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Índice
Introdução..........................................................................................................................2
Objectivos..........................................................................................................................2
Objectivo geral..................................................................................................................2
Objectivos específicos.......................................................................................................2
Metodologia.......................................................................................................................2
Tipos de Instituições..........................................................................................................5
Instituições de Crédito.......................................................................................................6
Sociedade Financeira.........................................................................................................7
Entidades Licenciadas.......................................................................................................7
Instituições de microfinanças............................................................................................7
Créditos..............................................................................................................................8
Conceito.............................................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................17
Bibliografia......................................................................................................................18
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
O tipo de metodologia usada para a realização do presente trabalho, foi a de pesquisa
bibliográfica.
O regime económico, conjugado com o sistema financeiro vigente ditava que o BM,
actuasse no mercado pautando por instrumentos de política monetária directos, que
conforme visto acima tinham um carácter compulsório.
Por volta dos anos 87, por imposição do PRE, inicia a reforma do sistema Financeiro,
aliás como consequência do início da mudança da própria orientação económica que
passa a ser capitalista. A partir de 1992, passa a exercer funções exclusivas de Banco
Central do País, deixando as funções comerciais para um banco comercial, denominado
Banco Comercial de Moçambique, e lhe são conferidos poderes bastantes para actuação
autónoma (Implementação de políticas). É assim que a partir de então começa-se a
assistir ao surgimento de novas instituições financeiras, criando aquilo que seria
evolução do sistema financeiro em geral. (CADI, 2002).
Lei 3/96 – Lei cambial, define regras sobre operações cambiais e o comércio de
câmbios, reforçando o papel do BM como Autoridade Cambial;
Reforma jurídico-legal:
Lei 09/2004 – revê algumas das disposições da Lei 15/99, nomeadamente dando
poderes ao BM para licenciar e mandar fechar IC’s e SF’s e permitindo a criação de
novos tipos de instituições financeiras;
3. Tipos de Instituições
Banco de Moçambique
Sede
Filiais
Agências
Bancos de depósitos
Bancos de micro-finanças
Cooperativas de crédito
Bolsa de valores
Operadores de microcrédito
4. Sociedade Financeira
Administradores de compras;
Corretoras;
De capital de risco;
De corretagem;
Gestores de patrocínio;
Gestoras de investimento.
4.2. Créditos
4.2.1. Conceito
Um crédito é empréstimo, em dinheiro ou em espécie, que deve ser reembolsado mais
tarde com ou sem juros. Os empréstimos podem ser obtidos de membros da família,
amigos e pessoas de boa vontade, grupos informais e associações de concessão de
crédito, cooperativas de poupança e crédito, bancos e outras instituições financeiras,
governo (através do fornecimento de capital inicial). (PRONACI, 2002)
Vantagens
Desvantagens
O empreendedor pode ter que pagar juros e outros encargos sobre os fundos
emprestados, o que aumenta as suas despesas de funcionamento;
Os fundos do empréstimo podem não ser disponibilizados no momento em que
são precisos.
As condições de reembolso podem ser duras e causar problemas de fluxo de
caixa ao empresário.
O empreendedor fica sujeito ao controlo externo do seu negócio.
No caso de não pagamento do empréstimo, o empresário pode perder a
segurança além do colapso da empresa criada.
Algumas pessoas iniciam projectos usando mercadorias que lhes foram fornecidas a
crédito. Depois de as terem vendido, usam as vendas para pagar aos fornecedores mas
ficam com os lucros realizados nas vendas. Este tipo de crédito é designado por crédito
do fornecedor. As vantagens e desvantagens do crédito do fornecedor são as seguintes:
Vantagens
Desvantagens
Pode estar associado a preços mais elevados. Isto acontece sobretudo quando o
empresário não tem a possibilidade de mudar para outro fornecedor.
Pode levar ao fornecimento de bens e serviços de qualidade inferior uma vez que
não há concorrência.
Leva à inflexibilidade no planeamento das fontes de abastecimento.
Qualquer empresa corre o risco de ter um prejuízo, por exemplo devido a um incêndio,
assalto, etc. O seguro assenta na teoria da associação de riscos enfrentados por
indivíduos, empresas, instituições, etc. Isto significa que cada pessoa ou empreendedor
exposto a um risco paga uma pequena quantia para fazer um seguro contra todos os
riscos. Todas as pequenas cotizações são reunidas num único fundo. Aqueles que
efectivamente sofrerem prejuízos, ou seja se o risco se concretizar, têm direito a uma
indemnização retirada do fundo em questão. (PRONACI, 2002).
Os indivíduos que contribuem são chamados “segurados” enquanto que a entidade que
gere o fundo é chamada “seguradora”.
Veja a seguir, os benefícios que advém dos seguros bem como as responsabilidades
inerentes à sua adesão. (PRONACI, 2002).
Responsabilidades do segurado
câmbio, entre outros, e são representadas por praticamente todas as organizações que
actuam no mercado financeiro, com excepção dos bancos comerciais e múltiplos.
Podemos ainda identificar três segmentos, outrora bem distintos – o bancário (que aceita
depósitos e concede empréstimos), o segurador (que garante um pagamento em caso de
ocorrência de uma determinada contingência) e o financeiro (permite o acesso directo
ao mercado). No entanto, a fronteira de delimitação entre eles tem-se vindo a esbater,
fundamentalmente devido a um processo de integração de natureza tecnológica,
geográfica e funcional. O facto de se assistir à progressiva integração destes segmento
são nível de instituições, instrumentos e mercados, originou situações que, de futuro,
terão de ser evitadas.
Por outro lado, com a crescente integração dos mercados financeiros, nomeadamente as
diversas tentativas de alianças entre bolsas de valores, as fusões e aquisições além-
fronteiras entre bancos, empresas financeiras e seguradoras, aumentou a dificuldade em
manter a regulamentação e a supervisão a um nível nacional (LOUSÃ, 2000).
C) objectivos
O sistema financeiro também está sujeito a risco sistemático por via dos mercados
decapitais, uma vez que as bolsas, ao transaccionarem activos cada vez mais elaborados
e complexos, fazem com que os intermediários financeiros fiquem mais dependentes
desses mercados para gerir a sua exposição ao risco.
Este fenómeno está bem espelhado na tendência crescente de secularização dos activos
dos bancos. Nesta perspectiva, os problemas de liquidez no mercado de capitais poderão
com alguma facilidade contagiar o sistema bancário, principalmente os bancos de
investimento. Os bancos comerciais estarão mais protegidos já que a maior parte dos
seus recursos são obtidos através de depósitos de clientes.
d) Tipos de regulamentação
Segundo (BRITO, 2005) estes objectivos são concretizados utilizando dois tipos
distintos de regulamentação, que poderemos designar de regulamentação prudencial e
regulamentação comportamental.
Estes tipos de regulamentação podem ser implementados de formas muito distintas, com
implicações organizacionais importantes, nomeadamente ao nível da supervisão.
Modelos de supervisão
Assim, iremos agora apresentar, de forma muito sintética, três possíveis modelos de
supervisão.
Supervisão Institucional
Vantagens
Desvantagens
Isto significaria que uma autoridade, que não o Banco Central, seria responsável pela
regulamentação prudencial e estabilidade microeconómica dos mercados e seus
intermediários, independentemente de serem bancos, financeiras ou seguradoras, outra
autoridade iria supervisionar a transparência e comportamento desses intervenientes
junto dos clientes e uma terceira entidade iria salvaguardar a competição em todo o
mercado financeiro e entre intermediários.
Vantagens
Desvantagens
Vantagens
Desvantagens
É interessante constatar que este modelo já esteve presente na fase inicial da regulação
do sistema financeiro, papel desempenhado muitas vezes pelo Banco Central. Em face
da globalização e integração de mercados.
5. Conclusão
De acordo com o presente trabalho com o tema sistema financeiro moçambicano, o
grupo entendeu que, o Direito Bancário Institucional corresponde a disciplina do
sistema financeiro ou, substancialmente: das instituições especializadas no tratamento
do dinheiro. Pode-se reportar o direito bancário institucional ao regime do banco de
Moçambique e aos das instituições de crédito e das sociedades financeiras, tal como
resulta do regime geral das instituições de crédito.
5.1. Bibliografia
BRITO, Dalva (2005). Plano Geral de Contabilidade. Moçambique Editora, Maputo.