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O tutor:
Discente:
CURSO DE DIREITO
4º ANO
NOME DA ACADÊMICA:
TRABALHO DE CAMPO
TITULO DO TRABALHO:
ÍNDICE
1. Introdução..................................................................................................................................4
1.2. Objectivos.................................................................................................................................5
1.3.Metodologia...............................................................................................................................6
1.4.Quadro Teórico..........................................................................................................................7
1.4.1.Elementos de conexão do DIP ...............................................................................................7
1.5.Elementos de conexão no sistema Jurídico Moçambicano........................................................7
1.5.Elementos de conexão no sistema Jurídico Moçambicano........................................................8
1.5.1.Nacionalidade das partes (lex patriae)....................................................................................8
1.5.1.Nacionalidade das partes (lex patriae)....................................................................................9
1.5.2.Princípio de Territorialidade...................................................................................................9
1.5.3.Domicilio, (Lex domicili).......................................................................................................9
1.5.4.Lugar da coisa (lex rei sitae).................................................................................................10
1.5.5.Lei do lugar do foro (lex fori)...............................................................................................10
1.6. Classificação que Leva o Elemento de Conexão....................................................................11
1.7.Considerações finais................................................................................................................12
1.8. Referências Bibliográficas......................................................................................................13
1.INTRODUÇÃO
O Direito Internacional privado – representado por normas que definem qual o direito a ser
aplicado a uma relação jurídica com conexão internacional, indicando o direito aplicável. Como
fundamentos podem ser destacados: conflito de leis; intercâmbio universal ou comércio
internacional; extraterritorialidade das leis. É importante observar que sob ótica das ordens
jurídicas elas podem ser de dois modos: uma só ordem (quando para solução de um problema
independe de outro ordenamento jurídico senão o próprio do país); duas ou mais ordens jurídicas
(quando para solução de um problema é preciso se levar em conta o ordenamento jurídico de um
outro país).
O direito internacional privado resolve conflitos de leis no espaço referentes ao direito privado;
indica qual direito, dentre aqueles que tenham conexão com a lide sub judice, deverá ser
aplicado. O objeto da disciplina é internacional, sempre se refere às relações jurídicas com
conexão que transcende as fronteiras nacionais. Desta forma, alguns pontos são analisados pelo
direito internacional privado, que são a questão da uniformização das leis, a nacionalidade, a
condição jurídica do estrangeiro, o conflito de leis como já citado e o reconhecimento
internacional dos direitos adquiridos pelos países.
Em linhas gerais, como exposto anteriormente, o direito internacional privado seria um conjunto
de princípios e regras sobre qual legislação aplicável à solução de relações jurídicas privadas
quando envolvidos nas relações mais de um país, ou seja, a nível internacional.
Segundo os pressupostos acima, o presente trabalho de campo tem como tema: Elementos de
Conexão do Direito Internacional Privado (DIP) no ordenamento Jurídico Moçambicano.
Geral :
Quanto a natureza o elemento de conexão, a lei atende aos sujeitos da relação, a sua vontade a lei
escolhida pelas partes (convenção das partes principio da autonomia de vontade nos termos do
artigo 41 do CC) a sua ligação com certo Estado, pelo domicilio, Lex domicili, a nacionalidade
(lex patriae), o objecto material sober e que verse a relação jurídica, ao facto ou acto pelo que se
constitui, modifica ou extingue, ao lugar da celebração do negocio e ao lugar da execuçãoda
obrigação
Quanto as espécies as conexões podem ser pessoais, quando se referem aos sujeitos da relação
jurídica, ou reais, quando digam respeito ao objecto, facto jurídico;
As conexões factuais consistem em dados de natureza puramente factual, por exemplo, o lugar
da situação da coisa, ou lugar da pratica de um facto e conexões jurídicas ou normativas, a
conexão consiste em dados normativos, por exemplo, a nacionalidade, o lugar do cumprimento
da obrigação matricula, a sede da pessoa colectiva, etc.
A conexão complexa ou coligação é subsidiária quando designa duas ou mais leis como
competentes, mas termos de conexões secundárias, ou seja, só se aplica a segunda na falta da
primeira e só se aplica a terceira na falta da segunda. A primeira lei esta na posição principal e a
segunda na posição subsidiária, na falta da primeira. São exemplos dos artigos 52 e 57 do CC.
maioridade- desde que, sendo maiores de dezoito anos de idade e até um ano depois de
atingirem a maioridade, declarem, por si, que pretendem ser moçambicanos,
Por naturalização- Pode ser concedida a nacionalidade moçambicana por naturalização aos
estrangeiros que, à data da apresentação do pedido, reunam cumulativamente as seguintes
condições:
Por filiação- Através do acto de naturalização, a nacionalidade moçambicana pode ser concedida
aos filhos do cidadão de nacionalidade adquirida, solteiros e menores de dezoito anos de idade.
1.5.2.Princípio da territorialidade
Aplica-se a lei do local em que as partes estejam domiciliadas. Se cada parte estiver domiciliada
em local diferente do da outra, deve prevalecer o domicílio do réu, como
acontece geralmente no direito interno, se verifica sua aplicabilidade, assim como, Em alguns
países, a residência habitual do indivíduo, entendida como centro de vida e de ocupação de uma
pessoa, também aparece como elemento de conexão.
Os números 2 e 3 do artg 65º do CPC estabelecem que, quando para a acção seja competente ,
segundo a lei Moçambicana, o tribunal do domicilio do réu, os Tribunais Moçambicanos podem
exercer a sua jurisdição desde que o réu tenha domicilio em Moçambique ou se encontre
acidentalmente em território Moçambicano e que neste ultimo caso, a obrigação tenha sido
contraída com um Moçambicano. Considera por sua vez o nº 3 do preceito acima citado que, as
pessoas colectivas ou sociedades estrangeiras consideram-se domiciliadas em Moçambique
Estabelece o nº 1 do artig 73º do CPC que as acções relativas a direitos reais sobre móveis, as de
reforço, substituição, redução e expurgação de hipotecas sobre navios ou aeronaves serão
propostas no tribunal da situação dos bens e no território da respectiva matricula
respectivamente. No que toca á acção que tiver por objecto uma universalidade de facto, ou bens
móveis e imóveis situados em lugares diferentes, será de acordo com o nº 3 do art. acima citado.
Para Dolinger (2001), a conexão vem a ser a ligação, o contato entre uma situação de vida e a
norma que vai regê-la. Nesse sentido, o processo de classificação que leva ao elemento de
conexão toma em consideração um de três diferentes aspectos: o estatuto pessoal (sujeito), o
estatuto real (o objeto), e o ato ou fato jurídico, tudo dependendo da categorização que estiver se
estabelecido inicialmente.
o tratamento do estatuto real há de se localizar a sede jurídica por meio da situação do bem
(móvel ou imóvel). Lex rei sitae – utilizado apenas para bens corpóreos. Significa a aplicação da
lei onde está situada a coisa (aquisição, posse, direitos reais, etc.).
São submetidos à lei do local de sua ocorrência, local da constituição da obrigação ou pelo local
de sua execução ou à lei escolhida pelas partes. Segundo Dolinger (2001), cada uma dessas
espécies ou categorias tem sua sede jurídica que deve ser localizada, o estado e a capacidade da
pessoa se localizam no país de sua nacionalidade, de seu domicílio ou da territorialidade. A coisa
se localiza no país em que estiver situada e o ato jurídico no local onde tiver sido constituído.
o DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado (Parte Geral). 7ª ed. amp. e atual.
Renovar: 2003.
o https://www.slideshare.net/antonioalfazemaalfazema/competencia-internacional-dos-
tribunais-mocambicanos
Legislação
→ Código Civil