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Resumo
O presente trabalho tem por objeto o estudo teórico das ações possessórias, também
conhecidas como intérditos possessórios na perícia de engenharia, através da abordagem dos
principais conceitos presentes no nosso ordenamento jurídico, assim como a analise de cada
fase do proccesso que regula este tipo de ações. Este estudo surgiu pela necessidade de ter
profissionais de engenharia com amplos conhecimentos jurídicos para atuar de forma
precisa nas perícias judicias que versam sobre ações possessórias. O entendimento jurídico
sobre o objeto e requisitos das ações possessórias trará laudos conclusivos para a resolução
do conflito ou lide trazida para a apreciação juridicional. Assim, o objetivo deste artigo visa
aperfeiçoar e enriquecer o conhecimento acadêmico a respeito das ações possessórias na
perícia de engenharia, permitindo ainda a análise das principais inovações trazidas pelo
Código de Processo Civil da lei nº 13.105 de 2015 sobre ações possessórias. Todo o processo
será elaborado através de levantamento da bibliografia pertinente ao assunto, buscadas e
pesquisadas em livros, trabalhos de autores renomados e internet, tendo como base o
referencial teórico de estudos já realizados sobre a Lei 13.105 de março de 2015 (NUNES e
SILVA, 2015). Tais pesquisas contribuem para um posicionamento plenamente fundamentado
por aquele que será responsável pela emissão do laudo pericial que resolverá a lide posta em
juízo. Conclui-se assim, que a junção do conhecimento jurídico com o conhecimento
específico do profissional de engenharia proporcionará aos litigantes em juízo uma clara e
objetiva apresentação dos fatos para resolução do conflito.
1. Introdução
Segundo Braga (2014), considera-se ação possessória “aquela que visa a tutelar
o direito de posse (jus possessionis), posse com fundamento tão somente no seu exercício
(discute-se posse com base na própria posse) com fulcro na posse anterior ou atual que foi
turbada ou esbulhada, ou está ameaçada de o ser”.
Já segundo Monteiro (2011), “no direito brasileiro, o possuidor encontra meios eficazes a fim
de proteger seu direito real em relação a qualquer tipo de agressão a sua posse, esses
instrumentos são chamados interditos possessórios”.
Por fim, a EBRADI (2016) define como sendo ações possessórias “aquelas que visam a
assegurar a posse, independentemente de qual direito real tenha lhe dado causa. Tais direitos
reais são protegidos por meio das chamadas ações petitórias, ou seja, aquelas que têm a
propriedade ou outro direito real como fundamento”.
Assim, é possível observar que os diversos conceitos apresentados convergem para afirmar
que as ações possessórias são espécies que defendem claramente a posse, havendo ações
especificas para cada situação em que a posse seja ameaçada, turbada ou esbulhada.
Nesse particular é importante destacar que o esbulho se dá com a perda da posse da coisa por
parte do possuidor contra sua vontade, a turbação, por sua vez, ocorre quando por ato de
terceiro, de alguma maneira, este causa moléstia à posse, e a ameaça quando ainda não
ocorreu a moléstia à posse, existindo somente a ameaça iminente de esbulho ou turbação.
Portanto, será a partir desses conceitos que o profissional de engenharia poderá investigar e
esclarecer os fatos através de seus conhecimentos técnicos, verificando o estado do bem
periciado e apurando as causas que motivaram determinado evento, daí a importância desses
profissionais nesse tipo de ações.
A ABNT define pericia como a “atividade técnica realizada por profissional com qualificação
especifica, para averiguar e esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas
que motivaram determinado evento, avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos” (ABNT,
NBR 14653-1, 2001:6).
Veja-se, que o Código de Processo Civil define os peritos como auxiliares da Justiça,
nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos
devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o Juiz está vinculado.
Já a IBAPE/SP (2015:5), no seu glossário, apresenta o perito como sendo o “profissional
legalmente habilitado, idôneo e capacitado para realizar uma perícia”.
Sendo assim, podemos concluir que os exames, vistorias e avaliações realizadas pelo perito de
engenharia serão bem-sucedidos não só pelos conhecimentos técnicos que este profissional
possa aportar, bem como pelo vasto entendimento e conhecimento jurídico a respeito das
ações possessórias, o qual trará um Laudo pericial totalmente conclusivo, eficiente e
esclarecedor.
2. Ações Possessórias
De rigor é mister destacar que as ações possessórias, assim como já fora exposto, visam
tutelar o instituto da posse, e para isto o Código de Processo Civil, as coloca dentro dos
Procedimentos Especiais, determinando métodos de proteção, bem como formas de
reivindicação em caso de turbação, esbulho ou ameaça da posse.
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Nesse sentido, Cassio Scarpinnella Bueno destaca que o procedimento especial, que dará mais
celeridade às reivindicações será aquele que:
reservado para os casos em que o pedido respectivo é formulado até o ano e dia da
turbação ou do esbulho descrito na petição inicial, a chamada posse nova. Depois
desse prazo o procedimento a ser observado, mesmo que visando a tutela
jurisdicional da posse (“posse velha”) é o comum. (art. 558). (BUENO,2016:535)
(grifo nosso)
Desse modo, nas ações de força nova, isto é, nas propostas dentro do prazo de ano e dia
contados da data da turbação ou do esbulho que versem sobre bem móvel ou imóvel, será
adotado o procedimento especial e, nas ações de força velha, o procedimento comum.
Cassio Scarpinnella Bueno ainda acrescenta, a respeito das ações possessórias e da petição
inicial, que:
A petição inicial, pode trazer, além do pedido de tutela jurisdicional da posse,
pedidos de pagamento de perdas e danos e de indenização dos frutos (art. 555, I e
II). O autor também poderá requerer a concessão de tutela apta a evitar nova
turbação ou esbulho e a imposição de medida necessária e adequada para evitar
nova turbação ou esbulho e para cumprir tutela provisória ou final (art. 555,
parágrafo único)
(...)
(...) A existência destas ações, com caráter próprio e rito especial, que de modo
geral todos os sistemas adotam, inspira-se no objetivo de resolver rapidamente a
questão originada do rompimento antijurídico da relação estabelecida pelo poder
sobre a coisa, sem necessidade de debater a fundo a relação dominial (...)
(PEREIRA, 2007:53)
Já, nas palavras de Elpídio Donizetti (2017:969) podemos observar ainda, quanto ao
procedimento das ações possessórias, que a especialização do procedimento que regula as
ações possessórias encontra-se na possibilidade de se deferir medida liminar.
Assim, temos que, para as ações de força nova, promovidas dentro de ano e dia, será cabível o
deferimento de proteção liminar, sendo o procedimento adequado o especial e, no caso de ser
concedido ou não o mandado liminar, o autor promoverá, nos cinco dias subsequentes, a
citação do réu para contestar a ação, seguindo-se após o procedimento comum.
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Sendo importante destacar ainda que na hipótese de ser impossível a prova documental
daqueles requisitos necessários para o deferimento da proteção liminar previstas no art. 561
do Código de Processo Civil, o art. 562 do mesmo Código, prevê para tanto a designação de
audiência de justificação, ocasião na qual serão colhidas através de prova oral os fatos
alegados e sustentados na petição inicial.
Outro destaque importante dentro das ações possessórias é a chamada fungibilidade, pois
embora cada violação da posse encontra-se regulamentada com um tipo de ação própria, na
pratica jurídica pode ocorrer que não seja tão simples distinguir qual foi a agressão que
ocorreu, motivo pelo qual o legislador permitiu no art. 554 do Código de Processo Civil que o
Juiz conheça da petição inicial, podendo julgar uma ação pela outra.
Art. 554. A propositura da ação possessória em vez de outra não obstará a que o
juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos
pressupostos estejam provados.
(...) O que pode ocorrer, destarte, é que a petição inicial descreva, para o Estado-
juiz, uma situação de mera ameaça a direito e que seja formulado,
consequentemente, pedido de expedição do mandado a que se refere o art. 567 e
que, pelo passar do tempo, mesmo que breve, entre a apresentação da petição
inicial e a análise do pedido a ser feita pelo magistrado, a ameaça tenha se
transformado, no plano fático, em lesão. Nem por isso, contudo, haverá necessidade
de emendas ou de qualquer outra formalidade no plano do processo. A ordem do
magistrado deverá proteger a posse, tida como digna de tal proteção, mesmo que a
ameaça tenha se convertido em lesão ou vice-versa. (BUENO, 2016:534)
Podemos ainda, destacar também, o caráter dúplice da ação possessória que permite a
cumulação de pedidos no art. 556 do Código de Processo Civil, sendo, portanto, licito ao réu
na contestação alegar que foi ofendido em sua posse e ajuizar além da proteção possessória a
indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometidos pelo autor.
Inclusive, Elpídio Donizetti (2017:969), explica que essa natureza dúplice das ações
possessórias é claramente imposta por lei e se reveste de caráter excepcional, podendo-se
concluir que o art. 556 do Código de Processo Civil, prevê de forma taxativa as possibilidades
de pedido contraposto a ser formulado pelo réu, em sede de contestação.
Na ação de Manutenção da Posse, o possuidor utiliza-se da via judicial para afastar a turbação
que está sofrendo de forma parcial, ou seja, que não lhe impede o exercício da posse e no qual
o possuidor ingressará com esse tipo de ação com o único e exclusivo fim de se manter na
posse.
De acordo com o Código de Processo Civil, existem uma série de requisitos que deverão ser
cumpridos no momento da ação, os quais encontram-se dispostos nos artigos 560 e 561, que
assim dispõem:
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e
reintegrado em caso de esbulho.
Segundo, Antônio Carlos Marcato (2007:158) “a ação de manutenção tem por finalidade a
obtenção de provimento jurisdicional que faça cessar a turbação, restaurando o livre exercício
da posse”.
Ainda, de acordo com o Caio Mario da Silva Pereira a manutenção da posse é conhecida
como:
Seu objetivo é fazer cessar o ato do turbador, que molesta o exercício da posse, sem com tudo
eliminar a própria posse.
afirmar que a ação de reintegração de posse é um tipo de ação que somente ocorrerá quando
se der o esbulho, ou seja, perda total ou parcial da posse. Vejamos:
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e
reintegrado em caso de esbulho.
Por outro lado, Maria Helena Diniz (2015:104), acrescenta que “A ação de reintegração de
posse é a movida pelo esbulhado a fim de recuperar posse perdida em razão da violência,
clandestinidade, ou precariedade e ainda pleitear indenização por perdas e danos”.
Ainda de acordo Antônio Carlos Macato (2007:158) “na reintegração busca-se restabelecer o
estado anterior desfeito pela ofensa, ou seja, restabelecer o direito do legitimo possuidor sobre
a coisa possuída”.
Veja-se que o Código de Processo Civil no art. 561, impõe também uma série de requisitos ao
autor que mover este tipo de ação possessória:
I – a sua posse;
De modo que é possível observar que entre a ação de manutenção e reintegração de posse, o
que irá determinar o tipo de ação será a intensidade da agressão.
Antônio Carlos Marcato (2007:163) destaca, nesse particular que “enquanto as ações de
manutenção e de reintegração tem por escopo a obtenção de provimento jurisdicional que
ponham fim, respectivamente, à turbação ou ao esbulho, o interdito proibitório, caracteriza-se
pela sua natureza preventiva”.
Ainda, na visão de Antônio Carlos Marcato (2007:162) este acrescenta que “a concessão de
mandado proibitório implica necessariamente o reconhecimento, pelo Juiz, da pertinência do
justo receio demonstrado pelo autor em ver sua posse na iminência de ser molestada pelo réu”
e que esse mandado proibitório tem natureza mandamental, sendo dotado de auto-
executoriedade, motivo pelo qual o descumprimento por parte do réu, implicará em pena
pecuniária.
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Ou seja, ao réu será imposto coercitivamente uma sanção arbitrada pelo Juiz, que poderá ser
diária, em caso de não obedecer a ordem proibitória expedida pelo magistrado.
Dessa forma, Misael Montenegro Filho (2008:39), esclarece que “A competência para o
processamento e julgamento da ação possessória é absoluta, não podendo ser modificada
pelas partes envolvidas no litigio, decorrendo de caráter cogente”, de modo que não pode ser
alterada pela vontade das partes.
De acordo com a legislação são legítimos para propor ação possessória tanto aquele que
detém a posse, quanto a pessoa que foi privada da posse.
Não tem essa legitimidade aquele que detém a coisa em situação de dependência ao
comando de outrem, ou seja, o fâmulo da posse, que somente a conserva em nome
do verdadeiro possuidor e em cumprimento de ordens ou instruções suas (Cód. Civ.
de 1916, art.487; CC de 2002, art. 1.198).
Por outro lado, com relação à legitimidade passiva Humberto Theodoro Junior explica que:
O Código de Processo Civil, no seu artigo 562 determina que estando devidamente instruída a
petição inicial, ou seja, dentro dos termos previstos no art. 319 do CPC e com a devida prova
da posse e demonstração do justo receio de moléstia, o Juiz deferirá sem ouvir o réu, a
expedição de mandado liminar de manutenção (se for o caso de turbação) e de reintegração
(se for caso de esbulho) para o réu se abster de práticas de ameaça ou moléstia contra o
autor/possuidor com a aplicação de multa, em caso da decisão liminar ser violada ou
desrespeitada.
Com relação a audiência de justificação, é possível observar que o Código de Processo Civil
torna obrigatória esta audiência de justificação apenas para os casos de reintegração e
manutenção da posse.
Assim, é possível verificar que o único objetivo da audiência de justificação segundo Misael
Montenegro Filho é o de demonstrar a data da ocorrência da turbação ou esbulho.
No entanto, este autor destaca que na referida audiência, o contraditório é limitado, pois
permite apenas a oitiva de testemunhas do autor, sendo o réu intimado tão somente para
“acompanhar os trabalhos, arguir incapacidade, o impedimento ou a suspeição da testemunha,
a ela formulando perguntas” (FILHO, 2008:65).
A contestação, é uma espécie de defesa, na qual o réu pode e deve demonstrar que o autor que
promoveu a ação possessória, não preencheu os requisitos relacionados no art. 561 do CPC,
sendo por conseguinte, requerida a improcedência da ação e dos pedidos ou até mesmo a
extinção do processo sem resolução do mérito, haja vista ser a posse o fundamento da ação.
Nesse particular Misael Montenegro Filho (2008:121) destaca, quanto à defesa nas ações
possessórias que “a contestação oferecida no início da ação possessória deve observar o
princípio da eventualidade, exigindo do réu que articule toda a matéria de impugnação no
interior da contestação, não podendo fracionar a defesa”.
Com relação, à Revelia, que ocorre em caso do réu não apresentar defesa, cabe destacar que,
não acarretará necessariamente a presunção da veracidade dos fatos afirmados pelo autor e a
autorização para o julgamento antecipado da lide, podendo o Juiz, mesmo nesse caso, rejeitar
os pedidos da inicial em caso de constatar que o autor não preencheu os requisitos necessários
à proteção possessória.
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Quanto à citação ou intimação do réu, é importante destacar nas palavras de Elpídio Donizetti,
(2017:976) que caso este tenha sido citado para a audiência de justificação previa, “este
poderá apresentar resposta no prazo de 15 dias ou quedar-se inerte, hipótese em que se
aplicarão os efeitos da revelia”.
Por fim, considerando que as ações possessórias possuem natureza dúplice, Elpídio Donizetti
(2017:977) explica que o réu poderá, em sede de contestação, “demandar proteção possessória
e indenização pelos prejuízos resultantes da suposta moléstia perpetrada pelo autor”.
Assim, pelos tópicos analisados até aqui, nota-se que as ações possessórias manterão sempre
o seguinte procedimento, abaixo ilustrado, através do fluxograma elaborado por Antônio
Carlos Marcato (2007:165).
As primeiras correspondem aos parágrafos do art. 554 que determinam regras a serem
observadas na citação, em caso de figurar no polo passivo das ações possessórias grande
número de pessoas, afigurando no §1º que esta citação pessoal será feita com aqueles
ocupantes que forem encontrados no local e os demais através de citação por edital, sem
prejuízo de intimação do Ministério Público e da Defensoria Pública, em caso de envolver
pessoas em situação de hipossuficiência.
Ainda acrescenta-se nos §§2º e 3º do art. 554 do CPC que a citação do §1º será feita por
oficial de justiça uma única vez, citando-se por edital os que não forem encontrados, impondo
ao Juiz, o dever de dar ampla publicidade da existência da ação possessória e dos prazos
processuais, valendo-se da utilização de anúncios em jornal ou rádios locais, de publicação e
cartazes na região do conflito e de outros meios.
Outra novidade trazida pelo CPC de 2015 e destacada pelo Jurista Cassio Scarpinnella Bueno
encontra-se no art. 565, §5º, que abrange, excepcionalmente, o litigio sobre a propriedade do
imóvel, onde este destaca também que:
3. Conclusão
Tendo em vista os temas abordados, é possível perceber que apesar das ações possessórias ser
um tema muito pacificado entre os grandes doutrinadores Jurídicos estudados no decorrer do
trabalho, o assunto continua sendo de extrema relevância, pois como pode ser observado, o
Código de Processo Civil da Lei nº 13.105 de 2015 manteve quase na sua totalidade
disposições já contempladas no Código anterior, trazendo inovações importantes e necessárias
como as destacadas nos artigos 554 e 565.
Também é possível observar que através da análise de cada fase processual das diferentes
ações possessórias realizadas no decorrer do trabalho, permitiu uma maior compreensão do
início ao fim de cada etapa do processo, assim como da intervenção e o papel que cada parte
tem no referido processo.
De modo que o embasamento teórico demonstrado sobre o tema em estudo, permite aos
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auxiliares da Justiça, ou seja, peritos de engenharia, obter uma noção geral dos principais
institutos e características que regulam as ações possessórias, adquirindo pleno conhecimento
teórico que lhe permitirá elaborar laudos periciais coerentes e conclusivos com o objeto da
lide que requer do Judiciário a proteção possessória.
Referências
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14653-1: Avaliação
de Bens – Parte 1 – Procedientos Gerais. Rio de Janeiro, 2001, p. 6.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro - Direito Das Coisas. Vol. 4. 30.
ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
DONIZETTI, Elpídio. Curso didático de direito processual civil. 20. ed. rev., atual. e ampl.
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NUNES, Dierle; SILVA, Natanael Lud Santos. CPC Referenciado – Lei 13.105/
2015. 1ª ed. – Florianópolis: Empório do Direito Editora, 2015.
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PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituções de Direito Civil. 21. ed. Rio de Janeiro:
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VENOSA, Silvio De Salvo. Direito Civil - Direitos Reais. Vol. V.15ª.ed. São Paulo: Atlas,
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