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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Ministério Público ................................................................................................................................................................... 2
• Princípios Institucionais do MP .......................................................................................................................................... 2
• Auxiliares da Justiça .......................................................................................................................................................... 2
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Juiz ......................................................................................................................................................................................... 4
• Impedimento e Suspeição ................................................................................................................................................. 4
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 6
I. Atos Processuais.................................................................................................................................................................... 6
II. Atos do Juiz ............................................................................................................................................................................ 6
4º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 8
I. Prazos Processuais................................................................................................................................................................ 8
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 10

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. MINISTÉRIO PÚBLICO
Nas causas cíveis o "parquet" atuará como substituto processual (defende direito alheio em nome próprio) ou
como órgão interveniente (custos legis – fiscal da lei).
• PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MP
 Unidade: Os membros do MP pertencem a um só órgão, sob direção de uma única chefia.
 Indivisibilidade: Os membros do MP podem ser substituídos uns pelos outros, de forma não arbitrária e
dentro de cada MP (ex: MPF – MPT – MP Estaduais).
 Independência Funcional: Não há hierarquia entre os membros do MP, podendo o “parquet” atuar de
acordo com o seu livre convencimento
 Comete ao MP intervir nas causas:
 Interesse de Incapazes
 Concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de
ausência e disposições de última vontade
 Litígios coletivos pela posse de terra rural
 Demais causas em que há interesse público
 Quando intervir como Fiscal da Lei:
 Terá vista dos autos depois das partes e será intimado de todos os atos do processo.
 Poderá fazer dilação probatória necessária ao descobrimento da verdade (juntar documentos e certidões,
produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências).
Nos casos em que a lei dispõe ser obrigatória a sua intervenção, a falta de sua intimação acarreta a nulidade do
processo.

• AUXILIARES DA JUSTIÇA
1) Escrivão
Responsável pela movimentação dos atos do processo. Ele redigirá os documentos, fará a conclusão dos autos,
terá sob sua guarda e responsabilidade os autos e as demais funções estabelecidas no art. 141 do CPC
Quando o escrivão estiver impedido, o juiz convocará o seu substituto (não havendo: uma pessoa idônea será
nomeada para o ato)
2) Oficial de Justiça
Cumpre pessoalmente os mandados judiciais, como as citações, penhoras, prisões, etc.
Certificará no mandado o ocorrido, com menção do lugar, dia e hora (sempre que possível, a diligência será feita
na presença de duas testemunhas)
Atualmente o oficial de justiça também é responsável pelas avaliações.
O escrivão e o oficial de justiça são civilmente responsáveis:
 Quando se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos determinados pela lei ou pelo juiz a que estão
subordinados (sem justo motivo).
 Praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
3) Perito
Auxilia o Juiz quando a prova exige conhecimento técnico ou científico.
Escolhido entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente. (quando
na localidade não houver, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz)
Pode recusar-se ao encargo, apresentado motivo legítimo (em 5 dias da intimação ou do impedimento
superveniente)
Se por dolo ou culpa prestar informações inverídicas (além das sanções penais) :
 Responderá pelos prejuízos causados à parte
 perde a remuneração que lhe foi arbitrada
 inabilitado por 2 anos de funcionar em outras perícias

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4) Depositário e Administrador
Incumbidos da guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados (quando a
lei não dispuser de outro modo). Receberá remuneração fixada pelo Juiz (de acordo com a situação dos bens, o
tempo de serviço despendido e a dificuldade da execução)
Respondem pelos prejuízos que causarem a parte (por dolo ou culpa), perdendo a remuneração atribuída, mas
podem receber por aquilo que legitimamente despendeu no exercício do encargo.
5) Intérprete
Nomeado pelo juiz sempre que for necessário:
 Análise de documento de entendimento duvidoso, redigido em língua estrangeira
 Traduzir para o português as declarações das partes e testemunhas que não conheçam o idioma nacional
 Traduzir a linguagem mímica dos surdos-mudos (que não puderem fazer isso por escrito)
 Ao intérprete tem o direito de escusar-se ao cumprimento do encargo, nos moldes do disposto para o perito.
Não pode ser intérprete:
 Não tiver a livre administração dos seus bens;
 For arrolado como testemunha ou serve como perito no processo;
 Estiver inabilitado ao exercício da profissão por sentença penal condenatória, enquanto durar o seu efeito.

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I. JUIZ
O juiz tentará a conciliação das partes a qualquer tempo.
Quando ocorrer lacuna ou obscuridade da lei, o juiz não pode eximir-se de julgar (princípio da inafastabilidade da
jurisdição). Nesses casos, para decidir, ele deve usar:
 Analogia
 Costumes
 Princípios gerais de direito
Nos termos do CPC, ele apenas decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
O Juiz deve decidir a lide nos limites em que foi proposta, ele não pode conhecer de questões não suscitadas
pelas partes, quando a lei exigir a iniciativa dessas.
Se o juiz ficar convencido de que o autor e o réu estão usando do processo para praticar ato simulado ou
conseguir fim proibido por lei, ele proferirá sentença que obste aos objetivos das partes.
O juiz determinará a produção de provas necessárias à instrução da lide (de oficio ou a requerimento), indeferindo
as inúteis ou meramente protelatórias.
 Princípio da Persuasão Racional (ou livre convencimento motivado): O juiz apreciará livremente a prova,
atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes, mas ao
sentenciar, deverá indicar os motivos que lhe formaram o convencimento.
 Princípio da Identidade Física do Juiz: O juiz que concluir a audiência deverá julga-la (titular ou substituto).
Não se aplica caso esse juiz esteja convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou
aposentado. Nesses casos passará os autos ao seu sucessor, que se entender necessário poderá, antes de
proferir a sentença, mandar repetir as provas já produzidas.
O juiz responderá por perdas e danos quando:
 No exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;
 Recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício, ou a requerimento da
parte (verifica-se depois que a parte requerer a providência ao juiz, por intermédio do escrivão, e esse não
atender ao pedido dentro de 10 dias)
• IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Trata-se de uma modalidade de defesa processual, em que se objetiva afastar o magistrado de determinado
processo, em situações em que sua imparcialidade estaria prejudicada (no processo contencioso ou voluntário).
IMPEDIMENTO
Nas hipóteses de impedimento existe a presunção absoluta de parcialidade do Juiz, ele possui caráter objetivo.
Constitui matéria de ordem pública, podendo ser arguido a qualquer momento, fundamentando até mesmo uma
eventual Ação Rescisória.
Hipóteses de impedimento em que é defeso ao Juiz exercer suas funções no processo:
 For parte
 Interveio anteriormente no processo com outra função (mandatário da parte, perito, órgão do
Ministério Público ou testemunha).
 Conheceu em primeiro grau de jurisdição (tendo-lhe proferido sentença ou decisão)
 Relação de parentesco entre o Juiz e Advogado da parte (cônjuge ou parente até segundo grau).
Nesse caso só se aplica se o advogado já estava exercendo suas atividades no processo, sendo
vedado ao advogado pleitear no processo a fim de criar o impedimento do juiz.
 Relação de parentesco entre o Juiz e uma das partes (cônjuge ou parente até terceiro grau)
 Exercer função de direção ou administração de pessoa jurídica parte na causa

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SUSPEIÇÃO
Na suspeição há apenas presunção relativa de parcialidade do juiz.
Hipóteses:
 Amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes
 Parte for credora ou devedora do juiz, do cônjuge do juiz ou parente destes até terceiro grau
 Herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes
 Recebeu dádivas antes ou depois de iniciado o processo (sinônimo de doação, mas entende-se as de
pequena expressão econômica)
 Aconselhado alguma das partes acerca do objeto do processo
 Subministrado meios para atender às despesas do litígio.
 Interessado no julgamento em favor de uma das partes
O Juiz pode declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Quando dois ou mais juízes forem parentes em linha reta ou em linha colateral (na linha colateral até segundo
grau), o primeiro que conhecer da causa no tribunal impede que o outro participe do julgamento (o segundo se
escusará, remetendo o processo ao seu substituto legal).
As hipóteses de impedimento e suspeição também aplicam-se para
 Órgão do Ministério Público
 Serventuários da justiça
 Perito
 Intérprete
Nos termos do art. 306 do CPC, recebida a exceção de suspeição ou impedimento, o processo ficará suspenso
até que seja definitivamente julgada.

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I. ATOS PROCESSUAIS
Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
São considera, mesmo realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial (Princípio da
Instrumentalidade das Formas).
Os atos processuais são públicos (Princípio da Publicidade).
 Exceções (correm em segredo de justiça):
 Interesse público exigir
 Disser respeito a
• Casamento
• Filiação
• Separação/Conversão em divórcio
• Alimentos
• Guarda de Menores
Tramitando em segredo de justiça, o direito de consultar autos e pedir certidões: Restrito às partes e seus
procuradores (terceiro com interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem
como de inventário e partilha resultante do desquite).
Prática e comunicação dos atos processuais por meios eletrônicos – Disciplinados pelos Tribunais na respectiva
jurisdição (atendidos requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da ICP-
Brasil)
Todos os atos e termos do processo podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio
eletrônico (na forma da lei)
Obrigatório o uso do vernáculo em todos os atos e termos do processo (língua nativa do país)
Juntar documento em língua estrangeira: Acompanhado de versão em vernáculo, firmada por tradutor
juramentado.
Os atos das partes (declarações unilaterais ou bilaterais de vontade) produzem imediatamente efeitos
(constituição, modificação ou extinção de direitos processuais), mas a desistência da ação só produz efeitos depois
que for homologada por sentença.
Autos suplementares – formados pelo escrivão ou chefe de secretaria, só podem sair do cartório para conclusão ao
juiz, na falta dos autos originais.
Lançamento de cotas marginais ou interlineares – vedado. Juiz mandará risca-las e imporá multa a quem as
escrever (meio salário mínimo).
II. ATOS DO JUIZ
 Sentença - Pronunciamento do juiz que põe termo a uma das fases do processo, com ou sem resolução do
mérito. (ato do juiz que implica em alguma das situações expressas nos arts. 267 ou 269 do CPC)
 Decisão interlocutória – Ato pelo qual o juiz decide questão incidente, no curso do processo. (não coloca termo
ao processo).
 Despachos – Todos os demais atos que o juiz praticar no processo, a cujo respeito a lei não estabeleça outra
forma (não possuem carga decisória).
Atos meramente ordinatórios – independem de despacho. Devem ser praticados de ofício pelo servidor e revistos
pelo juiz quando necessário. (ex. Juntada e Vista obrigatória)
Processo eletrônico: atos praticados na presença do juiz podem ser produzidos e armazenados de modo
integralmente digital, mediante assinatura digital do juiz, escrivão ou chefe de secretaria e advogados das partes.
Eventuais contradições deve ser suscitadas oralmente no momento da realização do ato, sob pena de preclusão.
O juiz decidirá essa contradição de plano, sendo tal alegação e a respectiva decisão registradas.

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Os atos processuais serão realizados nos dias úteis, das 6 às 20 horas (podem ser concluídos após as 20h os
atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano).
Citação e Penhora (em casos excepcionais) podem ser praticadas em domingos e feriados, ou nos dias úteis fora
do horário, mediante autorização expressa do juiz.
Durante férias e feriados não se praticarão atos, salvo:
 Produção antecipada de provas
 Citação (para evitar perecimento do direito – assim como outras medidas urgentes como arresto,
sequestro, penhora, arrecadação, busca e apreensão, prisão, separação de corpos, abertura de testamento,
embargos de terceiro, nunciação de obra nova e outros atos análogos). Nesses casos, o prazo para resposta
só correrá no primeiro dia útil seguinte.
São processados durante as férias e não se suspendem pela superveniência dela:
 Atos de jurisdição voluntária (bem como necessários à conservação de direitos – prejudicados pelo
adiamento)
 Alimentos provisionais, dação ou remoção de tutores e curadores
 As ações de rito sumário
 Determinadas pela lei federal
Para efeito forense, são considerados feriados os domingos e dias declarados por lei.
Os atos são praticados na sede do juízo, mas podem ser excepcionalmente efetuados em outro lugar.
De acordo com a Lei 11.419/06 (art. 3O, p.u.): A petição eletrônica (enviada para atender prazo processual) será
considerada tempestiva (feita dentro do prazo) se for transmitida até as 24 horas do último dia do prazo.
Essa lei também estabelece que considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da
disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil
que seguir ao considerado como data da publicação.

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I. PRAZOS PROCESSUAIS
Os Atos processuais devem ser feitos nos prazos fixados pela lei. Quando ela for omissa, o juiz determinará os
prazos (observando a complexidade da causa). Caso a lei seja omissa e o juiz não fixe prazo, os atos processuais a
cargo da parte deverão ser praticados em 5 dias.
Esses prazos são contínuos, não sendo interrompidos nos feriados. Por outro lado, durante as férias, os prazos
serão suspensos, voltando a correr (o restante) do primeiro dia útil seguinte ao final das férias.
Suspendem os prazos:
 Férias
 Obstáculo criado pela parte
 Morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu
procurador
 Oposta exceção de incompetência, suspeição ou impedimento
 Prazos Próprios: Impostos às partes. No caso de não praticar o ato antes do vencimento do seu termo, ocorrerá
a preclusão, não podendo ser praticado posteriormente.
 Prazos Impróprios: Impostos ao juiz e seus auxiliares. Sua não observância não gera nenhuma consequência
processual, apenas podem ocorrer penalidades administrativas. Existindo motivo justificado, o juiz poderá
exceder os prazos a ele fixados (por igual tempo).
 Prazos dilatórios: são aqueles que podem ser reduzidos ou prorrogados por comum acordo das partes. Essa
convenção só terá eficácia se requerida antes do vencimento do prazo e se fundar em motivo legítimo.
 Prazos peremptórios: Não podem ser alterados, exceto nas comarcas de difícil acesso (nesses casos o juiz
pode prorrogar quaisquer prazos, mas sem ultrapassar 60 dias – no caso de calamidade pública, até mesmo
esse limite de 60 dias pode ser excedido).
PRECLUSÃO: perda da faculdade processual de praticar um ato.
1) Temporal – por não ter observado um prazo (ex. Não apresentou a contestação dentro do prazo de 15 dias).
2) Lógica – Prática de um ato anterior incompatível com outro ato que se pretende realizar (ex. Cumpre a sentença
integralmente e para depois entrar com o recurso ou autor que teve sentença totalmente procedente entrando
com apelação).
3) Consumativa – Já praticou o ato, mas de forma incompleta (ex. Interpôs recurso de Apelação mas não fez o
preparo).
Transcorrido o prazo, o direito de praticar o ato se extingue, não dependendo de declaração judicial para tanto.
Porém, a parte pode provar que não realizou o ato dentro do prazo por justa causa (evento imprevisto, alheio à
vontade da parte, que a impediu de praticar o ato, pessoalmente ou por mandatário). Uma vez que o juiz verificar que
ocorreu uma justa causa, permitirá que a parte pratique o ato no prazo e lhe assinará um prazo para tanto.
CONTAGEM DOS PRAZOS
Excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento na contagem.
Os prazos só começam a correr do primeiro dia útil após a intimação.
Será prorrogado até o primeiro dia útil o prazo quando o vencimento recair nas seguintes hipóteses:
 Feriados
 Determinado o fechamento do fórum
 Expediente encerrar antes da hora normal
Por ocasião das férias forenses, os prazos terão seu curso suspenso, voltando a correr, de onde pararam, a partir
do primeiro dia útil seguinte ao termo das férias.
Quando um prazo for estabelecido exclusivamente a favor de uma das partes, ela poderá renunciar a esse prazo.
Fazenda Pública e Ministério Público possuem prazo dilatado para:
 Contestar – Em quádruplo
 Recorrer – Em dobro

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Prazos para o Juiz:
 Despachos – 2 dias
 Decisões – 10 dias
Prazos para o serventuário:
 Remeter autos conclusos – 24h
 Executar atos processuais – 48h
Litisconsortes com diferentes procuradores -> prazo em dobro para contestar, recorrer e, de modo geral, falar nos
autos.
Se a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão ao comparecimento depois de decorridas 24h.
Se o advogado não devolver os autos no prazo legal, o juiz mandará riscar o que neles houver escrito e
desentranhar alegações e documentos que apresentar.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. Intervindo no processo como fiscal da lei, o Ministério Público:
a) não poderá requerer diligências necessárias ao descobrimento da verdade.
b) não poderá produzir prova em audiência.
c) terá vista dos autos antes das partes.
d) poderá juntar documentos e certidões.
e) será intimado dos principais atos processuais, a critério do juiz.
2. Considere as assertivas abaixo a respeito do Ministério Público:
I. O Ministério Público exercerá o direito de ação nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no processo, os
mesmos poderes e ônus que às partes.
II. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado dos atos
decisórios do processo.
III. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público poderá juntar documentos e certidões, bem como produzir
prova em audiência.
IV. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte promover-lhe-á a intimação sob
pena de nulidade do processo.
É correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) I e IV.
e) II, III e IV.
3. NÃO se inclui dentre os auxiliares da justiça o:
a) perito.
b) intérprete.
c) administrador.
d) oficial de justiça.
e) advogado.
4. Débora pretende candidatar-se ao cargo de oficial de justiça do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Indagou a
Julia, sua amiga advogada, quais as incumbências que o Código de Processo Civil brasileiro estabelece à
função de Oficial de Justiça. Julia respondeu que não se recordava de todas, mas que ao oficial de justiça
incumbe:
a) efetuar avaliações.
b) redigir, em forma legal, os ofícios, mandados e cartas precatórias.
c) ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que saiam do cartório.
d) fazer pessoalmente as citações, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora, na
presença obrigatória de, no mínimo, três testemunhas
e) fazer pessoalmente as prisões certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora, na
presença obrigatória de, no mínimo, três testemunhas.
5. João é perito judicial e recebeu ofício para proceder à perícia no processo A. Porém, João pretende escusar-se
do encargo. Neste caso, ele deverá:
a) apresentar a escusa dentro de 15 dias, contados da intimação, independentemente de fundamentação.
b) cumprir o ofício, tratando-se de ordem judicial inescusável.
c) apresentar a escusa dentro de 15 dias, contados da intimação, alegando motivo legítimo.
d) apresentar a escusa dentro de 5 dias, contados da intimação, alegando motivo legítimo.
e) apresentar a escusa dentro de 10 dias, contados da intimação, alegando motivo legítimo.

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6. Em uma ação de cobrança o juiz que presidiu a audiência de instrução e julgamento se aposentou. Nesse caso:
a) deverá julgar a lide, mesmo aposentado, em razão do princípio da identidade física do juiz.
b) poderá, julgar a lide, em razão do princípio da identidade física do juiz.
c) a ação será julgada pelo seu sucessor, pois, nesse caso, não prevalece o princípio da identidade física do juiz.
d) o seu sucessor anulará a ação desde a citação, devolvendo ao réu o prazo para contestação.
e) deverá julgar a lide, mesmo aposentado, mas a sua sentença deverá ser ratificada pelo juiz que vier a sucedê-lo.
7. Em matéria de valoração da prova pelo juiz, o Código de Processo Civil adota o princípio da:
a) persuasão racional.
b) prova legal.
c) livre convicção.
d) proporcionalidade.
e) oralidade.
8. Melissa é juíza de direito da X Vara Cível da Comarca Y do Estado de Pernambuco. Melissa faz parte de uma
família de operadores do Direito. Seu avô, irmão, cunhada e sobrinha são advogados militantes. De acordo com
o Código de Processo Civil brasileiro, é defeso à Melissa exercer as suas funções no processo contencioso ou
voluntário, quando nele estiver postulando como advogado da parte apenas seu:
a) avô e irmão, tratando-se de hipótese de impedimento.
b) avô, irmão e cunhada, tratando-se de hipótese de suspeição.
c) avô, irmão e cunhada, tratando-se de hipótese de impedimento.
d) avô e irmão, tratando-se de hipótese de suspeição.
e) avô, tratando-se de hipótese de suspeição.
9. Fábio é juiz de direito na comarca de Barra de Ouro onde tramitam os processos Prata, Bronze e Cobre. No
processo Prata ele é herdeiro presuntivo do autor, no processo Bronze ele é amigo intimo do réu e no processo
Cobre ele é cunhado do advogado do autor. Nestes casos, é defeso a Fábio exercer as suas funções:
a) nos processos Bronze e Cobre, somente.
b) no processo Prata, somente.
c) nos processos Prata, Bronze e Cobre.
d) nos processos Prata e Bronze, somente.
e) no processo Cobre, somente.
10. O ato de juntada de petições aos autos:
a) depende de decisão interlocutória do juiz, resolvendo pedido da parte no curso do processo.
b) depende de prévio despacho do juiz, ordenando que o servidor assim o proceda.
c) pode ser feito pelos advogados de quaisquer das partes, independentemente de ordem judicial.
d) independe de despacho, devendo ser praticado de ofício por servidor e revisto pelo juiz quando necessário.
e) só pode ser feito em decorrência de sentença pelo juiz, ao apreciar requerimento formulado pela parte.
11. O ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente é denominado:
a) decisão interlocutória.
b) despacho.
c) ato ordinatório.
d) sentença constitutiva.
e) sentença declaratória.
12. O Município de “Cachoeirinha da Mata” é uma Comarca onde é difícil o transporte. Segundo o Código Civil
brasileiro, nas comarcas onde for difícil o transporte, o juiz:
a) poderá prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de sessenta dias.
b) poderá prorrogar apenas os prazos dilatórios, mas nunca por mais de trinta dias.
c) não poderá prorrogar os prazos processuais porque são peremptórios e consequentemente improrrogáveis.
d) poderá prorrogar apenas os prazos comuns para ambas as partes, mas nunca por mais de trinta dias.
e) poderá prorrogar apenas os prazos dilatórios, mas nunca por mais de quinze dias.

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13. A respeito dos prazos processuais, é correto afirmar que:
a) a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.
b) a superveniência de feriado suspende os prazos processuais previstos em lei.
c) no cômputo dos prazos processuais será incluído o dia do começo e do vencimento.
d) se o expediente forense for encerrado antes da hora normal, o prazo processual será acrescido, no primeiro dia
útil subsequente, das horas que faltaram no dia em que ocorreu a interrupção.
e) na falta de disposição legal ou assinação pelo juiz, o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte será
de 3 dias.
14. No que concerne aos prazos, de acordo com o Código de Processo Civil, é certo que:
a) decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando
salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.
b) podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo peremptório, mas a convenção só tem eficácia
se, requerida antes do vencimento do prazo e se fundar em motivo legítimo.
c) quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas
quarenta e oito horas.
d) nas comarcas onde for difícil o transporte o juiz poderá prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de trinta
dias.
e) a parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.
GABARITO
1-D
2-C
3-E
4-A
5-D
6-C
7-A
8-C
9-E
10 - D
11 - A
12 - A
13 - A
14 - A

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