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ARQUITECTOS DE ANGOLA
(Conselho Nacional)
SETEMBRO 2016
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Rua Aníbal de Melo, nº109, Vila Alice - Luanda/Angola; C.P.nº1049; Telefone: 222100374, 926975502; Fax: 222100464;
Email: geral@arquitectos-angola.org; www.ordem-angola.archi
CÓDIGO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL DA
ORDEM DOS ARQUITECTOS DE ANGOLA
(Conselho Nacional)
SETEMBRO 2016
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PREÂMBULO
O presidente da Ordem
Victor Leonel
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ÍNDICE
CAPITULO I - ABRANGÊNCIA E FINALIDADE
Artigo 1.º Abrangência
Artigo 2.º Finalidade
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CAPÍTULO I
ABRANGÊNCIA E 4. Acautelar as actuações dos
profissionais e expectar que garantam
FINALIDADE
qualidade de vida à todos os cidadãos;
Artigo 1º 5. Prevenir situações de conflitos;
ABRANGÊNCIA
6. Incentivar os profissionais a serem
1. O presente Código estabelece um diligentes, honestos e zelosos no
conjunto de regras éticas e exercício das suas actividades.
deontológicas, que devem ser acatadas
por todos os profissionais, com
inscrição válida na Ordem, sendo certo
que, estes são os únicos com
CAPÍTULO II
legitimidade de exercerem as actividades
inerentes a profissão, em todo território PRINCÍPIOS GERAIS
nacional.
Artigo 3º
2. O profissional (arquitecto, urbanista, PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
paisagista ou designer de interior) deverá
ter consciência do carácter público da Os profissionais devem desenvolver as
sua actividade, como intérprete e suas actividades com base em
servidor da cultura e da sociedade de que princípios e valores morais aceites na
faz parte. sociedade:
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trabalhos técnicos que não tenha
participado, ou seja de sua autoria;
5. Transparência - No exercício das
suas actividades, estabelecer relações 3- Em circunstância alguma deve
baseadas na honestidade e verdade. apresentar à Ordem ou em qualquer
Assegurar e proferir de forma clara e instituição documentos com
credível, toda a informação a ser idoneidade duvidosa;
prestada ao cliente e à terceiros;
4- Não deve delegar à quem não seja
6. Imparcialidade - Adoptar uma da especialidade a execução de
postura de neutralidade, não devendo actividades inerentes a sua profissão;
envolver em assuntos ou casos que
possam suscitar o surgimento de 5- Não deve incluir numa sociedade
conflitos. Emitir parecer ou de prestação de serviços de
apreciação técnica com justiça e Arquitectura e Urbanismo e afins os
lisura; seus dados pessoais e profissionais
sem nela actuar efectivamente, com
7. Integridade - Em todas as objectivo de viabilizar a obtenção
circunstâncias os profissionais de Alvarás técnicos de construção,
deverão agir com rectidão e projectista ou fiscalização;
honestidade, actuar sempre
respeitando os deveres éticos da 6- Sempre que receber qualquer
profissão e absterem-se de aceitar pagamento de honorários não pode
compensações, favores ou vantagens recusar-se injustificadamente, de prestar
que os desvirtuam da sua conduta contas ao cliente, nem deixar de
ética; informar, em documento ou peça de
comunicação acerca do andamento do
8. Eficiência - Cumprir ou executar trabalho;
todos os trabalhos com rigor e
qualidades exigidos, através de 7- Quando solicitado, deve fornecer ao
processos simples e expeditos, bem cliente, ao público em geral ou à Ordem
como proceder o uso racional dos dos Arquitectos, os dados exigidos em
recursos; documento ou peça de comunicação;
a) Titulares ou membros do
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Governo (Ministro, Secretário de conhecimentos e possibilidades de
Estado, Governadores e Vice- intervenção pessoal;
Governadores);
b) Director nacional e Director f) Desempenhar a sua profissão ou
nacional adjunto ou titular de cargo função nos limites das suas
cujo estatuto seja equiparado (a atribuições e da sua capacidade
Director Nacional) em razão da pessoal de realização.
natureza das funções;
c) Administradores e Artigo 6º
Administradores Adjuntos, DEVERES DOS PROFISSIONAIS
Directores Provinciais, Chefes de PARA COM O CLIENTE
Departamento e de Secção;
1. O profissional deve tratar o
d) Gestor público (Presidente do cliente com dignidade;
Conselho da Administração de Empresa
Pública, Directores de Empresas e 2. Informar e aconselhar a melhor
Institutos Públicos); forma para a realização de um trabalho,
sempre que tenha a convicção que as
e) Quaisquer outros que por lei especial disponibilidades financeiras do cliente
sejam considerados incompatíveis com o sejam insuficientes para o que pretende;
exercício da profissão de arquitecto.
3. Facultar ao seu cliente todas as
2 - Quanto a execução das actividades explicações necessárias à completa
o profissional deve: compreensão e apreciação dos serviços
que presta, bem como fornecer os
a) Desempenhar com excelência, documentos relativos aos trabalhos, de
responsabilidade e profissionalismo as acordo com o estipulado no contrato;
tarefas que lhe são atribuídas
procurando demonstrar todo o seu 4. Ocorrendo situações que atentem
saber técnico-científico; contra a independência do profissional
e que configurem a perda de confiança
b) Conservar e desenvolver a cultura pelo cliente é lícito ao mesmo
da profissão; renunciar o contrato;
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actos susceptíveis de lesarem directa
ou indirectamente os colegas,
nomeadamente:
Artigo 7º a) Proferir críticas desnecessárias as
DEVERES RECÍPROCOS actividades profissionais dos colegas;
DOS PROFISSIONAIS
b) Tentar contratar ou aliciar
1. A competição entre colegas deve colaboradores de colegas;
basear--se unicamente na qualidade
do seu trabalho, respeitando os c) Procurar desviar clientes dos colegas.
interesses de cada um e não afectando
a respectiva reputação e ainda: 4. Sempre que ocorrer a transmissão,
substituição, participação ou intervenção em
a) Deve abster-se de receber projectos ou obras de outrem, o profissional
retribuições que recaiam sobre a deve:
matéria do seu trabalho, por outra via
que não seja de honorários ou a) Na elaboração de um projecto, o
vencimentos previamente fixados; profissional substituto, deve informar por
escrito ao colega que substituiu, que foi
b) Quando chamado a substituir um solicitado a intervir na continuidade da
colega na execução de uma tarefa, não prestação de trabalho que iniciou e antes de
deverá aceitá-la sem ter previamente começar, salvaguardar que sejam pagos os
esclarecido com ele e com quem lhe honorários e respeitados todos os seus
incumbe a tarefa, a situação contratual e direitos;
de direitos de autor;
b) Comunicar por escrito à Ordem, em
2. O arquitecto deve no documento físico ou digital e ter o
relacionamento com os colegas: comprovativo de recepção;
a) Ser objectivo nas apreciações que faz c) Em caso de litígio, a Ordem deve
às obras de colegas, bem como deve avaliar se foram respeitados os
aceitar com objectividade, aquelas que princípios éticos que envolveram a
sejam feitas às suas; substituição.
b) Ao desvincular-se, ou abandonar o
serviço, levar projectos, desenhos,
notas ou relatórios que teve acesso na
instituição, ou quaisquer dados
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enganosos para não promover os
colaboradores quando seja legítimo;
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exercício da profissão; 2. O profissional não deve colocar-
se em situações em que seja
julgador e parte, nomeadamente:
b) Prestar informação classificada como a) O Profissional que pelas suas
segredo profissional ou praticar actos que funções, se encontre em condições de
provoquem prejuízos aos clientes, ou à intervir na apreciação de projectos ou
terceiros; influir na sua aprovação, não poderá
ser parte em quaisquer processos, ou
c) Guardar segredo profissional se houver exercer a sua influência para favorecer
a obrigação legal de divulgar a terceiros;
informação, ou quando esta lesa interesses
públicos;
b) Exercer duas ou mais actividades,
numa mesma prestação, ser responsável
Artigo 12º pela concepção arquitectónica,
DIREITOS DE AUTOR assistência técnica à obra ou pela
apreciação ou fiscalização.
1. Para efeito de direitos autorais
apenas podem fazer o registo:
Artigo 14°
a) Os profissionais em nome PUBLICIDADE
próprio e autores dos projectos;
1. Os profissionais devem abster-se de
b) Os arquitectos responsáveis introduzir na divulgação dos seus
pelos gabinetes ou atelier de serviços qualquer referência directa ou
arquitectura em nome da indirecta aos honorários, ou aos custos
instituição; da obra, sem autorização do dono da
obra;
c) Os profissionais que participarem
num projecto de co-autoria, 2. O disposto no número anterior
mencionando especificamente a área na não prejudica:
qual tenha trabalhado e é unicamente
sobre esta que será legitimado o seu a) A colocação dos dados referidos no
direito; número anterior, quando se tratar de
obras públicas;
2. Mesmo no caso de co-autoria nenhum
profissional deve proceder a assinatura a b) A existência de placas com o nome
favor de outro profissional, a não ser que do autor e outros dados referentes à
tenha procuração para o efeito e que esta propriedade artística e intelectual,
salvaguarde os direitos autorais. durante e após a construção;
c) É permitida na publicidade a
Artigo 13º indicação de cargos académicos.
CONFLITOS DE INTERESSES
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a aplicação integral do Estatuto da
Ordem, o regulamento de exercício
das profissões e de forma subsidiária
CAPÍTULO VI as Recomendações sobre Ética e
INFRACÇÃO ÉTICA Deontologia aprovadas pelas União
Internacional dos Arquitectos e
Artigo 15º União dos arquitectos de Africa, bem
INFRACÇÃO ÉTICA como do Conselho Internacional dos
Arquitectos de Língua Portuguesa,
1 – Constitui infracção ética: que serão anexos ao presente
diploma.
a) Todo acto cometido pelo
profissional que atente contra os
princípios éticos e desrespeite os Artigo 19º
deveres do ofício; DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 20º
ENTRADA EM VIGOR
Artigo 16°
DÚVIDAS E OMISSÕES O Presente código foi aprovado a 24
de Setembro de 2016 pela Assembleia
Todas as situações omissas ou as que Geral e entrará em vigor a partir de
suscitem dúvidas sobre questões de Dezembro de 2016 após a sua
ética, deontologia e responsabilidade rectificação e publicação pelo
disciplinar, serão encaminhadas ao Conselho Nacional.
Conselho Nacional de Disciplina, que é
o órgão competente para as dirimir.
Luanda, pelo Conselho Nacional aos
24 de Setembro de 2016.
Artigo 17°
NORMAS SUBSIDIÁRIAS
A__________________________________________________________________________________________________________
utilização deste código, não afasta
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