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LEI 9.099/95 e LEI 12.

153/09

 No sistema do Juizado Especial da Lei nº 9.099/1995, os embargos de


declaração interrompem o prazo para a interposição de recurso, nos termos
dos artigos 50 e 83 do referido diploma legal.
 O Juizado Especial Cível (Lei nº 9.099/1995) apresenta-se como uma opção ao
autor. Como regra, sua competência abarca as causas cujo valor não exceda
a quarenta vezes o salário mínimo e as ações possessórias sobre bens imóveis
de valor não excedente a também quarenta vezes o salário mínimo.
 O Juizado Especial da Fazenda Pública (Lei nº 12.153/2009) ostenta
competência absoluta, não opcional e de curso obrigatório. Como regra é
competente para processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60
(sessenta) salários mínimos.
 É INCABÍVEL ação rescisória no sistema do Juizado Especial Cível (Lei nº
9.099/1995).
 Não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem
de assistência. Admitir-se-á o litisconsórcio.
 Vítimas de eventos danosos são consumidores por equiparação.
 As testemunhas, até o máximo de 3 para cada parte, comparecerão à
audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado,
independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido.
 Os Juizados Especiais da Fazenda Pública têm competência para julgar
causas cíveis, de interesse do município, até o valor de 60 salários mínimos.
 Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública como autores, as
pessoas físicas.
 Nas ações para reparação de dano de qualquer natureza, é competente tanto o
foro do domicílio do autor, quanto o do local do ato ou fato.
 Não se fará citação por edital, ainda que o réu se encontre em local incerto e
não sabido.
 Todos os meios de prova moralmente legítimos, ainda que não especificados
em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes.
 Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento,
ainda que não requeridas previamente, podendo o Juiz limitar ou excluir as que
considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias.
 Serão decididos de plano todos os incidentes que possam interferir no regular
prosseguimento da audiência e as demais questões serão decididas na
sentença.
 A sentença que condenar a parte em valor superior ao teto dos juizados é
Ineficaz.
 O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do
pagamento de custas, taxas ou despesas.
 A ação de despejo é permitida, independentemente do valor, desde que para
uso próprio.
 Sobre os documentos apresentados por uma das partes, manifestar-se-á
imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência.

Processo Civil:

Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. § 4º Havendo 2
(dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de
qualquer deles, à escolha do autor.

 A ausência injustificada do autor ou do réu à audiência de conciliação é


considerada ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com
multa, a qual será revertida em favor da União ou do Estado.
 Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para
estar em juízo.
 O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por
curador, na forma da lei.
 O espólio será representado em juízo, ativa e passivamente, pelo
inventariante.
 Os atos processuais são públicos, mas tramitam em segredo de justiça os
processos: em que o interesse público ou social assim o exija; que versem sobre
casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação,
alimentos e guarda de crianças e adolescentes; em que constem dados
protegidos pelo direito constitucional à intimidade; que versem sobre
arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a
confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.
 Durante a suspensão do processo, é proibido praticar qualquer ato processual.
Contudo, o juiz pode determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar
dano irreparável, salvo no caso de arguição de impedimento e de suspeição.
 Até a citação, o autor poderá aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir,
independentemente de consentimento do réu.
 Até o saneamento do processo, o autor poderá aditar ou alterar o pedido e a
causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório
mediante a possibilidade de manifestação do réu.
 Na contagem de prazo processual em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz,
computar-se-ão somente os dias úteis.
 O Juiz está dispensado de obedecer à ordem cronológica de conclusão para
proferir sentença quando se tratar de sentença homologatória de acordo.
 Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não
podendo exceder a dois meses da data de realização da primeira sessão.
 Recurso de apelação (15 dias úteis), agravo de instrumento (15 dias úteis) e
embargos de declaração (5 dias úteis).
 A suspensão condicional do processo é admissível nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, mas a declaração de extinção da punibilidade
dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, salvo
impossibilidade de fazê-lo, permitida a prorrogação do prazo, se incompleta a
reparação, com suspensão da prescrição.
 Quando for reconhecida a incompetência territorial, o processo deve ser
extinto.
 A renúncia da prescrição, na solidariedade ativa, em relação a um dos
credores, aproveita aos demais.

Direito Civil:

 Para que o negócio jurídico seja válido, é preciso que a sua forma seja prescrita
ou não defesa em lei.
 Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas
consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
 A validade do negócio jurídico requer objeto lícito, possível e determinado ou
determinável.
 A interrupção do prazo prescricional por um dos credores solidários aproveita
aos outros.
 É anulável o negócio jurídico quando praticado em fraude contra credores.
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio
jurídico: I - por incapacidade relativa do agente; - por vício resultante de erro,
dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
 O menor de 16 anos possui personalidade e tem resguardados todos os
direitos inerentes a ela, mas é absolutamente incapaz para os atos da vida civil.
 Não havendo previsão legal de prazo a prescrição ocorre em 10 anos.
 Cabimento Agravo de Instrumento: tutelas provisórias, incidente de
desconsideração da personalidade jurídica e outros casos expressamente
previstos em lei.
 Os prazos prescricionais não podem ser alterados por acordo das partes.
 Haverá resolução do mérito quando o juiz decidir sobre a ocorrência de
decadência ou prescrição.
 A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra seu sucessor.
 A cláusula penal incide de pleno direito, se o devedor, culposamente, deixar de
cumprir a obrigação ou se constituir em mora.
 Passagem forçada e servidão de trânsito implicam restrição ao direto de
propriedade e decorrem, a primeira, da lei, a segunda, de manifestação de
vontade.
 A obrigação natural é judicialmente inexigível, mas se for paga, não comporta
repetição.
 Toda relação jurídica contratual possui, além das partes e do consensualismo,
um objeto.
 O Objeto da relação jurídica patrimonial pode ser imediato ou mediato, sendo
o primeiro o contrato propriamente dito e o último, o bem da vida suscetível
de apreciação econômica.
 Não vale, em regra, contrato que implique transmissão de direitos morais.
 O negócio simulado é INVALIDO, mas o negócio oculto, sendo válido na
substancia e na forma, passa a produzir plenos efeitos.

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS:

Assistência
Denunciação da lide
Incidente de desconsideração da personalidade jurídica
Chamamento ao processo
Amicus curiae

Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar


de contestação.

Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em


preliminar de contestação.

CC, art. 3º.

São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil


os menores de 16 (dezesseis) anos.

Complementando, segue também, quem são os relativamente incapazes, conforme


CC, art. 4º.

São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade;

IV - os pródigos.
LINDB

art. 7º: A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo
e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direito de família.

USUCAPIAO

Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição,
posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e
cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-
companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família,
adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel
urbano ou rural.

Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as


seguintes modificações:

I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as


despesas com o instrumento da troca;

II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem


consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante.

art. 514 do CPC. Quando o juiz decidir relação jurídica sujeita a condição ou termo, o
cumprimento da sentença dependerá de demonstração de que se realizou a condição
ou de que ocorreu o termo.

art. 513, § 5º do CPC: O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em face
do fiador, do coobrigado e do corresponsável que não tiver participado da fase de
conhecimento.

Art. 515 do CPC. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo
com os artigos previstos neste Título:
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de
obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
Art. 518 do CPC. Todas as questões relativas à validade do procedimento de
cumprimento da sentença e dos atos executivos subsequentes poderão ser arguidas
pelo executado nos próprios autos e nestes serão decididas pelo juiz.
A residência exige o intuito de permanência. Um indivíduo pode ter várias residências.
Já o Domicílio, conforme definição do dada pelo Código Civil, pode ser o local onde a
pessoa estabelece sua residência definitiva ou local onde a pessoa exerce suas
atividades profissionais.
Consta do art. 70, do CC que o domicílio é o lugar onde a pessoa estabelece a sua
residência com ânimo definitivo. Ocasionalmente, a pessoa pode possuir dois ou mais
locais de residência onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu
qualquer delas (art. 71, do CC).

Domicílio: Lugar onde a pessoa pode ser encontrada para efeitos jurídicos.
Residência: Mero lugar físico onde a pessoa reside.

Art. 3. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os


menores de 16 (dezesseis) anos.
Art. 4. São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.

Art. 5. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria.

*** EMANCIPAÇÃO POR PAI E/OU MÃE: INSTRUMENTO PÚBLICO,


INDEPENDENTE DE DECISÃO JUDICIAL.
EMANCIPAÇÃO POR TUTOR: DEPENDE DE DECISÃO JUDICIAL.

Art. 9. Serão registrados em registro público:

I - os nascimentos, casamentos e óbitos;

II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:


I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a
separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

Comoriência é a presunção da simultaneidade de morte de duas ou mais pessoas, na


mesma ocasião, não sendo possível a constatação da premoniência.
**Não existe comoriência entre pessoas que não transmitem direitos entre si.
Ex: entre amigos.

Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a
tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Direito Constitucional:

 Há direitos fundamentais cuja titularidade é reservada aos estrangeiros.


 Constituição rígida dispensa cláusulas pétreas
 O poder constituinte que se expressa historicamente estará sempre
condicionado pelos valores sociais e políticos que levaram à sua deflagração e
pela ideia de direitos decorrente do processo civilizatório.
 Por possuírem os princípios de eficácia positiva, podem conferir direito
subjetivo ante a inercia do Estado-Legislador e do Estado-Administração e,
portanto, conferir a tutela específica na via jurisdicional.

TIPOS DE CONSTITUIÇÃO

 Imutável, pétrea ou granítica:  não prevê nenhum tipo de


processo de modificação em seu texto; não pode ser alterada
 Fixa ou silenciosa: somente pode ser modificada pelo poder que
a criou.
 Rígida: o processo de sua modificação é mais rigoroso do que em
relação às demais normas
 Semirrígida: contém uma parte de alteração mais rigorosa e
outra de fácil modificação. Também chamada de semiflexível.
 Flexível: o processo de sua modificação não é rigoroso,
adotando-se o mesmo das demais normas. Também chamada
de constituição plástica.
 Relativamente pétrea ou superrígida:  exige quórum diferenciado
para sua modificação, sendo, em alguns pontos, imutável.
 Transitoriamente flexível: flexíveis e, depois, tornam-se rígidas.
 Art. 60, §4º da CF: Não será objeto de deliberação a proposta
de emenda tendente a abolir:
 I - a forma federativa de Estado;
 II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
 III - a separação dos Poderes;
 IV - os  direitos e garantias individuais.

Origem: Promulgada
Alterablidade: Rígida
Modo de elaboração: Dogmática
Critério Ontologico: Normativa
Dogmática: Eclética.
Normas constitucionais de eficácia LIMITADA: São normas que possuem
aplicabilidade indireta, mediata e não integral, dependendo da norma
infraconstitucional reguladora para que possa produzir seus efeitos.
O STF considera que os limites materiais ao poder constituinte de reforma não
significam a intangibilidade literal da disciplina dada ao tema pela Constituição
originária, mas sim a proteção do núcleo essencial dos princípios e institutos
protegidos pelas cláusulas pétreas.

O poder constituinte originário é autônomo, ilimitado juridicamente, incondicionado e


permanente.

A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de


legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade
administrativa que importe impugnação à validade do ato.
Artigo 55 só permite a convalidação da decisão na qual se evidencia NÃO acarretar
lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.
O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. 
Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser
iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das
respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em
matéria de interesse especial.

Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo:

I pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses


individuais ou no exercício do direito de representação;

II aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que
possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
III as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses
coletivos;

IV as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou


interesses difusos.

Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem


prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

I ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

II ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de


interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e
conhecer as decisões proferidas;

III formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão


objeto de consideração pelo órgão competente;

IV fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a


representação, por força de lei.

Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente


AUTORIZARÁ (não é faculdade) a assunção do controle ou da administração
temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não
mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e
assegurar a continuidade da prestação dos serviços.

CONCESSÃO DE USO
É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o
governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o
exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo
usuário, em regime de monopólio ou não.
É formalizada por contrato administrativo;
Mediante licitação (MODALIDADE CONCORRÊNCIA);
Delegação à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade
para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
Rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar;
Preponderância do interesse público.

PERMISSÃO DE USO
É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao
particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.
É formalizada por contrato de adesão;
Ato unilateral;
Discricionário;
precário;
Com licitação (qualquer modalidade);
Feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica;
O uso da área é obrigatório;
Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de
indenizar.

AUTORIZAÇÃO DE USO
É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao
particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a
utilização de um bem público.
Ato unilateral;
discricionário;
precário;
sem licitação;
Interesse predominantemente privado;
Facultativo o uso da área.

Lei 8.112 de 1990


Art. 130. § 1 Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que,
injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela
autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação.

Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição
constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional
previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de
penalidade mais grave.

Art. 131. Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos


retroativos.

Art. 130. § 2 Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão


poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de
vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros


cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício,
respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração
disciplinar.

DIREITO ADMINISTRATIVO
Prazo mínimo até o recebimento das propostas:
45 dias > Concorrência > Regime de empreitada integral; Tipo melhor técnica ou
técnica e preço.
45 dias > Concurso
30 dias > Concorrência > Para casos não especificados.
30 dias > Tomada de preços > Tipo melhor técnica ou técnica e preço.
15 dias > Tomada de preços > Para casos não especificados.
5 dias > Convite

Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas,
as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do
seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por
instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que
lhe deu origem.
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração,
salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II,
alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

Formas de extinção das concessões e seus efeitos:


Encampação é a extinção antecipada do contato de concessão, unilateralmente pelo
Poder Concedente, com fundamento em razões de interesse público. A encampação
depende de lei autorizativa específica e implica a indenização prévia do
concessionário.
Caducidade é a extinção do contrato de concessão por descumprimento de
obrigações legais ou contratuais pelo concessionário.
Anulação decorre da ilegalidade na licitação ou no respectivo contrato de concessão.

Sobre o fornecimento de serviços públicos, entende o STJ:

É ILEGÍTIMO:
- o corte no fornecimento de energia elétrica quando o débito decorrer de suposta
fraude no medidor de consumo de energia, apurada unilateralmente pela
concessionária;
- inadimplente comunidade simples de agricultores, na hipótese de discussão judicial
da dívida e de depósito judicial de parte do valor do débito pelos devedores;
- quando inadimplente hospital, devido à prevalência do interesse público maior de
proteção à vida.
- em razão de débito irrisório no valor de R$ 0,85 (oitenta e cinco centavos), por
configurar abuso de direito e ofensa aos princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade, sendo cabível a indenização do consumidor por danos morais
- em decorrência de débito pretérito relativo ao consumo de antigo usuário do
imóvel.

Princípios do Serviço Público:


Continuidade: trata de aspectos que preveem que o serviço público não poderá ser
interrompido, salvo em situações excepcionais, como acidentes que não poderiam ser
adequadamente previstos, ou a justificada interrupção ao usuário inadimplente que já
foi devidamente notificado.
Generalidade: possui uma acepção visando atender a toda a coletividade
(universalidade), com o objetivo de aumentar a amplitude do serviço, mas ao mesmo
tempo sem perder de vista a igualdade e isonomia para com o público usuário.
Atualidade: tem seu núcleo no constante aperfeiçoamento e aprimoramento do
serviço público, com o intuito de agregar melhorias nesta prestação de serviços ao
longo dos tempos.
Modicidade tarifária: possui dois aspectos que devem ser equilibrados: o usuário
precisa pagar o mínimo possível pelo serviço, que é prestado a um universo de
usuários, enquanto o concessionário precisa obter a justa remuneração por sua
prestação de serviços.
Cortesia: tem uma aplicação nos pontos de contato entre os prestadores de serviços
públicos e os usuários dos serviços em geral, pois deve haver um bom atendimento,
com urbanidade, civilidade, atendendo a requisitos de qualidade, sem esquecer do
conceito de cidadania.
Segurança: prevê a adequação da prestação de serviços públicos em condições que
eliminem ou reduzam os riscos ao usuário a níveis aceitáveis, de forma a garantir uma
boa prestação de serviços públicos.

Fato Administrativo: independem da vontade humana, mais geram algum efeito na


administração, como a morte de um servidor por exemplo.
Ato Administrativo: dependem da vontade humana para acontecer, como por
exemplo, os contratos, se não houver conjunção de vontades, o ato não acontece.
Os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários.
Vinculados: restringe a liberdade de ação da administração. É a lei que estabelece
como a administração deve agir em determinadas situações.
Discricionários: confere a administração uma certa “liberdade” de atuação, desde
que leve em conta certos critérios, como o atendimento do interesse público por
exemplo.

Atributos do ato administrativo:


Presunção de veracidade e legalidade: o ato deve estar de acordo com a lei;
Imperatividade: é a possibilidade de o ato impor, unilateralmente uma obrigação aos
particulares;
Autoexecutoriedade: não há necessidade de recorrer ao judiciário, ele pode ser
executado pela própria administração pública;
Tipicidade: é necessário que haja uma previsão fática que justifique a prática, ou seja,
o ato deve estar previsto em lei.

São elementos do ato administrativo:


O sujeito é aquele que possui competência, decorrente da lei, para a prática do ato;
O objeto é o conteúdo do ato e o efeito jurídico que ele gera;
A forma é como o ato deve ser externalizado, se é por escrito, verbal ou ainda, por
gestos;
A finalidade é o resultado que se pretende alcançar com a prática do ato, onde
sempre deve ser preservado o interesse público;
O motivo é a situação que leva a administração a praticar o ato, por exemplo, o
motivo de punição ao servidor, é a infração por ele cometida.

Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I - indenizações;
II - gratificações;
III - adicionais.
§ 1º. As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer
efeito.

§ 2º. As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos


casos e condições indicados em lei.

Art. 9º A nomeação far-se-á:


I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de
carreira;
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial
poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança,
sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar
pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo
depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos,
obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do
servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as
diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus
regulamentos.

MODALIDADES DE LICITAÇÃO:
Concorrência, convite, tomada de preço, concurso, pregão e leilão.
TIPOS DE LICITAÇÃO:
Menor Preço; Melhor Técnica; Técnica e Preço.

Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela
estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e
publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou


culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro


beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar


enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito
representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

“São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público” (CF 88, art. 41).

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