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Revisão Processual Civil V

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MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL

O Mandado de segurança individual somente o titular do direito violado é que pode


impetrar mandado de segurança individual de terceiro poderá impetrar, mandado de
segurança a favor do direito originário

Somente o titular do direito violado é que pode impetrar mandado de segurança


individual.

Entretanto, o titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições


idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito
originário, se o seu titular 02 de agosto de 2021 não o fizer, no prazo de 30 (trinta)
dias, quando notificado judicialmente (art. 3oda Lei 12016/2009).No mandado de
segurança individual os efeitos da decisão alcançam apenas o impetrante.

MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

O mandado de segurança é uma ação que visa tutelar direito líquido e certo,
ameaçando ou violado por autoridade pública ou por aquele que esteja no exercício de
funções dessa natureza.
OBS: não é cabível habeas corpus e habeas data, praticado por autoridade pública,
súmula 267 não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou
correção.
O mandado de segurança é uma ação de natureza civil que tem procedimento próprio
previsto na lei 12.06/2009. Prazo de decadência para propositura da ação
mandamental 120 dias .
O Mandado de segurança individual somente o titular do direito violado é que pode
impetrar mandado de segurança individual de terceiro poderá impetrar, mandado de
segurança a favor do direito originário.
Mandado de segurança coletivo o mandando de segurança coletivo pode ser
impetrado por partido político com representação sindical, entidade de classe ou
associação legalmente de classe ou associação legalmente constituída em
funcionamento pelo menos 1 ano.
Pode o juiz despachar pedido liminar para suspender o ato impugnado. Da decisão do
juiz de primeiro grau que conceder ou negar a liminar caberá agravo de instrumento
não está- concedida medida liminar.
Sucumbência não cabem no processo de mandando de pagamento dos honorários
advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanção no caso de litigância de ma-fé.
(Político por exemplo quando usa a ma- fé)

Ação civil pública – é uma ação constitucional com objetivo de titular a proteção do
patrimônio público e social do meio ambiente e de outros interesses difusos coletivos.
Legitimidade ativa - No que se refere à legitimidade ativa, a ação popular prevê que
todos os eleitores brasileiros, inclusive os menores de idade, possuem legitimidade.

Possui como legitimados o Ministério Público, a Defensoria Pública, a União, Estados,


Distrito Federal e Municípios, autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de
economia mista e associações interessadas.

Legitimidade passiva- Ambas as demandas visam defender interesses coletivos, mas a


legitimidade passiva também se diferencia.

Competência - No que se refere a competência, ambas são do juízo de primeiro grau


da Justiça Federal ou Estadual, a depender da matéria.

Art 103 cpc- ação coletiva- existe um conflito de listispendência de coletivos ou


individuas que já trata ação do coletivo a ação não vale mais pq ele tem escolher 1 ou
individuais ou coletivos.
OBS: Ação civil coletivo só mandado de segurança não pode ser habilitar depois da
proposta.
Ação civil Coletiva- é a proteção das vítimas nas lesões coletivas,tem previsão no cdc o
cabimento da ação civil coletiva tem o mesmo fundamento da ação civil pública.
Entretanto é buscar a reparação individuais das vítimas do evento coletivo art 91 cdc.
Ação individuais- se existir um conflito litispendência entre ação coletiva e ação
individuais ele tem que desistir de uma para o resultado for procedente.
Direitos transindividuais - também denominados de metaindividuais, são indivisíveis e
pertencem a vários indivíduos. São característicos de sociedade massificada em que
vivemos e não equivalem nem a interesses privados, nem a interesses públicos,
permanecendo entre ambos na modalidade de interesses sociais.
Direitos difusos
Direitos coletivos em sentindo estrito
Direitos individuas homogêneos

Inquerito Civil- É o procedimento interno instaurado pelo Ministério Público Federal


para a investigação de danos ou ameaça de dano a bens de interesse difuso, coletivo
ou individuais homogêneos.

Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência
territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação com idêntico fundamento, valendo- se de nova prova”.
O art. 16 da Lei de Ação Civil Pública é inconstitucional

OBSERVAR DECISÃO DO STF SOBRE ALCANCE DA DECISÃO PARA DIREITOS DIFUSOS.


Litispendência e coisa julgada. A jurisprudência do STJ é no sentido de que, nos termos
do artigo 104 do Código de Defesa do Consumidor, não existe litispendência entre
ação civil pública e ação individual, segundo o qual as ações coletivas não induzem
litispendência para as ações individuais.
Destinatário da indenização: havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo
dano causado reverterá a um fundo gerido por um Conselho Federal (Decreto 92.302)
ou por Conselhos Estaduais (art. 13).
Ação popular - LEI No 4.717, DE 29 DE JUNHO DE 1965
CF - Art 5o (...) (...) LXXIII- qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má- fé, isento de custas judiciais e do ônus
da sucumbência.
Legitimado ativo- qualquer cidadão.
Legitimado passivo- qualquer pessoa
Competência= foro domicílio cidadão.

Prescrição 5 anos procedimento – Rito comum – petição inicial – liminar- citação-


contestação- prazo 20 dias- instrução- sentença- exceto improcedência por falta de
prova – recurso apelação
Cabimento- o patrimônio público, inclusive o histórico e o cultural, moralidade adm,

AÇÃO DE ALIMENTOS – LEI 5478/1968


Lei especial que define 3 naturezas de ação:
 Ação que pede alimentos (art. 1o);
 Ação que oferta alimentos (art. 15);
 Ação que revisa alimentos (art. 24).
OBS: ação de exoneração não de rito especial ela é de rito comum !!
A ação de alimentos é de rito especial (art. 1o), porém, para tal precisa trazer na inicial
a prova do parentesco (art. 2o). No caso de não existir parentesco reconhecido, a ação
de alimentos será de rito comum. Também será de rito comum, caso a ação de
alimentos seja cumulada a outro pedido (cumulação própria, art. 327, §2oCPC).
COMPETÊNCIA:
A competência territorial é em regra é do alimentando. Juízo de família ou infância e
juventude.
“Art. 53. É competente o foro:
II – de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se
pedem alimentos; ”
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Caso a ação seja de rito especial, o juiz deve fixar alimentos provisórios (art. 4o). Aqui a
principal diferença da ação especial para a ação comum. A referida lei especial não
trata de tutela antecipada ou outra tutela provisória. Trata de medida liminar diversa,
Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se
houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre
processado em apartado.
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Obrigatória. A audiência de conciliação é obrigatória. Diversamente do que dispõe o
CPC, que permite as partes não terem interesse na conciliação, pela lei especial a
Audiência é obrigatória(art. 6);O não comparecimento do autor importa em
arquivamento. A ausência do réu importa em revelia (art. 7). Pode o juiz a seu critério
converter a audiência de conciliação em mediação (art.334 do CPC).
Caso ocorra acordo, o juiz deve homologa-lo por sentença (art. 9)
Não havendo acordo, o juiz determina o prazo de contestação do réu.
CONTESTAÇÃO
Não há prazo de contestação previsto na lei. O réu contestará a ação no prazo de 15
dias,após a audiência de conciliação (art. 335 do CPC). Outro procedimento adotado
por alguns juízes é determinar que o réu compareça a Audiência de conciliação já
portando defesa escrita (contestação). Porém, não é muito adotado devido ao
acumulo de trabalho nas defensorias.
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Aberta a audiência, lida a petição ou o termo, e a resposta, se houver, ou dispensada a
leitura, o juiz ouvirá as partes litigantes e o representante do Ministério Público,
propondo conciliação.
Autor e Réu comparecerão à audiência acompanhados de suas testemunhas, 3 (três no
máximo, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.
Não havendo acordo, o juiz tomará o depoimento pessoal das partes e das
testemunhas, ouvidos os peritos se houver, podendo julgar o feito sem a mencionada
produção de provas, se as partes concordarem.

A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força
maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz marcará a sua continuação para o primeiro dia
desimpedido, independentemente de novas intimações.
Terminada a instrução, poderão as partes e o Ministério Público aduzir alegações
finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada um.
Em seguida, o juiz renovará a proposta de conciliação e, não sendo aceita, ditará sua
sentença, que conterá sucinto relatório do ocorrido na audiência.
DA SENTENÇA
Da sentença serão as partes intimadas, pessoalmente ou através de seus
representantes, na própria audiência, ainda quando ausentes, desde que intimadas de
sua realização.
Da sentença caberá apelação no efeito devolutivo.
A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo
ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados. Ou seja, a
sentença de alimentos não faz coisa julgada material.

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