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Introdução .................................................................................................................................... 1
Conclusão................................................................................................................................... 14
Referências bibliográficas.......................................................................................................... 16
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Introdução
Partindo do pressuposto que Direito Bancário é um conjunto de princípios e normas jurídicas que
regulam a actividade bancária, a constituição e funcionamento das instituições financeiras, cujo
esse direito subdivide-se em duas áreas distintas que são da organização do sistema financeiro e as
actividades das instituições de crédito e sociedades financeiras. Portanto, para o presente trabalho
teremos que avançar com a área de organização do sistema financeiro. O que importa dizer que, o
presente trabalho tem como tema Direito bancário Institucional. Que é área de direito bancário que
se responsabiliza no processo de organização e o garante funcionamento através de fiscalização do
sistema financeiro.
Pois, é de interesse maior saber que nem todas as instituições e sociedades financeiras, possuem
um caracter autónomo de exercer as suas actividades sem que haja fiscalização de uma outra
instituição, ou seja, no âmbito de exercício das suas actividades possuem autonomia exercer
mesmas as actividades tal como o Banco central exerce. É nesse que neste trabalho iremos
desenvolver sobretudo.
1
1. DIREITO BANCARIO INSTITUCIONAL
Antes porem de avançar sobre o direito bancário institucional, importa numa primeira fase em
procurar entender o que é direito bancário, num contexto geral.
No âmbito dos conceitos, Fernando Conceição (1990), 1 Conceitua o direito bancário sendo como,
um ramo de direito privado composto por regras e princípios que visam regular a actividade
bancaria e as demais instituições financeiras2.
E por sua vez para Leandro Malini, o Direito Bancário é composto por um conjunto de princípios
e normas jurídicas que regulam a actividade bancária, a constituição e funcionamento das
instituições financeiras, podendo também ser aplicado à recepção de depósitos, o empréstimo de
fundos, e uma série de outro tipo de operações activas e passivas. Nisso, importa dizer que Podemos
compreender a actividade bancária como o conjunto de práticas, actos ou contratos executados por
instituições bancárias, ou seja aquilo que conhecemos como operações bancárias.
Portanto no âmbito da definição de vários autores acima citados, pode ainda compreender-se que
Direito Bancário abrange normas e princípios jurídicos que são ligados com a banca, a qual abrange
o universo relativo aos bancos, às instituições de crédito, às sociedades financeiras e, em geral, à
actividade desenvolvida por essas entidades, com os seus clientes.
Assim sendo, frisa dizer que diante dos estudos do direito bancário, temos, as instituições de crédito
e as sociedades financeiras as quais submetem-se a regras de densidade crescente. Fala-se, a tal
propósito, num sistema financeiro. Portanto o direito bancário regula e estuda duas grandes áreas.
A de organização do sistema financeiro, o dito Direito Bancário institucional: cujo debruça-se sobre
os bancos e demais instituições, as condições de acesso à sua actividade, a suspensão e a
fiscalização e as diversas regras conexas; e, as actividades das instituições de crédito e sociedades
1
Fernando Conceição Nunes, Direito Bancário, Vol. I., LISBOA, 1990.
2
António Menezes Cordeiro, Manual de Direito bancário, 2 edição, Almedina Coimbra,2001, pag 18.
2
financeiras a qual se designa direito bancário material que tem a ver com as relações interbancárias
e com as relações que se estabeleçam entre a banca e os particulares.
Portanto, designa-se direito financeiro institucional uma área de direito bancário que estuda sobre
os bancos e demais instituições, as quais de acesso a sua actividade, a regulação ou supervisão,
fiscalização e os demais regras. Portanto, esta área despõe de uma grande delimitação, neste caso
o direito Públio, que tem a ver com a actuação financeira de estado.
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aprovado pela lei 15/99 de 1 de
Novembro, seno que as sociedades financeiras este pelo cuidado da sua produção e
aprovação, complexidade e introdução de soluções acertadas10 e é classificada como um
verdadeiro código de direito bancário institucional
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Governo da República de Moçambique (2013). Estratégia de Desenvolvimento do Sector Financeiro 2013-2022.
Acesso no site:
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(BM), as empresas de seguros, que estão sob a supervisão do Instituto de Supervisão de Seguros
de Moçambique ou Ministério das Finanças, os operadores da Bolsa de Valores, que estão sob
supervisão conjunta do BM e da Bolsa de Valores de Moçambique e os fundos de pensões.
Segundo Giurco (2011), o sistema financeiro é composto pela banca, pela bolsa e pelos seguros e
o seu objetivo é a adequada alocação dos recursos com a criação de capital financeiro e na sua
canalização para os investimentos social e economicamente produtivos, ainda que não se
explicitem os meios para o alcançar.
Para Cardim et all (2007)5.O sistema financeiro é constituído por instituições e mercados voltados
para a viabilização de transações com promessas de pagamento a ser realizado no futuro, feitas por
agentes, que se tornam assim devedores; e aceitas por outros agentes, como direitos a serem
exercidos na mesma data, tornando-se com isto credor dos primeiros.
Assim sendo podemos entender que sistema o financeiro, trata-se de conjunto de instituições, meios
e mercados que permitem que as poupanças de alguns agentes económicos sejam canalizadas para
os demandantes de crédito. Ou seja Sistema Financeiro podemos definir como conjunto de
mercados financeiros presentes numa determinada economia (que por sua vez são definidos em
função de classes de activos transacionados), as instituições financeiras e os restantes agentes
econômicos que interagem nesses mercados, estando sujeitos a controles regulatórios de
instituições específicas.
Conforme no disposto dos autores acima citados, O sistema financeiro tem como funções principais
a intermediação de agentes superavitários e deficitários, a prestação de serviços financeiros e servir
como mecanismo de pagamentos. Por meio da alocação de fundos, o sistema financeiro cumpre o
papel primordial de alocar os recursos monetários para as empresas, famílias e governos e reduzir
a quantidade de capital ocioso e a promoção do lucro, promovendo deste modo o desenvolvimento
social e económico das sociedades.
5
Cardim et alli (2007). Economia Monetária e Financeira. Rio de Janeiro: Campos.
4
De forma geral no sistema financeiro moçambicano encontramos dois sistemas que são sistema
monista clássica, a qua pode se designar de sistema anglo-saxónico e Sistema Dualista (Two-tier
Board) que também designa-se de Modelo Alemão.
Segundo Carvalho (2022, 81) o modelo de nível único (unitary board), é composto por
administradores executivos e não executivos. O Conselho de Administração é responsável por
todas as atividades da empresa, e todos os administradores trabalham com as mesmas atribuições.
Os acionistas elegem os administradores para o Conselho de Administração na assembleia geral da
empresa. Este modelo tende a ver os administradores independentes, cuja experiência e
conhecimento, como apoio de pareceres e lobby. Em primeiro lugar, o poder do Conselho de
Administradores está no seu dever de nomear, avaliar, e, se necessário, de demitir o Presidente da
Comissão Executiva. Mas a responsabilidade geral pela empresa reside no poderoso PCE. E este
facto tem sido muito questionado sob qual é o “verdadeiro trabalho da corporate governance” sob
o modelo unitário (monista).
No âmbito desse sistema, Carvalho (2022), 6Avança que a em relação ao sistema alemã quanto ao
governo das corporações, das grandes empresas e das empresas públicas, apresenta dois níveis: o
CA (o conselho de supervisão (CS), o Aufschtsrat), e a comissão executiva (o Vorstand). O CA é
composto por administradores não executivos (NED) e a comissão executiva por administradores
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Carvalho, R. M. (2022). Deveres da Corporate Governance, Representação das partes interessadas no Conselho de
Administração, Lisboa, Editora Lidel.
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executivos. Na prática, os membros da comissão executiva participam nas reuniões do CA, mas
não têm voto. Os administradores executivos apresentaram as suas estratégias, planos de gestão e
orçamentos ao CA para este analisar e emitir recomendações. Se necessário, o CA remete as
questões para os executivos para consideração de ajuste, reservando o direito de rever e avaliar
subsequentemente o desempenho de gestão. O CA tem a capacidade de nomear e de demitir os
administradores executivos.
Portanto, no âmbito desses dois sistemas, pode-se acreditar que, o sistema financeiro
mocambicanno é dualista, isto é, abrange o sdois sistemas, quer alemã e anglo-saxonico.
Portanto, desde a independência em 1975 até 1992, o sistema financeiro tinha vestígios de
monobanco. Na época, o Banco de Moçambique assumia papéis de Banco central e comercial em
simultâneo, controlando a maior parcela do mercado bancário. Ele cobria 100% das operações
bancárias com o exterior, dominava 80 % do mercado creditício desde 1975 até 1988, e era detentor
de 90 % de depósitos das empresas, revelando ter prevalecido um sistema de banco universal com
elevado grau de concentração bancária. Nesse período, o Banco de Moçambique dividia o mercado
com mais dois Bancos, nomeadamente o Banco Popular de Desenvolvimento (BPD) e o Banco
Standard Totta de Moçambique (BSTM) que exercia funções de um Banco comercial
(MALEIANE, 1997, p. 2). No geral, o funcionamento do sistema, neste período, foi marcado por
muitos aspectos negativos para a economia de Moçambique, nomeadamente a permissão de actos
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de sabotagem como a descapitalização do país, acompanhada pela fuga de quadros, e ainda a
dificuldade de enquadramento dos bancos estrangeiros nos objectivos preconizados pelo Governo.
Portanto, Em 1992, foi criado o Banco Comercial de Moçambique (BCM), tendo o BdM deixado
de exercer as funções de banco comercial.
Após a Reforma do sector financeiro ocorrida nos anos noventa, houve uma separação nas funções
a serem desempenhadas pelo Banco de Moçambique (B.M), passando somente a exercer a função
de Banco Central. Paralelamente a isso, mediante os processos de privatizações dos Bancos Estatais
que ocorreram durante a década de noventa (caso do Banco Popular de Desenvolvimento - BPD,
que se converteu em Banco Austral e o Banco Comercial de Moçambique - BCM, sendo
privatizado em 1995 pelo BCP- Banco Comercial de Portugal), apareceram novos operadores no
sistema bancário, tornando-se mais segmentado no cumprir de suas tarefas (vide anexo 1 - as
instituições bancárias e não bancárias, atualmente). Não obstante, notou-se que algumas
instituições continuaram exercendo funções de banco universal, sendo o caso do Banco
Internacional de Moçambique (BIM), que actua como Banco Comercial e Banco de Investimentos,
lidando com ativos de curto e de longo prazo.
Em 2003, o sistema financeiro moçambicano deixou de ser dominado pelo Estado passando para
um sistema baseado no mercado aberto dominado por bancos privados que representavam cerca de
95 por cento do total de activos do sistema financeiro do Pais. Antes de 2003, a concessão do
crédito era limitada devido à existência de elevados níveis de crédito não reembolsado (NPLs) no
sistema bancário, elevadas e voláteis taxas de juro impulsionadas pela falta de concorrência no
sistema bancário, bem como pela existência de um ambiente de crédito pouco atractivo. As
elevadas e voláteis taxas de juro de crédito em Meticais também desafiaram a estabilidade e o
desenvolvimento do sector financeiro estimulando a dolarização da economia e o aumento do custo
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da dívida pública interna. Ao expor a capacidade de pagamento dos devedores a riscos cambiais (e
portanto, à solvência dos próprios bancos) a dolarização da economia aumentou a vulnerabilidade
do sistema financeiro aos choques da taxa de câmbio. Para colmatar problemas do sector bancário,
entre 2005 e 2012, importantes reformas macroeconómicas e no sector financeiro foram realizadas
pelo Governo. Este, em colaboração com os doadores e a sociedade civil, desenvolveu e
implementou reformas no sector financeiro suportado pelo projecto de Assistência Técnica ao
Sector Financeiro (FSTAP). As referidas reformas consistiram:
Até 2010 os Bancos detinham quase todos os activos do sector financeiro em Moçambique, e os
três maiores bancos com capitais maioritariamente estrangeiros (Banco Internacional de
Moçambique, Banco Comercial e de Investimento, e o Standard Bank) respondiam por 85 por
cento do total de activos do sector bancário.
As Instituições de microfinanças (IMFs) e microbancos que são pequenas instituições sem
importância sistemática, embora tenham-se expandido rapidamente nos últimos anos, partindo de
19 IMFs em 2003 para as actuais 202 IMFs registadas junto do BM acreditando-se ainda que exista
um número maior operando sem licença. O sector das pensões é dominado pelo regime
compulsório do sector público, segundo sistema de repartição (PAYGO). Entretanto, existe um
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número reduzido de empresas privadas que oferecem fundos de pensão. O sector de seguros
também é pequeno (com contribuições inferiores a 1 por cento no produto interno bruto-PIB),
passando para 1,4% em 2011 e consiste em cinco empresas privadas em 2003 e 13 empresas em
2011 dos quais uma de capital maioritariamente detida pelo Estado. O mercado de capitais
encontra-se num estágio de crescimento, registando actualmente 16 títulos listados, dos quais dois
são acções corporativas e o restante são obrigações.
Tratam-se de bancos, caixas económicas, Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, caixas de
crédito agrícola mútuo, sociedades de investimento, sociedades de locação financeira, sociedades
de factoring, sociedades financeiras para aquisição a crédito, sociedades de garantia mútua,
instituições de moeda eletrónica e outras empresas qualificadas como tal pela lei.
Porem, no seu contexto legal, as instituições de crédito estão reguladas nos termos do artigo 31 da
lei 11/2001 de 20 de MarÇo e as sociedades financeiras sao regulados nos termos do art. 35 de lei
supracitada.
Conforme Ccertorio (2005), Instituição financeira é uma entidade responsável por captar recursos
e concessão de crédito na sociedade. Além disso, atuam na intermediação da compra e venda de
valores mobiliários. A instituição financeira contribui de forma relevante ao Sistema Financeiro
Nacional, assim como para o desenvolvimento da economia nacional. Em resumo, elas possuem
como principal objetivo a captação de recursos dos agentes superavitários visando emprestá-los
aos agentes deficitários.
As funções de uma instituição financeira são diversas, indo desde a concessão de empréstimos e
financiamentos, até a realização de transações bancárias. Além disso, as instituições financeiras
também podem gerenciar recursos de seus próprios clientes, assim como servir como intermediador
nos investimentos.
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A escolha de uma instituição financeira deve ir de encontro a necessidade do cliente. É preciso
selecionar as que melhor se adéquam ao seu perfil e demanda. Como cada uma delas apresentam
funções diferentes, pode ser necessário ter mais de uma.
Portanto, as instituições financeiras actuam como intermediárias entre aqueles que precisam de
dinheiro (ou seja, tomadores de crédito) e entre aqueles que desejam investir o seu dinheiro (ou
seja, aqueles que desejam conceder crédito).
Sendo assim, um investidor aloca capital em um produto financeiro nessa instituição, que pode ser
um activo de renda variável ou fixa, e o tomador de crédito pegar aquele valor para suas operações.
Pois, frisa dizer que nos sistemas financeiros encontram-se Instituições Financeiras Bancárias
(monetárias) e não Bancárias (não monetária). As Instituições Financeiras Bancárias (monetárias),
captam recursos através de depósitos, ao passo que as instituições financeiras não-monetárias
efectuam a mesma operação via colocação de títulos em mercado de capitais. Fazem parte das
Instituições Financeiras monetárias, os bancos comerciais, os bancos de investimento, as
cooperativas de crédito e os bancos de poupança.
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vez. No entanto os saques dos clientes costumam ser feitos periodicamente. Daí, parte desse valor
que se encontra nos caixas dos bancos, será destinado à concessão de novos empréstimos a
entidades jurídicas e físicas. Assim se expande o volume de papel-moeda em circulação na
economia. Entretanto, devido aos riscos que estas instituições estão sujeitas a passar, as autoridades
monetárias (Bancos Centrais) exigem que os bancos comerciais tenham contas de reservas
monetárias junto a eles (bancos centrais). Isso serve para evitar possíveis crises de insolvência por
parte destes bancos.
2. Bancos de desenvolvimento: visam dar apoio financeiro às iniciativas econômicas dos Governos
Federal e Estadual (também apoiando o capital de giro e investimentos fixos nas empresas). Seus
recursos são provenientes de depósitos a prazo e repasses (BACEN, BNDES, FINAME).
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Objetivos Finais de Intermediários é estimar o efeito do planejamento estratégico no desempenho
financeiro de bancos. Para que esse objetivo principal da pesquisa possa ser atingido, há
necessidade de definir outros objetivos intermediários:
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Lei 1/92 de de 3 de janeiro
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Lei 20/2020 de 31 de Dezembro, Lei das instituições de credito e sociedades financeiras
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de não cumprir as normas que disciplinam a sua actividade. Trata-se de medidas de intervenção
correctiva.
A adopção das medidas correctivas tem por objectivo garantir, essencialmente, a recuperação da
instituição em dificuldades, de modo a assegurar a continuação do exercício da sua actividade, uma
vez sanadas as dificuldades que a tenham acometido.
Nos termos da LICSF, verificando-se que as medidas de intervenção correctiva aplicadas não
permitiram recuperar a situação ou considerando-se que as mesmas seriam insuficientes, pode o
BM, alternativamente:
Aplicar uma ou mais medidas de resolução; ou revogar a autorização para o exercício da respectiva
actividade, seguindo-se o regime de liquidação.
A resolução bancária pode ser entendida como sendo o processo de reestruturação de uma
instituição por uma autoridade de resolução, no caso, o BM, mediante a aplicação de um conjunto
de poderes e instrumentos (de resolução) previstos na lei, quando estejam preenchidos os requisitos
(legais) para o efeito, visando o alcance de determinadas finalidades.
Não ser previsível que a situação de insolvência seja evitada num prazo razoável através do recurso
a medidas executadas pela própria instituição ou da aplicação de medidas de intervenção
correctiva; As medidas de resolução serem necessárias para a defesa do interesse público; A entrada
em liquidação da instituição, por força da revogação da autorização para o exercício da sua
actividade, não permitir atingir com maior eficácia as finalidades prosseguidas com a aplicação das
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medidas de resolução. Nisso Banco de Mocambique tem em vista as seguintes finalidades, na
aplicação de medidas de resolução: Assegurar a continuidade da prestação dos serviços financeiros
essenciais para a economia;
Proteger os fundos e os activos detidos pelas instituições em nome e por conta dos seus clientes, e
a prestação dos serviços de investimento relacionados. Quando uma instituição não seja
considerada passível de resolução, fica sujeita ao regime de liquidação nos termos da lei aplicável.
Conclusão
Chegando ao conclui-se o presente trabalho que teve como tema pricipal, o direito bancario
institucional, chegou-se ao término da pesquisa tendo-se colhido os resultados positivos. Diante
desse tema, foi se peceber que o direito bancario institucional como uma área de direito bancário
que estuda sobre os bancos e demais instituições, as quais dê acesso a suas actividade, a regulação
ou supervisão, fiscalização e os demais regras. Portanto, é com base com que estas actividades wue
os bancos tem exercido a fim de monitorar as actividades doutros bancos ou seja, instituicoes
financeiras. Cujo, conjunto das instituições financeiras qual forma um sistema financeiro que é
conceituada como conjunto de mercados financeiros presentes numa determinada economia.
Portanto, o sistema financeiro Moçambicano encontramos dois sistemas que são sistema monista
classica, a qua pode se designar de sistema anglo-saxónico e Sistema Dualista. Quanto a sua origem
e desenvolvimento, o sistema financiario Mocambicano tem como marco da sua origem em Maio
de 1975, apois a criacao do Banco de Moçambique que substituía o Banco Nacional Ultramarino
nas funções de banco emissor e comercial, cujo funcionamento do sistema neste período, foi
marcado por muitos aspectos negativos para a economia de Moçambique. E que em 1984 foi de
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início das reformas da política económica em Moçambique através da introdução de uma nova
legislação que permitiu: Entrada de novos actores, Privatização dos bancos do Estado, e reforço do
papel do Banco de Moçambique (BdM) como banco central.
Emm relacao a Intervenção pública no sistema financeira, importa dizer que, o estado interfere -se
no sistema financeiro, através do Banco Central ao dispor mecanismos e instrumentos legais, afim
de preservar a estabilidade do sistema financeira, permetindo prevenir nos riscos de inviabilidade
ou de insolvência, destacando-se as medidas de intervenção correctiva e os poderes e, instrumentos
de resolução.
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Referências bibliográficas
Lei nº 1/91 de 3 de Janeiro, Lei Organica de Banco de Mocambique.
Lei 20/2020 de 31 de Dezembro lei que regula as instituições de crédito e sociedades financeiras
MENDONÇA, Paulo Augusto Furtado (2005). Intervenção do Estado no setor financeiro: estudo
sobre o banco nacional de desenvolvimento econômico e social. Dissertação (Mestrado) –
Universidade de São Paulo, São Paulo.
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