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1 – Defina tutela provisória.

Tutela provisória é o mecanismo processual pelo qual o magistrado antecipa a uma das
partes um provimento judicial de mérito ou acautelatório antes da prolação da decisão final,
seja em virtude da urgência ou da plausibilidade do direito.

2 – Explique a diferença entre tutela satisfativa e tutela cautelar.

A tutela antecipada é de cunho satisfativo, portanto, sua decisão antecipa os resultados


que só seriam obtidos após o término do processo, conforme mencionado acima. Já a tutela
cautelar tem por finalidade assegurar os resultados até o término do processo. Tutela cautelar:
conservativa.

3 - Explique a diferença entre o caráter temporário e o caráter provisório da tutela.

Enquanto a tutela temporária busca acelerar os efeitos da sentença final, propiciando


ao autor da ação os seus direitos antes do fim do processo, a tutela provisória visa assegurar um
direito da parte, possibilitando que a mesma possa procurar o direito que busca ao fim do
processo.

4 – Explique o que vem a ser a “liminar”.

A decisão liminar é aquela proferida em caráter de urgência, para garantir ou antecipar


um direito que tem perigo de ser perdido. Pode ser concedida com base na urgência ou
evidência do direito pleiteado. É uma decisão temporária, pois depende de confirmação por
sentença de mérito.

5 – Explique a tutela provisória antecipada e a tutela provisória cautelar.

A tutela provisória é dividida em tutela provisória de urgência e tutela da evidência,


enquanto na primeira busca-se inibir qualquer dano que a demora na prestação da tutela
jurisdicional possa causar, seja por via asseguratória (tutela cautelar) ou via antecipatória (tutela
antecipada), a segunda busca conceder um direito incontroverso da parte.

6 –Explique a tutela provisória de urgência e a tutela provisória de evidência,


exemplificando.

A tutela de urgência exige demonstração de probabilidade do direito e perigo de dano


ou risco ao resultado útil do processo (artigo 300). A tutela da evidência independe de tais
requisitos, porque ela é uma tutela “não urgente” (artigo 311). Portanto, uma primeira forma
de distingui-las é pensar sempre que uma delas, a de urgência, depende da premência do
tempo; já a outra, a da evidência, não.

7 – Qual o procedimento da tutela antecipada em caráter antecedente?

De regra, a tutela antecipada requerida em caráter antecedente, pela própria natureza,


contempla pedido de liminar. Este será analisado de plano pelo juiz e será deferida se as provas
da probabilidade do direito afirmado e do perigo da demora instruíram a petição inicial.

8 – Qual o procedimento da tutela cautelar em caráter antecedente?

Os arts. 305 a 310 disciplinam o procedimento da tutela cautelar antecedente ou


preparatória.

A petição inicial que veicula a formulação do pedido de tutela cautelar antecedente


deverá indicar a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito e a demonstração do
perito de dano, ou o risco ao resultado útil do processo.

9 – Quanto à ação de oposição, explique seu cabimento, principais características, e


procedimento, exemplificando.

A oposição, modalidade de intervenção de terceiro, é a forma pela qual o opoente,


espontaneamente, exerce seu direito de ação deduzindo para si o direito ou coisa objeto do
litígio, visando assim excluir o interesse do autor e do réu em um processo pendente.

Existem duas espécies de oposição: a interventiva, também conhecida por intervenção


principal e a oposição autônoma. A oposição pode ser, ainda, total ou parcial (art. 56, do CPC).

A oposição visa, portanto, garantir ao terceiro uma resposta jurisdicional mais célere, e
ainda protege o seu direito sobre eventuais prejuízos que poderiam ser-lhe causados se
esperasse pelo trânsito em julgado da ação principal.

10 - Quanto à ação de embargos de terceiro, explique seu cabimento, principais


características, e procedimento, exemplificando.

Os embargos de terceiro têm sua disciplina situada no Código de Processo Civil de 2015
(Lei 13.101/2015) em meio aos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa, mais
especificamente entre os arts. 674 O processo jurisdicional é método de criação de norma
jurídica.
Estabelecida situação de conflito (ou configurado o risco de que venha a ocorrer), para
cuja solução um dos sujeitos nela envolvidos reputa conveniente ou necessária a invocação da
tutela jurisdicional, o que o conduz, por conseguinte, à iniciativa de fazê-lo mediante o exercício
da ação processual, tem-se por constituída a relação jurídica processual, cuja formação é
aperfeiçoada mediante ato de comunicação do sujeito contra quem é a demanda proposta.

11 – O que diferencia a ação de oposição da ação de embargos de terceiro.

A oposição é instituto diverso dos embargos de terceiro. Este trata-se de demanda


movida por terceiro pedindo exclusivamente a desconstituição de uma constrição judicial sobre
seu bem, discutido em processo alheio. O pedido nos embargos de terceiro é mais restrito e
específico, em contraposição á oposição na qual se pleiteia o reconhecimento do direito sobre
o bem da vida.

12 –Defina usucapião.

Usucapião é o modo autônomo de aquisição da propriedade móvel e imóvel mediante


a posse qualificada da coisa pelo prazo legal. Provém de usus (posse) e capio, capere(tomar,
adquirir), ou seja, adquirir pela posse.

13 – Quais as espécies de usucapião? Explique-as.

A usucapião Extraordinária diz respeito aos Bens Imóveis, previsto pelo Código Civil.
Nele, é dividido em Extraordinária e Ordinária e Especial (Rural e Urbana). O primeiro caso diz
respeito à aquisição do imóvel por parte daquele que o apossou, de forma pacífica, durante 15
anos ininterruptos, sem nenhuma oposição.

A usucapião ordinária prevê a posse do imóvel por parte daquele que se apossar dele
de forma pacífica, durante dez anos ininterruptos, sem nenhuma oposição. A usucapião
ordinária prevê os casos de boa fé e justo título.

A usucapião Rural prevê a posse do imóvel localizado em uma área rural de no máximo
50 hectares por parte daquele que se apossou durante 5 anos ininterruptos e sem oposição. O
requerimento se torna inválido caso a pessoa que o apossou já tenha outro imóvel, sendo este
rural ou urbano.

A usucapião Urbana tem como requisitos a posse de um imóvel localizado em área


urbana, de no máximo 250 metros quadrados, durante 5 anos ininterruptos, sem oposição,
utilizando o mesmo como moradia sua ou de sua família.
A usucapião coletiva é prevista no artigo 10 do Estatuto da Cidade. Nele, consta a posse
de uma área urbana com mais de 250 metros quadrados, por populações de baixa renda, com
o fim de construir moradia, durante 5 anos ininterruptos e sem oposição. Também consta o
impedimento caso algum dos possuidores já tenham um imóvel qualquer.

Usucapião Familiar é o artigo que prevê a posse da propriedade de até 250 metros
quadrados, dividida com um ex-cônjuge ou ex-companheiro, no caso de o mesmo ter
abandonado o lar. É necessária a posse do imóvel durante dois anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando o mesmo para moradia própria ou de sua família.

A Usucapião de Bens Móveis é a posse de um bem móvel por uso constante e


ininterrupto, sem oposição.

14 – Quais os pressupostos para a ação de usucapião? Explique-os.

Os pressupostos da usucapião, basicamente são cinco: coisa hábil ou suscetível de


usucapião, posse, decurso do tempo, justo título e boa-fé. Ressalva-se que os dois últimos são
exigidos apenas na usucapião ordinária, enquanto os outros três são necessários em todos os
outros tipos.

15 – Quem deverá figurar na petição inicial da ação de usucapião?

Não existe qualquer exigência especial quanto ao legitimado ativo para a ação de
usucapião. Dessa forma, o usucapiente pode ser qualquer pessoa que tenha capacidade de
direitos na órbita civil. Mesmo os absolutamente incapazes podem propor ação de usucapião,
desde que representados por quem a lei indicar.

16 – Qual o procedimento da ação de usucapião.

O procedimento da ação de usucapião será sempre o comum. Não há mais falar, assim,
em procedimento sumário para o usucapião especial urbano, mesmo porque não há mais
procedimento que não o comum e os especiais. Em todos os atos do processo deverá intervir o
representante do Ministério Público.

17 –Qual o objeto da ação de inventário?

Inventário é um procedimento judicial ou extrajudicial com a finalidade de transferir a


propriedade do falecido (de cujus) para os que ficaram vivos (herdeiros), fazendo um
levantamento de tudo o que ele possuía, a fim de que a divisão entre os seus sucessores seja
igualitária.
18 – O que se entende por sucessão?

Sucessão significa transferência por morte, da herança ou, então, do legado, ao


herdeiro/legatário, em razão de lei ou testamento.

A sucessão também pode ser caracterizada pelo ato jurídico por meio do qual uma
pessoa substitui outra em seus direitos e obrigações, trazendo consequências na relação entre
pessoas vivas, como na morte de alguém. Admite-se, assim, duas formas de sucessão: inter vivos
e causa mortis, respectivamente.

A herança é o conjunto de direitos e obrigações que se transmite àquele que sucede,


por isso, não se confunde com a sucessão em estudo.

19 – Defina espólio.

Espólio é o nome dado ao conjunto de bens deixados por uma pessoa falecida. Trata-se
da reunião de todos os bens que serão partilhados por meio do inventário, devidamente dividido
entre todos os herdeiros legais.

Sob a mesma lógica, o espólio tratado dentro do Direito é o conjunto de bens deixado
pela pessoa falecida para seus herdeiros.

20 – Explique o inventário negativo.

O inventário negativo é aquele realizado pelo sucessor com a finalidade de o Poder


Judiciário declarar que o morto não deixou bens a inventariar, tornando pública tal situação. A
legislação não regulamenta esse tipo de inventário.

21 – Todos os bens devem ser inventariados? Explique.

Todos os bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança tenha morrido ou
domiciliado no estrangeiro, devem ser inventariados e partilhados no Brasil. A norma também
rege o inventário e partilha de bens de estrangeiros, quando situados no Brasil. Art. 48.

22 – O que se entende por partilha?

A partilha é a divisão do acervo entre os sucessores do falecido após o inventário, sendo


assim cada herdeiro através da partilha recebe a sua parte da herança. O herdeiro pode sempre
requerer a partilha, mesmo que o testador o proíba, cabendo igual direito aos seus cessionários
e credores.
23 – Explique a adjudicação.

A adjudicação é um ato de expropriação executiva em que o bem penhorado é


transferido para o credor ou outros legitimados. É o ato judicial que concede a posse e a
propriedade de determinado bem a alguém. ... Na adjudicação, o credor recebe os bens móveis
ou imóveis do executado (devedor), ao invés de dinheiro.

24 – Quais as espécies de inventário? Mencione suas principais características.

Para formalizar a divisão e realizar a transferência da referida universalidade de bens


aos herdeiros, é preciso fazer o inventário.

Ele precisa ser feito judicialmente quando as partes não entram em acordo quanto a
divisão dos bens, bem como quando houver herdeiros incapazes ou menores. Nesse caso, todo
o processo é intermediado pela justiça e a decisão é dada por um juiz, e por essa razão o
procedimento costuma ser mais demorado.

Já o inventário extrajudicial pode ser realizado em qualquer Cartório de Notas.

A principal diferença é que esse tipo de inventário costuma ser mais ágil. Além disso,
para dar início ao processo, o próprio cartório de notas pode buscar os documentos necessários.

É válido ressaltar que, em ambos os casos — tanto no inventário judicial quanto no


extrajudicial —, é necessário a presença de um advogado.

25 – Explique a atuação do inventariante.

O cargo de inventariante é um munus, um serviço público prestado, devendo submeter-


se à fiscalização do juiz, posto que o inventariante desempenha função de auxiliar do mesmo,
de modo que mantenham uma relação de confiança.

Ao inventariante atribui-se, resumidamente, a função de listar e descrever os bens do


espólio, declarar os nomes de todos os herdeiros e legatários, usar dos meios judiciais para
proteger os bens do espólio, em caso de turbação ou esbulho, trazer ao acervo hereditário os
frutos percebidos desde a abertura da sucessão, sejam eles naturais, civis ou industriais, pagar
as dívidas do espólio, arrendar e alienar bens da herança, desde que em acordo com os demais
herdeiros e mediante autorização judicial.

26 – Explique a ação de exigir contas.


A ação de exigir contas existe para pedir esclarecimentos financeiros de um
administrador que esteja responsável por bens ou direitos alheios. Essa administração de coisa
de terceiro gera, ao administrador, o dever de prestar contas perante o proprietário.

27 – O que vem a ser a natureza dúplice da ação de exigir contas?

A ação de prestação de contas tem natureza dúplice, caso a sentença declare que existe
saldo em favor do credor, este poderá ser cobrado em execução forçada, seja esta em favor do
autor ou réu.

28 – O que diferencia exigir contas de prestar contas.

A ação de prestação de contas divide-se em ação de exigir contas e ação de dar contas,
diferindo-se quanto a quem toma a iniciativa de entrar com a ação. Quando não houver
necessidade de nenhum tipo de aclaramento, não será admitida a ação de prestação de contas,
pois esta é sua finalidade.

Para que haja interesse na ação, é preciso que: quem tenha obrigação de prestar contas
se recuse a prestá-las ou haja divergência quanto ao saldo apresentado.

O novo Código de Processo Civil contemplou apenas a ação de exigir contas como
procedimento especial, sendo a ação de dar contas processada pelo rito comum.

29 – Explique o procedimento especial das ações de família.

O art. 693 do NCPC delimita que o procedimento especial das ações de família aplica-se
aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável,
guarda, visitação e filiação.

30 –O que se entende por ação possessória?

As ações possessórias, também denominadas interditos possessórios são as que têm por
objetivo a defesa da posse, com fundamento na posse, em face da prática de três diferentes
graus de gravidade de ofensa a ela cometida: esbulho, turbação ou ameaça, assunto que
veremos mais adiante.

31 – Quais as espécies de ações possessórias? Explique-as.

As ações possessórias são aquelas que visam a assegurar a posse, independentemente


de qual direito real tenha lhe dado causa. Tais direitos reais são protegidos por meio das
chamadas ações petitórias, ou seja, aquelas que têm a propriedade ou outro direito real como
fundamento.

São consideradas ações possessórias: as ações de reintegração, de manutenção e o


interdito proibitório. A ação de reintegração de posse caberá quando houver esbulho à posse,
ou seja, perda total da posse, razão pela qual o possuidor terá direito a ser reintegrado. A ação
de manutenção caberá quando houver à posse turbação, ou seja, quando existir um
impedimento ao exercício pleno da posse pelo possuidor. Já o interdito proibitório deverá ser
proposto quando houver ameaça à posse, um risco iminente, seja de esbulho ou turbação.

32 – No que consiste o princípio da fungibilidade nas ações possessórias?

O princípio da Fungibilidade indica que uma ação proposta de forma inadequada, pode
ser considerada válida, permitindo que o magistrado receba e processe a demanda equivocada
(ação de reintegração de posse), quando o caso reclamava o ajuizamento de outra espécie
possessória (ação de manutenção de posse), nos moldes do art. 920 do CPC.

33 – Quais as espécies de agressões que ensejam as ações possessórias? Explique-as.

Para o estudo das ações possessórias é importante ainda distinguir de maneira clara as
três formas básicas de agressão à posse, que poderão ensejar a proteção desta por meio de uma
ação.

A ameaça, como o próprio nome já diz, não consiste em uma ação propriamente dita,
mas configura um risco eminente à posse. Não se olvide que apenas a ameaça em si não
possibilita a proteção possessória, haja vista que o possuidor deverá comprovar, juntamente
com a ameaça, a concreta posse sobre o bem, além do justo receio de ser molestado.

Turbação é “todo ato que embaraça o livre exercício da posse”. Em outras palavras, a
turbação é a ação praticada por outrem que limita ou dificulta a posse, não chegando a
impossibilitá-la. Parece clara a diferença entre a ameaça e a turbação, uma vez que nesta resta
configurada uma ação que intenta contra a posse, enquanto naquela ainda não houve ação
concreta, mas sim fundado receio de que esta venha a ocorrer.

Já o esbulho, acontece quando o possuidor é privado do poder físico e da ingerência


socioeconômica da coisa. Ressaltam ainda os doutrinadores que não basta, para a configuração
do esbulho, o mero incômodo ou perturbação da posse, característicos da ameaça e da
turbação, mas sim a total perda de controle e atuação material sobre o bem. Pode ainda o
esbulho ser parcial ou total, sendo aquele o caso de o possuidor ver esbulhada apenas uma
parcela de sua coisa.

Em suma, diferencia-se o esbulho em razão do seu caráter de ação permanente, na qual


o possuidor é inequivocamente impedido de exercer suas faculdades.

34 – Explique os procedimentos de força nova e força velha nas ações possessórias.

As ações possessórias de reintegração ou manutenção de posse podem ser


reconhecidas de duas diferentes formas. Reconhece-se sua força, nova ou velha, conforme o
tempo entre o esbulho ou turbação e a propositura da ação.

Quando a propositura da ação se dá em um período de até um ano e um dia do esbulho


ou turbação, é chamada de ação de força nova. Nesse caso, seguem-se os procedimentos
dispostos nos arts. 560 a 568 do Novo CPC.

Se a propositura da ação se dá em um prazo superior a um ano e um dia do esbulho ou


turbação, elas são chamadas de ação de força velha. Nesse caso, segue-se o procedimento
comum, conforme determina o art. 558, parágrafo único, do Novo CPC. Ainda assim, elas não
perdem o caráter de ações possessórias.

No que diz respeito ao interdito proibitório, é sempre considerado ação de força nova,
já que a ameaça, por sua natureza não-realizada, é necessariamente atual.

35 – Defina interdito proibitório.

Interdito proibitório é um mecanismo processual de defesa utilizado para impedir


agressões iminentes que ameaçam a posse de alguém. É um instrumento ágil e rápido que a
Justiça Comum utiliza principalmente contra ocupações de imóveis ou propriedades rurais.

36 – Explique o cabimento da ação monitória?

A ação monitória é cabível por quem detém prova escrita, mas sem eficácia executiva,
nas situações: para exigir do devedor o pagamento de quantia em dinheiro; a entrega de coisa
fungível ou infungível; entrega de um bem móvel ou imóvel; e o adimplemento de obrigação de
fazer ou não fazer.

37 – Quais as principais características da ação monitória?

A ação monitória é uma espécie de atalho dentro do âmbito judicial, fazendo com que
um credor de um bem ou uma quantia de dinheiro possa cobrar essa dívida sem ter que passar
por todo o trâmite de uma ação de execução judicial. A ação monitória é um procedimento
especial de cobrança.

Assim como nos demais procedimentos previstos no NCPC, o procedimento monitório


deverá ser instaurado por meio de uma petição inicial. A petição inicial da monitória deverá
obedecer regras específica estabelecidas no § 2º do artigo 700, do NCPC. São elas: “I – a
importância devida, instruindo-a com memória de cálculo; II – o valor atual da coisa reclamada;
III – o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.”

38 – Explique o cabimento da ação de dissolução parcial de sociedade.

O artigo 599 do CPC denota que a ação de dissolução parcial de sociedade tem
cabimento em três hipóteses: (i) falecimento do sócio; (ii) exclusão do sócio; e (iii) retirada do
sócio, como se dá nas hipóteses legais de exercício do direito de recesso.

39 – Qual o objeto da ação de dissolução parcial de sociedade?

A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter por objeto: a resolução da sociedade
empresária contratual ou simples em relação ao sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito
de retirada ou recesso; a apuração dos haveres do sócio falecido, excluído ou que exerceu o
direito de retirada ou recesso; ou somente a resolução ou a apuração de haveres.

40 - Quais as hipóteses de dissolução parcial de sociedade?

A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos sócios,


quando: I - anulada a sua constituição; II - exaurido o fim social, ou verificada a sua
inexequibilidade. O contrato pode prever outras causas de dissolução, a serem verificadas
judicialmente quando contestadas.

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