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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Respostas do Réu .................................................................................................................................................................. 2
II. Contestação ........................................................................................................................................................................... 2
• Princípio da Eventualidade ................................................................................................................................................ 2
• Princípio da Contestação ou Impugnação Específica ........................................................................................................ 2
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 3
I. Revelia ................................................................................................................................................................................... 3
• Incompetência.................................................................................................................................................................... 3
• Impedimento e Suspeição ................................................................................................................................................. 3
• Reconvenção ..................................................................................................................................................................... 4
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 5
I. Provas .................................................................................................................................................................................... 5
• Espécies de Prova ............................................................................................................................................................. 5
4º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7
I. Exibição de Documento ou Coisa .......................................................................................................................................... 7
• Prova Documental ............................................................................................................................................................. 7
• Prova Testemunhal ............................................................................................................................................................ 7
• Prova Pericial ..................................................................................................................................................................... 9
• Inspeção Judicial ............................................................................................................................................................... 9
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10
I. Exercícios relativos ao encontro........................................................................................................................................... 10

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. RESPOSTAS DO RÉU
O réu pode oferecer, através de petição escrita, em 15 dias:
 Contestação (rito sumário – pode ser oral)
 Exceção
 Reconvenção
Vários réus citados – Prazo para responder será comum (salvo art. 191 – litisconsortes com diferentes
procuradores: prazo em dobro)
Autor desiste quanto a algum réu que ainda não foi citado: prazo para resposta corre da intimação do despacho
que deferir a desistência.
II. CONTESTAÇÃO
É a principal modalidade de defesa do réu (única que tem o condão de evitar a revelia).
Através dela ele deve alegar toda a matéria de defesa, apresentando as razões de fato e de direito usadas para
impugnar o pedido do autor, especificando as provas que pretende produzir.
Antes de discutir o mérito, cabe ao réu alegar (em preliminar):
 Inexistência ou nulidade da citação
 Incompetência absoluta (remete o processo ao juízo competente)
 Inépcia da petição inicial
 Perempção
 Litispendência (se reproduz ação anteriormente ajuizada – ainda em curso)
 Coisa julgada (se reproduz ação anteriormente ajuizada – já transitada em julgado)
 Ação idêntica: mesmas partes, pedidos e causa de pedir.
 Conexão (mesmo objeto ou causa de pedir)
 Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização.
 Convenção de arbitragem (única que o juiz não pode conhecer de ofício)
 Carência de ação (legitimidade de partes, possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir)
 Falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar.
• PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE
O réu deve aduzir todas as defesas que tiver contra o processo e contra o pedido do autor, a fim de que, na
eventualidade de o Juiz não acolher a primeira alegação, acolha a segunda e assim sucessivamente.
• PRINCÍPIO DA CONTESTAÇÃO OU IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA
Cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre todos os fatos narrados na petição inicial. Presumem-se
verdadeiros os fatos não impugnados (Presunção relativa). Desse modo, é vedada a contestação genérica ou por
negativa geral.
Entretanto, essa regra não se aplica aos fatos:
 Se não for admissível, a seu respeito, a confissão;
 Se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei considerar da substância do
ato.
 Se estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
Essa regra também não se aplica para
 advogado dativo
 curados especial
 órgão do Ministério Público.
Depois da contestação, somente poderá deduzir novas alegações quando:
 Relativas a direito superveniente
 Competir ao juiz conhecer delas de ofício
 Autorização expressa em lei para serem formuladas em qualquer tempo e juízo

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I. REVELIA
Revelia é a ausência de contestação. O réu deixou de exercer o seu direito de defesa e, segundo o CPC, alguns
efeitos serão gerados.
Efeitos da revelia:
 Presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor (confissão ficta)
Mas em alguns casos esse efeito não será produzido:
 Pluralidade de réus -> algum deles contestar a ação
 Direitos indisponíveis
 Petição desacompanhada de instrumento público que a lei diz ser indispensável para a prova do ato
 Desnecessidade de intimação do réu revel (quando o revel não tiver patrono nos autos, os prazos correrão
independente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório).
Mas o revel pode intervir no processo a qualquer momento, recebendo-o no estado em que se encontra.
 Julgamento antecipado do mérito (sempre que ocorrer a presunção da veracidade dos fatos narrados pelo
autor, o juiz julgará desde logo a lide. Caso não ocorra esse efeito, será necessária a produção de provas,
afastando a possibilidade de julgamento antecipado).
Mesmo ocorrendo revelia, o autor precisará promover nova citação do réu para:
 Alterar o pedido ou a causa de pedir
 Demandar declaração incidente
Nesses casos é assegurado ao réu o direito de responder no prazo de 15 dias.
Exceções (incompetência, suspeição ou impedimento)
Exercido em qualquer tempo ou grau de jurisdição, no prazo de 15 dias do fato.
Quando recebida, gera a suspensão do processo, até que a questão seja definitivamente julgada.
• INCOMPETÊNCIA
A petição pode ser protocolizada no domicílio do réu, com requerimento de sua imediata remessa ao juízo que
determinou a citação.
Feita em petição fundamentada e instruída, indicando o juízo que entende ser competente.
Autos conclusos: Juiz mandará processar a exceção:
 Ouve o exceto em 10 dias
 Decide em 10 dias
 Se precisar de prova testemunhal, designará audiência.
Exceção manifestamente improcedente: juiz indeferirá a petição inicial da exceção.
Se ela for julgada procedente, os autos serão remetidos ao juízo competente.
• IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
A parte oferece a exceção indicando os motivos da recusa. Ela poderá ser instruída com documentos que
embasam a alegação, acompanhada do rol de testemunhas.
 Juiz reconhece o impedimento ou a suspeição - ordena remessa dos autos ao substituto legal.
 Não reconhece - Dentro de 10 dias dá as suas razões (com documentos e rol de testemunhas), ordenando a
remessa dos autos para o tribunal, que decidirá:
 Exceção sem fundamento: arquivada
 Exceção procedente: Juiz condenado nas custas e remessa dos autos ao substituto legal

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• RECONVENÇÃO
Trata-se de um contra-ataque do réu, em relação ao autor da ação.
O réu poderá reconvir ao autor no mesmo processo quando a reconvenção for conexa com a ação principal ou
com o fundamento da defesa. (Mas não pode o réu, em seu nome próprio, reconvir ao autor, quando este
demandar em nome de outrem).
Contestação e Reconvenção - oferecidas simultaneamente (peças autônomas)
Uma vez oferecida a reconvenção, o autor reconvindo será intimado para contestá-la no prazo de 15 dias (na
pessoa do seu procurador).
Caso ocorra a desistência da ação ou alguma causa que extinga a ação principal, a reconvenção prosseguirá.
A ação principal e a reconvenção serão julgadas na mesma sentença.

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I. PROVAS
Prova é o modo pelo o qual se demonstra a veracidade das alegações. Todos os meio legais e os moralmente
legítimos (ainda que não previstos na lei) são hábeis para provar a verdade dos fatos.
Ela deve recair sobre fatos pertinentes, relevantes e controvertidos, desse modo, o CPC estabelece que não
dependem de prova os fatos:
 notórios
 afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária
 admitidos, no processo, como incontroversos
 em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade
Ônus da prova
 Autor - Fato constitutivo de seu direito
 Réu - Fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor
Não pode haver convenção distribuindo de maneira diversa o ônus da prova quando:
 recair sobre direito indisponível da parte;
 tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
Em regra, as provas são produzidas em audiência, mas se a parte ou testemunha não puder comparecer
(enfermidade ou motivo relevante), mas estiver em condições de prestar depoimento, o juiz designará dia, hora e
lugar para inquiri-la.
Segundo o princípio da iura novit curia, o Juiz conhece o direito, não precisando a parte fazer prova da lei (legislação
federal), mas em caso de alegação de outras leis, o juiz poderá determinar que a parte faça prova. Assim, se o juiz
determinar, a parte deve fazer prova do direito:
 Estadual
 Municipal
 Estrangeiro
 Consuetudinário (relativo aos costumes)
Princípio ou Sistema do livre convencimento motivado do Juiz (ou persuasão racional) - O Juiz tem liberdade
para decidir, mas deve fundamentar os motivos de sua convicção.
• ESPÉCIES DE PROVA
DEPOIMENTO PESSOAL
O juiz pode a qualquer momento determinar o comparecimento pessoal das partes, com o objetivo de interroga-
las. Se o Juiz não determinar de ofício, cabe a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, a fim de interroga-
la na audiência de instrução e julgamento.
Parte intimada pessoalmente não comparece, ou se recusa a depois -> Pena de confissão (presumem-se
confessados os fatos contra ela alegados pela outra parte).
A parte que ainda não depôs não pode assistir o interrogatório da outra. A parte também não pode utilizar-se de
escritos anteriormente preparados, mas pode utilizar notas breves, desde que objetivem completar esclarecimento.
A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, mas em alguns casos a lei permite que a parte opte por
não depor, quando tratar-se de fatos:
 criminosos ou torpes, que Ihe forem imputados;
 a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
Entretanto ,esta disposição não se aplica às ações de
 filiação
 desquite
 anulação de casamento

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Depoimento Pessoal – Requerido pela outra parte, feito uma única vez na audiência de instrução.
Interrogatório Judicial – Feito de ofício pelo juiz, pode ser realizado a qualquer momento.
Confissão quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável ao adversário. A
confissão é
 Judicial – Espontânea (pode ser feita pela parte ou por mandatário com poderes especiais) ou Provocada. A
confissão judicial faz prova contra o confitente, mas não prejudica os litisconsortes.
 Extrajudicial (verbal – só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal)
 Feita por escrito à parte ou quem a represente – Mesma eficácia probatória da judicial
 Contida em Testamento – Livremente apreciada pelo juiz
Não se admite confissão de fatos relativos a direitos indisponíveis.
Revogação da confissão (quando emanada de erro, dolo ou coação)
 Processo pendente – Ação Anulatória
 Sentença com trânsito em julgado – Ação Rescisória (se constituir [único fundamento)
O direito de propor essa ação cabe ao confitente, mas uma vez proposta, transmite-se aos seus herdeiros.

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I. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA
O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa, que se ache em seu poder (responde em 5 dias – se
afirmar que não possui, o juiz permitirá ao requerente provar que essa declaração é falsa) (em posso de terceiro – 10
dias para responder)
O juiz não admitirá a recusa:
 se o requerido tiver obrigação legal de exibir;
 se o requerido aludiu ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito de constituir prova;
 se o documento, por seu conteúdo, for comum às partes.
 No caso do requerido não efetuar a exibição, não declarar que não possui o bem ou recusa ilegítima, o juiz ao
decidir o pedido, admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio desse documento ou coisa a parte pretendia
provar.
A parte e o terceiro não são obrigados a exibir o documento ou a coisa em juízo quando:
 se concernente a negócios da própria vida da família
 se a sua apresentação puder violar dever de honra
 se a publicidade do documento redundar em desonra à parte ou ao terceiro, bem como a seus parentes
consanguíneos ou afins até o terceiro grau; ou lhes representar perigo de ação penal
 se a exibição acarretar a divulgação de fatos, a cujo respeito, por estado ou profissão, devam guardar segredo
 se subsistirem outros motivos graves que, segundo o prudente arbítrio do juiz, justifiquem a recusa da exibição
• PROVA DOCUMENTAL
A prova documental abrange não apenas os escritos, mas também pode ser produzida por meio de fotografias,
vídeos, áudio, gráficos, etc.
A petição inicial e a resposta do réu já vem instruídas com os documentos destinados a provar as alegações
feitas.
Juntar documentos novos:
 Fatos ocorridos posteriormente
 Contrapor-se aos produzidos nos autos
Documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o tabelião, ou o
funcionário declarar que ocorreram em sua presença.
Instrumento Público exigido pela lei como da substância do ato -> nenhum documento pode lhe suprir a falta, por
mais especial que seja.
O documento, feito por oficial público incompetente, ou sem a observância das formalidades legais, sendo
subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.
• PROVA TESTEMUNHAL
Ela é sempre admitida, salvo quando a lei dispuser o contrário. O juiz não ouvirá testemunhas em relação a fatos:
 Já provados por documento ou confissão da parte
 Que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados
Prova exclusivamente testemunhal -> Contratos que não ultrapassem 10x o valor do salário mínimo (tempo da
celebração)mas qualquer que seja o valor, será admissível a prova testemunhal quando:
 Houver começo de prova por escrito, reputando-se tal o documento emanado da parte contra quem se pretende
utilizar o documento como prova;
 O credor não pode ou não podia, moral ou materialmente, obter a prova escrita da obrigação, em casos como o
de parentesco, depósito necessário ou hospedagem em hotel.

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O CPC veda o depoimento como testemunha dos:
1) INCAPAZES:
 interdito por demência
 acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los;
ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;
 menor de 16 (dezesseis) anos
 o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que Ihes faltam
2) IMPEDIDOS
 Cônjuge
 Ascendente e o descendente em qualquer grau
 Colateral, até o terceiro grau
 Nesses 3 casos podem ser ouvidos:
 se o exigir o interesse público
 causa relativa ao estado da pessoa (não se puder obter de outro modo a prova, que o juiz repute necessária
ao julgamento do mérito)
 Parte na causa
 Intervém em nome da parte, tutor, curador, representante legal de pessoa jurídica, juiz, advogado e outros que
assistam ou tentam assistido as partes.
3) SUSPEITOS
 Condenado por crime de falso testemunho (com sentença transitada em julgado)
 Por seus costumes, não for digno de fé
 Amigo íntimo ou inimigo capital da parte
 Interesse no litígio
Testemunhas Impedidas ou Suspeitas - se estritamente necessário, podem ser ouvidas:
 Não prestam compromisso
 Juiz atribuirá o valor que seu depoimento possa merecer
A testemunha não é obrigada a depor de fatos:
 que Ihe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em
linha reta, ou na colateral em segundo grau;
 a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
No procedimento ordinário o juiz fixará um prazo para que as partes apresentem o rol de testemunhas. Quando
ele for omisso, esse rol deverá ser apresentado no mínimo 10 dias antes da audiência (procedimento sumário – rol
vem junto da petição inicial ou da contestação, sob pena de preclusão)
Número máximo de testemunhas - 10 para cada parte (se oferecer mais de três para prova de cada fato, o juiz pode
dispensar as restantes)
Apresentado o rol de testemunhas, elas não podem ser substituídas, salvo quando a testemunha:
 falecer;
 por enfermidade, não estiver em condições de depor;
 tendo mudado de residência, não for encontrada pelo oficial de justiça.
As testemunhas não ouvirão o depoimento uma das outras. São ouvidas primeiro as do autor e depois as do réu
(as partes também podem fazer perguntas, primeiro a parte que arrolou a testemunha, depois a parte contrária).
O juiz advertirá à testemunha que incorre em sanção penal quem faz a afirmação falsa, cala ou oculta a verdade.

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• PROVA PERICIAL
Realizada quando necessário conhecimento técnico. Ela consiste em exame, vistoria ou avaliação.
O Juiz indeferirá o pedido de prova pericial quando:
 a prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico;
 for desnecessária em vista de outras provas produzidas;
 a verificação for impraticável.
O juiz nomeará o perito e as partes terão 5 dias para apresentar quesitos e indicar assistente técnico.
Após apresentação do laudo, as partes podem, no prazo de 10 dias, manifestarem-se sobre as conclusões do
perito,
O juiz não está adstrito ao laudo pericial, ele pode formar sua convicção com base em outros elementos ou fatos
provados nos autos.
• INSPEÇÃO JUDICIAL
Nessa modalidade o juiz toma contato direto com pessoas ou coisas, podendo ocorrer na sede do juízo ou fora
dos seus limites. Pode ser feita de ofício ou a requerimento, em qualquer fase do processo.
As partes têm direito a assistir à inspeção, prestando esclarecimentos e fazendo observações que reputem de
interesse para a causa.
As provas serão produzidas na audiência na seguinte ordem:
 Perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos
 Depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu;
 Testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. O princípio, que determina que o reclamado deva alegar na contestação, simultaneamente, as matérias
relacionadas com os preliminares (art. 302 do CPC), bem como as matérias relacionadas ao mérito em razão da
possibilidade das preliminares arguidas não serem acolhidas é, especificamente, o da:
a) Extrapetição.
b) Busca da verdade real.
c) Eventualidade.
d) Finalidade.
e) Estabilidade da lide.
2. Considere:
I. Inépcia da petição inicial.
II. Conexão.
III. Defeito de representação.
IV. Convenção de arbitragem.
V. Falta de caução que a lei exige como preliminar.
De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, o juiz conhecerá de ofício as matérias enumeradas SOMENTE
em:
a) I, II e V.
b) I, II, III e V.
c) I, II, IV e V.
d) III e IV.
e) II, III e V.
3. Considere as hipóteses abaixo:
I. Incompetência relativa.
II. Perempção.
III. Convenção de arbitragem.
IV. Falta de caução que a lei exige como preliminar.
V. Impedimento do Magistrado.
Compete ao réu alegar na contestação, antes de discutir o mérito, dentre outras, as matérias indicadas APENAS nas
hipóteses:
a) I, II e III.
b) I, III, IV e V.
c) II, III e IV.
d) II e III, IV e V.
e) II, IV e V.
4. Bruno ajuizou ação de cobrança em face de Bernadete. Quando citada, Bernadete ofereceu reconvenção dentro
do prazo legal, cobrando de Bruno valor três vezes superior ao que ele está cobrando. Bruno requereu a
desistência da ação de cobrança e Bernadete concordou. Neste caso, a desistência da ação:
a) Obstará o prosseguimento da reconvenção que ficará suspensa automaticamente por trinta dias até ulterior
deliberação do magistrado.
b) Acarretará automaticamente a extinção da reconvenção sem resolução do mérito.
c) Acarretará automaticamente a extinção da reconvenção com resolução do mérito.
d) Não obstará o prosseguimento da reconvenção.
e) Obstará o prosseguimento da reconvenção que ficará suspensa automaticamente por sessenta dias até ulterior
deliberação do magistrado.

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5. Oferecida a reconvenção:
a) A extinção, por carência, da ação principal, impedirá o seu prosseguimento.
b) O autor será pessoalmente citado para contestá-la no prazo de dez dias.
c) A eventual desistência da ação principal não obstará o seu prosseguimento.
d) Será formado novo processo, que correrá em apenso ao principal, mas de forma independente e autônoma.
e) Serão proferidas sentenças diferentes, uma no processo principal e outra no processo da reconvenção.
6. A revelia:
a) Acarreta a presunção de veracidade das alegações de direito do autor.
b) Impede o juiz de determinar a produção de provas, quando julgar necessário.
c) Não acarreta para o revel à presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor se algum litisconsorte
necessário contestar a ação.
d) Não impede o réu de intervir no processo, mas não lhe dá o direito de recorrer da sentença.
e) Implica necessariamente na procedência do pedido do autor.
7. A falta do instrumento público, quando a lei o exigir, como da substância do ato:
a) Nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe.
b) Poderá ser suprida por qualquer meio de prova que o juiz reputar conveniente.
c) Só poderá ser suprida pela confissão da parte.
d) Será suprida se, no curso do processo, as testemunhas forem absolutamente concordes a respeito do direito da
parte.
e) Poderá ser suprida por instrumento particular com firma reconhecida e registrado em Cartório de Títulos e
Documentos.
8. Em determinado processo cível em trâmite perante uma das Varas Cíveis da Capital do Estado de Pernambuco,
o juiz designou a data da audiência de instrução mas omitiu- se a respeito do prazo para que as partes
depositassem em cartório o rol de testemunhas. Neste caso, de acordo com o Código de Processo Civil
brasileiro, o rol de testemunhas será apresentado:
a) Até quinze dias antes da audiência.
b) No prazo decadencial de dez dias contados da data da publicação oficial do despacho que designou a data da
audiência.
c) No prazo decadencial de cinco dias contados da data da publicação oficial do despacho que designou a data da
audiência.
d) No prazo decadencial de quinze dias contados da data da publicação oficial do despacho que designou a data da
audiência.
e) Até dez dias antes da audiência.
9. Geórgia é menor de 16 anos; Gilda é parte na causa; e Mariana foi condenada por crime de falso testemunho
em sentença transitada em julgado. No que diz respeito à possibilidade de prestarem depoimento como
testemunhas, serão consideradas, respectivamente:
a) Incapaz, suspeita e impedida.
b) Impedida, suspeita e incapaz.
c) Suspeita, incapaz e impedida.
d) Incapaz, impedida e suspeita.
e) Impedida, incapaz e suspeita.

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10. No que concerne à prova testemunhal, depois de apresentado o rol de testemunhas, considere:
I. A testemunha faleceu.
II. A testemunha, por enfermidade, não está em condições de depor.
III.A testemunha mudou de residência e não foi encontrada pelo oficial de justiça, nem a parte que a indicou sabe
de seu paradeiro.
IV. A testemunha declarou nada saber sobre os fatos.
V. A testemunha que em razão de fratura na perna não pode locomover-se.
A parte só poderá substituir a testemunha nas situações indicadas APENAS em
a) I, II e III.
b) I, III e V.
c) I, IV e V.
d) II e IV.
e) III, IV e V.
GABARITO
1-C
2-B
3-C
4-D
5-C
6-C
7-A
8-E
9-D
10 - A

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