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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
FUNDAMENTOS ..................................................................................... 9
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 30
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NOSSA HISTÓRIA
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AÇÕES POSSESSÓRIAS
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- ação de forca velha1: a ação é proposta após esse prazo; o rito a ser
observado será o comum (o pedido liminar submeterá aos requisitos previstos
1A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) cassou decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
(TJRJ) que havia considerado impossível a concessão de antecipação de tutela em ação possessória, em caso de posse
velha (com prazo superior a um ano e um dia). A disputa pela posse da Fazenda do Céu, situada na Prainha de
Mambucaba, em Paraty (RJ), remonta a 1983. Segundo a ministra Isabel Gallotti, o fato de a ação possessória ser
fundada em posse velha impõe que ela seja regida pelo procedimento ordinário, previsto no artigo 924, parte
final, do Código de Processo Civil (CPC), e não pelo rito especial, reservado às ações intentadas com menos de
ano e dia. Embora a posse velha impeça o deferimento da imissão liminar (prevista no artigo 928 do CPC), nada
impede – acrescentou a ministra – que o juiz atenda ao pedido de antecipação de tutela (artigo 273), cabível em
todas as ações ordinárias, desde que estejam presentes no caso específico os requisitos legais para sua
concessão (Notícia STJ 08/08).
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Sum. 228 STJ: não cabe ação possessória para a proteção do direito
autoral.
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A ação pode ser tanto contra o autor do ato como contra o seu mandante,
podendo o primeiro requerer a sua substituição por este (art. 339, NCPC).
Observações importantes:
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FUNDAMENTOS
Conceito:
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Desse modo, veri%ca-se que a posse é o poder de fato sobre a coisa exercida
em nome próprio (autonomia), eis que quem exerce a posse em nome alheio é
mero detentor e não possuidor.
Natureza Jurídica:
Há quem diga que é direito pessoal por não constar do rol de direitos
reais do art. 1.225 do Código Civil e há quem sustente que é direito real por
conter todas as características inerentes aos direitos desta natureza, como
oponibilidade erga omnes, sujeito passivo indeterminado e objeto determinado,
Os interditos possessórios:
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Manutenção de Posse:
Difere das outras duas ações que visam a proteger uma posse violada.
Está prevista no art. 932 do CPC.
Fungibilidade:
Procedimento:
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Exceção de Domínio:
Deve ser ressaltado que o art. 923 do Código de Processo Civil veda
que durante o processo possessório o autor e o réu intentem ação de
reconhecimento do domínio.
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Sentença:
Desse modo, a ação cabível era a ação de despejo, nos termos do art.
5º da lei 8.245/91, e não a ação possessória, em razão da norma especial.
Assim, proferi sentença indeferindo a inicial por falta de inadequação da via
eleita, nos termos do art. 267, I c/c art. 295, V, ambos do Código de Processo
Civil.
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“A posse existe com a intenção de dono, mas também pode existir sem ela e até com
o reconhecimento de outro dono, e bem assim com o poder físico de dispor da coisa como sem
ele; e se em regra sua defesa é exercida contra as agressões de terceiros, não raro o é contra,
as do dono, reconhecido como tal pelo próprio possuidor”.
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LATO SENSU
As ações possessórias lato sensu consideradas
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STRICTO SENSU
As ações possessórias stricto sensu consideradas
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o domínio (ou outro direito) sobre a coisa. A interpretação desse texto gerou,
inclusive, o verbete contido na Súmula 487 do STF11, segundo o qual seria
admissível o acolhimento de defesa fundada na alegação do direito de
propriedade quando as partes, em uma ação possessória, disputassem a posse
com fundamento exclusivamente na propriedade. Logo, a súmula referida não
apresentou orientação interpretativa de como deveria ser julgada uma demanda
em que se discute quem tem a “melhor posse”, mas demanda relacionada a
quem tem “melhor direito de propriedade”.
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O Código de Processo Civil de 2015, por sua vez, no art. 557 dispôs que,
na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu,
propor ação de reconhecimento do domínio. A redação do caput desse artigo é
semelhante ao do art. 923, do CPC de 1973 e passou a estabelecer, às partes
da ação possessória, a proibição de ajuizar ação de reconhecimento da
propriedade enquanto pendente a lide possessória.
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“(...) tem-se que seu art. 557 veda não a discussão sobre o domínio do
bem, mas, sim, a resolução da questão petitória no bojo de processo
possessório, ante a necessidade de observância, pelo juiz, do princípio da
adstrição do julgamento do pedido (rectius: irá julgar o pedido possessório,
sendo defeso, no respectivo processo decidir sobre o domínio, sob pena de
prolatar sentença extra petitum e inválida, portanto)”
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REFERÊNCIAS
GOMES, Orlando. Direitos reais. 10. ed.. Rio de Janeiro: Forense, 1992.
THEODORO Jr., Humberto. Curso de direito processual civil. 50. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2016. Volume III.
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