Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3.º grupo.
Discentes:
Dalfácia Valentim
Tema:
Docente:
Quelimane
2022
Índice
1. Introdução..................................................................................................................3
2.1.2. Finalidades......................................................................................................4
2.2. Fases do processo declarativo ordinário e função específica de cada uma delas...5
2.2.1. Articulados......................................................................................................6
2.3.3. Distribuição.....................................................................................................9
2.6.1. A sentença.....................................................................................................11
3. Conclusão.................................................................................................................13
4. Referências bibliográficas........................................................................................15
2
1. Introdução
A história do Direito Processual do Trabalho não se confunde com a do Direito
Processual Civil.
Fase de institucionalização;
Fase de constitucionalização;
Fase de incorporação;
Fase atual.
E tem como objectivos específicos: identificar o regime jurídico que regula esta matéria;
descrever as fases do processo declarativo comum ordinário.
3
2. Capitulo II: Revisão da Literatura
2.1.2. Finalidades
O Direito Processual do Trabalho apresenta as seguintes finalidades:
4
2.2. Fases do processo declarativo ordinário e função específica de
cada uma delas
Quanto à forma, o processo comum é ordinário, emprega-se este processo quando o
valor da causa exceda a alçada dos tribunais de província, cfr, artigos 48.º/1,2 CPL conj.
462.º/1 CPC
O plano geral do processo declarativo ordinário pode ser dividido, num estudo analítico
da acção, em cinco fases, períodos ou ciclos distintos.
À exposição das razões de facto sobreleva, de modo geral as das razões de direito, visto
o juiz só poder servir-se, em regra, dos factos alegados pelas partes (art.664.º CPC) e
não estar pelo contrario, sujeito às alegações das partes no que respeita à indagação,
interpretação e aplicação das regras de direito ( la court sait le droit: art. 664, 1ª parte).
5
Instruir a acção consiste exactamente em carrear para o processo (mais o julgador do
que os autos) os elementos necessários à prova da matéria de facto controvertida e
essencial ao julgamento da causa.
2.2.1. Articulados
Dá-se nome de articulados às peças escritas pelas quais as partes introduzem a lide,
expondo os fundamentos da acção e da defesa e formulando os pedidos correspondentes
(art. 151, nº 1 CPC).
A petição inicial é o articulado em que o autor propõe a acção. Esta é a sua função
específica.
Ao propor a acção o autor formulará a pretensão de tutela jurisdicional que visa obter e
exporá as razões de facto e de direito em que a fundamenta.
É, por conseguinte ao titular do direito violado que incumbe requerer do tribunal o meio
de tutela jurisdicional adequado à reparação do seu direito: Nemo iudex sine actore; Ne
procedant iudex ex officio.
6
A petição inicial é precisamente o acto processual pelo qual o titular do direito violado
ou ameaçado, nas acções de condenação, requer do tribunal o meio de tutela
jurisdicional destinado à reparação da violação ou afastamento da ameaça. E a sua
importância basilar resulta precisamente de não haver acção sem petição, ou seja, de
não haver concessão oficiosa da tutela jurisdicional.
Entre as indicações mais importantes que devem constar da petição (art.467, nº 1),
destacam-se as seguintes: a identificação das partes, a narração dos factos e a exposição
das razões de direito que servem de fundamento à acção; a formulação do pedido; e a
especificação dos factos narrados que consideram provados, bem como daqueles que se
propõe provar.
Assim se o autor não indicar o efeito jurídico que pretende obter com a acção ou não
mencionar o facto concreto que lhe serve de fundamento (como se ele requerer a
declaração de que nada deve ao réu, sem mencionar o acto jurídico concreto a que
reporta a declaração, a petição será inepta). Como também será inepta, se a indicação do
pedido ou da causa for feita em termos verdadeiramente obscuros ou ambíguos
(ininteligíveis).
7
a. A petição será de igual modo inepta quando, sendo inteligível a indicação do
pedido e da causa de pedir, haja, todavia, contradição intrínseca ou substancial
insanável entre um e outra.
Como o não recebimento pode, porém, causar prejuízos graves e irreparáveis ao autor,
só em termos muitos limitados a lei permite a recusa da petição pela secretaria.
Rege para esses efeitos o artigo 213.º CPC, segundo o qual «nenhum papel é admitido à
distribuição sem que contenha todos os requisitos externos exigidos por lei». O espírito
do artigo 213.º CPC, ao cingir a recusa da distribuição dos papéis apresentados na
secretaria à falta de requisitos externos, é o de abranger apenas as deficiências de forma
exteriores à declaração da parte, sem penetrar na substância da declaração contida no
papel.
8
2.3.3. Distribuição
Não havendo motivo para recusa de recebimento, deve a petição, depois de registada a
sua entrada, ser levada à distribuição.
É através da distribuição que assim se determina a secção de processo onde a acção vai
correr e o juiz que nela vai intervir como juiz da causa.
Autuada a petição e logo que pago o preparo inicial deve o processo ser concluso ao
juiz, para que este, examinando a petição lhe dê o despacho (art. 166 nº1 CPC).
Neste despacho, pode o juiz, consoante as circunstâncias, tomar uma de quatro atitudes:
9
d) Quando a petição não possa ser aproveitada para a forma que o processo deva
seguir (art. 474.º CPC).
e) (O indeferimento liminar da acção mata a acção à nascença, dando lugar à
extinção (art.287 a) CPC) ou absolvição da instância (art. 288 nº1 CPC).
Tendo isto em mente, os princípios essenciais desta fase do processo civil são:
A prova tem por objeto os factos pertinentes para o objeto do processo. Os factos
alegados pelas partes são, em primeira linha, os factos principais da causa. Apesar de
não serem os mais pertinentes, os factos instrumentais que consistem na via seguinte
para atingir a prova dos factos principais, é também objeto de prova.
10
2.6. A fase de discussão e julgamento
No inicio da audiência final é sempre feita uma tentativa de conciliação se o objeto do
processo se enquadrar no âmbito do direito disponível..
Depoimentos de parte;
Exibição de documentos não escritos;
Esclarecimentos dos peritos;
Inquirição de testemunhas.
Imediação;
Oralidade;
Concentração;
Contraditório.
A audiência final ocorre perante juiz singular e a audiência é sempre gravada (artigo
657.º CPC).
2.6.1. A sentença
A matéria da sentença encontra-se nos artigos 658º a 675º CPC.
Esta é proferida no prazo de 15 dias após encerrada a audiência final (artigo 658.º CPC).
Esta começa por identificar as partes do litigio, o seu objeto (pedido e causa de pedido)
e as questões que cabe ao tribunal solucionar (artigo 659.º CPC) que correspondem a
uma espécie de enumeração daquilo que o Tribunal irá decidir.
11
Fundamentos de facto, na qual separa a lista dos factos provados e a motivação
dos factos provados.
Fundamentos de direito;
Por fim, é feita a decisão, na qual ou se absolve ou se condena. O juiz deve ainda
condenar os responsáveis ao pagamento das custas processuais. No nosso processo civil
existe a regra de que quem perde o processo tem que pagar à custa. Se houver
reconvenção, ou o pedido apenas for parcialmente procedente/improcedente, a
condenação do pagamento das custas pode ser feita proporcionalmente.
12
3. Conclusão
Finda pesquisa, chegamos a conclusão de que quanto à forma, o processo
comum é ordinário, emprega-se este processo quando o valor da causa exceda a alçada
dos tribunais de província, cfr, artigos 48.º/1,2 CPL conj. 462.º/1 CPC
O plano geral do processo declarativo ordinário pode ser dividido, num estudo analítico
da acção, em cinco fases, períodos ou ciclos distintos.
Nomeadamente:
13
questionário; o julgamento final, mediante a aplicação do direito aos factos
provados, sendo a decisão proferida por juiz singular.
14
4. Referências bibliográficas
Legislação:
SCHIAVI, Mauro (2010). Execução no processo do trabalho. 2. ed. São Paulo: LTr.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra (2016). Curso de direito processual do trabalho. 14.
ed. São Paulo: Saraiva.
15