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CONCEITO:
Ação significa o direito que cada pessoa (natural ou jurídica) tem de obter uma
resposta do Poder Judiciário.
Processo é o meio pelo qual irá se acionar o Poder Judiciário (instituto que
veremos mais a frente).
BASE LEGAL:
Ações Penais: Art. 100 do Código Penal e art. 24 e s/s do Código de Processo
Penal.
CARACTERÍSTICAS:
TEORIAS DA AÇÃO:
Tal teoria afastou o conceito civilista e colocou a ação como um direito distinto
de qualquer outro direito subjetivo.
ELEMENTOS DA AÇÃO:
Para que o direito de ação exista, devem existir também certos indicadores, ou
seja, identifica-se por três elementos bem precisos. Senão vejamos:
RÉU: pessoa contra quem se pretende que seja dirigida a sentença (que é a
decisão proferida pelo Estado através do Juiz).
a) causa de pedir remota: (os fatos) - deve descrever os fatos que tem
relevância para a causa. Cada fato uma nova causa de pedir;
OBS.: Importa frisar, que proposta a ação, até a citação do réu é possível
alterar livremente o pedido e a causa de pedir.
Caso o réu seja citado e se torna revel (art. 319/322 do CPC), o autor poderá
mudar a causa de pedir e o pedido sem o seu consentimento, desde que ele
seja citado novamente.
PONTO 3 - CONDIÇÕES DA AÇÃO:
Assim, podemos dizer que são partes legítimas aquelas que têm, pela natureza
da questão a ser dirimida, o direito de pedir, quanto ao autor (legitimidade
ativa), e direito ou dever de atender ao pedido, quando réu (legitimidade
passiva).Destarte, a ação deve ser, em regra, proposta e resistida por quem
tem legitimidade.
Por exemplo: na ação de indenização aquele que sofreu o dano como autor e
aquele que causou o dano como réu; na ação de despejo o proprietário como
autor e o inquilino como réu (não se pode propor ação de despejo contra os
fiadores, estes só respondem pela garantia dos pagamentos) etc.Nesta toada,
constata-se que a qualidade da parte encontra-se relacionada com a
titularidade da pretensão deduzida em juízo ou com a permissão extraordinária
para litigar em nome próprio na defesa de direito alheio.
LEGITIMIDADE ATIVA
Só poderá propor uma ação quem for parte legítima. Esta condição é derivada
do art. 6.º do Código de Processo Civil, que dispõe que ninguém poderá ir a
juízo para defender direito alheio, salvo quando autorizado por lei. Somente
quem alega ser titular de um direito poderá ir a juízo defendê-lo.
Espécies de legitimação:
a) LEGITIMAÇÃO ORDINÁRIA: é a legitimação normal, porquanto há uma
correspondência da titularidade na relação de direito material e na de direito
processual, ou seja, a pessoa vai a juízo defender direito próprio.b)
LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA: (substituição processual), em que
alguém pleiteia em nome próprio direito alheio.
LEGITIMIDADE PASSIVA
1)As condições da ação são questões de ordem pública e por este motivo
podem ser conhecidas de ofício pelo juiz (independente de provocação da
parte) em qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, conforme
inteligência do art. 267, § 3º, do CPC.
AÇÕES:
Vejamos:
Nos termos do art. 475-I, do CPC o processo não mais se extingue por força de
uma sentença, ou seja, em decorrência da necessidade de satisfação efetiva
da parte vencedora (credor/exequente) prosseguirá o processo com fulcro em
dar cumprimento a decisão judicial não cumprida espontaneamente pelo
vencido (devedor/executado).
IV – a sentença arbitral;
Parágrafo único. Nos casos dos incisos II, IV e VI, o mandado inicial (art. 475-
J) incluirá a ordem de citação do devedor, no juízo cível, para liquidação ou
execução, conforme o caso.
VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força
executiva.
Esse prazo tem caráter decadencial, ou seja, não sendo proposta a ação
principal, cessa a eficácia da cautelar.
Consoante preceitua o art. 100, caput, do Código Penal, a ação é dividida em:
Obs: Não prevendo a lei expressamente que a ação penal depende de queixa,
ou representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça, é ela
ação penal pública incondicionada.
Oportuno frisar, que essa ação só tem lugar no caso de inércia do MP, jamais
em caso de arquivamento.
CONCEITO:
PRINCÍPIOS:
DUALIDADE DE PARTES:Tendo em vista ser uma relação jurídica, a
dualidade de partes se impõe não podendo se confundir na mesma parte a
titularidade da pretensão (autor) e da resistência (réu). Caso ocorra a
consequência é o desaparecimento da ação, uma vez que não há interesse de
agir. Extingue-se o processo sem resolução do mérito, nos moldes do art. 267,
inciso X do CPC.
Ex: Uma filial demande outra ou a matriz. (ocorre confusão entre os sujeitos da
lide).
Somente a norma processual poderá definir quem pode ser parte, ou seja,
quem está apto a figurar como autor e réu no processo.
CURADOR: Aquele que administra bens alheios por encargo judicial (art. 9 do
CPC).
• Incapaz tem representante, mas a ação que ele moverá é conflitante com o
interesse de seu representante (ex.: o pai quer vender para um dos seus filhos,
mas possui um filho menor; não poderá representá-lo tendo em vista ter
interesse);
• Sempre que o réu estiver preso (em regime fechado ou semi-aberto), para que
ele possa exercer plenamente seu direito de defesa. Entretanto, só será
nomeado curador especial se o réu for citado e não possuir defensor;
• se o réu revel for citado por edital ou com hora certa e não comparecer em
juízo, visto que tem direito do contraditório e da ampla defesa.
Embora não haja determinação legal de que o curador deverá ser advogado, o
Juiz, normalmente, nomeará um advogado, visto que, se for curador leigo,
deverá contratar um advogado para auxiliá-lo. A pessoa nomeada como
curador poderá declinar, não havendo obrigatoriedade de aceitar o encargo.
É sabido por todos, que como sujeitos parciais da relação processual, cabem
às partes vários deveres, ônus e obrigações e, caso haja o descumprimento de
tais deveres os responsáveis pelo ilícito serão responsabilizados nos termos
dos arts. 16/19 do CPC.
Da doutrina, máxime Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery nos vem
a lição segundo a qual embora a lei fale em partes, na verdade instituiu
o princípio da estabilidade subjetiva da lide, de sorte que não se permite a
alteração nem das partes, nem dos intervenientes durante o curso do processo.
Assim, admitido no processo o assistente, não poderá dele retirar-se para dar
lugar a outro assistente que tenha sido sub-rogado em seus direitos1.
CONCEITO:
Nesta toada, podemos afirmar que o litisconsórcio pode ser ativo, passivo ou
misto, quanto à posição processual e necessário ou facultativo quanto à
obrigatoriedade da sua formação; unitário ou comum quanto à unidade da
decisão a ser proferida; originário ou superveniente, quanto ao momento da
sua formação.
QUALIFICAÇÕES:
LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO:
Não obstante, oportuno mencionar que o Ilustre Professor Nelson Nery Júnior,
preleciona que se houver prejuízo à rápida solução do litígio, o Juiz poderá
determinar de ofício a redução do número de litisconsortes, visto ser de
interesse público; entretanto, havendo prejuízo do direito de defesa, o Juiz não
pode reduzir o número de litisconsortes de ofício, tendo em vista não haver
interesse público.