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Avisos e instruções do BM são regras gerais e abstractas aprovadas pelo BM, são leis materiais
cuja positividade jurídica deriva das normas que instituem o seu poder regulamentar. O BM
tem poderes normativos que constituem na possibilidade de emitir comandos: regulamentos
jurídicos gerais, abstractos, visando disciplinar certos aspectos do sistema financeiro, tendo
como destinatários as instituições e o público, quanto a iniciativa regulamentar.
Direito comercial, o direito bancário é um ramo do direito comercial, porque que regula as
operações dos bancos e a actividade daqueles que a praticam em carácter profissional.
Legislação extravagante, trata-se LOB, lei das instituições créditos e de sociedade financeiras,
prevê-se a criação de códigos de conduta, pelas associações representativas. Lei cambial,
mercado monetário interbancário, lei de valorização do cheque, lei sobre branqueamento de
capitais, avisos dos bancos, decretos do CM, diplomas ministeriais.
Usos bancários, trata-se de práticas reiteradas e generalizada e que não sejam materialmente
contrários aos princípios de boa-fé. São justificados pela autonomia privada, pela lei, por
costume, são fonte mediata do direito bancário.
Normas de conduta, as instituições bancárias operam por normas de conduta, que são regras
e princípios éticos sem qualquer coercibilidade mas constituem imposição ética, moral, ou
deontológico. Ex: sigilo profissional, dever de respeito pelas regras de concorrência, dever de
elevada competência, etc.
Diferença entre o direito bancário material do direito bancário institucional
Informações ao cliente quando se trata de um cliente ou uma pessoa, que com um banqueiro,
mantenha uma relação de negócios contínua e duradoura. O banqueiro está obrigado a prestar
informações que ex boné fide, tenham a ver com a relação em curso, além disso, há deveres de
informações relativos aos contratos concretos. A instituição financeira, tem conhecimentos e
experiencia para, perante cada negócio, reconhecer, de imediato, o ponto de dever ser
informado, ao cliente. Assim, num processo tendente a concessão de crédito, haverá que
informar, com toda clareza, que o banco se reserva o direito de, ate a conclusão do contrato,
não conceder qualquer crédito.
Ráido e Adelaide, casados em comunhão geral de bens desde 6 de Agosto de 2010, residentes
na cidade MV, onde o casal teve como fruto do relacionamento 2 filhos, a Áquila e Ían.
No dia 7 de Abril de 2018, por cerca das 10h:45, Ráido, dirigiu-se ao Banco OMM, em que é
cliente, com o objectivo de recolher alguma informação sobre a sua conta bancária e para
depois prestar a mesma à sua esposa.
Situação que indignou o Xavito, trabalhador do banco, entendendo assim que não poderia lhe
facultar alguma informação uma vez que o Ráido passaria a mesma à sua esposa ou no mínimo
devia fazer por escrito um requerimento dirigido ao Governador do BM, solicitando essa
informação.
Algo que não deixou a Adelaide satisfeita e por volta das 12h:30 min, a pedido de Ráido, ela
dirigiu-se ao mesmo banco e por coincidência foi atendida por Pedrito trabalhador e ex-
namorado, onde o mesmo não hesitou e facultou a informação que a Adelaide pretendia, sobre
a conta do seu esposo.
Quid júris?
R: Xavito, como trabalhador do banco, ao recusar facultar alguma informação ao Ráido, cliente
do mesmo banco sobre a sua conta bancária, violou de forma clara o artigo 64, da Lei 20/2020
de 31 de Dezembro.
Pedrito, também como trabalhador do banco, ao facultar a informação que a Adelaide
pretendia, sobre a conta do seu esposo, viola de clara o artigo 48 da Lei 15/99 de 1 de
Novembro conjugado com o artigo 73 da Lei 01/92 de 3 de Janeiro, sobre segredo ou sigilo
bancário e 72 da da Lei 20/2020 de 31 de Dezembro.
O Pedrito, só devia prestar informações do seu cliente Ráido, mediante a autorização do cliente
e nos casos previstos nos artigos 73 da da Lei 20/2020 de 31 de Dezembro, conjugado com o
artigo 73 da Lei 01/92 de 3 de Janeiro.