorrer falhas na decisão e essas vão gerar o arbitramento ou o
artigo.
ii- Por arbitramento - exige de um perito a liquidação de pedidos que não podem se
transformar em valor e para isso é que o perito vai fazer a transformação. caberá
ao perito determinar o valor desses pedidos que não são líquidos.

iii- Por artigo – será necessário reabrir a discussão de mérito uma vez que por
omissão a decisão proferida não está completa para que seja liquidada, nesse
caso, será necessária a produção de prova para a liquidação, nova sentença e
recurso. exemplo: o juiz na sentença inicial determinou o pagamento de adicional
de insalubridade, porém deixou de determinar a porcentagem. nesse caso será
reaberto o processo de conhecimento para se determinar a porcentagem.

Após a liquidação estar encerrada terá inicio o processo de execução por decisão
de oficio do juiz ou a requerimento do exequente. (art. 880) o juiz deve citar o
executado para efetuar o pagamento no prazo de 48 horas ou indicar bens para
garantir a execução, sob pena de penhora. junto com a citação deve ser fornecida
uma cópia da decisão que está sendo executada. se o executado não for
encontrado por duas vezes será citado por edital, no prazo de 5 dias. Se a citação
for feita e houver pagamento, esse deverá ser feito no valor total que será
depositado em conta judicia, será intimado o exequente e o valor liberado por
alvará. hoje por alvará eletrônico. se não houver o pagamento, o executado
poderá oferecer bens para penhora na ordem do artigo 835 do CPC. a penhora
será feita quando não houve o pagamento ou não foi indicado bens ou o bem
indicado não está na ordem do art. 835 do CPC. se isso ocorrer será feita a
penhora, preferencialmente por execução pelo sistema bancário (FAZENJUS)
tirando valores encontrados em contas do empregador inclusive cartão de
crédito. não podem ser penhorados os bens previstos no artigo 833 do CPC,
porém o limite da poupança nesse caso passa a ser o previsto no §2º desse artigo
pois debito trabalhista tem natureza alimentícia. ou seja, não fica sujeita a
limitação de 40 salários.
O bem de família não é protegido quando a execução for de empregados do
próprio do proprietário do próprio imóvel. (imóvel como empresa)
o executado dentro de 5 dias poderá apresentar embargos à execução ou terceiro
prejudicado. dos embargos podem ser tratados.

EXECUÇAO – VIDEO NO CLASS

AÇÃO RESCISÓRIA TRABALHISTA


Na CLT não há previsão sobre ação rescisória, mas a jurisprudência trabalhista a reconhece
utilizando por analogia o CPC. A finalidade dessa ação é desconstituir a coisa julgada material
e por esse motivo o principal pressuposto é o trânsito em julgado de uma ação trabalhista.
Tem legitimidade para propor a ação quem foi parte do processo, seu sucessor, terceiro
juridicamente interessado e o ministério público do trabalho como fiscal da lei.
Essa ação fica sujeita a deposito recursal além de custas, mas não se aplica ao processo do
trabalho o recolhimento do valor de 5% do valor da causa. A ação rescisória será de
competência do TRT, quando a competência original for de juiz de primeiro grau. Ela deve
ser proposta no prazo decadencial de 2 anos contados a partir da publicação da decisão
definitiva que leva ao trânsito em julgado.
Em tese, aplica-se o prazo de 5 anos quando o fundamento da rescisória for fato novo que
era desconhecido pelas partes ou que as mesmas eram incapazes de utilizar. Nesse caso, o
marco inicial será o dia em que a prova for descoberta.
São motivos para a ação rescisória aqueles previstos no artigo 966 do CPC, que são:
1- Quando o juiz for de alguma forma parcial;
2- Quando há incompetência absoluta;
3- Quando há fraude, simulação ou coação da parte vencedora;
4- Quando há ofensa da coisa julgada, da lei ou acordo coletivo;
5- Quando a prova utilizada for simulada;
6- Quando surgir um fato novo capaz de alterar a decisão;
7- Quando houve erro no exame dos fatos.
A sumula 83 do TST determina que a violação da lei não se confunde com interpretação da
mesma.
A sumula 99 do TST determina que o não pagamento de custas leva a deserção e isso se
aplica a ação rescisória.
A sumula 100 do TST determina o prazo para início da contagem da ação rescisória.
A sumula 192 do TST trata da competência para julgamento da ação rescisória.
A sumula 299 do TST determina que é indispensável a comprovação do trânsito em julgado
para a propositura da ação rescisória.
A sumula 397 do TST determina que não cabe ação rescisória para discutir o
descumprimento de dissidio coletivo que não foi cumprido, exigindo ação de cumprimento.
A sumula 398 do TST determina que no procedimento da ação rescisória não cabe revelia já
que a questão é de ordem pública.
A sumula 399 do TST determina que não cabe rescisória na decisão do juiz que homologou a
adjudicação ou a arrematação do bem penhorado.
Em relação à decisão de homologação dos cálculos só caberá rescisória se o cálculo
homologado não possuir fundamento.
A sumula 401 do TST determina que cabe rescisória na fase de execução quando há ofensa a
coisa julgada.
A sumula 402 do TST determina que não é considerada prova nova a mudança da lei que
ocorre após o trânsito em julgado, inclusive de norma coletiva
Além delas temos as sumulas de 403 a 404 que trata de ação rescisória.

No processo do trabalho é cabível a tutela de urgência e a tutela antecipada prevista no CPC


nos artigos 300 e seguintes. Um dos casos mais comuns do uso desses institutos é a
reintegração de empregado dispensado pelo empregador e que tem estabilidade no
contrato de trabalho ou quando a dispensa aplicada for de natureza discriminatória.
Exemplo: representante sindical dispensado por justa causa imotivada; empregado
despedido sem justa causa por que apoiou candidato na eleição

Questões:
1- Quais as formas de liquidação que podem ocorrer?
2- Qual o prazo para impugnar os cálculos apresentados

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