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Tutela provisória é o mecanismo processual pelo qual o magistrado antecipa a uma das
partes um provimento judicial de mérito ou acautelatório antes da prolação da decisão final,
seja em virtude da urgência ou da plausibilidade do direito.
A oposição visa, portanto, garantir ao terceiro uma resposta jurisdicional mais célere, e
ainda protege o seu direito sobre eventuais prejuízos que poderiam ser-lhe causados se
esperasse pelo trânsito em julgado da ação principal.
Os embargos de terceiro têm sua disciplina situada no Código de Processo Civil de 2015
(Lei 13.101/2015) em meio aos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa, mais
especificamente entre os arts. 674 O processo jurisdicional é método de criação de norma
jurídica.
Estabelecida situação de conflito (ou configurado o risco de que venha a ocorrer), para
cuja solução um dos sujeitos nela envolvidos reputa conveniente ou necessária a invocação da
tutela jurisdicional, o que o conduz, por conseguinte, à iniciativa de fazê-lo mediante o exercício
da ação processual, tem-se por constituída a relação jurídica processual, cuja formação é
aperfeiçoada mediante ato de comunicação do sujeito contra quem é a demanda proposta.
12 –Defina usucapião.
A usucapião Extraordinária diz respeito aos Bens Imóveis, previsto pelo Código Civil.
Nele, é dividido em Extraordinária e Ordinária e Especial (Rural e Urbana). O primeiro caso diz
respeito à aquisição do imóvel por parte daquele que o apossou, de forma pacífica, durante 15
anos ininterruptos, sem nenhuma oposição.
A usucapião ordinária prevê a posse do imóvel por parte daquele que se apossar dele
de forma pacífica, durante dez anos ininterruptos, sem nenhuma oposição. A usucapião
ordinária prevê os casos de boa fé e justo título.
A usucapião Rural prevê a posse do imóvel localizado em uma área rural de no máximo
50 hectares por parte daquele que se apossou durante 5 anos ininterruptos e sem oposição. O
requerimento se torna inválido caso a pessoa que o apossou já tenha outro imóvel, sendo este
rural ou urbano.
Usucapião Familiar é o artigo que prevê a posse da propriedade de até 250 metros
quadrados, dividida com um ex-cônjuge ou ex-companheiro, no caso de o mesmo ter
abandonado o lar. É necessária a posse do imóvel durante dois anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando o mesmo para moradia própria ou de sua família.
Não existe qualquer exigência especial quanto ao legitimado ativo para a ação de
usucapião. Dessa forma, o usucapiente pode ser qualquer pessoa que tenha capacidade de
direitos na órbita civil. Mesmo os absolutamente incapazes podem propor ação de usucapião,
desde que representados por quem a lei indicar.
O procedimento da ação de usucapião será sempre o comum. Não há mais falar, assim,
em procedimento sumário para o usucapião especial urbano, mesmo porque não há mais
procedimento que não o comum e os especiais. Em todos os atos do processo deverá intervir o
representante do Ministério Público.
A sucessão também pode ser caracterizada pelo ato jurídico por meio do qual uma
pessoa substitui outra em seus direitos e obrigações, trazendo consequências na relação entre
pessoas vivas, como na morte de alguém. Admite-se, assim, duas formas de sucessão: inter vivos
e causa mortis, respectivamente.
19 – Defina espólio.
Espólio é o nome dado ao conjunto de bens deixados por uma pessoa falecida. Trata-se
da reunião de todos os bens que serão partilhados por meio do inventário, devidamente dividido
entre todos os herdeiros legais.
Sob a mesma lógica, o espólio tratado dentro do Direito é o conjunto de bens deixado
pela pessoa falecida para seus herdeiros.
Todos os bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança tenha morrido ou
domiciliado no estrangeiro, devem ser inventariados e partilhados no Brasil. A norma também
rege o inventário e partilha de bens de estrangeiros, quando situados no Brasil. Art. 48.
Ele precisa ser feito judicialmente quando as partes não entram em acordo quanto a
divisão dos bens, bem como quando houver herdeiros incapazes ou menores. Nesse caso, todo
o processo é intermediado pela justiça e a decisão é dada por um juiz, e por essa razão o
procedimento costuma ser mais demorado.
A principal diferença é que esse tipo de inventário costuma ser mais ágil. Além disso,
para dar início ao processo, o próprio cartório de notas pode buscar os documentos necessários.
A ação de prestação de contas tem natureza dúplice, caso a sentença declare que existe
saldo em favor do credor, este poderá ser cobrado em execução forçada, seja esta em favor do
autor ou réu.
A ação de prestação de contas divide-se em ação de exigir contas e ação de dar contas,
diferindo-se quanto a quem toma a iniciativa de entrar com a ação. Quando não houver
necessidade de nenhum tipo de aclaramento, não será admitida a ação de prestação de contas,
pois esta é sua finalidade.
Para que haja interesse na ação, é preciso que: quem tenha obrigação de prestar contas
se recuse a prestá-las ou haja divergência quanto ao saldo apresentado.
O novo Código de Processo Civil contemplou apenas a ação de exigir contas como
procedimento especial, sendo a ação de dar contas processada pelo rito comum.
O art. 693 do NCPC delimita que o procedimento especial das ações de família aplica-se
aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável,
guarda, visitação e filiação.
As ações possessórias, também denominadas interditos possessórios são as que têm por
objetivo a defesa da posse, com fundamento na posse, em face da prática de três diferentes
graus de gravidade de ofensa a ela cometida: esbulho, turbação ou ameaça, assunto que
veremos mais adiante.
O princípio da Fungibilidade indica que uma ação proposta de forma inadequada, pode
ser considerada válida, permitindo que o magistrado receba e processe a demanda equivocada
(ação de reintegração de posse), quando o caso reclamava o ajuizamento de outra espécie
possessória (ação de manutenção de posse), nos moldes do art. 920 do CPC.
Para o estudo das ações possessórias é importante ainda distinguir de maneira clara as
três formas básicas de agressão à posse, que poderão ensejar a proteção desta por meio de uma
ação.
A ameaça, como o próprio nome já diz, não consiste em uma ação propriamente dita,
mas configura um risco eminente à posse. Não se olvide que apenas a ameaça em si não
possibilita a proteção possessória, haja vista que o possuidor deverá comprovar, juntamente
com a ameaça, a concreta posse sobre o bem, além do justo receio de ser molestado.
Turbação é “todo ato que embaraça o livre exercício da posse”. Em outras palavras, a
turbação é a ação praticada por outrem que limita ou dificulta a posse, não chegando a
impossibilitá-la. Parece clara a diferença entre a ameaça e a turbação, uma vez que nesta resta
configurada uma ação que intenta contra a posse, enquanto naquela ainda não houve ação
concreta, mas sim fundado receio de que esta venha a ocorrer.
No que diz respeito ao interdito proibitório, é sempre considerado ação de força nova,
já que a ameaça, por sua natureza não-realizada, é necessariamente atual.
A ação monitória é cabível por quem detém prova escrita, mas sem eficácia executiva,
nas situações: para exigir do devedor o pagamento de quantia em dinheiro; a entrega de coisa
fungível ou infungível; entrega de um bem móvel ou imóvel; e o adimplemento de obrigação de
fazer ou não fazer.
A ação monitória é uma espécie de atalho dentro do âmbito judicial, fazendo com que
um credor de um bem ou uma quantia de dinheiro possa cobrar essa dívida sem ter que passar
por todo o trâmite de uma ação de execução judicial. A ação monitória é um procedimento
especial de cobrança.
O artigo 599 do CPC denota que a ação de dissolução parcial de sociedade tem
cabimento em três hipóteses: (i) falecimento do sócio; (ii) exclusão do sócio; e (iii) retirada do
sócio, como se dá nas hipóteses legais de exercício do direito de recesso.
A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter por objeto: a resolução da sociedade
empresária contratual ou simples em relação ao sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito
de retirada ou recesso; a apuração dos haveres do sócio falecido, excluído ou que exerceu o
direito de retirada ou recesso; ou somente a resolução ou a apuração de haveres.