UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE GESTÃO DE RECURSOS FLORESTAIS E

FAUNÍSTICOS
Licenciatura em Contabilidade e Auditoria, 4º Ano, 2º Semestre
Cadeira de Seminário

Projecto de Pesquisa
A Função social de serviços de seguros: caso dos comerciantes do mercado
central da Cidade de Lichinga (2018 a 2020)

Estudante: Laura Agostinho Nhampossa

Lichinga, Novembro de 2020

A função social de serviços de seguros: caso dos comerciantes do mercado
central da Cidade de Lichinga, 2018 a 2020.

Discente: Laura Agostinho Nhampossa

Projecto de pesquisa apresentada a Faculdade de

Gestão e Recursos Florestais e Faunísticos da
Universidade Católica de Moçambique, Extensão de
Lichinga, de caracter avaliativo para a obtenção do
grau de licenciatura em Contabilidade e Auditoria.

Supervisor:
____________________
Sérgio Mongoi

Lichinga, Novembro de 2020

Indice
Resumo ....................................................................................................................................... 1
Capitulo I - Introdução ............................................................................................................... 2
1.1. Contextualização ............................................................................................................. 2
1.2. Problematização............................................................................................................... 3
1.3. Objectivos ........................................................................................................................ 4
1.3.1. Objectivo Geral ............................................................................................................ 4
1.3.2. Objectivos Específicos ................................................................................................. 4
1.4. Questões de Investigação................................................................................................. 4
1.5. Justificativa/ relevância ................................................................................................... 4
1.6. Delimitações do tema ...................................................................................................... 5
1.6.1. Delimitação temporal ................................................................................................... 5
1.6.2. Delimitação espacial .................................................................................................... 5
Capitulo II – Fundamentação teórica.......................................................................................... 6
2.1. Conceito de Seguro .............................................................................................................. 6
2.2. Elementos e Requisitos de Seguro....................................................................................... 6
2.3. Natureza jurídica do contrato de seguro .............................................................................. 8
2.4. Tipos de Seguro ................................................................................................................... 9
2.5. Importância do Seguro....................................................................................................... 10
Capitulo III – Metodologia ....................................................................................................... 11
3.1. Abordagem metodológica ................................................................................................. 11
3.2. Tipos de pesquisa .............................................................................................................. 11
3.3. Universo/ Amostra............................................................................................................. 11
3.3.1. Amostra .......................................................................................................................... 11
3.4. Técnicas e instrumentos de recolha de dados .................................................................... 12
3.4.1. Análise documental ........................................................................................................ 12
3.4.2. Entrevista ........................................................................................................................ 13
3.4.3. Questionário ................................................................................................................... 13
3.5. Modelo de tratamento de dados ......................................................................................... 13
3.6. Ética de pesquisa ............................................................................................................... 14
Capitulo IV – Conclusões e Recomendações ........................................................................... 15
4.1. Possíveis conclusões .......................................................................................................... 15
4.2. Cronograma das actividades .............................................................................................. 15
4.3. Orçamento ......................................................................................................................... 15
5. Referências bibliográficas .................................................................................................... 16
Resumo
O presente projecto de pesquisa tem como objectivo avaliar o nível de adesão dos comerciantes
do Mercado Central de Lichinga aos serviços de seguro, e específicos, Identificar os factores
que comprometem adesão aos serviços de seguro dos comerciantes do mercado central; Propor
um conjunto de acções de melhoria para a adesão dos serviços de seguros pelos comerciantes
do mercado central na cidade de Lichinga; Descrever a função social dos serviços de seguros;
Caracterizar o nível de adesão dos comerciantes do mercado central aos serviços de seguro.
Para a concretização do estudo recorrer-se-á ao método indutivo, onde irá levar-se a cabo uma
pesquisa qualitativa quanto a abordagem, e exploratória quanto aos objectivos, e aos
procedimentos técnicos bibliográfico e documental coadjuvada pelas técnicas entrevista e
inquérito, envolvendo alguns comerciantes que praticam actividades comerciais no mercado
central da cidade de Lichinga e o roteiro de entrevista aplicado aos técnicos das duas
seguradoras disponíveis na cidade de Lichinga, EMOSE e INDICO seguros. Espera-se co o
estudo que seja: garantida a proteção dos indivíduos e a cobertura de riscos em caso de
incidentes; ressaltada a importância e função social dos serviços de seguros; viabilizada a
garantia dos direitos de trabalhadores, de empresas, de consumidores de bens e serviços;
ampliado o nível de adesão de serviços de seguros por parte dos comerciantes, e atraído o
número elevado de comerciantes e individualidades a aderir os serviços de seguros.Visto que a
adesão de serviços de seguros por pessoas físicas ou empresas é bastante importante uma vez
que se busca garantir não só o próprio bem, como outros bens patrimoniais.

Palavras-chave: Adesão. Serviços de Seguro. Comerciantes

1
Capitulo I - Introdução
1.1. Contextualização
A presente pesquisa irá abordar a função social de serviços de seguros: caso dos comerciantes
do Mercado central de Lichinga (2018 a 2020). Sendo que as vidas humanas estão iminentes a
acontecimentos trágicos, tais como mudanças climáticas, catástrofes, que causam os mais
violentos impactos pelo mundo e, muitas vezes, destroem, desabrigam, e matam milhares de
pessoas. Portanto, estes acontecimentos trouxeram à humanidade a preocupação de buscar uma
forma de reparação por intermédio de uma instituição. Tais atitudes são tomadas objetivando a
obtenção de uma maior segurança em sua vida e, consequentemente, calmaria e bem-estar para
sua existência. A partir desta necessidade, surgiu o seguro como um instrumento adequado que
garante a reposição e a proteção de bens contra acontecimentos futuros, incertos e
imprevisíveis. O seguro é uma espécie de economia coletiva para a prevenção de problemas.
Entende-se contanto que a finalidade do seguro está vinculada à proteção dos indivíduos, das
empresas, de bens, podendo, assim, atingir o objetivo de ordem social, ao preservar condições
de sustento, empregos e meios de produção, atende ao fator macroeconômico, através da
acumulação e da geração de investimentos. Torna-se possível, através do instrumento do
seguro, a continuidade nas atividades, viabilizando a realização de sonhos e, com isso,
garantindo o bem-estar social. A pesquisa tem por objectivo: Avaliar o nível de adesão aos
serviços de seguro dos comerciantes do Mercado Central da Cidade de Lichinga. Para a
efectivacao da pesquisa ira cingir-se ao método de abordagem indutiva com o intuito de criar a
aproximação do fenómeno da contribuição das seguradoras no fortalecimento do negócio diante
dos comerciantes do mercado central da cidade de Lichinga que aderem a estes serviços de
seguros. Quanto a metodologia será de abordagem qualitativa. E para a recolha de dados irá
basear-se na análise documental e entrevista e inquérito envolvendo alguns comerciantes
praticando actividade comercial no mercado central de Lichinga escolhidos de forma aleatória.
Espera-se como resultados esperados: garantida a proteção dos indivíduos e a cobertura de
riscos em caso de incidentes; ressaltada a importância e função social dos serviços de seguros;
viabilizada a garantia dos direitos de trabalhadores, de empresas, de consumidores de bens e
serviços; e ampliado o nível de adesão de serviços de seguros por parte dos comerciantes.
No entanto, a adesão de serviços de seguros por pessoas físicas ou empresas é bastante
importante uma vez que se busca garantir não só o próprio bem, como outros bens patrimoniais.
Desta forma, conclui-se que o seguro é um instrumento que devolve para a sociedade, nos seus
mais diferentes segmentos, valores altamente expressivos como a viabilidade da realização de

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sonhos, através das indenizações pagas que garantem a continuidade das atividades pessoais ou
empresariais seguradas.
Estruturalmente, este projecto de pesquisa apresenta-se em quatro capítulos, designadamente:
Capitulo I – Contextualização, que dá uma visão geral a respeito do que a pesquisa se assentará,
a problematização, a relevância do estudo e a delimitação do tema; Capitulo II – a
fundamentação teórica, que abarca a percepção da temática em abordagem no ponto de vista de
diversos autores; Capitulo III - traz a luz as metodologias que serão empregues para se alcançar
os resultados da pesquisa. E por último, o Capitulo IV apresenta a conclusão e recomendações,
na qual se espelha os possíveis resultados esperados, cronograma das actividades, o respectivo
orçamento. Nisto, importa referir que também foi necessário apresentar referências
bibliográficas que conferem a credibilidade da informação contida na fundamentação teórica,
pós estas constituem suporte científico do mesmo.

1.2. Problematização
A cobertura do risco pelo segurador decorre da própria função do seguro, consistido na
protecção do interesse do segurado em que não se concretize o acontecimento previsto no
contrato, mas em se concretizando, que o mesmo não venha sofrer prejuízos. Na ocorrência do
evento danoso, o segurador obriga-se a pagar o valor segurado, pois neste momento surge para
o segurado, um direito a um crédito, imediatamente exigível, Venosa (2005, p. 371).
Existem riscos que têm consequências graves e de impactos catastróficos nos negócios, estes
são riscos que podem ser partilhados ou transferidos para um segurador, através de um seguro
de negócio. Assim, na optica do Alvim (1983, p.7): o seguro de negócio surge como forma de
prevenir, a nível económico, as consequências dos acidentes sejam eles de eventos naturais ou
não.
Na falta de seguro, o comerciante em casos de incidentes mais graves e totalmente
imprevisíveis, como um incêndio ou uma tempestade devastadora, os danos dessa natureza
acarretam prejuízos extraordinários, principalmente se houver perda de estoque ou
equipamentos essenciais para a continuidade das actividades do seu negócio, acto esse que não
num passado longínquo (2011), testemunhou-se naquele Mercado quando ocorreu um incêndio.
Diniz (2005, p. 517) ressalta que “o contrato de seguro é o meio pelo qual a pessoa física ou
jurídica se protege contra os riscos que impedem sobre sua vida, ou sobreobjeto de seus

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negócios”. Sendo assim, o segurando, ao fazer um contrato, ficará protegido aos eventos
inoportunos que possam acontecer e desestruturar sua família ou uma empresa.
Sabendo que o seguro é um contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de
prémio, a indemnizar outra parte pela ocorrência de um determinado sinistro ou eventuais
danos. O indivíduo em busca de protecção contra infortúnios, organiza-se de forma a restituição
daquilo que lhe era importante, surge a seguinte questão de pesquisa: Qual é o nível de adesão
aos serviços de seguro dos comerciantes do Mercado Central da Cidade de Lichinga?

1.3. Objectivos
1.3.1. Objectivo Geral
 Avaliar o nível de adesão aos serviços de seguro dos comerciantes do Mercado Central
da Cidade de Lichinga.

1.3.2. Objectivos Específicos

 Identificar os factores que comprometem adesão aos serviços de seguro dos
comerciantes do mercado central;
 Propor um conjunto de acções de melhoria para a adesão dos serviços de seguros pelos
comerciantes do mercado central na cidade de Lichinga.
 Descrever a função social dos serviços de seguros.
 Caracterizar o nível de adesão dos comerciantes do mercado central aos serviços de
seguro.

1.4. Questões de Investigação

 Quais são os factores que comprometem a adesão aos serviços de seguro dos
comerciantes do mercado central?
 Por que razão os comerciantes não aderem aos serviços de seguro?
 Quais são as estratégias que a seguradora usa para motivar os comerciantes da cidade
de Lichinga a aderirem mais aos serviços de seguro?

1.5. Justificativa/ relevância

A escolha deste tema reside no interesse de buscar perceber o nível de adesão dos comerciantes
do mercado central da Cidade de Lichinga aos serviços de seguro dos seus negócios. Sendo
que, existem perigos que podem ser cobertos pelo seguro em caso de alguma sinistralidade.
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O estudo é de maior relevância para os comerciantes porque ajuda a perceber a importância das
seguradoras para proteger os seus negócios, assim como as garantias que elas trazem para
qualquer circunstância de risco que os seus bens podem enfrentar.
Enquanto as seguradoras perceberão através desta pesquisa, os motivos que levam os diversos
comerciantes da Cidade de Lichinga, particularmente do mercado central a não aderirem aos
serviços de seguro para os seus negócios, assim sendo, será de maior relevância na adopção de
medidas pelas seguradoras de ultrapassar este fenómeno.
Ao mundo académico a pesquisa é útil sendo que ajudará a levantar questões que podem
alicerçar mais estudos relacionados ao seguro dos negócios.

1.6. Delimitações do tema

A presente pesquisa irá assentar-se sobre o tema: A função social de serviços de seguros: caso
dos comerciantes do mercado central da Cidade de Lichinga.

1.6.1. Delimitação temporal

Esta pesquisa ira cingir-se no intervalo entre os anos 2018 a 2020.

1.6.2. Delimitação espacial

Este estudo será realizado no mercado Central da Cidade de Lichinga.

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Capitulo II – Fundamentação teórica
2.1. Conceito de Seguro
Segundo Delgado (2004, p.16) apud Silva (2012),
A história do seguro tem sido motivo de constantes pronunciamentos
da doutrina. As investigações continuam sendo desenvolvidas. Há
preocupação de defini-lo do modo do mundo mais amplo possível, com
a finalidade de ser identificada a trajectória desse negócio jurídico no
âmbito da cultura dos povos antigos e contemporâneos.
O Seguro, do latim securu, é uma técnica de transferência de risco na qual o segurador, mediante
contrato, se obriga a indemnizar o segurado na hipótese de ocorrência de fato danoso à vida, à
saúde, aos direitos ou ao património do seguro (Silva, 2012).
Trata-se de uma divisão de riscos entre grupos e da necessidade do homem em controlar o risco.
O seguro visa a protecção dos fenómenos sociais de acordo com a probabilidade dos riscos.
Segundo Martins (2000, p.61) apud Silva, (2012, p.16),
Todos, sabemos que o risco existe, pois de outro modo não haveria
necessidade de seguro. Em se tratando de património, focalizando um
só indivíduo, a perda é aleatória, é uma possibilidade, podendo ou não
ocorrer. Focalizando uma colectividade, a perda torna-se uma certeza,
pois, fatalmente, em dos seus indivíduos será atingido.
Para Alvim (1986, p.113 e 115) apud Silva (2012, p.16) Seguro “é o contrato pelo qual o
segurador, mediante o recebimento de um prémio, assume perante o segurado a obrigação de
pagamento de uma prestação, se ocorrer o risco a que está exposto”.
O seguro é uma transferência de risco. Em troca de um montante, ou
prémio, o seguro transfere o risco de perdas financeiras em
consequência de eventos específicos mas imprevisíveis, de um
indivíduo ou entidade para uma seguradora. Se o evento específico
ocorre, o indivíduo ou entidade pode solicitar uma compensação ou um
serviço junto da seguradora (APS, S/d:5).
Ainda no seu entender, a definição proposta: Convém aos seguros de danos e de pessoas.
Delimita os contratos de seguro e de jogo, pois não se aplica a este, dada a exigência de ser o
risco do próprio segurado. Seu maior mérito é pôr a salvo a unidade de conceito de seguro.

2.2. Elementos e Requisitos de Seguro

Para parte da doutrina, a distinção entre o seguro e o jogo ou a aposta não se resume, unicamente
ao mutualismo. Garrone & Sammartino (1998), abordando a diferenciação entre os institutos
do jogo e da aposta e o do seguro, concluem que eles têm em comum, somente, a aleatoriedade,
nada mais.
De acordo com Maitinho De Almeida apud Alvim, (1986, p.113), para outros, a aleatoriedade
não é o único elemento que distingue o seguro de outros contratos aleatórios, eis que “no

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contrato de seguro o risco preexiste à sua conclusão, enquanto no jogo e na aposta é
artificialmente criado entre as partes”.

a) Seguradora
A seguradora exerce papel primordial na sociedade em que actua, em virtude de lidarem:
Na prática, com a economia popular, e a captação que efectuam para a
formação de um fundo comum, suficiente para garantir os riscos, retém
todos os elementos de uma poupança popular, elo principal do ciclo
económico. Isso mais do que ressalta a importante função social do
seguro (Tzirulnik Octavian, 2001, p.16-17).
A saúde financeira da empresa seguradora é de interesse geral. Ao segurado é facultado o direito
de controlar a solvabilidade da sua respectiva seguradora e co-seguradoras, independentemente
da verificação de sinistro.
Por isso, a sociedade seguradora nada mais é que administradora dos recursos dos segurados,
actividade que desempenham graças ao profundo conhecimento das técnicas actuarial,
económica e administrativa que dominam com rara habilidade, sendo que “a rigor, não entra
com dinheiro próprio para cobrir ou garantir riscos dos outros”. (Cavalieri Filho, 1996:44).

b) Segurado
Constitui, por isso, direito de cada segurado, o controle sobre a
solvabilidade de sua seguradora e cosseguradoras ou qualquer ato que
implique ameaça ou lesão à garantia adquirida com a celebração do
seguro. Desse modo, não é necessário que um determinado segurado
tenha sofrido um sinistro para que possa exigir de sua seguradora o
cumprimento da obrigação de garantia. Pagamentos de indenizações
indevidas, constituições de reservas insatisfatórias, má gestão de planos
de cosseguro, enfim, tudo quanto possa ameaçar a solvabilidade que
esforça a garantia devida ininterruptamente e ab initio, representa
inadimplemento do segurador perante todos e cada um dos seus
segurados, conformando direito difuso, e gerando efeitos imediatos.
(Tzirulnik & Octavian, 2001, p.25)
É a mutualidade, sem dúvida, que dá “suporte económico essencial em toda operação de seguro,
razão pela qual assiste razão à lei quando reserva ao proponente, no início, e ao segurado,
posteriormente, analisar qual o grau de solvabilidade da seguradora a ser escolhida, no primeiro
caso, ou com a qual contratou, no segundo, porque é o seu património que está em risco”
(CavalierI Filho, 1996:44).

c) Interesse segurável

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O interesse segurável pode ser compreendido como a pertinência do bem segurado com o
interessado, com proveito económico. Para se contratar apólice securitária, deve-se ter
legitimidade para fazê-lo:
Com efeito, a legitimidade contratual se funda sempre em uma especial
relação de uma das partes com o objecto do contrato determinado de
que se trata, porém, sem que ela consista necessariamente na identidade
entre a pessoa que celebra o contrato e a pessoa sobre cujo património
vão se produzir os efeitos desse contrato, porque o problema da
legitimidade contratual pode aparecer também em contratos sobre o
património alheio ( Medal apud Tzirulnik et al. 2003, p.32).
Ausente o interesse do interessado na contratação do seguro, falta-lhe requisito essencial,
viciando o contrato, ora como ineficaz, ora como nulo, dependendo da possibilidade ou
impossibilidade de sua existência.

d) Risco
Para é a possibilidade de ocorrência de um evento predeterminado capaz de lesar o interesse
garantido. (Tzirulnik et al. 2003, p.36). Demonstrar-se-á, doravante, a delimitação do risco,
componente para se calcular o prémio, agravamento, pré-existência e a nulidade de garantias.

2.3. Natureza jurídica do contrato de seguro

O emprego da definição legal de determinado instituto é fundamental para discorrer sobre a sua
natureza jurídica. A classificação do contrato de seguro, objectivando classificá-lo para a sua
melhor interpretação, parte, com certeza, da sua delimitação.
Não há dúvida de que a, “análise da estrutura dos contratos revela que alguns geram obrigações
recíprocas, enquanto outros criam obrigações unicamente para uma das partes. São situações
que surgem, exigindo tratamento diverso” (Gomes, 1994, p. 71).
Na definição, como ressaltou Cretella Júnior (1984, p.22), “está explícita a natureza jurídica”.
A identificação dos elementos de determinado instituto jurídico
acarreta, necessariamente, a sua melhor definição; desta, por seu turno,
ex surge a sua natureza jurídica, a qual é fundamental para o intérprete
desenvolver o seu trabalho, eis que, nesta oportunidade, os seus
elementos essenciais já estarão devidamente delineados para o fim que
se pretende. O contrato resulta da vontade de, no mínimo, duas partes
juridicamente capazes para, harmónica e livremente, declararem suas
vontades sobre determinado fato lícito, fazendo de suas manifestações
leis entre si, as quais regerão a vontade de ambos, enquanto estiverem
em vigor (Cretella Júnior, 1984, p.22).
Cada contrato necessariamente possui seu próprio tipo. No caso em tela, o tipo do contrato
abordado é o de seguro e a importância desta tipificação é indiscutível no campo do Direito, eis
que, citando-se Alvim (1986, p.93), “é chegado o momento de examinar-se o seguro à luz do
8
direito, onde ele penetra pela via das obrigações, como um contrato nominado, isto é,
disciplinado pela codificação ou lei especial”.
Delineado o tipo do contrato analisado, ao qual ao adestrar o mundo jurídico, lhe é atribuído
determinado significado jurídico, é imprescindível ao operador do Direito classificá-lo, detida
e pormenorizadamente, caso pretenda interpretá-lo a contento.

2.4. Tipos de Seguro

De acordo com Rankia (2019) e Ostiposde (2019) “ao contratar um seguro, devemos considerar
que tipo de seguro queremos contratar com base em nossas necessidades pessoais ou
profissionais. Seguros são classificados entre os seguros pessoais , o seguro ou danos
materiais e prestação de serviços de seguros”.
A) Seguro pessoal
 Seguros de vida;
 Seguro contra acidentes pessoais;
 Seguro de saúde ou doença;
 Seguro de dependência;
 Seguro desemprego;
 Seguro defeso.

B) Seguro de propriedade ou dano

 Seguro automóvel;
 Seguro de engenharia – Seguro para Obras – Riscos de Engenharia;
 Seguro multirrisco;
 Seguro de crédito e garantia;
 Seguro contra roubo;
 Seguro de transporte;
 Seguro contra incêndio;
 Seguro de responsabilidade civil.

C) Seguro para prestação de serviços

 Seguro de assistência em viagem;
 Seguro de danos morais e/ou estéticos;
 Seguro de objectos pessoais ( Rankia & Ostiposd,2019).
9
2.5. Importância do Seguro
Os seguros proporcionam, a indivíduos e empresas, confiança para a sua vida diária e para
transaccionarem com outros, sabendo que a empresa com quem fazem negócio continuará a
operar e cumprirá as suas obrigações.
Para APS, (S/d:5), “os seguros protegem pessoas e empresas contra o risco de eventos
imprevisíveis. São um mecanismo de transferência de risco baseado na mutualização, ou
partilha, de risco. As perdas de poucos são pagas pelos prémios de muitos, calculados a partir
do risco de cada indivíduo ou entidade”.
O contrato de seguro é um acordo através do qual o segurador assume a cobertura de
determinados riscos, comprometendo-se a satisfazer as indemnizações ou a pagar o capital
seguro em caso de ocorrência de sinistro, nos termos acordados. O segurador terá como
contrapartida o prémio correspondente, ou o custo do seguro, que a pessoa ou entidade que
celebra o seguro (tomador do seguro) fica obrigada a pagar.
De acordo com Silva (2001) apud Ameida (2011), o sector segurador afigura-se como aquele
que cada vez mais importância tem para o sistema financeiro, uma vez que existe uma sinergia
entre ele e outros, em especial da área financeira. O sector constitui um dos pilares decisivos
para o desenvolvimento de qualquer economia.
Segundo Daùde (2012, p.17), “o seguro actua perante os agentes económicos como um
moderador de perdas, pois assume um papel de restrição do risco, criando um clima de
confiança. Mas, a verdade é que o seguro não elimina o risco, mas sim reduz os danos causados
pelos sinistros nas ocorrências danosas”.
De facto, as seguradoras são muito importantes para o sector económico nacional, pois que
fazem a cobertura financeira das responsabilidades futuras por elas assumidas, tornando-se
assim, num importante instrumento de captação de poupanças a médio e longo prazo.

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Capitulo III – Metodologia
Metodologia é “um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para
formular e resolver problemas de aquisição objectiva do conhecimento, de uma maneira
sistemática.” (Rodrigues, 2007, p.45).

3.1. Abordagem metodológica

Como método de abordagem, irá optar-se pelo método de abordagem indutiva, que segundo Gil
(2002, p.64), “parte do particular, através da recolha de dados no campo e coloca a
generalização como um produto posterior do trabalho de colecta de dados particulares”.
Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar à conclusões cujo conteúdo é muito mais
amplo do que o das premissas nas quais se basearam.
Nisto recorrer-se-á a este método com o intuito de criar uma aproximação do fenómeno da
Contribuição das Seguradoras no Fortalecimento do Negócio diante dos comerciantes do
mercado central da cidade Lichinga que aderem a estes serviços de seguros.

3.2. Tipos de pesquisa

Esta pesquisa quanto a abordagem metodológica será qualitativa. Isto por que “concentra em
relação à recolha e análise de dados, descrição e análise de elementos específicos de informação
considerados individualmente, para compreender o seu significado e produzir uma visão da
situação ou contexto em que foram gerados” na optica de Michel (2005).

3.3. Universo/ Amostra

Segundo Gil (1989, p.91), universo ou população “é um conjunto definido de elementos que
possuem determinadas características”. No entanto, constitui como o universo da pesquisa os
quinhentos e setenta e sete (577) proprietários das quinhentas setenta e sete (577) das barracas
existentes no interior do Mercado Central da Cidade Lichinga e os funcionários das duas
seguradoras disponíveis na Cidade de Lichinga, nomeadamente: EMOSE e INDICO Seguros.

3.3.1. Amostra
De acordo com Gil (1989, p.92), amostra “é um subconjunto do universo ou da população, por
meio da qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população”.
Para a concretização do estudo foi usada a amostra não probabilística, onde segundo Gil (2008,
p.91) “não apresentam fundamentação matemática ou estatística, dependendo unicamente de
11
critérios do pesquisador”. Entrando em concordância com Marcani & Lakatos (2006, p.226),
que afirmam, “não fazendo uso de uma forma aleatória de selecção, ao poder ser objecto de
certos tipos de tratamento estatístico, o que diminui a possibilidade de inferir para todos os
resultados obtidos para a amostra.

Sendo assim constitui como amostra cinquenta (50) comerciantes do Mercado Central e quatro
(4) técnicos da EMOSE e INDICO SEGUROS da Cidade de Lichinga.

3.4. Técnicas e instrumentos de recolha de dados

a) Quanto a técnicas de recolha de dados, esta pesquisa irá basear-se na Pesquisa
Bibliográfica.
Segundo Gil, (1996, p.48), “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos”.
Koche (1997, p.122) afirma que a pesquisa bibliográfica pode ser realizada com diferentes fins:
a) Para ampliar o grau de conhecimentos em uma determinada área, capacitando o
investigador a compreender ou delimitar melhor um problema de pesquisa;
b) Para dominar o conhecimento disponível e utilizá-lo como base ou fundamentação na
construção de um modelo teórico explicativo de um problema, isto é, como instrumento
auxiliar para a construção e fundamentação de hipóteses;
c) Para descrever ou sistematizar o estado da arte, daquele momento, pertinente a um
determinado tema ou problema.
É o método que consiste na leitura de várias obras, teses e outros documentos impressos e/ou
electrónicos que abordam conteúdos relacionados com a comunicação organizacional e outros
aspectos relacionados com o tema em estudo, informação essa que depois da seleccionada esta
fundamentada na revisão literária

3.4.1. Análise documental

De acordo com Phiplips (1974), apud Ludke & André (2003, p.38), são considerados
documentos “quaisquer materiais escritos que possam ser usados como fonte de informação
sobre o comportamento humano”. Para Travers (1964), apud Bell (1997, p.91), documento é
um termo geral para “uma impressão deixada por um ser humano num objecto físico”.
A pesquisa documental pode apresentar algumas vantagens e limitações. Gil (2002, p.46)
aponta as seguintes vantagens:
a) Os documentos consistem em fonte rica e estável de dados;
12
 b) Baixo custo; e
c) Não exige contacto com os sujeitos da pesquisa. As críticas mais frequentes referem-se
à subjectividade no conteúdo registado e a não representatividade.

Para Marconi e Lakatos (2006, p.176), “a característica da pesquisa documental é que a fonte
de colecta de dados, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primários. Estas
podem ser feitas no momento em que o facto ou fenómeno ocorre, ou depois”.

A pesquisa documental irá buscar os dados documentais ou orais dos comerciantes do mercado
central e das delegações de seguradoras disponíveis na cidade de Lichinga, em relação ao nível
de adesão aos serviços de seguro e sua função social.

3.4.2. Entrevista
Para Moser e Kalton (1971), apud Bell (1997, p.118), afirmam que a entrevista é “uma conversa
entre um entrevistador e um entrevistado que tem o objectivo de extrair determinada informação
do entrevistado”.

3.4.3. Questionário
Segundo Marconi & Lakatos (2003, p.201),
Questionário é um instrumento de colecta de dados, constituído por
uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por
escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador
envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um portador;
depois de preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo.
Para Gil (2008, p.139), questionário é uma técnica “composta por um conjunto de questões qu
e são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações sobre conhecimentos, crenç
as, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações, temores, comportamento present
e ou passado”.
Esta técnica será aplicada aos comerciantes do Mercado central da Cidade de Lichinga, porque
economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados e também atinge maior número de
pessoas simultaneamente.

3.5. Modelo de tratamento de dados

No que concerne aos procedimentos técnicos, esta pesquisa é de campo coadjuvado com revisão
bibliográfica. Isto por que a pesquisadora ir analisar os documentos disponibilizados no campo

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e ao mesmo tempo irá alicerçar-se na consulta bibliográficas dos vários autores disponíveis na
praça.
De acordo com Gil (2002, p.51), a revisão bibliográfica consiste na busca do pensamento
teórico de alguns autores em diferentes obras literárias que versam sobre a matéria em análise
no presente trabalho. Tal como sustenta Severino (2007, p.122), a pesquisa bibliográfica
permite ao pesquisador uma leitura do registo disponível, decorrente de pesquisas anteriores,
em documentos impressos, com livros, artigos, teses, etc. Contudo a pesquisa bibliográfica é o
passo decisivo em qualquer pesquisa científica, uma vez que elimina a possibilidade de se
trabalhar em vão, de se despender tempo com o que já foi solucionado”.
Ainda na óptica de Gil (2002, p.59), com estudo de campo, a “pesquisadora apresenta um nível
maior de participação e, torna-se maior a probabilidade de os sujeitos oferecerem respostas mais
confiáveis”. Segundo Marconi e Lakoto (2009, p.186), pesquisa de campo é aquela utilizada
com o objectivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o
qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir
novos fenómenos ou as relações entre eles.

3.6. Ética de pesquisa

Quanto a ética de pesquisa, importa elucidar que os documentos em análise serão mantidos em
sigilo e nenhum documento será alvo de ser fotocopiado ou fotografado para fins ilícitos, não
relacionados com o estudo, e as pessoas entrevistadas serão mantidos os seus perfis em sigilo.

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Capitulo IV – Conclusões e Recomendações
4.1. Possíveis conclusões
 Garantida a proteção dos indivíduos e a cobertura de riscos em caso de incidentes;
 Ressaltada a importância e função social dos serviços de seguros;
 Ampliado o nível de adesão de serviços de seguros por parte dos comerciantes;
 Viabilizada a garantia dos direitos de trabalhadores, de empresas, de consumidores de
bens e serviços;
 Atraído número elevado de comerciantes e individualidades a aderir os serviços de
seguros.

4.2. Cronograma das actividades

N° Actividades Meses 2020 Meses 2021
Nov Dez Jan Fev Mar Abr

01 Revisão bibliográfica e pré-recolha de

dados
02 Análise documental e compilação dos
dados
03 Entrevistas aos participantes
04 Redacção do relatório
05 Apresentação da versão inicial do relatório
06 Apresentação do relatório final

4.3. Orçamento
N° Descrição Quantidade Preço Total
01 Resma Papel A4 1 300,00 300,00
02 Caneta 1 10,00 10,00
05 Digitação & Impressão 30 pag. 20,00 660,00
06 Encadernação 1 30,00 30,00
08 Imprevistos --- ---- 500,00
Total 1.500,00

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5. Referências bibliográficas
1. Almeida, N. C. (2011). O sistema financeiro angolano – Uma análise ao
desenvolvimento dos seguros. Tese de mestrado em Finanças. Instituto Superior de
Economia e Gestão – Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa.
2. Alvim, Pedro. (1986). O Contrato de Seguro. 2. Ed. Forense. Rio de Janeiro.
3. Associação Portuguesa De Seguros (APS). (s/d). Como funciona o seguro.
4. Cavalieri Filho, Sérgio. (1996). Visão Panorâmica do Contrato de Seguros e Suas
Controvérsias. Revista do Advogado, n. 47. São Paulo.
5. Cretella Júnior, José. (1984). Introdução ao Estudo do Direito. Forense. Rio de Janeiro.
6. Daúde, Eunice. (2012). Comparação do desenvolvimento da actividade seguradora
entre Moçambique e Portugal. Dissertação do Mestrado. Lisboa.
7. Dias at all. (2010). Manual de Praticas e Estágio Pedagógicas, Maputo: UP.
8. Garrone, José Alberto & SAMMARTINO, Mário E. Castro. (1998). Ley de Seguros:
comentário y Jurisprudência. Abeledo-Perot. Buenos Aires
9. Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, S.A.
10. Lakatos, E. M. & Marconi, M. M. (1992). Metodologias do Trabalho Científico, 4 Ed.
Editora ATLAS, São Paulo.
11. Luck, H. (2010). Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teóricos – metodológicos.
17. Ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.
12. Maffei, José Luiz. (2015). Curso de Auditoria: Introdução à auditoria de acordo com
as normas internacionais e melhores práticas. 1 Ed. São Paulo: Saraiva.
13. Marconi, Mariana de Andrade & Lakatos, Eva Maria. (2006). Fundamentos de
metodologia científica. 6 Ed. Editora Atlas. São Paulo.
14. Marconi, Marina de Andrade & Lakatos, Eva Andrade. (2003). Fundamentos de
Metodologia Científica; 5a ed. São Paulo; Editora Atlas S.A.
15. Michel, H. (2005). Método e pesquisa científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas.
16. Peres Júnior, José. (2012). Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e
procedimentos. 5 Ed. São Paulo: Atlas.
17. Rego, Margarida Lima & SILVA, Ruth Carvalho da. (2012). Catástrofes Naturais e
Seguros.
18. Richardson. J. (1999). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3a ed. Editora Atlas. São
Paulo.

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19. Severino, António Joaquim. (1982). Metodologia do trabalho científico. 6a ed. Cortez
Editora. São Paulo.
20. Silva, Edna Lúcia da & Menezes, Estera Muszkat. (2001). Metodologia da Pesquisa e
Elaboração de Dissertação. 3a ed. Laboratório de Ensino a Distância da UFSC.
Florianópolis.
21. Silva, Renato Tanoeiro da. (2012). A função social do seguro: a importância do seguro
automóvel. Projecto apresentado ao curso de Administração do Instituto Municipal de
Ensino Superior de Assis – IMESA e a Fundação Educacional do Município de Assis –
FEMA, como requisito parcial à obtenção do Certificado de Conclusão. Assis.
22. Tzirulnik, Ernesto & Octaviani, Alessandro. (2001). Regulação de Sinistro (ensaio
jurídico). 3. Ed. rev.: Max Limonad. São Paulo.
23. Tzirulnik, Ernesto; Pimentel, Ayrton & Cavalcanti, Flávio de Queiroz B. (2003). O
Contrato de Seguro. 2. Ed. São Paulo.
24. VENOSA, Salvo de. (2005). Direito Civil: contratos em espécie. 5. ed. São Paulo: Atlas.

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