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FECAF - Faculdade Capital Federal

STEFANIE ADRIANE ALVES CONTATORI, RA: 27725


ERICK SILVA MATOS, RA: 23705

Requisitos para antecipação de tutela em ação petitória

Taboão da Serra
2022
STEFANIE ADRIANE ALVES CONTATORI, RA: 27725
ERICK SILVA MATOS, RA: 23705

Requisitos para antecipação de tutela em ação petitória

Trabalho apresentado à FECAF –


Faculdade Capital Federal como parte
dos requisitos para a conclusão da
disciplina Direitos Reais, sob a orientação
da Professora Me. Nataly Moretzsohn
Silveira Simões Lunardi.

Taboão da Serra
2022

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Sumário
REQUISITOS PARA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM AÇÃO PETITÓRIA ...............4
1. Conceito de ação petitória ..................................................................................5
1.1. Diferença entre as ações petitórias (possessórias indiretas) e as ações
possessórias (diretas) ...................................................................................................5
1.1.1. Tipos de ações possessórias ou interditos possessórios. ..............................5
1.1.1.1. Ações petitórias mais usadas .......................................................................6
2. Tutelas provisórias nas ações petitórias .............................................................7
2.1. Tutela de Urgência ...........................................................................................8
3. Jurisprudência ...................................................................................................12
Conclusões finais ........................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................15

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REQUISITOS PARA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM AÇÃO PETITÓRIA

O presente artigo tem a finalidade de discutir, mencionar e analisar matérias


jurídicas de competência processual. Antes de listar os requisitos para antecipação
de tutela, precisamos mencionar os conceitos e as diferenças de alguns institutos
como: conceito das ações petitórias, diferença entre elas e as ações de interdito
possessório, as duas ações mais usadas, tipo de procedimento, fundamentação
legal e doutrinária. Tais ações (petitórias) decorrem do direito concedido pelo art.
1228, CC, o qual nos diz que:
.” O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito
de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou a detenha.”
O dispositivo lista quatro faculdades de exercício do direito de propriedade,
como preleciona a doutrina, usar o bem seria poder utilizá-lo a seu favor ou de um
terceiro, ou simplesmente não utilizar; gozar do bem seria usufruir de seus frutos,
tanto dos produtos materiais quanto dos civis, dispor é o direito de vender a coisa,
doar, dá-la como garantia ou permitir que um terceiro se utilize dela (como o aluguel
por exemplo); e o direito de reaver o bem, o qual será nosso objeto de estudo e
decorre do direito de sequela da propriedade.
Para distinguir didaticamente a propriedade da posse, a primeira está
elencada no artigo acima mencionado, decorre do art. 5º da CF, XXII, é classificada
pela doutrina como um direito real e garante os quatro elementos, os quais a
doutrina nomeia de faculdades jurídicas; a segunda está conceituada no art. 1196,
CC, decorre de um desmembramento (ou não) dos elementos da propriedade e a
doutrina a classifica como um direito de natureza especial. O proprietário pode ser
possuidor ao mesmo tempo, entretanto um possuidor pode não ser o proprietário.
Ainda assim, a doutrina e jurisprudência garante instrumentos protetivos a ambos,
ações específicas para um e para outro, mesmo que seja um possuidor injusto da
posse. Então, vamos conhecer e diferenciar tais ações.

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1. Conceito de ação petitória

Também classificada pela doutrina de ações possessórias indiretas ou ações


afins aos interditos possessórios, trazem ao autor da demanda uma proteção jurídica
cujo fundamento legal é o Registro de imóveis, ou o domínio do sujeito em relação a
um bem imóvel. São ações interpostas pelo possuidor indireto do bem, o qual exerce
o seu direito de reavê-lo em decorrência da faculdade jurídica que ele possui por ter
o domínio da Propriedade. Como preceitua o Art. 1228, CC.
” O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito
de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha”.

1.1. Diferença entre as ações petitórias (possessórias indiretas) e as ações


possessórias (diretas)

A diferença consta no legitimado para propô-las, as possessórias diretas,


também denominadas pela doutrina de interditos possessórios, possuem como
legitimados os possuidores direto do bem, que sofreram um esbulho, uma ameaça
ou turbação e assim desejam ter a sua posse justa retomada ou protegida, as
possessórias indiretas têm como legitimados apenas o proprietário daquele bem,
aquele que detém um justo título que comprove sua propriedade.
Outra diferença está no fundamento da petição inicial, o qual deve se basear,
na primeira na demonstração de posse de fato do autor, e na segunda na
comprovação do Registro dele, e não em sua posse.
Ambas as ações, em regra, vão seguir o rito ordinário do CPC, exceto as
ações possessórias diretas de força nova (aquelas ajuizadas dentro de 1 ano e dia),
o qual terão um procedimento especial com direito a uma liminar a ser concedida
pelo magistrado.

1.1.1. Tipos de ações possessórias ou interditos possessórios.

Decorrem do art. 1197, CC, o qual garante ao possuidor defender sua posse
tanto quanto ao terceiro quanto ao possuidor indireto. Serão mencionadas
brevemente pois não são o foco do nosso estudo.
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As ações de posse direta, ou interditos possessórios, são as seguintes:
• Ação de reintegração de posse;
• Ação de manutenção de posse;
• Ação de interdito proibitório.

1.1.1.1. Ações petitórias mais usadas

Ação de reivindicação de posse; será pleiteada em juízo quando o autor já


teve a posse direta sobre o bem e a requer de volta. A diferença entre ela e a ação
de reintegração de posse consta no fundamento do pedido da petição inicial. Esta
ação será fundamentada utilizando, tão somente, o registro de domínio do
proprietário, já a outra ação terá seu fundamento baseado na posse sem um título
de propriedade no nome da parte que a requeira.
São requisitos necessários para fundamentação na petição inicial:
A prova do registro público da parte autora; a demonstração de posse injusta
exercida pela parte ré e a devida individualização do bem. Sua fundamentação legal
consta no art. 1228, CC.
Ação de Imissão na posse; é utilizada quando o proprietário (aquele que
tem o domínio) quer fazer o uso do seu direito de posse pela primeira vez. O que
será discutido em juízo é a comprovação do título de propriedade para que haja uma
autorização judicial de entrada na posse do bem. Ela será muito usada em imóveis
adquiridos por meio de leilão.
São requisitos necessários para fundamentação na petição inicial:
Comprovante de propriedade do imóvel por parte do autor; a resistência dos
atuais ocupantes em permanecer no bem, podendo ser uma notificação escrita, e a
perda do direito do réu possuidor do imóvel. Sua fundamentação legal consta dos
arts. 1210 a 1222, CC.
Convém salientar que, de acordo com Carlos Roberto Gonçalves.
“Não se aplica, pois, entre elas o princípio da fungibilidade”. (GONÇALVES,
2022, pág.: 460)
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2. Tutelas provisórias nas ações petitórias

O Código de Processo Civil, nos artigos 294 a 311, dá a possibilidade de que


a tutela jurisdicional seja prestada antes de proposta a ação principal, ou, antes de
proferida a sentença, e até mesmo na fase recursal ou na execução, seja para
antecipar os efeitos do pedido feito na exordial, ou para assegurar o direito do
requerente, ou nos casos específicos determinados na legislação. Por ser prestada
em caráter prévio à decisão definitiva, é, por conseguinte, chamada de tutela
provisória, que pode ser de urgência (artigos 300 a 310) ou de evidência (artigo 311),
tendo como requisito três características que a define: sumariedade da cognição
(juiz profere uma decisão com base em uma análise superficial do objeto litigioso),
precariedade (que a decisão proferida provisoriamente pode ser distinta da decisão
definitiva) e não forma coisa julgada. A competência para análise do pedido da tutela
provisória está disciplinada no artigo 299 do Código de Processo Civil, o qual
determina que o pedido de tutela provisória deverá ser feito ao juízo da causa, se
pedida na ação principal, no caso de pendência da tutela provisória antecedente, ou
ao juízo competente para conhecer o pedido principal, no caso da tutela provisória
antecedente. Se o pedido for feito em grau de recurso ou em ação que for de
competência originária do Tribunal, caberá ao relator a apreciação do pedido de
tutela provisória, uma vez que é ele que apreciará o mérito do recurso ou da ação de
competência originária. A decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a
concessão da tutela provisória deverá ser fundamentada, segundo os termos do
artigo 298 e 489 do Código de Processo Civil. Quando concedida por meio de
decisão interlocutória, caberá a interposição do recurso de agravo de instrumento
nos termos do artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil em face da decisão
proferida. Todavia, quando deferida na sentença, a tutela provisória deverá ser
requerida quando interposto o recurso de apelação, consoante previsto nos artigos
1.009, § 3º e 1.013, §5º do CPC. Frisa-se que é dado poder ao juiz para determinar
as medidas que considerar necessárias a fim de que se alcance a efetivação do
pedido de tutela provisória (CPC, artigo 297). É de suma importância ressaltar que a
eficácia da decisão que concede a tutela provisória se conserva durante o

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desenvolver do processo, podendo ser revogada ou modificada a qualquer tempo,
assim como perdurará quando o processo for suspenso (art. 296 do CPC). Assim
explica Cássio Scarpinella Bueno:

A despeito de sua provisoriedade, a tutela aqui estudada conserva sua


eficácia, isto é, tem aptidão de produzir seus regulares efeitos enquanto o processo
se desenvolver e, como dispõe o parágrafo único do art. 296, mesmo quando o
processo for suspenso, salvo se houver decisão em sentido contrário. Esta previsão
merece ser interpretada em conjunto com a do artigo 314, que admite, como regra, a
realização de atos urgentes durante a suspensão do processo para evitar a
ocorrência de dano irreparável.

2.1. Tutela de Urgência

A tutela provisória de urgência está disciplinada nos artigos 300 a 310 do


Código de Processo Civil e é dividida em dois tipos, do ponto de vista da natureza
da medida: tutelas satisfativas, chamada pelo Código de tutela antecipada, e tutelas
cautelares. Esse tipo de tutela pode ser requerida de forma antecedente, antes da
propositura da ação principal, ou incidental, sendo o pedido feito durante o trâmite
da demanda principal. Essa classificação leva em conta o momento em que se faz o
pedido de tutela provisória tendo em vista o momento que se formula o pedido
definitivo na ação principal. O requisito principal para concessão dessa tutela é que
reste demonstrada a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo de dano
ou risco ao resultado útil do processo (periculum in mora), pois a demora do
processo pode ocasionar danos, seja eles irreparáveis ou de difícil reparação, ao
requerente. Nesse sentido, Marinoni diz que ao se ler “perigo de dano” ou “resultado
útil do processo” deve se ter em mente que esses requisitos se referem ao perigo da
demora do processo. Assim, restando presente no pedido esses dois requisitos
intrínsecos à tutela de urgência (probabilidade do direito e “perigo da demora”), o juiz,
com o conhecimento sumário dos fatos alegados pelo autor, poderá conceder a
tutela provisória de urgência em caráter liminar, sem a citação do réu, ou mesmo
após audiência de justificação prévia. Conforme o caso do que foi requerido, o juiz
pode determinar que o requerente da tutela provisória realize o pagamento de
caução a fim de que a parte contrária seja ressarcida dos danos que pode vir a
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sofrer, salvo se o requerente for economicamente hipossuficiente. Além do mais, se
a efetivação da tutela trouxer prejuízos ao réu, independente de já ter havido
reparação por dano processual, o requerente responderá pelos danos causados no
mesmo processo, conforme determina o artigo 302 do Código de Processo Civil.

A tutela de urgência de liminares satisfativas, também conhecida como tutela


antecipada, são aquelas em há a antecipação dos efeitos da sentença tendo em
vista a presença do risco de dano em razão da demora da futura procedência da
demanda que frente ao direito pleiteado.

Para que seja concedida a tutela é necessário que o requerente demonstre a


probabilidade do direito e o perigo de dano, conforme determina o artigo 300 , caput,
do Código de Processo Civil, pois o juiz com o conhecimento sumário do domínio
antecipará o efeito prático do futuro reconhecimento do domínio, que será a medida
executiva lato senso consistente na imissão na posse, ou seja, com base na
probabilidade de propriedade e no periculum in mora, ela antecipada de modo
provisória e precário apenas o efeito executivo da futura sentença final. A
probabilidade do direito na ação reivindicatória se demonstra com o título de domínio,
que é o requisito principal para a propositura dessa ação. Como já dito no capítulo 1,
o objetivo desta ação é reaver a posse com base no título de propriedade que está
injustamente com o possuidor ilegítimo. Mas para que seja deferida a liminar
satisfativa de imissão de posse, é necessário que o requerente demonstre que
possui o título de domínio sobre o bem, que se faz mediante escritura do imóvel
registrado no Cartório de Registro de Imóveis (artigo 1227 e 1245 do Código Civil), e
de que foi injustamente privado de exercer seus direitos de proprietário. O fumus
boni iuris da ação reivindicatória se faz com a apresentação do título de domínio e a
demonstração sumária da posse injusta (artigo 1.200 do Código Civil), pois de
acordo como artigo 1228 do Código Civil, o proprietário somente pode reaver a coisa
daquele que injustamente a possui.

O outro requisito para concessão da tutela é que reste demonstrada a


probabilidade de perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo caso não seja
antecipado os efeitos da sentença. Frisa-se que quando se fala em tutela antecipada,
tenta-se evitar o perigo de dano ao direito postulado, uma vez que o pedido de
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antecipação de tutela trata-se de questões relativas à pretensão do autor (direito
material). O objetivo é de que haja a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional
final, a fim de afastar o perigo daquilo que foi postulado, havendo o cumprimento
provisório da sentença (artigo 297, parágrafo único, do Código de Processo Civil),
que é a imissão da posse do possuidor não proprietário, a fim preservar o direito do
autor. Deve restar, assim, demonstrado a probabilidade de perigo de dano a ser
ocasionado como, por exemplo, restar configurado a deterioração da área por danos
ambientais, o risco de venda do imóvel, ou a iminência da demolição da casa ou
prédio, ou mesmo a alegação de deixar de ganhar lucros por não estar utilizando a
terra.

A concessão da tutela antecipada provisória pode ser concedida em qualquer


momento, como em caráter liminar (quando pedida na exordial da ação principal
sem a citação do réu - inaudita altera parte), após a audiência de justificação prévia
(momento em que o requerente esclarece ao juízo o porquê se faz necessária à
concessão da medida), bem como pode ser concedida após a réplica, audiência,
sentença, recurso de apelação, entre outros momentos processuais. Pode, também,
a tutela provisória ser deferida em caráter antecedente, momento em que o pedido
de urgência/perigo de dano se der ao mesmo tempo da propositura da ação, nos
termos do artigo 303, caput, do CPC, em razão de que o autor “não dispõe de tempo
hábil para levantar os elementos necessários para formular o pedido de tutela
definitiva (e respectiva causa de pedir) de modo completo e acabado, reservando-se
a fazê-lo posteriormente.” Neste caso, o requerente limita-se ao requerimento da
tutela antecipada e a indicação do pedido da tutela final, fazendo a exposição da lide,
do direito que se busca realizar e do perigo de dano. Deverá aditar a petição inicial
para completar sua argumentação no prazo de 15 dias ou em prazo maior a ser
fixado pelo juízo competente se concedida à tutela. Como já falado, o recurso
cabível no caso de concedida ou não a tutela, ou se revogada, ou se modificada é o
agravo de instrumento (artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil). Frisa-se
que a decisão que concede a tutela antecedente pode se tornar estável quando não
interposto recurso pelo réu, nos termos do artigo 304 do Código de Processo Civil, e
quando também o autor não tenha se manifestado na petição inicial que tem a
intenção de dar prosseguimento ao processo após de concedida a tutela antecipada,
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pois, segundo Fredie Didier Jr., subtende-se de que o autor estará satisfeito com a
concessão da tutela, caso contrário, não haverá estabilização da tutela. Assim, para
que haja a estabilização da decisão é necessário que o autor não manifeste o
interesse de dar prosseguimento no processo, ou seja, requerer somente a tutela em
caráter antecedente não se manifestando sobre o interesse em obter a tutela
definitiva, e o réu não impugne a decisão que concede a tutela. É importante
salientar que a decisão também não pode ser impugnada pelo litisconsorte passivo
ou assistente simples e esses, como o réu, tenham sido citados por via não ficta;
não esteja preso; ou quando incapaz, esteja devidamente representado.

Em suma, para que seja deferida a tutela antecipada provisória é necessário


que reste demonstrado a probabilidade de risco de dano ao bem que lhe é de direito,
conforme o título de domínio, e evidenciando que está impedido de usar, gozar e
dispor, devido a posse injusta do possuidor não proprietário, podendo o réu, agravar
da decisão a fim de que ela não se estabilize, bem como pode até dois anos após de
extinto o processo requerer a invalidação da tutela.

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3. Jurisprudência

Segue uma ementa de ação reivindicatória com tutela antecipada.


O autor propôs a ação comprovando sua propriedade mediante o registro
em cartório de imóveis e a prova da posse injusta do réu, completando os dois
requisitos necessários para a tutela antecipada ser efetivada na ação reivindicatória.
Contudo, tal pedido foi negado pelo juiz de primeira instância, fazendo com que o
autor agravasse a decisão, a qual foi reformada e concedida pelo Tribunal.

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Segue ainda a decisão:

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Conclusões finais

O processo civil é dividido em três tipos de procedimentos: aqueles


especiais com rito específico e elencado no próprio código, o rito comum e o rito dos
juizados especiais. É garantia legal a proteção da posse pelos interditos
possessórios e, a depender da entrada da demanda em juízo (após a data do
esbulho), tais ações serão classificadas em ações de força nova (1 ano e 1 dia) e
seguirão pelo rito especial, no qual será possível a conceção de uma liminar, art. 562,
CC, ou ações de força velha (após este período mencionado), as quais seguirão o
rito comum ou o rito do juizado especial cível se forem causas de bens imóveis de
até 40 salários mínimos. Assim como é garantia legal a proteção da propriedade
através das ações petitórias, as quais seguirão o rito comum, independente do
tempo da entrada da demanda em juízo.
Portanto, mesmo as ações que seguem o rito comum, fazem jus às tutelas
provisórias de urgência antecipada se provarem os requisitos de comprovação do
domínio e posse injusta do réu conjuntamente com o perigo de dano, e , se forem
concedidas, terão o mesmo efeito que a liminar concedida no rito especial (art. 554
ao 568, CC).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://marcellobenevides.com/acao-reivindicatoria. Acesso em: 01 out. 2022.

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-mg/944128958/inteiro-
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DINIZ, Maria Helena. Direito das coisas. In: DINIZ, Maria Helena. Direito civil
brasileiro. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. Cap. 3. p. 191-202. Disponível em:
https://bibliotecadigital.saraivaeducacao.com.br/epub/812471?title=Curso20de20direi
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