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ORDEM DOS

ARQUITECTOS DE ANGOLA
(Conselho Nacional)

REGULAMENTO DISCIPLINAR

SETEMBRO 2016

__________________________________________________________________________________________________________
Rua Aníbal de Melo, nº109, Vila Alice - Luanda/Angola; C.P.nº1049; Telefone: 222100374, 926975502; Fax: 222100464;
Email: geral@arquitectos-angola.org; www.ordem-angola.archi
REGULAMENTO DISCIPLINAR
DA ORDEM DOS ARQUITECTOS DE ANGOLA

SETEMBRO 2016

__________________________________________________________________________________________________________
Rua Aníbal de Melo, nº109, Vila Alice - Luanda/Angola; C.P.nº1049; Telefone: 222100374, 926975502; Fax: 222100464;
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INDICE Artigo 33.º | Escolha e medida da pena
Artigo 34.º | Circunstâncias atenuantes especiais
CAPÍTULO I - Artigo 35.º | Circunstâncias agravantes especiais
DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 36.º | Unidade da pena disciplinar
Artigo 1 º| Princípios Gerais da Disciplina Artigo 37.º | Registo das penas
Artigo 2.º | Objectivos Artigo 38.º | Testemunhas na fase da instrução
Artigo 3.º | Âmbito de aplicação Artigo 39.º | Termo da instrução
Artigo 4.º | Responsabilidade disciplinar Artigo 40.º | Despacho de acusação
Artigo 5.º | Sujeição ao poder disciplinar
Secção IV - Defesa do arguido
Artigo 41.º | Direito à defesa
CAPÍTULO II – Artigo 42.º | Prazo da defesa
INFRACÇÕES DISCIPLINARES Artigo 43.º | Exame e confiança do processo
Artigo 6.º | Infracção disciplinar Artigo 44.º | Apresentação da defesa
Artigo 7 º | Tipos de Infracções Artigo 45.º | Produção da prova oferecida pelo arguido
Artigo 8 º | Prescrição das Infracções Artigo 46.º | Alegações

Secção V - Decisão disciplinar e sua execução


CAPÍTULO III - Artigo 47.º | Proposta do relator
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR Artigo 48.º | Decisão
Secção I - Disposições gerais Artigo 49.º | Notificação do acórdão
Artigo 9º | Instauração do procedimento disciplinar Artigo 50.º | Aclaração do acórdão
Artigo 10.º | Natureza secreta do procedimento Artigo 51.º | Trânsito em julgado
Artigo 11.º | Direito à informação Artigo 52.º | Execução das decisões
Artigo 12.º | Consulta do processo e passagem de certidões Artigo 53.º | Publicidade da decisão
Artigo 13.º | Excepções a consulta do processo
Artigo 14.º | Representação das partes Secção VI - Impugnação administrativa e contenciosa
Artigo 15.º |Mudança de situação na pendência do Artigo 54.º | Impugnação administrativa
procedimento
Artigo 16.º | Desistência do procedimento Secção VII - Revisão da decisão disciplinar
Artigo 17.º | Extinção automática do procedimento Artigo 55.º | Recurso Disciplinar
Artigo 18.º | Invalidade do procedimento Artigo 56.º | Requisitos da revisão
Artigo 19.º | Prescrição do procedimento disciplinar Artigo 57.º | Decisão sobre o requerimento
Artigo 58.º | Tramitação
Secção II - Das notificações e dos prazos Artigo 59.º | Efeito sobre o cumprimento da pena
Artigo 20.º | Das notificações Artigo 60.º | Efeitos da revisão procedente

Secção III - Instrução


Artigo 21.º | Objectivo da instrução CAPÍTULO IV -
Artigo 22.º | Início da instrução PROCEDIMENTO DE INQUÉRITO
Artigo 23.º | Participação Artigo 61.º | Abertura do procedimento
Artigo 24.º | Despacho liminar Artigo 62.º | Normativo aplicável
Artigo 25.º | Nomeação do relator Artigo 63.º | Termo de instrução em procedimento de inquérito
Artigo 26.º | Substituição do relator Artigo 64.º | Apensação de processos
Artigo 27.º | Imparcialidade do relator
Artigo 28.º | Deveres do relator
Artigo 29.º | Diligências probatórias CAPÍTULO V -
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 65.º | Norma Subsidiária
CAPÍTULO IV - Artigo 66.º | Entrada em vigor.
PENAS DISCIPLINARES
Artigo 30.º | Espécies de penas
Artigo 31.º | Caracterização das penas
Artigo 32.º | Critérios de aplicação das penas
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CAPÍTULO I Artigo 3.º
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Artigo 1.º O presente regulamento aplica-se aos


PRINCÍPIOS GERAIS DA membros da Ordem dos Arquitectos que
DISCIPLINA tenham:
1 - Inscrição
A disciplina é a rigorosa observância e o a) Inscrição Efectiva;
acatamento integral das leis, dos
regulamentos, das disposições b) Inscrição Extraordinária
normativas, que se traduz no pelo
cumprimento do dever por parte de 2 – Que exerçam em todo o território
todos os membros da Ordem dos nacional actos próprios da profissão de
Arquitectos de Angola. Arquitecto e urbanista nos seguintes
modos:
1-São manifestações essenciais de a) Como ente privado ou Profissional em
disciplina: nome próprio - aquele que exerce de
a) A correcção de comportamentos; forma individual ou pode ser empresário
que tem a seu cargo (sob sua
b) A dedicação integral ao serviço; responsabilidade) outros profissionais.

c) A colaboração espontânea para a b) Como profissional em nome de


disciplina colectiva. outrem, o funcionário assalariado que
2-A disciplina e o respeito pela profissão presta serviço numa instituição privada.
devem ser permanentemente mantidos
pelos profissionais, tanto os que estão no c) Como funcionário público da
activo como os inactivos. administração pública, a pessoa
contratada ou nomeada à exercer
Artigo 2.º arquitectura nas Instituições públicas
OBJECTIVOS representando o Estado.

1-Especificar as tipologias das infracções d) Como funcionário público na


disciplinares. administração pública, a pessoa colocada
na Instituição do Estado, que não exerce
2-Definir regras de punições arquitectura onde funciona, ou não
disciplinares, de acordo com os actos representa o Estado nesta matéria.
comportamentais apresentados e as de
recursos para garantir a justiça em todos Artigo 4.º
os procedimentos. RESPONSABILIDADE
DISCIPLINAR

3-Salvaguardar a observância dos 1- O Conselho Nacional é o órgão


princípios éticos e deontológicos nas máximo de controlo e fiscalização em
acções dos profissionais. termos de jurisdição disciplinar. É neste
órgão que são remetidas todas as
infracções consideradas graves, segundo
a medida de graduação da pena.

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1.1- As infracções cometidas pelos CAPÍTULO II
membros da Direcção da Ordem, dos INFRACÇÕES DISCIPLINARES
Conselhos Provinciais e pelos delegados (DO CONCEITO E DO TIPO)
provinciais serão julgadas pelo Conselho
Nacional. Artigo 6.º
INFRACÇÃO DISCIPLINAR
2 - O Conselho Provincial é o órgão
com competência disciplinar para julgar Infracção disciplinar é toda acção ou
todas as infracções brandas, cometidas omissão, praticada pelo profissional que
pelos profissionais com domicílio na ofenda a ética, os deveres e obrigações
respectiva área de jurisdição. profissionais, honra pessoal ou
profissional de outrem, o decoro da
3 - A acção disciplinar é independente e classe, e que viola dolosa ou
não exclui a eventual responsabilidade negligentemente as normas consagradas
civil ou criminal pelo acto praticado. no Estatuto da Ordem, e demais
disposições legais aplicáveis.
Artigo 5.º
SUJEIÇÃO AO PODER Artigo 7.º
DISCIPLINAR TIPOS DE INFRACÇÕES

1 - A partir da data da respectiva 1- As infracções disciplinares


inscrição na Ordem o profissional fica enquadram-se nas seguintes categorias:
sujeito ao poder disciplinar. a) Transgressão Branda;
b) Transgressão Média Branda;
2 - A responsabilidade disciplinar c) Transgressão Média;
permanece durante o período de d) Transgressão Média Grave;
suspensão do profissional e não cessa e) Infracção Disciplinar Grave;
pela demissão dos órgãos de direcção da f) Infracção Disciplinar Muito Grave.
Ordem, relativamente aos factos
anteriormente praticados, a não ser que 1.1. São transgressões brandas as
prescreva o prazo do procedimento seguintes:
disciplinar. a) Negligência do profissional;

3 - É incluída a responsabilidade b) Substituição de um colega na execução


disciplinar do profissional de uma tarefa, sem ter previamente
assalariado que, exerce a profissão esclarecido com ele e com quem lhe
como trabalhador sob ordens ou incumbe a tarefa, a situação contratual e
instrução do superior hierárquico, de direitos de autor;
mas que em matéria de serviço
violar as regras éticas no exercício c) Não declarar ao requerer a inscrição,
da profissão. para efeito de verificação de
incompatibilidade, qualquer cargo ou
actividade profissional que exerça;

d) Não suspender imediatamente o


exercício da profissão quando ocorrer
incompatibilidade superveniente;

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e) Não declarar as pessoas envolvidas sob sua responsabilidade;
num trabalho, antes de assumir qualquer
compromisso profissional. p) Quando na esfera de suas atribuições,
por negligência, deixar de providenciar
f) Desrespeitar as ordens do superior medidas contra qualquer irregularidade
hierárquico, desde que essa ordem não tenha conhecimento;
afecte a ética e deontologia profissional;
q) Não comunicar a tempo, ao superior
g) Não cumprir com as obrigações hierárquico ou outras autoridades a
laborais; impossibilidade de comparecer em
qualquer ato ou serviço para o qual tenha
h) Desrespeitar os colegas, ofender, aceite participar;
provocar, desafiar, desconsiderar ou
procurar desacreditar outro r) Não respeitar os símbolos nacionais
profissional, por actos, gestos ou no exercício da profissão.
palavras;

i) Deixar de fazer contrato ou que este 1.2. São transgressões Média brandas as
seja defeituoso; seguintes:
a) Ser reincidente em infracções referidas
j) Não declarar as pessoas envolvidas no número anterior.
num trabalho, antes de assumir qualquer b) Delegar a quem não é arquitecto acto
compromisso profissional. próprio da profissão;

k) Não efectuar o Registo de c) Quando for reincidente na prática de


Responsabilidade Técnica; actos previstos como sendo infracções
brandas nos termos do presente
l) Não comunicar atempadamente ao regulamento;
superior hierárquico, as ocorrências no
âmbito de suas atribuições, sempre que d) Omitir toda a ligação de interesse que
se julgar suspeito ou impedido de as possam pôr em dúvida ou prejudicar o
realizar; bom desenvolvimento das relações
profissionais;
m) Em caso de não enviar documentos
oficiais, ao conselho Nacional no mais e) Quando não recusar incumbência que
curto prazo, de acordo com os preceitos do ultrapasse a sua competência e
presente regulamento. disponibilidade ou cujas condições
prejudiquem a qualidade da prestação;
n) Deixar de cuidar, danificar ou Profissional,
extraviar por negligência das regras e
normas de serviço, o material ou f) Quando no desempenho da sua
documentos oficiais, que estejam sob sua actividade, não evitar todas as situações
responsabilidade, ou concorrer para tal, incompatíveis com as suas obrigações
desde que não resulte em grandes profissionais,
prejuízos para a empresa ou instituição;
g) Desrespeitar, publicamente as
o) Ser desleixado com as suas convenções sociais, pondo em causa o
obrigações, não dando a devida atenção principio do interesse público da
as suas atribuições nem os colaboradores profissão;
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h) Sempre que desrespeitar, prejudicar q) Trabalhar ou prestar serviços as
aconselhar ou concorrer para que não instituições ilegais (que não estejam
seja cumprida qualquer ordem de legalizadas pelas autoridades
autoridade competente, ou para retardar competentes;
a sua execução;
.
i) Não cumprir, sem justo motivo, as
orientações escritas recebidas no âmbito 1.3. São transgressões Médias as
das suas atribuições. seguintes:
a) Ser reincidente em infracções referidas
j) Quando abandonar sem justificação as no número anterior.
tarefas ou cargos que aceitou b) Deixar de observar as normas legais e
desempenhar; técnicas pertinentes na execução da
actividade profissional e por em causa o
k) Quando não se assegurou que as decoro da classe;
informações que presta, bem como as
que recebe, estão em conexão com os c) Faltar á verdade ou omitir
seus serviços e actua com base em dados deliberadamente informações que
enganadores e inadequados a tarefa no possam conduzir á apuração de uma
seio da qual elas são produzidas; transgressão disciplinar;

l) Em caso de protelar ou procurar d) Facultar a documentação a uma


eximir -se na esfera de suas sociedade com o propósito de viabilizar o
atribuições, da responsabilidade de registo da empresa, sem nela fazer parte ou
instrução de processo que lhe for trabalhar como técnico;
encaminhado, salvo no caso em que
esta se mostre impossível por falta de e) Assumir compromissos, prestar
elementos para o efeito; declarações ou divulgar informações, em
nome da Ordem ou da empresa que
m) Apresentar recurso ou parte do trabalha, sem autorização;
mesmo depois de decidido pelo órgão
competente (Conselho Disciplinar f) Sempre que a actuação do profissional
Nacional), as autoridades Públicas concorrer para fomentar a discórdia,
enviando requerimento indeferido ou desarmonia ou cultivar a inimizade entre
empregando termos desrespeitosos; os profissionais.

n) O profissional que dificultar os seus


colaboradores na apresentação de 1.4. São transgressões Médias Graves as
recurso de actos que lesem os seus seguintes:
direitos; a) Ser reincidente em infracções referidas
no número anterior.
o) Quando se envolver em situações que b) Divulgar informações de segredo
possam comprometer o desempenho da profissional sem a devida autorização;
sua actividade profissional com
independência e imparcialidade; c) Reproduzir projecto, trabalho técnico
p) A práctica de actos que lesem ou de criação, de autoria de terceiros,
interesses da Ordem, de colegas, de sem a devida autorização do detentor dos
terceiros e da sociedade. direitos autorais;

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d) Assumir a autoria ou co-autoria de
projectos que tenham sido elaborados b) São Infracções Disciplinares Graves as
por outrem, que afectem a honra pessoal, o pudor e
decoro da classe, ou a reincidência em
e) Atentar contra o bom nome e a infracções referidas no número anterior.
dignidade de outrem;

f) Criticar, desrespeitar, ofender, Artigo 8.º


provocar, desafiar, desconsiderar ou PRESCRIÇÃO DAS INFRACÇÕES
procurar desacreditar outro profissional,
por actos, gestos ou palavras As transgressões disciplinares
publicamente; prescrevem nos prazos seguintes:
1-Para as que configurarem penas
1.5. São Infracções Disciplinares Graves as brandas:
seguintes: a) 6 meses, para advertência

a) Ser reincidente em infracções b) 1 ano para censura;


referidas no número anterior.
b) Registar projecto ou trabalho técnico 2-Para as que configuraram penas
ou de criação, para fins de comprovação médias:
de direitos autorais e formação de acervo a) 2 anos para a suspensão entre 2 meses
técnico ou de produção, que não tenha à 6 meses
sido efectivamente concebido,
desenvolvido ou elaborado por quem b) 3 anos para a suspensão entre 6 meses
requerer o registo; à 2 anos

c) Fazer falsa prova de quaisquer c) 4 anos para a suspensão entre 2 anos à


documentos exigidos para o registo na 8 anos
Ordem; 3-Para penas graves

d) Cometer erros técnicos sucessivos no a) 10 anos, para penas de proibição


exercício da profissão; definitiva do exercício da profissão.

e) Extorquir valores a qualquer pessoa


que tenha a obrigação de prestar serviço;
CAPÍTULO III
f) Sempre que tentar ou enriquecer –se PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
ilicitamente, por qualquer meio a custa
de cliente, directamente ou por O procedimento disciplinar seguirá os
intermédio de terceiros; trâmites legais estatuídos no Estatuto da
Ordem e nas cláusulas que abaixo se
g) Boicotar a empresa do colega descreve.
aliciando os seus colaboradores ou
trabalhadores;
SECÇÃO I
INSTAURAÇÃO
1.6. São Infracções Disciplinares Muito
Graves as seguintes: Artigo 9.º
a) Ser reincidente em infracções referidas
no número anterior.
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INSTAURAÇÃO DO definitivas que forem tomadas.
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
2 – As informações a serem prestadas
A instauração do procedimento abrangem as diligências e os actos
disciplinar é feita pelos seguintes órgãos: praticados, as decisões adoptadas e
quaisquer outros elementos
1 – Presidente do Conselho Nacional ou solicitados.
do Conselho Provincial, com base em
participação dirigida aos órgãos da 3 – As informações solicitadas ao abrigo
Ordem dos Arquitectos por qualquer deste artigo são fornecidas pelo
pessoa que esteja devidamente presidente do órgão no prazo máximo de
identificada, que tenha conhecimento de 10 dias úteis.
factos susceptíveis de integrarem
infracção disciplinar.
Artigo 12.º
2 – Os Tribunais e demais autoridades CONSULTA DO PROCESSO
públicas, quando os factos forem E PASSAGEM DE CERTIDÕES
passíveis de serem considerados
infracções criminais. Devendo estes dar 1 -Após requerimento dirigido ao
a conhecer à Ordem de actos de presidente do conselho disciplinar
profissionais susceptíveis de competente, pode ser facultado ao
constituírem infracção disciplinar. participado ou ao participante o exame
do processo, quando não exista
3 – O Ministério Público e as demais inconveniente para a instrução ou ainda
entidades, com poderes de investigação quando tal se revelar útil para a realização
criminal devendo também estes, levar a desta, dando--lhes a conhecer cópia do
conhecimento da Ordem as participações processo, sob condição de não
apresentadas contra profissionais por actos divulgação do que dele conste.
relacionados com o exercício da profissão.
2 – O indeferimento dos requerimentos a
Artigo 10.º que se refere o número anterior deve ser
NATUREZA SECRETA DO devidamente fundamentado e
PROCEDIMENTO comunicado ao arguido ou ao
participante, consoante o caso, no prazo
Até ao despacho de acusação, o de dez dias úteis.
procedimento disciplinar é de natureza
secreta. 3 – O participante e o participado têm o
direito, mediante o pagamento da
Artigo 11.º importância que for devida (anexo I), de
DIREITO À INFORMAÇÃO obter certidão ou reprodução dos
documentos que constem do processo,
1 – Sem prejuízo do disposto no artigo desde que no requerimento especifiquem
anterior, as partes (o participante e o o fim a que se destinam, podendo ser
participado) têm o direito de serem proibida a sua publicação, sob pena de
informados sobre o andamento dos incorrer ao crime de desobediência.
procedimentos desde que o solicitem
por escrito ao presidente do órgão 4 – Ao participante, quando existir e se
disciplinar competente, bem como o for associado, e ao arguido que divulgar
direito de conhecerem as decisões matéria confidencial nos termos deste

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artigo é instaurado, por esse facto,
procedimento disciplinar. Se, após a prática de uma infracção
disciplinar ou já na pendência do
procedimento, o profissional mudar de
Artigo 13.º domicílio profissional ou de local de
EXCEPÇÕES AS CONSULTAS trabalho, o órgão disciplinar competente
DO PROCESSO é o do momento da prática da infracção.

1 – Em casos excepcionais, o interessado


(o participante ou o participado) pode Artigo 16.º
solicitar a consulta do processo no DESISTÊNCIA DO
Conselho Provincial ou delegação da PROCEDIMENTO
Ordem, onde estiverem, quando se
encontrarem a residir temporariamente 1 - A desistência do procedimento
fora do local de residência habitual, disciplinar pelo titular do interesse
devendo para o efeito apresentar o directo nos factos em regra faz cessar a
pedido por escrito, acompanhado da responsabilidade disciplinar.
devida justificação.
2 – Não se aplica o disposto no número
2 – O Conselho Provincial de Disciplina anterior e consequentemente não
ou o presidente da delegação a quem o extingue a responsabilidade disciplinar, se
processo for remetido é responsável pela a falta imputada afectar a dignidade do
boa guarda do mesmo, devendo profissional o prestígio da Ordem ou da
devolvê-lo passados 10 dias úteis após a profissão.
sua recepção, independentemente de ter
sido ou não consultado pelo requerente. Artigo 17.º
EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
DO PROCEDIMENTO
Artigo 14.º
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES O procedimento extingue-se, logo que se
verificar o falecimento do participado ou
1 – O arguido pode nomear para a sua que seja decretada amnistia oficial
defesa um representante especialmente aplicável.
mandatado para esse efeito.
Artigo 18.º
2 – As pessoas colectivas devem fazer-se INVALIDADE DO
representar pelos seus representantes PROCEDIMENTO
legais ou por mandatários com poderes
especiais para intervir no respectivo 1- É nulo o procedimento disciplinar em
procedimento. que se verifique:

3 – O arguido e o participante podem a) A falta de notificação do arguido,


ainda constituir advogado em qualquer
fase do procedimento, nos termos gerais b) A não individualização suficiente da
de direito. infracção.

Artigo 15.º c) A falta de correspondência aos


MUDANÇA DE SITUAÇÃO NA preceitos legais ou regulamentares
PENDÊNCIA DO PROCEDIMENTO aplicáveis;

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tenham revelado manifestamente
d) A omissão de quaisquer diligências infrutíferas.
essenciais para a descoberta da verdade.
3 – A citação edital é efectuada por meio de
2 – As restantes violações de disposições publicação no boletim interno da Ordem de
legais ou regulamentares ocorridas no distribuição nacional, no Site da Ordem e
seio do procedimento geram apenas a por afixação nas secretarias dos Conselhos
anulabilidade do procedimento. provinciais ou delegações, jornal de maior
tiragem e rádio de maior audiência, no
prazo de até trinta dias úteis.
Artigo 19.º
PRESCRIÇÃO DO
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR SECÇÃO III
INSTRUÇÃO
1 – O procedimento disciplinar
prescreve no prazo de dois anos sobre a Artigo 21.º
prática da infracção, salvo o disposto nos OBJECTIVO DA INSTRUÇÃO
números seguintes.
A instrução do procedimento disciplinar
2 – Nos casos de procedimento compreende as diligências necessárias ao
disciplinar de titulares de órgãos da apuramento da verdade material,
Ordem, o prazo de prescrição é de três devendo o relator remover os obstáculos
anos após a cessação das respectivas ao seu regular e rápido andamento e, sem
funções. prejuízo do direito de defesa, recusar o
que for inútil ou dilatório.
3 – A infracção disciplinar que constitua
simultaneamente ilícito penal prescreve
no mesmo prazo que o procedimento Artigo 22.º
criminal quando este for superior. INÍCIO DA INSTRUÇÃO

1 -A instrução do procedimento
SECÇÃO II disciplinar deve iniciar-se no prazo de
DAS NOTIFICAÇÕES E DOS dez dias úteis, contados da data de
PRAZOS designação do relator.

Artigo 20.º 2 – O relator deve notificar o arguido ou


DAS NOTIFICAÇÕES inquirido e ao participante, do início do
procedimento podendo determinar a
1 – Todas as notificações relativas a prestação de informações ou de
inquirições e quaisquer outros actos depoimentos, a apresentação de
praticados no âmbito do procedimento documentos ou outros elementos e a
devem ser feitas por via postal, ou em colaboração noutros meios de prova.
carta registada com aviso de recepção,
caso não seja viável a notificação pessoal. Artigo 23.º
PARTICIPAÇÃO

2 – Só é admissível o recurso à citação 1 – Têm legitimidade de fazer


(primeira notificação) em editais participação todos os que tiverem
quando outras formas de citação se conhecimento que um profissional

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inscrito, praticou infracção disciplinar,
quer sejam entes particulares, entidades 3 – A pedido do interessado, pode ser
públicas ou privadas, mesmo não solicitada revisão da decisão de rejeição
estando vinculado ao facto ou não tendo ou arquivamento da participação, com
qualquer interesse no mesmo. fundamento em novos factos ou novas
provas susceptíveis de alterar o sentido
2 - São imediatamente remetidas ao daquelas.
órgão competente para instaurar o
procedimento disciplinar, sempre que o 4 – Das decisões de rejeição ou
órgão que recebeu as participações ou arquivamento proferidas pelos
queixas, verificar que não possuir Conselhos Provinciais de
competência para o efeito. Disciplina cabe recurso para o Conselho
Nacional de Disciplina.
3 – As participações ou queixas verbais
serão sempre reduzidas a escrito por Artigo 25.º
quem as receber, identificando o NOMEAÇÃO DO RELATOR
participante e recolhendo a sua
assinatura, no respectivo auto. 1 -O órgão que instaurar procedimento
disciplinar deve nomear um relator.
4 – Sempre que se concluir que a
participação de um profissional é 2- O relator é a pessoa encarregue do
infundada, ou foi dolosamente processo, aquele que redige o relatório
apresentada no intuito de prejudicar ou parecer da comissão.
outro profissional e contenha matéria
difamatória ou injuriosa, o órgão 3- O Presidente do Conselho Disciplinar
competente instaurará o adequado indica seis profissionais para fazerem
procedimento disciplinar para aplicar a parte da comissão de avaliação ou
punição disciplinar ao participante. inquérito.

4- O Presidente do Conselho Provincial


Artigo 24.º nomeia de entre os três indicados, no
DESPACHO LIMINAR número anterior, um para a função de
relator do processo.
1 – O órgão competente para instaurar o 5- O Presidente do Conselho Disciplinar,
procedimento disciplinar deve apreciar pode fazer parte dos três indicados a
na primeira reunião imediatamente Comissão de avaliação do processo.
subsequente à apresentação do auto,
participação ou queixa para averiguar se 6 – No caso de o procedimento
há lugar ou não a procedimento disciplinar ter sido precedido de
disciplinar. procedimento de inquérito, o relator
pode ser o mesmo do procedimento de
inquérito, desde que a deliberação
tomada pelo respectivo Conselho de
2 – Se o órgão entender que não há lugar Disciplina não tenha sido oposta à que
a procedimento disciplinar, manda foi proposta pelo relator no seu relatório.
arquivar o auto, a participação ou a
queixa, sem prejuízo da possibilidade
de abertura de procedimento de Artigo 26.º
inquérito. SUBSTITUIÇÃO DO RELATOR

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Email: geral@arquitectos-angola.org; www.ordem-angola.archi
O relator pode ser substituído a todo o
tempo, a pedido do próprio devidamente 3 – Durante a fase de instrução do
fundamentado ou por decisão do procedimento, pode o arguido requerer
respectivo Conselho de Disciplina. ao relator a realização de diligências que
considere essenciais ao apuramento da
verdade.
Artigo 27.º
IMPARCIALIDADE DO RELATOR 4 – Quando o relator considere suficiente
a prova produzida, pode indeferir o
1 – O arguido e o participante podem requerimento mencionado no número
arguir o impedimento ou a suspeição anterior, decisão da qual cabe recurso
do relator, nos termos hierárquico impróprio para o órgão
diferente do que instaurou o
2 – O órgão que tiver mandado procedimento disciplinar, que deve ser
instaurar o procedimento disciplinar interposto no prazo de quinze dias úteis.
delibera a ocorrência ou ausência de
suspeição ou impedimento 5 – O recurso previsto no número
fundamentadamente, no prazo máximo anterior sobe imediatamente nos
de dez dias úteis. próprios autos, considerando-se
procedente se, no prazo de trinta dias
3- O relator deve manifestar qualquer úteis, não for proferida decisão que
situação que possa levantar suspeição ou expressamente lhe negue provimento.
impedimento do processo.
6 – A decisão que negue provimento ao
recurso referido no número anterior só
Artigo 28.º pode ser impugnada no recurso
DEVERES DO RELATOR interposto da decisão final.

O relator está sujeito ao dever de 7- Para impugnação, o interessado deverá


confidencialidade e encontra-se obrigado dirigir carta ao Conselho Nacional,
a cumprir com celeridade e isenção as manifestando o interesse de reapreciação
tarefas que lhe forem incumbidas. do processo até 30 dias úteis.

Artigo 29.º
DILIGÊNCIAS PROBATÓRIAS CAPÍTULO IV -
PENAS DISCIPLINARES
1 – O relator procede à investigação, (DO CONCEITO AO
ouvindo o participante, as testemunhas CUMPRIMENTO)
por este indicadas e as mais que julgar
necessárias, procedendo a exames e Toda pena disciplinar tem como fim
outras diligências que possam esclarecer último a preservação da disciplina e deve
a verdade e fazendo juntar aos autos o ter em vista o benefício educativo ao
certificado do registo disciplinar do punido e á colectividade a que ele
arguido. pertence.

2 – O relator deve ouvir o arguido até ao Artigo 30º


término da instrução e pode também TIPOS DE PENA
acareá-lo com as testemunhas ou com os
participantes.
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1 – A classificação da infracção das 3.1 Na proibição definitiva do exercício
penas disciplinares a que estão sujeitas os da profissão, não é admissível o recurso a
profissionais é, em ordem de gravidade: multa.

a) - Advertência; 4 - Caso se constate que na infracção


disciplinar teve participação de
b) – Censura; profissional vinculado ao conselho de
outra profissão será comunicada a
c)- Multa; Ordem respectiva.

d) - Suspensão entre dois meses a seis


meses do exercício da profissão em todo Artigo 31º
o território nacional; CARACTERIZAÇÃO DAS PENAS

e) – Suspensão entre seis meses á dois 1 – A pena de advertência é a forma mais


anos; branda de punir, consistindo em
admoestação feita verbalmente ao
f) - Suspensão entre de dois anos á oito profissional “transgressor”, em carácter
anos; reservado.

g) – Proibição definitiva do exercício da 2- A pena de censura é a repreensão ao


profissão – Cancelamento do registo. profissional “arguido”, feita por escrito e
publicada em documentos internos da
2 - Por incumprimento das obrigações Ordem.
financeiras (quotas), será aplicada
suspensão imediata do profissional até a 3 - As penas de suspensões consistem na
regularização da dívida. privação do exercício da profissão
durante o período da pena, e deverá ser
publicada em documentos internos e
3 - A Multa sendo uma pena alternativa, externos da Ordem.
para a não aplicação mais pesada da
pena, poderá ser aplicada 4 – A pena de proibição do exercício da
cumulativamente nos seguintes casos: profissão, consiste na interdição do uso
do \título do profissional e a exclusão do
b) Na suspensão entre dois a seis meses infractor da Ordem, e deverá ser
– o arguido poderá fazer o pagamento de publicada em documentos internos e
50 vezes o valor da quota, cumprindo externos da Ordem.
por consequência metade da pena;
Artigo 32.º
c) Na suspensão entre seis meses a 2 CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO
anos – o arguido poderá fazer o DAS PENAS
pagamento de 75 vezes o valor da quota,
cumprindo por consequência metade da A pena disciplinar deve ser proporcional
pena; à gravidade da transgressão, dentro dos
seguintes limites:
d) Na suspensão entre 2 anos à 8 anos –
o arguido poderá fazer o pagamento de 1. Para a Transgressão Branda será
100 vezes o valor das quotas, cumprindo aplicada a pena de advertência;
por consequência metade da pena;

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2. Para a Transgressão Média Branda será seguinte:
aplicada a pena de censura ou multa de
até 25 vezes o valor da quota, excluindo a) A culpa do arguido;
desse modo o registo da censura no
processo individual do associado; b) A gravidade e as consequências da
infracção cometida;
3. Para a Transgressão Média será
aplicada a pena de suspensão de dois a c) Os antecedentes disciplinares do
seis meses, ou pagamento de até 50 profissional;
vezes o valor da quota, cumprindo por
consequência metade da pena. d) As circunstâncias agravantes e
atenuantes que envolvem a infracção.
4. Para a Transgressão Média Grave será
aplicada a pena de suspensão de seis meses
a dois anos, ou o pagamento de até 75 Artigo 34.º
vezes o valor da quota, cumprindo por CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES
consequência metade da pena;
São circunstâncias atenuantes especiais
5. Para a Infracção Disciplinar Grave da infracção disciplinar:
será aplicada a pena de suspensão de
dois anos a oito anos, ou o pagamento a) A inexistência de antecedentes
de até 100 vezes o valor da quota, disciplinares;
cumprindo por consequência metade da
pena; b) A confissão espontânea da infracção,
6. Para a Infracção Disciplinar Muito bem como o arrependimento pela prática
Grave será aplicada a pena de proibição do acto;
definitiva do exercício da profissão, e
não é admissível o recurso a multa. c) A coacção física ou moral;

7. Todos os actos praticados que não estão d) A privação acidental e involuntária do


previstos no presente regulamento, serão exercício das faculdades intelectuais no
avaliados pelo Conselho Nacional de momento da prática do acto ilícito;
Disciplina, a quem competirá avaliar a
gravidade do caso tendo em conta se foi e) A legítima defesa, própria ou alheia;
cometido, com negligência (advertência),
negligência grave (censura) penalidade f) A verificação de uma conduta integra;
branda, dolo ou premeditação que dão
lugar a suspensões, penalidade média e as g) O exercício de um direito ou o
graves que corresponder a um crime grave cumprimento de um dever.
a expulsão da classe.

Artigo 33.º Artigo 35.º


ESCOLHA E MEDIDA DA PENA CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES

Para a aplicação da medida disciplinar, o São consideradas circunstâncias


órgão a quem competir o procedimento agravantes especiais da infracção
disciplinar, deve ter em conta ao disciplinar:
proceder a escolha da medida da pena, o a) A vontade determinada de, pela

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conduta seguida, produzir resultados
prejudiciais à dignidade e prestígio da As penas são sempre registadas pelo
profissão; Conselho Nacional de Disciplina, no
processo individual de inscrição do
b) A premeditação; arquitecto na Ordem.

c) O conluio com outros indivíduos para Artigo 38.º


a prática da infracção; TESTEMUNHAS NA FASE
DA INSTRUÇÃO
d) O facto de ser cometida durante o 1 – Na fase da instrução, não podem
cumprimento de pena disciplinar; ser apresentadas mais de cinco
testemunhas por cada facto.
e) A reincidência, desde que a pena
disciplinar tenha sido aplicada há menos 2- Caso ocorram vários factos o número
de cinco anos; de testemunhas não pode exceder o total
de vinte.
f) A acumulação de infracções;

g) O exercício de cargos sociais na Artigo 39.º


Ordem à data da prática da infracção. TÉRMINO DA INSTRUÇÃO

h) Quando a transgressão da disciplina 1 - A instrução deve concluir-se no prazo


constituir acto que afecte a honra de noventa dias úteis, só podendo ser
pessoal, o pudor ou o decoro da classe. excedido este prazo por deliberação do
órgão disciplinar que o mandou
instaurar, sob proposta fundamentada do
Artigo 36.º relator, nos casos de excepcional
UNIDADE DA PENA DISCIPLINAR complexidade.

1 - É proibida a aplicação de mais de 2 – Finda a instrução, no prazo de


uma pena por uma única transgressão vinte dias úteis, o relator profere
disciplinar. despacho de acusação ou emite
parecer fundamentado em que conclua
2- Salvo a aplicação de multa estas podem no sentido do arquivamento do
ser cumulativamente aplicadas com as procedimento.
demais penas.
3 – Não sendo proferido despacho de
3-Caso o profissional tenha cometido várias acusação, o relator apresenta o parecer na
infracções será aplica a pena mais grave pelas primeira reunião do Conselho Nacional ou
infracções acumuladas que sejam apreciadas Provincial de disciplina.
num só processo.
3.1 O conselho a quem foi dirigido o
4 -O disposto no número anterior é de parecer poderá deliberar pelo
observar mesmo no caso de infracções arquivamento do processo, determinar
apreciadas em mais de um processo, que o mesmo prossiga com a realização
quando apensados. de diligências suplementares ou ainda
dependendo do caso proferir o despacho
Artigo 37.º de acusação e caso seja necessário
REGISTO DAS PENAS designar novo relator para o processo.

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Artigo 40.º
DESPACHO DE ACUSAÇÃO 1 - Durante o prazo para a apresentação
da defesa, podem, o arguido, o
1 -O despacho de acusação deve indicar participante, ou os seus representantes,
a identidade do arguido, os factos examinar o processo a qualquer hora de
imputados, as circunstâncias de tempo, expediente, mediante comunicação
modo e lugar e das que integram prévia ao relator do processo.
atenuantes e agravantes, as normas legais
e regulamentares infringidas, a prova e o 2 – O processo pode ser confiado em
prazo para a apresentação de defesa. formato digital ou físico ao advogado do
arguido, no prazo de 5 dias úteis.
2 -Da acusação extrai-se cópia, a qual Devendo neste caso ser garantida a
será notificada pessoalmente por carta existência de uma cópia do processo no
registada ou em formato digital com Conselho Provincial ou Nacional,
aviso de recepção ao arguido. consoante o caso.

3 – No caso do advogado ou qualquer


SECÇÃO IV representante do arguido, não devolver
DEFESA DO ARGUIDO no dia estabelecido do documento físico
(o processo) será responsabilizado,
Artigo 41.º acusado de obstrução a justiça e conluio
DIREITO Á DEFESA na transgressão.

1 - Nenhuma pena disciplinar será


aplicada sem que aos arguidos sejam Artigo 44.º
assegurados o contraditório e a ampla APRESENTAÇÃO DA DEFESA
defesa, inclusive o direito de ser ouvido
pela entidade competente. 1 – A defesa deve expor clara e
concisamente os factos e as razões que a
2 – No caso de dúvida não se deve fundamentam.
condenar.
2 – Com a defesa, deve o arguido
Artigo 42.º apresentar o rol de testemunhas, juntar
PRAZO DA DEFESA documentos e requerer as diligências
necessárias para o apuramento da
1 - O prazo para a apresentação de verdade ou de factos relevantes que a
defesa é de vinte dias úteis a contar da conduzam a justiça.
data da recepção da acusação.
3 – Não podem ser apresentadas mais de
2 – A não apresentação de defesa no cinco testemunhas por cada facto. Caso
prazo referido no número anterior não existam vários factos, o total de
implica a confissão dos factos. testemunhas não pode exceder o limite
máximo de vinte.

Artigo 43.º

EXAME E CONFIANÇA DO Artigo 45.º


PROCESSO PRODUÇÃO DA PROVA

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OFERECIDA PELO ARGUIDO
1 – O presidente do Conselho Nacional
1 – O relator deve inquirir as ou do Conselho Provincial, de acordo
testemunhas e reunir os demais com o caso, poderá ou não concordar
elementos de prova oferecidos pelo com as conclusões do relator, podendo
arguido, no prazo de trinta dias úteis. ordenar novas diligências, a serem
realizadas no prazo que o mesmo
2 – Finda a produção da prova oferecida estabeleça.
pelo arguido, pode ainda o relator
ordenar, em despacho fundamentado, 2 – Da deliberação tomada em reunião
novas diligências indispensáveis para o do Conselho de Disciplina, deve constar:
completo esclarecimento da verdade.
a) A identificação das partes;
Artigo 46.º
ALEGAÇÕES b) As circunstâncias que configuram a
transgressão, relacionando-as com as
Realizadas as diligências a que se refere o estabelecidas neste Regulamento ou por
artigo anterior e outras que sejam avaliação do Conselho Nacional de
determinadas pelo relator, o participante Disciplina;
e o arguido são notificados para
alegarem no prazo de vinte dias úteis. c) A discrição sumária, clara e precisa dos
factos dados como provados;
SECÇÃO V
DECISÃO DISCIPLINAR E d) A decisão com indicação expressa dos
SUA EXECUÇÃO fundamentos de facto e de direito que a
sustentam;
Artigo 47.º
PROPOSTA DO RELATOR e) O local e a data em que foi proferida;

1 - Finda a instrução e recebidas as f) As datas do início e do término do


alegações, do participante e do arguido, cumprimento da punição disciplinar;
o relator elabora, no prazo de dez dias
úteis, uma proposta de acórdão. g) A identificação e a assinatura dos
membros do órgão que a proferiram.
1.1 -A proposta de acórdão deve ser
completa e concisa e nela deve constar a 3 – A pena de suspensão de dois a oito
infracção, sua qualificação, designar a anos, ou superior só pode ser aplicada
gravidade do acto cometido e a pena que através de deliberação que obtenha dois
entender justa ou conveniente. terços dos votos de todos os membros
do conselho nacional ou provincial de
2- O relator pode também apresentar disciplina, consoante o caso.
proposta para arquivamento dos autos,
quando constatar que foi infundada a 4 – Quando o relator votar e for vencido,
acusação. o acórdão será lavrado pelo primeiro dos
vogais que votar a decisão.

5 – Os votos vencidos serão


Artigo 48.º fundamentados.
DECISÃO Artigo 49.º
NOTIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO
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1 - O acórdão é imediatamente 1 – Após o trânsito em julgado, todas as
notificado ao arguido e ao participante decisões de aplicação da punição
em formato digital ou físico com aviso disciplinar, com excepção das de
de recepção. advertência, são objecto de publicitação
entre os restantes membros da Ordem.
2 – O acórdão que aplicar pena de
suspensão é também notificado à 2 – A publicitação da decisão é da
entidade empregadora do arguido. responsabilidade dos Conselhos
Directivos provinciais por indicação do
Artigo 50.º Conselho Nacional de Disciplina.
ACLARAÇÃO DO ACÓRDÃO
3 - A decisão de aplicação da punição
O notificado pode requerer, no prazo de disciplinar é divulgada nas publicações
quinze dias úteis, a aclaração do acórdão oficiais da Ordem dos Arquitectos e
que julgue obscuro ou ambíguo. afixada na sede nacional e nas sedes
provinciais, durante o período de seis
Artigo 51.º meses a contar do registo da pena na
TRÂNSITO EM JULGADO ficha individual de inscrição de membro.

As decisões transitam em julgado, logo 4 – A decisão de suspensão deve ainda


que esgotado o prazo para apresentação ser comunicada, mediante circular, a
de recurso. todos os municípios do território
nacional.
Artigo 52.º
EXECUÇÃO DAS DECISÕES 5 – Em caso de falecimento do arguido
condenado, a pena aplicada não deve ser
1 – Compete aos conselhos directivos publicitada.
Provincial ou Nacional, consoante o
caso, dar a execução às decisões 6 – A publicitação deve ser efectuada por
disciplinares. edital, segundo o modelo apresentado no
anexo II.
2 – O cumprimento da pena de
suspensão tem início a partir do dia da SECÇÃO VI
respectiva notificação ao arguido da IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA
deliberação que as aplicou. E CONTENCIOSA
.
3 – Se na data do início da suspensão CAPÍTULO IV
estiver suspensa ou cancelada a inscrição DOS RECURSOS
do arguido, o cumprimento da pena de
suspensão tem início a partir do dia útil a Artigo 54.º
seguir ao levantamento da suspensão da IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA
inscrição ou a reinscrição, ou a partir da
data em que termina a execução da O Arquitecto que se julgue prejudicado,
anterior pena de suspensão. ofendido ou injustiçado pelos Órgãos de
disciplina, tem o direito de recorrer da
esfera disciplinar, para o Conselho
Artigo 53.º Nacional
PUBLICIDADE DA DECISÃO

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Artigo 55.º 7 – Interposto o recurso e no caso de
RECURSO DISCIPLINAR existirem participantes ou titulares de
interesses directos nos factos
1 – Da decisão proferida em procedimento participados, o Conselho Nacional deve
disciplinar pelo Conselho Provincial de notificá-los para se pronunciarem no
Disciplina cabe recurso para o Conselho prazo de trinta dias, mediante a
Nacional de Disciplina. apresentação de contra-alegações.

2 – O recurso pode ser interposto no 8 – Caso sejam apresentadas contra-


prazo de trinta dias úteis pelo arguido, alegações, deve o recorrente ser
pelo participante e pelos titulares de notificado das mesmas, não existindo, no
interesses directos nos factos entanto, lugar a réplica por parte do
participados, não suspendendo a eficácia recorrente.
do acto recorrido.
9 – O Conselho Nacional decide no
3 – Com a apresentação do recurso, deve prazo de trinta dias úteis a contar da data
o recorrente juntar as respectivas da recepção á reclamação contra o
alegações, em que expõe os fundamentos Conselho Provincial.
da sua pretensão.
4 – O recurso deve ser interposto junto 10 – O Conselho Nacional pode,
do Conselho Provincial que proferiu a independentemente do pedido do
decisão que se pretende revogar, a quem recorrente, confirmar ou revogar o acto
cabe analisar se o mesmo se encontra recorrido, bem como, se for caso disso,
devidamente instruído, podendo recusá- anular no todo ou em parte, o
lo caso seja apresentado fora do prazo procedimento disciplinar e determinar a
estabelecido ou não se encontrem juntas realização de nova instrução ou de
as respectivas alegações. diligências complementares.

5 – Caso seja aceite o recurso, deve o SECÇÃO VII


Conselho Provincial remetê-lo ao REVISÃO DA DECISÃO
Conselho Nacional de Disciplina, DISCIPLINAR
acompanhado do processo
administrativo, e pronunciar-se sobre o Artigo 56.º
mesmo. REQUISITOS DA REVISÃO

6 – Da decisão do Conselho Provincial 1 – As decisões disciplinares definitivas


que não aceite o recurso apresentado, podem ser revistas a pedido do
cabe reclamação para o Presidente do interessado, a todo o tempo, com
Conselho Nacional de Disciplina que, fundamento em novos factos ou novas
analisada a pretensão, ordena a subida do provas susceptíveis de alterar o sentido
recurso ou mantém a decisão proferida daquelas, ou quando outra decisão
pelo Conselho Provincial. definitiva considerar falsos elementos de
prova determinantes da decisão a rever.
6.1 – Caso o conselho provincial não se
pronunciar sobre o recurso no prazo de 2 – O condenado, qualquer interessado
10 dias úteis, o requerente poderá directo afectado pela decisão ou, sendo
reclamar deste facto no Conselho estes falecidos, os seus descendentes,
Nacional. ascendentes, cônjuges ou irmãos, bem

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como os respectivos representantes Artigo 59.º
podem apresentar requerimento nesse EFEITO SOBRE O
sentido ao órgão que proferiu a decisão CUMPRIMENTO DA PENA
disciplinar.
A revisão do procedimento não
3 – O requerimento deve indicar as suspende o cumprimento da pena.
circunstâncias ou meios de prova não
considerados no procedimento Artigo 60.º
disciplinar que ao requerente parecem EFEITOS DA REVISÃO
justificar a revisão e é instruído com os PROCEDENTE
documentos indispensáveis.
1 – Julgando-se procedente a revisão,
4 – A simples alegação de ilegalidade será revogada ou alterada a decisão
infundada, de forma ou de fundo, do proferida no procedimento revisto.
procedimento e da decisão disciplinar
não constitui fundamento para a revisão. 2 – A revogação produz os seguintes
efeitos:
Artigo 57.º a) O cancelamento do registo da pena no
DECISÃO SOBRE O processo individual do profissional;
REQUERIMENTO
b) A anulação dos efeitos da pena;
1 – A concessão de revisão é tomada no
prazo de trinta dias e depende de c) A publicitação da revisão, nos mesmos
deliberação termos em que foi publicado o acórdão
tomada por maioria absoluta dos revisto.
membros do órgão que proferiu a
decisão disciplinar. 3 – A decisão de revogação é publicitada,
nos mesmos termos em que foi
2–A deliberação que não conceder a publicitada a decisão revista.
revisão é susceptível de impugnação
administrativa, e ou contenciosa, caso 4 – Se a revisão tiver sido concedida a
seja tomada pelo Conselho Provincial. requerimento do arguido condenado, e
houver lugar à aplicação de nova pena,
Artigo 58.º esta não poderá ser agravada.
TRAMITAÇÃO

Se for concedida a revisão, ela é CAPÍTULO IV


apensada ao procedimento disciplinar, PROCEDIMENTO DE
nomeando-se relator diferente do INQUÉRITO
primeiro, que marcará ao interessado o
prazo não inferior a dez dias nem Artigo 61.º
superior a vinte dias úteis para responder ABERTURA DO PROCEDIMENTO
por escrito aos artigos da acusação
constantes do procedimento a ser Pode ser ordenada a abertura de
revisto. procedimento de inquérito sempre que
não esteja concretizada a infracção ou
não seja conhecido o seu autor e quando
seja necessário proceder a averiguações
destinadas ao esclarecimento dos factos.

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processo.
Artigo 62.º CAPÍTULO V
NORMATIVO APLICÁVEL DISPOSIÇÕES FINAIS

O procedimento de inquérito rege-se Artigo 65.º


pelas normas aplicáveis ao procedimento NORMA SUBSIDIÁRIA
disciplinar em tudo o que não esteja
especialmente previsto. Em tudo o que não estiver
expressamente plasmado no presente
Artigo 63.º regulamento, deve recorrer-se ao
TERMO DE INSTRUÇÃO EM disposto no Estatuto da Ordem, no
PROCEDIMENTO DE INQUÉRITO Código Penal, no Código do Processo
Penal, no Código de Processo Civil e
1 – Finda a instrução, o relator emite um regulamento de ética da Ordem dos
parecer fundamentado em que propõe o Arquitectos.
prosseguimento do procedimento como
disciplinar ou o seu arquivamento,
consoante considere existirem ou não Artigo 66.º
indícios suficientes da prática de ENTRADA EM VIGOR
infracção disciplinar.
O presente regulamento foi aprovado
2 – O relator apresenta o seu parecer em pela Assembleia Geral da Ordem no dia
reunião do conselho provincial ou 8 de Outubro de 2016 e entra em vigor a
nacional de disciplina, consoante o caso, partir de Dezembro de 2016, após a sua
que delibera no sentido de o rectificação e publicação.
procedimento prosseguir como
disciplinar, ser arquivado ou de serem
realizadas diligências complementares. ANEXO

3 – Se for deliberado que o Modelo de Definições dos termos


procedimento deve seguir como dispostos no presente regulamento e que
disciplinar, mantém-se a numeração é parte integrante.
atribuída no procedimento de inquérito
respectivo. Luanda, aos 8 de Outubro de 2016

4 – Caso o parecer não seja aprovado, O Bastonário


deve ser designado novo relator de entre Victor Leonel Miguel
os membros do conselho cuja posição
tenha obtido vencimento.

Artigo 64.º
APENSAÇÃO DE PROCESSOS

Caso o procedimento de inquérito se


converta em procedimento disciplinar,
devem aproveitar-se todas as diligências
efectuadas e provas já recolhidas,
apensando-se o processo de inquérito,
ao processo disciplinar e mantendo-se a
numeração atribuída no primeiro
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