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Criada pelo Decreto N.

º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001

Regulamento para a elaboração

do

Trabalho de Fim de Curso

Viana, Fevereiro de 2019


Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

ÍNDICE
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ……………………………………………………………5
ARTIGO 1º - (Objecto)……………………………….…………………………………… ...5
ARTIGO 2º - (Natureza e Âmbito) …………………..………………………………….. 5
ARTIGO 3º - (Definições)……………………………….………………….…………… .…5
ARTIGO 4º - (Regras de redacção) ……………………..………………………………. 7
ARTIGO 5º - (Estilo)…………………………………………..……………………… .…….7

CAPÍTULO II - ESTRUTURA DO TRABALHO……………………………….……….8


ARTIGO 6º - (Estrutura e conteúdo) ……………………..……………………………. 8
ARTIGO 7º - (Elementos pré-textuais) ……………………..…………………………. 9
ARTIGO 8º - (Elementos textuais) …………………… ………..………………….….10

CAPÍTULO III - FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA ………….………11


ARTIGO 9º (Fundamentação Técnico -Científica -Obrigatório) …………….….11

CAPÍTULO IV - OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO ………………….…12


ARTIGO 10º - (Opções metodológicas do estudo - Obrigatório) …….……….. 12

CAPÍTULO V - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS………...13


ARTIGO 11º - (Apresentação e análise crítica dos resultados - Obrigatório)
……………………..………………………………………………………… .…..10
ARTIGO 12º - (Conclusão - obrigatório) …………………………………………..…14
ARTIGO 13º - (Referências bibliográficas - Obrigatório) …………….…….…..15
ARTIGO 14º - (Elementos pós-textuais) …………………………………………. .…15

CAPÍTULO VI - PROJECTO FINAL DO CURSO ……………………………………………..16


ARTIGO 15º - (Conteúdo do projecto final do curso) ……………………………..16
ARTIGO 16º- (Estrutura e número de exemplares nos projectos finais de
Engenharias) …………………………………………………………………………… ..….16
ARTIGO 17º - (Volume de peças escritas) ……………………………………… .….16
ARTIGO 18º - (Elementos pré-textuais) ….………………….………………………17
ARTIGO 19º - (Elementos textuais) …………………………………….……… .…….17
ARTIGO 20º - (Elementos pós-textuais) ……………………………………… .….…18
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ARTIGO 12º- (Delineamento gráfico da estrutura geral de um projecto final)


…………….………………………………………………………………………… ..…………18
ARTIGO 22º - (Memória Descritiva e Justificativa) …………………………… ...19
ARTIGO 23º - (Memória de cálculo) …………………………………………………..19
ARTIGO 24º - (Condições Técnicas e/ou Condições Administrativas - Caderno de
Encargos) ……………..……..………………………………….………………………….…………19
ARTIGO 25º - (Medições ou Mapa de Quantidades) ………………….…………… 20
ARTIGO 26º - (Estimativa Orçamental) ………………………………………….……………20
ARTIGO 27º - (Anexos)…………………………………………………………….… .……20
ARTIGO 28º - (Aspectos Formais) ………………………………………………… ..…21
ARTIGO 29º - (Formatação de fórmulas matemáticas) …………………………. 21
ARTIGO 30º - (Formatação de fotos, esquemas e gráficos) ……………………. 21
ARTIGO 31º - (Formatação de quadros e tabelas) ……………………………….. 22
ARTIGO 32º - (Formatação de números e moedas) ………………………………2 3
ARTIGO 33º - (Formatação de referências bibliográficas) …………………….. 23
ARTIGO 34º - (Volume de peças desenhadas) ……………………………………..2 3

CAPÍTULO VII - PROCEDIMENTOS: PRÉ-PROJECTO, PROJECTO FINAL ………...24


ARTIGO 35º - (TFC para engenharias e cursos tecnológicos) …………………2 4
ARTIGO 36º - (Aspectos de natureza formal do trabalho) …………………….. 25
ARTIGO 37º - (Normas de referenciação bibliográfica) ……………………….….29

CAPÍTULO VIII - COORDENAÇÃO DE TRABALHOS DE FIM DE CURSO .…29


ARTIGO 38º - (Competências e Procedimentos) ………………………… .…….…29
ARTIGO 39º - (Tramitação)………………………………………………..……… .…….30
ARTIGO 40º - (Orientação do TFC) ……………………………………………… .……31
ARTIGO 41º - (Apresentação e defesas do TFC) …………………………………… 32
ARTIGO 42º - (Constituição do Júri) ………………………………………… .………32
ARTIGO 43º- (Competências do presidente do Júri e dos demais membros)
………………………………………………………………………… .………………………..33
ARTIGO 44º - (Avaliação do TFC) ………………………………………………………….…...34

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CAPÍTULO IX - NORMAS FINAIS E TRANSITÓRIAS …………………………………..…35


ARTIGO 45º - (Trabalhos em curso) …………………………………… …………….35
ARTIGO 46º - (ANEXO A - Declaração do autor) ……………………… ………….37
ARTIGO 47º - (ANEXO B – NORMA - APA) …………………………………….…...37
Referências Bibliográficas………………………………………………… …………..48
ARTIGO 48º - (ANEXO C - NORMA –ISO) …………………………………………...49
Referências Bibliográficas ……………………………………………………………………….59

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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 1º
(Objecto)
O presente Regulamento estabelece o modo de elaboração, estruturação,
sistematização, organização e apresentação, perante um Júri, do Trabalho
de Fim de Curso (TFC) realizado nas diferentes Faculdades e Cursos
ministrados na Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget).

ARTIGO 2º
(Natureza e Âmbito)
O disposto no presente Regulamento aplica-se a todos os cursos ministrados
na UniPiaget, especificamente aos cursos da Faculdade de Ciências e
Tecnologias, da Faculdade de Ciências da Saúde, da Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas e da Faculdade de Humanidades, Artes, Educação e
Formação de Professores.

ARTIGO 3º
(Definições)
Para efeitos do presente Regulamento entende-se por:

Trabalho de Fim de Curso (TFC): o trabalho realizado no último semestre


do último ano curricular do curso sob a forma de “Monografia” ou, no caso
das Ciências Tecnológicas e Artes, um “Projecto Final”, previsto nos
diferentes Planos de Estudo da UniPiaget. Na UniPiaget, o TFC é um dos
requisitos para a obtenção do grau académico de Licenciado;

Monografia: é um trabalho académico que deve utilizar uma linguagem


didáctica, cuja finalidade é transmitir conhecimentos. Etimologicamente a
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palavra “Monografia” significa "mónos" - único e "gráphein" - escrever. Por


definição “Monografia” é uma exposição ampla ou um estudo particularizado
sobre um tema das humanidades, da ciência, da tecnologia, da arte ou sobre
assuntos relacionados.
Projecto Final: O Projecto Final é um trabalho realizado em ambiente
académico, empresarial ou misto que tem como objectivo promover a análise
de situações práticas, recolha de informação pertinente, selecção das
metodologias de abordagem e dos instrumentos de resolução do problema
proposto e sua solução.
Todo o trabalho deve ser original, sobre um tema único e devidamente
delimitado, estar bem estruturado e respeitar as Normas de Elaboração e as
regras institucionais, deontológicas e éticas e deve revelar a capacidade e
maturidade científica do autor /investigador para sistematizar o
conhecimento numa determinada área técnico-científica, avaliação técnica e
capacidade de utilização das fontes.
Na UniPiaget estabelece-se o princípio de que o TFC seja desenvolvido por
um único estudante, admitindo-se a possibilidade de ser elaborado,
apresentado e defendido por uma equipa de dois estudantes. Nos casos de
se admitir um TFC com mais de dois estudantes deverá o Conselho Científico
da Faculdade fundamentar devidamente a proposta.

A Monografia pode constituir-se como o resultado de uma investigação


empírica, de complexidade variável, sobre um único tema devidamente
delimitado.
Toda a Monografia tem por base uma pesquisa bibliográfica, diversificada e
actual, que deve ser consubstanciada com resultados práticos resultantes da
investigação por aplicação de metodologia científica. A Monografia consiste
na expressão, por escrito, do resultado da uma investigação ou pesquisa.
Na elaboração da “Monografia” dever ser utilizada a Norma APA e na
elaboração do “Projecto Final” deve ser utilizada a Norma ISO.
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ARTIGO 4º
(Regras de redacção)
A redacção do Trabalho deve observar alguns procedimentos tais como:
a) Conhecer o tema da Monografia e seus objectivos;
b) Concatenar ideias e informar de maneira lógica;
c) Respeitar as regras gramaticais;
d) Evitar a argumentação demasiado abstracta;
e) Usar vocabulário técnico quando estritamente necessário;
f) Evitar a repetição de detalhes supérfluos;
g) Manter a unidade e equilíbrio das partes;
h) Proceder a uma revisão cuidada da redacção.

ARTIGO 5º
(Estilo)
1. O estilo a optar é o texto científico, seguindo um plano de trabalho,
regras e normas que, basicamente, visem a homogeneidade e a
qualidade no que respeita à exposição do assunto tratado.
2. Embora o estilo individual deva ser respeitado, devem-se observar
também os seguintes aspectos:
a) Clareza; Linguagem directa, precisa e aceitável;
b) Frases curtas e concisas;
c) Simplicidade, evitando-se o estilo prolixo, retórico ou confuso;
d) Vocabulário adequado;
e) Objectividade.

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CAPÍTULO II
ESTRUTURA DO TRABALHO
ARTIGO 6º
(Estrutura e conteúdo)
1. O Trabalho deve obedecer a uma estrutura composta por elementos
pré-textuais, textuais e pós-textuais.
2. Alguns dos elementos pré e pós-textuais são facultativos, mas todos os
elementos textuais são obrigatórios. A sua estrutura é a seguinte:

Elementos Pós Textuais Contracapa

Anexos

Glossário

Referências
Bibliográficas

Conclusão
Elementos Textuais Apresentação e
Análise Crítica dos
Resultados
Opções
Metodológicas do
Estudo

Fundamentação
Técnico Científica

Introdução

Índices (tabelas,
figuras, etc.)

Índice Geral

Abstract

Elementos Pré Textuais Resumo

Abreviaturas, Siglas

Declaração de Autor

Agradecimentos

Dedicatória

Epígrafe

Folha de Rosto
Capa

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ARTIGO 7º
(Elementos pré-textuais)

1. São elementos pré-textuais os seguintes:


a) Capa (obrigatório e deve estar em uniformidade com o modelo em uso
na UniPiaget);
b) Folha de rosto (obrigatório);
c) Epígrafe (opcional) – Citação ou pensamento destacado entre « » e
indicando o nome do autor;
d) Dedicatória (opcional) – Página onde se presta homenagem a alguém;
e) Agradecimentos (opcional) – neste espaço o autor pode agradecer a
pessoas e/ ou instituições que auxiliaram na elaboração do Trabalho;
f) Declaração de autor (obrigatório); Ver Anexo A;
g) Índices (deve constar o índice geral e, alternativamente, índices
específicos de tabelas, gráficos, figuras, ou outros que constarem
como elementos de representação ao longo do texto);
h) Resumo (obrigatório);
i) Abstract (obrigatório);
2. O resumo, sinopse ou resumo analítico, deve conter de forma sucinta,
clara e objectiva as questões mais importantes tratadas na Trabalho.
Deve ser uma síntese dos objectivos, métodos utilizados, resultados
obtidos, discussão e conclusões. Não deve conter referências
bibliográficas, deve conter apenas um parágrafo e 300 palavras.
3. Em parágrafo próprio deve-se fazer constar o conjunto palavras-chave
(de três a seis).
4. A versão do resumo em outros idiomas de divulgação internacional
deve ser a tradução literal do resumo em português e das palavras-
chave logo abaixo do texto. O resumo pode ser traduzido numa das
seguintes línguas: Inglês ou Francês.

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ARTIGO 8º
(Elementos textuais)
1. São elementos textuais os seguintes:
Introdução (obrigatório): Constitui uma das partes que assume grande
relevância no estudo (artigo científico, monografia, dissertação ou tese). No
essencial, tem como finalidade introduzir o leitor no tema em análise,
apresentar o problema a ser analisado, designadamente "o porquê do
trabalho, a metodologia observada e, ainda, os objectivos ou propósitos que
se pretendem atingir. Desta forma, pela ordem e sequência da função que
esses elementos estruturais desempenham na investigação deverão, no
essencial, incluir os seguintes elementos estruturais do processo de
investigação:
Identificação do problema: Formular um problema de investigação
consiste em dizer, de forma explícita, clara, compreensível e operacional qual
a dificuldade com que nos confrontamos e que pretendemos
esclarecer/resolver, limitando o seu campo e apresentando as suas
características, terminando-se com a enunciação das questões de partida ou
investigação. Resultante dessa narrativa que traduz o problema com que nos
confrontamos, formulam-se as perguntas ou questões de partida ou
investigação.
Objectivos (geral e específicos);
a) Objectivo Geral - encontra-se relacionado com uma visão mais
geral e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo
intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer das ideias
estudadas. Vincula-se directamente à própria significação do
trabalho científico proposto pelo projecto;

b) Objectivos específicos -Conferem uma maior especificidade,


detalhando o objectivo geral e definem como o estudo será
desenvolvido. São acções específicas a serem executadas para
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que o objectivo geral seja atingido, ou seja, operacionalizam o


objectivo geral, indicando com precisão o que será realizado no
trabalho;

Importância do estudo – (dimensões teórica e prática). A relevância


consiste na demonstração que se tem de dar à "importância do estudo". De
forma mais prática, consistirá na seguinte indagação: em que é que o meu
estudo é importante para a área que se pretende investigar? Neste sentido,
temos a necessidade de impor limites ao objecto de estudo, restringindo a
análise no tempo (período em que será estudado) e no espaço (local em que
ocorrerá a investigação;
Delimitação do estudo - Consiste em se evitar a tentação dos temas
excessivamente abrangentes. Delimitar significar impor limites, determinar
a profundidade, abrangência e extensão do assunto. Os limites a impor
podem ser de caracáter temporal (quando, que período), geográfico (onde),
metodologico (como, quantas vezes, quem) ou de outra natureza definida nas
normas de investigação científica universalmente consagradas.
Definição de Conceitos - Definir pressupõe a compreensão de um
conceito, termo. Neste item deverão ser seleccionados três até cinco conceitos
pertinentes relacionados e intrinsecamente ligados ao tema e fazer a sua
definição, aplicando as regras das citações directas.

CAPÍTULO III
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
ARTIGO 9º
(Fundamentação Técnico-Científica – Obrigatório)
1. O presente capítulo define o enquadramento teórico do objecto de
estudo da Monografia. Descreve duma forma analítica, sistematizada
e breve as teorias de sustentação da análise efectuada, com indicação
rigorosa das notas bibliográficas, permitindo situar o objecto de
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estudo, segundo as diferentes perspectivas e conhecimentos que


devem ser confrontados e, a partir daí, justificar o (s) sentido (s) da (s)
hipótese (s), das variáveis ou do problema a ser estudado.

2. A Fundamentação técnico-científica consiste, em síntese, num


processo através do qual se desenvolvem conceitos a partir de um
quadro teórico, necessariamente relacionado com a problemática em
estudo, estabelecendo uma relação estreita entre as hipóteses
formuladas e o quadro teórico subjacente.

CAPÍTULO IV
OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO

ARTIGO 10º
(Opções metodológicas do estudo - Obrigatório)
As opcções metodológicas do estudo descrevem a metodologia, os materiais,
as técnicas recorrendo às vertentes quantitativas e/ou qualitativas.
Independentemente das diferenças de objectivo e da metodologia que venham
a ser desenvolvidas há indicações gerais e obrigatórias como:
a) Método de Investigação - Identificação e tipificação da metodologia
(quantitativa, qualitativa ou mista) do estudo com recurso ao
método descritivo, correlacional, experimental, longitudinal,
transversal, de observação participante ou (não)participante,
documental, bibliográfico, de levantamento, investigação-acção;
b) Hipótese(s) - São predições ou respostas provisórias para o
problema em estudo que, face à sua natureza, podem ter origem
indutiva ou dedutiva;
c) Variáveis - Tipificar, classificar, categorizar e operacionalizar ou,
em alternativa, unidades de análise ou unidades de significados,
não apriorísticas ou apriorísticas, processo de categorização e
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subcategorização das unidades de análise, codificação – onde se


adopte a análise de conteúdo;
d) Objecto de estudo - Se amostral (definição da população-alvo,
dimensão da amostra, método de amostragem, critérios de inclusão
ou de exclusão) ou, em alternativa, descrição dos alvos da
investigação (participantes, documentos, instituições, sociedades,
edifícios, plantas, objectos, artefactos, factos ... );
e) Instrumento de investigação - Deverá descrever o instrumento de
recolha de informação (Questionário, Guião de entrevista, Grelha
de observação, Grelha de recolha de dados, Formulário, Diário do
investigador, Ficha de leitura, Escalas, checklist, ... );
f) Processamento e tratamento da informação- Análise estatística
do tipo descritivo cálculo de média, moda, mediana, variância,
desvio padrão, quartis, mínimos e máximos, do tipo inferencial
(testes estatísticos para confirmação ou infirmação das hipóteses
estatísticas) ou, em alternativa, análise de conteúdo (justificação do
tipo de modelo de análise a que vai recorrer).

CAPÍTULO V
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS
ARTIGO 11º
(Apresentação e análise crítica dos r esultados - Obrigatória)

1. A apresentação, análise crítica e discussão dos resultados descreve,


sucintamente, os resultados obtidos e qual a resposta que fornece ao(s)
problema(s), inicialmente, colocados(s) devendo ser evitadas longas
especulações e extrapolações sobre os resultados obtidos. Devem ser
apresentados de forma objectiva os dados ou a informação obtida no
trabalho de aplicação do instrumento, obedecendo aos procedimentos
expostos na secção das Opções Metodológicas
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2. Se for o caso, os resultados podem ser expostos em forma de texto ou


tabelas. É recomendável, quando pertinente, a utilização de gráficos,
quadros e figuras para ilustrar os resultados.
3. É importante elucidar as análises, os cruzamentos, as inferências etc.,
que foram feitas com os dados obtidos, discutindo os seus resultados
(reflexão sobre os resultados apresentados, comparados com os
resultados esperados e com os obtidos nos estudos anteriormente
referidos no corpo teórico) e relacionando-os com os objectivos e com
as questões ou as hipóteses (indutivas ou dedutivas).

ARTIGO 12º
(Conclusão - Obrigatório)
1. Na conclusão deve-se começar por desenvolver um resumo sucinto do
trajecto percorrido, faz-se a apresentação da(s) resposta(s) à(s)
questão(ões) orientadora(s) do tema tratado e do grau de alcance dos
objectivos a que o estudante se propôs. Trata-se da síntese dos
resultados aos quais o estudante chegou, de uma maneira simples e
concisa. Deve ser uma súmula completa e objectiva de todos os dados
considerados importantes na elaboração do estudo, constituindo, tal
como foi referido, uma verdadeira síntese de toda a reflexão.
2. O estudante deve fazer uma reflexão acerca dos resultados obtidos,
assim como, em torno da validade do trabalho de investigação ou
pesquisa. Deve evidenciar quais são os principais contributos do seu
trabalho de investigação. Deve, igualmente, reflectir em torno da
exequibilidade do estudo e das suas limitações.
3. O estudante deve evidenciar uma preocupação na articulação do seu
Trabalho com as possibilidades de intervenção académica, profissional
e social para que o seu trabalho de investigação ou pesquisa não seja
"estéril". Em jeito de remate pode fazer uma reflexão onde exponha as
suas considerações finais, que também constituem o começo de novas
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dúvidas, indicações e aberturas para investigações ou pesquisas


posteriores, e nesta base deve igualmente incorporar neste ponto as
recomendações, fruto da análise dos resultados obtidos.
4. A incorporação das recomendações é de carácter obrigatório, não
sendo aceitável uma conclusão, que não termine com as
"recomendações", enquanto exercício de projecção para a validade no
concreto, fruto da reflexão havida.

ARTIGO 13º
(Referências bibliográficas - Obrigatório)
O estudante deve fazer a apresentação da bibliografia utilizada e todas as
obras citadas na Fundamentação Técnico Científica ordenadas
alfabeticamentee cujos elementos de identificação da obra serão dispostos
segundo a Norma utilizada (APA).

ARTIGO 14º
(Elementos pós-textuais)
São elementos pós-textuais os seguintes:
a) Glossário (opcional) – onde se dá a explicação de certas palavras chave
ou termos técnicos pouco conhecidos para a compreensão do relatório;
b) Apêndices (opcional) – os apêndices são documentos de carácter
informativo elaborados pelo autor do Trabalho (resumos, figuras,
tabelas, quadros, fotografias, etc.);
c) Anexos (opcional) – compreendem documentos complementares que
não foram elaborados pelo autor do Trabalho (tabelas, figuras,
formulários, etc).

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CAPÍTULO VI

PROJECTO FINAL DO CURSO

ARTIGO 15º
(Conteúdo do projecto final do curso)
O Projecto Final do curso deve promover a análise de situações novas,
recolha de informação pertinente, selecção das metodologias de abordagem
e dos instrumentos de resolução do problema proposto, sua resolução,
exercício de síntese e conclusões, elaboração de relatório pertinente,
apresentação pública e discussão dos resultados, podendo ser realizado em
ambiente académico, empresarial ou misto.

ARTIGO 16º
(Estrutura e número de exemplares nos projectos finais
de Engenharias)

Todos os Projectos Finais de Engenharias têm peças escritas e peças


desenhadas. Assim os Projectos Finais dos cursos de Ciências Tecnológicas
devem ser constituídos por duas partes, a saber:

a) Volume de Peças Escritas;


b) Volume de Peças desenhadas, organizadas de acordo com o esquema
apresentado no presente Regulamento.

ARTIGO 17º
(Volume de peças escritas)
Devem ser seguidas as Normas gerais definidas para as Monografias,
devendo para o efeito substituir onde constar “Monografias” por “Projecto
Final”.

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ARTIGO 18º
(Elementos pré-textuais)
Deve seguir o estabelecido para a estrutura da Monografia.

ARTIGO 19º
(Elementos textuais)

1. O corpo do trabalho deve apresentar todas as peças típicas de um


Projecto e mais algumas partes inerentes a um trabalho científico, tais
como:
Introdução
Identificação do problema (modelo de análise, questões de partida, etc.)
Objectivos (geral e específicos)
Importância do Estudo (teórica e prática)
Delimitação do estudo
Definição de conceitos
Fundamentação Técnico-Científica aplicável ao Projecto
Indicar qual o quadro teórico/ técnico em que se vai apoiar, descrevendo
suas características de aplicação ao projecto.
Opções Metodológicas do Estudo
Execução do Projecto:
a. Memória Descritiva e Justificativa
b. Memória de Cálculo
c. Condições Técnicas e/ou Condições Administrativas
d. Medições ou Mapas de Quantidades
e. Estimativa Orçamental
f. Peças Desenhadas
Conclusão e Recomendações
Bibliografia

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ARTIGO 20º
(Elementos pós-textuais)
São elementos pós-textuais os seguintes: a) Glossário; b) Apêndices;
c) Anexos.

ARTIGO 21º
(Delineamento gráfico da estrutura geral de um projecto final)

Elementos Pós Textuais Contracapa

Anexos

Glossário

Referências
Bibliográficas

Conclusão
Elementos Textuais Execução do
Projecto

Opções
Metodológicas do
Estudo

Fundamentação
Técnico Científica

Introdução

Índices (tabelas,
figuras, etc.)

Índice Geral

Abstract

Elementos Pré Textuais Resumo

Abreviaturas, Siglas

Declaração de Autor

Agradecimentos

Dedicatória

Epígrafe

Folha de Rosto

Capa

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ARTIGO 22º
(Memória Descritiva e Justificativa)
A memória descritiva deve incluir:
a) O que se fez, como se fez, que materiais se utilizaram e que técnicas
foram seguidas, traduz as bases desta secção, bem como a
fundamentação que sustenta as diversas opções;
b) Os procedimentos, descritos pela sequência correcta da sua realização,
os testes e as experiências, são partes integrantes deste capítulo,
garantindo a precisão do que foi realizado;
c) Inclui igualmente as metodologias e as análises estatísticas
efectuadas, bem como a utilização de quadros, gráficos e figuras que
permitem clarificar e apreender rapidamente as características dos
métodos utilizados;
d) Deve referir-se também as técnicas computacionais utilizadas no
trabalho, bem como as listagens dos programas desenvolvidos, que
devem ser incluídas em apêndice ou anexo.

ARTIGO 23º
(Memória de cálculo)
É uma descrição metódica dos cálculos executados, baseando-se em métodos
e técnicas aprendidas ao longo de todo o curso. Podem apresentar-se
estatísticas, comparações, tabelas e gráficos construídos com os dados
recolhidos durante o trabalho.

ARTIGO 24º
(Condições Técnicas e/ou Condições Administrativas -
Caderno de Encargos)
O Caderno de Encargos deve descrever detalhadamente as obrigações ou
encargos que o construtor ou executor do projecto terá durante a execução
ou cumprimento do projecto. Esses encargos versam os materiais a

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empregar, as técnicas construtivas, os cuidados a ter com a qualidade do


produto final e a segurança de executores e futuros utilizadores. Deve conter
Condições Gerais, de carácter administrativo, e Condições Técnicas.

ARTIGO 25º
(Medições ou Mapa de Quantidades )
O Mapa de Quantidades é a peça onde se resumem de uma forma sintética,
mas precisa todas as actividades que o projecto prevê. Deve conter uma
descrição de cada um dos trabalhos a realizar, a sua quantidade e as
unidades de medida.

ARTIGO 26º
(Estimativa Orçamental)
Cada projecto deve conter uma previsão dos custos que o mesmo acarreta.
Essa previsão é a Estimativa Orçamental, e é normalmente feita com base no
Mapa de Quantidades aplicando Preços Unitários a cada uma das actividades
previstas.

ARTIGO 27º
(Anexos)

Os Anexos são parte do TFC e devem ser incluídos, sempre que existam,
tabelas repetitivas, listagens de programas informáticos, disquete/CD com
programas fonte e executáveis desenvolvidos, acetatos com diagramas de
circuitos impressos, listagens e localização de componentes, estudos,
esquiços de apresentação do Projecto e outros elementos considerados úteis.

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ARTIGO 28º
(Aspectos Formais)
As peças escritas do Projecto Final devem seguir o estipulado nas normas
gerais do “Trabalho de Fim de Curso”, Monografias.

ARTIGO 29º
(Formatação de fórmulas matemáticas)
1. As fórmulas matemáticas devem ser escritas com a ferramenta
Equações (Inserir > Equações). Aquando da primeira vez que uma
fórmula é escrita esta deve ser numerada com o número do capítulo e
da equação da seguinte maneira;

Exemplo:
2
1
T
 p (t ) 
Leq  10. log
T   p 0  dt (dB) (2.1)
0

2. Logo após a fórmula deve aparecer a unidade entre parêntesis (dB).


As siglas ou símbolos devem ser explicados logo por baixo da
fórmula. Quando a mesma fórmula necessitar de ser referida no texto
mais à frente deve-se referir o seu número (2.1).
Não se devem repetir as equações ou fórmulas matemáticas.

ARTIGO 30º
(Formatação de fotos, esquemas e gráficos )
Todas as fotos, esquemas e gráficos devem ser referidos no texto e devem ser
numerados e legendados como as figuras seguintes.

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Fig. 2.4 – Exemplo de formatação de esquema

Fig. 2.5, 6 e 7 – Exemplos de inclusão de várias fotos.

ARTIGO 31º
(Formatação de quadros e tabelas)
1. Todos os quadros de valores devem ser apresentados como tabelas;
devem ser referidos no texto e devem ser numerados e legendados
como as tabelas seguintes;

Teste unilateral de Kolmogorov-Smirnov


Amostras N 6
Parametros Normais Média 1,30
Desvio Padrão 0,49
Diferenças mais extremas Absoluta 0,26
Positiva 0,20
Negativa -0,26
Kolmogorov-Smirnov Z 0,63
Sigma Assim. (2 lados) 0,82

Tabela 2.1 – Exemplo de formatação de uma tabela

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2. Tal como as legendas das figuras, as legendas das tabelas são escritas
no mesmo tipo de letra do texto, mas em tamanho 11 ptos., em itálico,
sendo que os gráficos e tabelas que não forem criados pelo autor do
trabalho devem apontar para a referência bibliográfica.

ARTIGO 32º
(Formatação de números e moedas)
1. Os Números: devem ser escritos por extenso até dez.
2. Moedas: a moeda pode escrever-se por extenso (Kwanza) quando o
texto se refere a ela como objectivo ou por abreviatura quando
acompanha algarismos (AKZ).

ARTIGO 33º
(Formatação de referências bibliográficas )
As Referências Bibliográficas do Projecto Final devem seguir o estipulado no
presente regulamento e nas normas gerais do “Trabalho de Fim de Curso”,
as normas “ISO” (ANEXO C).
ARTIGO 34º
(Volume de peças desenhadas)
1. Todos os Projectos de engenharias são constituídos por partes escritas
e peças desenhadas.
2. Os desenhos devem ser organizados por números e devem ser
encapados numa capa ou caixa de cartão endurecido ou na capa das
peças escritas, com um separador. A capa, ou caixa, deve de preferência
ter cor branca e ter referências de identificação semelhantes á capa do
Volume de Peças Escritas, que estarão no separador no caso de capa
única. A única diferença está em que deve dizer; “PARTE 2 - Peças
Desenhadas”.
3. Os desenhos devem conter a seguinte informação:
a) Elementos que definem a localização da execução do projecto;
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b) Todos os elementos concepcionais e técnicos que tornem o projecto


exequível;
c) Características dimensionais;
d) Legendas claras, com indicação do projecto, número do desenho,
seu conteúdo, escala, nome do autor e data. O modelo da legenda
deve ser o adoptado pelo Departamento;
e) Devem ter formatos normalizados (A4, A3 ou outro formato DIN
dobrado em A4);
f) Podem ter lugar para anotar futuras alterações.

4. No curso de Engenharia Civil devem ser entregues todas as peçais


desenhadas necessárias à caracterização e boa compreensão do
Projecto, com Escalas adequadas.

a) Todas as peças desenhadas devem ter um rótulo com indicação do


projecto, número do desenho, seu conteúdo, escala, nome do autor e
data;
b) As peças desenhadas devem ter formatos normalizados (A4, A3 ou
outro formato DIN dobrado em A4).

CAPÍTULO VII
PROCEDIMENTOS: PRÉ-PROJECTO, PROJECTO FINAL
ARTIGO 35º
(TFC para engenharias e cursos tecnológicos)
Com as devidas adaptações devem seguir em tudo o estipulado nas normas
gerais do “Trabalho de Fim de Curso”, Monografias, tal como prevê o presente
regulamento.

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ARTIGO 36º
(Aspectos de natureza formal do trabalho)
A apresentação física do Trabalho de Fim de Curso deve obedecer a algumas
regras padronizadas tais como:
a) o número mínimo de páginas a constar no trabalho é de 30 e o máximo
de 80, incluindo os elementos pós-textuais.
b) Capa – Formatação do estilo de letra na capa

Campus Universitário de Viana (Times New Roman 8)


Universidade Jean Piaget de Angola (Times New Roman 12)
Criada pelo Decreto Executivo nº 44-A/01 de Julho de 2001 (Times New Roman 8)

Faculdade de ……. (Times New Roman 12)

(MONOGRAFIA OU PROJECTO FINAL)


(Times New Roman 18)

I
TÍTULO (EM MAIÚSCULAS)
(Times New Roman 16)

Nome do estudante:(Times New Roman 10)


Licenciatura: (Designação do curso)(Times New Roman 10)
Opção: (Designação da opção, se for o caso) (Times New Roman 10)
Orlentador: (Times New Roman 10)

Viana, (mês) de ano


(Times New Roman 10)

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c) Folha de Rosto – Formatação do estilo de letra na Folha de Rosto

Campus Universitário de Viana (Times New Roman 8)


Universidade Jean Piaget de Angola (Times New Roman 12)
Criada pelo Decreto Executivo nº 44-A/01 de Julho de 2001 (Times New Roman 8)

Faculdade de ……. (Times New Roman 12)

(MONOGRAFIA OU PROJECTO FINAL)


(Times New Roman 18)

I
TÍTULO (EM MAIÚSCULAS)
(Times New Roman 16)

Nome do estudante(Times New Roman 10)


Designação do curso(Times New Roman 10)
Opção: (Designação da opção, se for o caso)(Times New Roman 10)

Local e realização do Trabalho


(Times New Roman 10)

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d) Formatação da folha
Utilizar a frente da folha, tamanho de letra 12 para todo o texto, com
excepção das citações de mais de três linhas (-1pto), notas de rodapé,
paginação e legendas das ilustrações e das tabelas, que devem ser digitadas
em tamanho menor (10 ptos).

e) Formatação das páginas


i) Uso de tinta preta e um único tipo de letra (Times New Roman)
em todo trabalho, tamanho 12;
ii) Notas de rodapé, tamanho 10
iii) As margens devem ser: esquerda e superior de 3 cm e direita e
inferior de 2 cm;
iv) Iniciar a escrita na frente da folha;
v) Espaço entre linhas de 1,5 (um e meio), à excepção das citações
com mais de três linhas, que deverão estar digitadas em espaço
simples e, de acordo com a Norma adoptada (ISO);
vi) Todas as letras dos títulos dos capítulos devem ser escritas no
canto esquerdo de cada página, em negrito e maiúsculas;
vii) Cada capítulo deve começar em folha nova;
viii) O início de cada parágrafo deve ser recuado de 2 cm da
margem esquerda.

f) Numeração das folhas


A contagem das páginas é feita desde a capa – sem adicionar a numeração
na mesma. O número da página deve aparecer na margem inferior direita.,
em algarismos árabes, inclusive das Referências e Anexos, somente a partir
da Introdução, embora todas sejam contadas a partir da folha de rosto. Não
contar a capa para efeito de numeração.

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g) Formatação do texto
i) Os títulos dos capítulos devem estar numerados, em letras
maiúsculas, negrito e tamanho 16, alinhado à esquerda (Ex: 1.
INTRODUÇÃO);
ii) Os subtítulos devem estar numerados em letras maiúsculas, em
negrito e tamanho 14, alinhado à esquerda (Ex:
1.1SUBTÍTULO);
iii)Os Subtítulos do subtítulo (até à 4ª ordem) devem estar
numerados em letras maiúsculas/minúsculas, e tamanho 12,
alinhado à esquerda (Ex: 1.1.1 Exemplo) ou (Ex: 1.1.1.1
Exemplo de exemplo).

h) Apresentação de dados em tabelas, quadros e figuras


A utilização de tabelas, gráficos ou figuras está associado às características
dos dados e aos objectivos propostos definidos no Trabalho.
i) Numeração
Todas as tabelas, gráficos ou figuras devem ser numeradas em algarismos
árabes e em negrito, sequencialmente, inscritos na parte superior, centrados
à página, precedida da palavra Tabela, também, em negrito seguida de dois
pontos e do Título que deve ser escrito por extenso (tamanho10). A menção
das tabelas, gráficos ou figuras, no texto, é obrigatória e pela ordem em que
é referida.
j) Fonte
É utilizada para indicar a autoridade dos dados. A fonte deve ser colocada
imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula, seguida de
dois pontos e de acordo com a norma adoptada (ISO), indicando o autor, ano
e página.

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(ARTIGO 37º)
(Normas de referenciação bibliográfica)
Os Trabalhos de Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Saúde,
Humanidades deverão ser elaborados de acordo com a Norma APA no que
respeita às citações, notas bibliográficas e referências bibliográficas; Anexo
B.

CAPÍTULO VIII
COORDENAÇÃO DE TRABALHOS DE FIM DE CURSO

ARTIGO 38º
(Competências e Procedimentos)
1. O Gabinete de Coordenação dos Trabalhos de Fim de Curso (Gab-
CTFC) é o órgão responsável pela supervisão, revisão de texto e
verificação dos procedimentos metodológicos e normativos. O Gab-
CTFC conta com a assessoria de professores peritos na execução da
sua actividade.
2. O Gab-CTFC é um órgão sob superintendência do Reitor.
3. Todos os procedimentos de entrega e levantamento de documentos
deverão ser feitos na respectiva Coordenação de Curso não sendo
permitido aos estudantes contactar o Gab-CTFC, excepto se for
convocado para o efeito.
4. À Coordenação do Curso caberá a responsabilidade de fazer a gestão
da distribuição dos orientadores e criar uma base de dados para efeitos
de controlo, bem como a recepção e expedição de documentos com o
Gab-CTFC.

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ARTIGO 39º
(Tramitação)
A tramitação do processo da elaboração do TFC obedecerá ao seguinte:
a) A definição e a atribuição dos temas deve respeitar as linhas de
investigação vigentes na Faculdade.
b) O Pré-projecto de cada estudante deve ser trabalhado com o
respectivo professor orientador e submetido ao Conselho Científico da
Faculdade para aprovação
c) A Coordenação do Curso remete o Pré-Projecto ao Gab-CTFC até à
última semana do 1º semestre do último ano do plano curricular do
curso, para homologação;
d) Os trabalhos de Fim de Curso só podem ter início depois de
homologado o respectivo Pré-Projecto e só no 2º semestre;
e) Os trabalhos de Fim de Curso devem ser concluídos e entregues, à
Coordenação do Curso, até à 16ª semana do 2º semestre.
f) Só serão aceites os trabalhos até à 2ª correcção. Se, à segunda
correcção o Trabalho não tiver parecer favorável do Gab-CTFC, o
estudante transita com o processo no ano académico seguinte;
g) Após aprovação da conclusão do trabalho, o estudante deve entregar
à Coordenação do Curso 3 (três) exemplares em suporte físico,
comprovativo do envio do pdf via email para ctfc@unipiaget-
angola.org e comprovativo de situação financeira regularizada;
h) Todos os exemplares devem ser assinados pelo orientador e
certificados pela Coordenação do Curso;
i) A Coordenação do Curso remete ao Gab-CTFC o processo completo
contendo os 3 (três) exemplares em suporte físico, o comprovativo do
envio do pdf via email para ctfc@unipiaget-angola.org e o
comprovativo de situação financeira regularizada para verificação,
validação e autorização para a defesa;
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j) Após verificação da conformidade do processo, o Gab-CTFC emite o


documento para autorização para a defesa a ser validado pelo Reitor.

ARTIGO 40º
(Orientação do TFC)
1. Só são admitidos, para orientação de trabalhos de fim de curso, os
docentes que constem na lista da Faculdade previamente homologados
para o efeito pelo Conselho Científico.
2. As sessões de orientação decorrem dentro do espaço da Universidade e
fazem parte da carga horária do Docente, sendo que para o efeito são
reservados 3 módulos por semana.
3. Para os docentes efectivos, os módulos são atribuídos para efeitos de
cumprimento da carga horária. Para os docentes, em regime de prestação
de serviço, a contabilização dos módulos é feita para efeitos de pagamento.
4. Ao orientador caberá a atribuição de até 15 orientandos, em simultâneo,
divididos por 3 grupos de 5 orientandos.
5. Para cada grupo é reservado um módulo por semana, sendo a sessão de
orientação devidamente catalogada no livro de sumários no Gab-CTFC.
Em cada sessão de orientação será registada a presença dos orientandos
em lista própria para este efeito.
6. No total, cada grupo terá 8 sessões de orientação. Após o término destas
sessões o TFC deverá estar concluído.
7. Os estudantes que, terminado o prazo, não concluam o TFC transitam com
o processo para o ano académico seguinte e, obrigam-se a cumprir o
disposto no Regulamento Académico e Financeiro, ou seja, renovação de
matrícula e pagamento equivalente a uma propina.
8. Os estudantes, cujos processos transitam para o ano académico seguinte,
têm a possibilidade de dar continuidade e concluir o TFC em mais 8

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sessões de orientação. Findo este prazo sem a conclusão do TFC, este é


considerado prescrito.
9. No ano académico a seguir à prescrição, o estudante deve dar início a um
novo processo, cumprindo com tudo quanto está estabelecido no presente
Regulamento.

ARTIGO 41º
(Apresentação e defesas do TFC)
1. A apresentação e defesa do TFC é um acto público que pode ser
presenciado por outros alunos da instituição, familiares e amigos do
estudante e até pessoas estranhas. Por essa razão importa que o acto
de apresentação do TFC seja dinâmico.
2. Ressalva: Em circunstâncias que o júri considere que, pela natureza
do tema e imagens a apresentar (principalmente, cursos de saúde),
possa haver o risco de ferir susceptibilidades do público em geral, o
mesmo tem autoridade para não permitir que a prova seja pública,
restringindo a admissão do público.
3. Todas as defesas devem ser calendarizadas respeitando os prazos
estipulados, anualmente, no calendário académico (e/ou despachos
exarados para o efeito) e devidamente afixadas em edital até 5 dias
úteis antes da data da defesa;
4. Antes da afixação, os mapas com a calendarização das defesas, devem
ser submetidos à CTFC para averiguação do cumprimento do disposto
no número anterior;

ARTIGO 42º
(Constituição do Júri)
1. A proposta de constituição do Júri é da competência da Coordenação do
curso, que submete ao Conselho Científico da Faculdade para aprovação.

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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
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2. A Coordenação do Curso remete a constituição do Júri para homologação


pelo Reitor.
3. O Júri é constituído por um Presidente e dois vogais.
4. O Presidente do Júri deve ser um docente ou investigador com grau
académico de Doutor ou Mestre.
5. O 1.º vogal é o oponente e o 2.º vogal é o orientador.
6. Pode fazer parte, como Presidente de Júri, qualquer docente que não
pertença ao curso específico em que se prestam as provas.
7. O Presidente de Júri não pode ter grau inferior a qualquer um dos vogais

ARTIGO 43º
(Competências do presidente do Júri e dos demais membros)
.
1. Compete ao Presidente do Júri:
a) Convocar os membros do Júri para a avaliação prévia do
trabalho escrito;
b) Proceder à abertura, direcção e encerramento da sessão de
defesa;
c) Orientar o desenrolar da sessão de defesa, dando a palavra aos
membros do Júri e ao candidato;
2. Compete ao 1º Vogal fazer críticas e perguntas sobre o trabalho;
3. Compete ao 2º Vogal prestar mais esclarecimentos sobre o trabalho;
4. Na sessão de defesa é avaliada apenas a apresentação oral do trabalho.
Não são permitidas quaisquer alterações ao trabalho escrito
apresentado, uma vez o mesmo já ter sido previamente avaliado pelo
Júri e aprovado para defesa.
5. A sessão de defesa só pode ser realizada com a presença mínima de
dois membros do Júri, o Presidente e o 1.º vogal. Na ausência de
qualquer um destes elementos a defesa não será realizada.

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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
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6. Em caso da não realização da defesa, deverá a Coordenação do Curso


proceder à devida justificação e agendar uma nova calendarização.
7. Não é permitida a alteração da constituição do Júri sem a devida
autorização do Reitor.
8. Os docentes, elementos do Júri, não poderão participar em defesas
com horários sobrepostos às suas aulas;
9. Cada membro do Júri não pode estar em mais de 6 defesas por dia.

ARTIGO 44º
(Avaliação do TFC)
1. A Avaliação do Trabalho de Fim de curso é feita com base:
i. No trabalho escrito apresentado numa escala de 0-20 valores com
um peso de 50%;
ii. Na apresentação oral e defesa do Trabalho de fim de curso numa
escala de 0-20 valores com um peso de 50%;
2. No caso de o Trabalho de Fim de Curso ter sido elaborado por dois
estudantes, a nota do trabalho escrito é comum e a nota da defesa é
feita com base na prestação individual de cada estudante. Nestes casos
as defesas devem ser realizadas no mesmo dia, hora e com o mesmo
Júri.
3. A duração da sessão de defesa é de, 60 minutos no máximo, sendo que
entre o início de cada defesa deve ser respeitado o intervalo mínimo de
90 minutos.
4. O estudante deve fazer-se acompanhar, obrigatoriamente, do trabalho
que vai defender.
5. O estudante tem no mínimo 10 e máximo 15 minutos para
apresentação da síntese do tema, o 1º vogal tem 10 minutos para
questões, o 2º vogal tem 5 minutos e o Presidente 5 minutos.

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Relativamente às respostas, o estudante tem 15 minutos para


responder às perguntas, do Júri, no total.
6. O Orientador não atribui, em momento algum, qualquer avaliação.
7. Após cada sessão de defesa (50 minutos), o Júri deve retirar-se para
deliberar sobre a nota da defesa e elaborar a acta da avaliação da
defesa, num período máximo de 10 minutos. Logo de seguida e,
publicamente, deve ser lida a acta e divulgada a nota final.
8. A Nota final do TFC é obtida pela média ponderada da nota do Trabalho
Escrito (TE = 50%) e da Nota da Defesa (ND = 50%).
NF = (TE x 0,5) + (ND x 0,5)
9. Nos cursos de Ciências da Saúde a Nota final do TFC é obtida pela
média ponderada da nota do Trabalho Escrito (TE = 60%) e da Nota da
Defesa (ND = 40%).
NF = (TE x 0,6) + (ND x 0,4)

CAPÍTULO IX

NORMAS FINAIS E TRANSITÓRIAS

ARTIGO 45º
(Trabalhos em curso)

Todo o estudante que, à data da aprovação deste Regulamento, tenha


cumprido a parte lectiva do plano curricular, à excepção da elaboração do
TFC, fica sujeito:
a) Ao cumprimento do disposto no artº8.4 do Regulamento Financeiro
respeitante à Monografia fora do prazo;
b) À apresentação do comprovativo de regularização de matrícula no acto
da entrega do Pré-projecto do TFC.

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ARTIGO 46º
(ANEXO A - Declaração do autor)
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os
regulamentos da Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em
particular do Regulamento de Elaboração do Trabalho de Fim de Curso. O
trabalho é original excepto onde indicado por referência especial no texto.
Quaisquer visões expressas são as do autor e não representam de modo
algum quaisquer visões da UniPiaget. Este trabalho, no todo ou em parte,
não foi apresentado para avaliação noutras instituições de ensino superior
nacionais ou estrangeiras.
Mais informo que a norma seguida para a elaboração do trabalho é a Norma
APA.

Assinatura:
________________________________________________________________

Data: _____/_____/__________

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ARTIGO 47º
(ANEXO B – NORMA - APA)
A norma APA é uma norma usada na área das Ciências Sociais e segue
o sistema Harvard autor-data, em que se usa apenas o apelido do autor
seguido do ano de publicação. As regras da APA Style, estão detalhadas no
Publication Manual of lhe American Psychological Association (Manual de
Publicação da American Psychological Association), que oferece uma
orientação para escrever com simplicidade, força e concisão. O estilo APA
tem sido adoptado por muitas disciplinas, faculdades e universidades e é
usado por autores deescrita científica e académica de todo o mundo.

Citações e notas bibliográficas no corpo de texto


Denomina-se citação toda a ideia de outra pessoa (autor), encontrada
pelo pesquisador nalgum documento lido ou consultado durante o
desenvolvimento da pesquisa, e considerada importante para ser
aproveitada como parte do texto da investigação.
Quando se faz uma citação, deve-se colocara respectiva nota
bibliográfica. Ela serve para indicar, de uma forma breve, a origem (fonte) da
citação. Geralmente a nota bibliográfica é colocada entre parênteses,
abreviadamente, desde que a referência completa apareça na bibliografia
final do trabalho .
As citações servem para enriquecer e/ou fundamentar o texto dando-
lhe maior clareza. Quanto a este assunto, deve-se sublinhar, que, se o
estudante respeitar as regras e as normas de citação de forma criteriosa,
correrá menos riscos de se apropriar de forma indevida da criação intelectual
de outrem e por isso evitará o plágio.
É considerável a importância que se atribui às notas e às referências
bibliográficas pois estas permitem identificar as publicações nas exposições
de conteúdos ao longo do texto por meio das citações, permitem distinguir a
propriedade intelectual do texto, espelhando como o trabalho dos outros
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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
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autores contribuíram para o enriquecimento do texto e especificam com


precisão a localização dos conteúdos (qualquer leitor poderá consultar as
fontes primárias que serviram de base à construção do texto).

Notas Bibliográficas
A nota bibliográfica da citação permite identificar a publicação onde se obteve
a ideia, o excerto, etc. Entre a nota bibliográfica da citação e a referência
bibliográfica do documento respectivo deve existir uma correspondência
exacta, evitando citações incorrectas por omissão, substituição ou
adulteração.
Assim, as notas bibliográficas:
- servem para identificar as citações feitas no texto;
- devem ser colocadas justapostas à citação (ou no início da frase ou
no final); devem ter uma correspondência directa e unívoca com as
referências bibliográficas;
- são constituídas pelo(s) apelido(s) do (s) autores, o ano e, se forem
citações formais, a(s) página(s) onde foi (ram) consultada(s).
Citações
O desenvolvimento de um trabalho académico íntegro obriga não só à
identificação das fontes, mas também à criação de ideias próprias. Um
trabalho de pesquisa não deve cingir-se apenas a uma compilação de ideias
e factos de outros trabalhos. As fontes devem constituir apenas a base a
partir da qual são desenvolvidas as ideias de quem escreve. A regra de ouro
é, "sempre que é usada informação de outras fontes essa informação deve
ser comentada". Além disso a importância e o tamanho do comentário não
devem ser nunca menores que a dimensão da fonte utilizada.
Relativamente à dúvida "o que citar" há uma regra básica a seguir:
devem ser citadas todas as ideias específicas, as opiniões e os factos que não
são da autoria de quem escreve. Em contrapartida não deve ser citado tudo
aquilo que faz parte do conhecimento comum.
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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
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Relativamente à sua elaboração, as citações podem ser:


- FORMAIS (ou textuais ou directas ou transcrições) - quando se
transcrevem, com fidelidade as palavras do autor; Nesta citação a nota
bibliográfica é composta pelo apelido(s) dos autor(es), da data e da(s)
página(s) de onde foi extraída a citação.
As citações formais ou trancrições podem ser:
Curtas: As citações formais curtas (até 3 linhas) devem ser colocadas no
corpo do texto, em itálico e entre comas « ».
Exemplo:
«A aprendizagem não é pois somente função dessas sucessões dadas e
de suas repetições, mas igualmente da coordenação das acções do sujeito,
essa coordenação comportando por sua natureza mesmo uma certa
lógica».(Piaget, 1973, p. 98).
Longas: As citações formais longas (mais de 3 linhas) devem constituir
um parágrafo próprio, recuado 1 cm em relação_às margens-esquerda e
direita do texto e sem avanço especial na primeira linha e o espaço entre
linhas é simples.

Exemplo:
Nos últimos quinze anos tem se produzido um conjunto significativo de
pesquisas conhecidas pela denominação "estado da arte" ou "estado do
conhecimento". Definidas como de caráter bibliográfico, elas parecem
trazer em comum o desafio de mapear e de discutir uma certa produção
acadêmica em diferentes campos do conhecimento, tentando responder
que aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados em
diferentes épocas e lugares, de que formas e em que condições têm sido
produzidas certas dissertações de mestrado, teses de doutorado,
publicações em periódicos e comunicações em anais de congressos e de
seminários. (Ferreira, 2002, p. 258)
- CONCEPTUAIS (ou indirectas ou paráfrases) - quando se reproduzem
ideias do autorpor palavras próprias. Quando tem lugar uma reelaboração
da ideia original sem, contudo, se alterar a verdade científica do conteúdo
(conceptuais ou paráfrases ou indirectas), isto é, quando se reproduzem as
ideias do autor pelas nossas próprias palavras, na nota bibliográfica, indica-
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se apenas o(s) apelido(s) e o ano de publicação do trabalho.


O objectivo da paráfrase é expressar uma certa ideia de um(a) autor(a)
de um modo mais acessível, uma linguagem de mais fácil compreensão.
Nesse sentido, a paráfrase nunca pode obscurecer a ideia do(a) autor(a)
parafraseado(a); ao contrário, essa citação indirecta mostra que quem
parafraseia entende o conteúdo correctamente e, assim, consegue colocá-lo
pelos seus próprios termos.
Os tipos de paráfrase geralmente aceites na escrita académica não
incluem a mera reprodução, que é o tipo pelo qual se substituem as palavras
por meros sinónimos. Na escrita académica, as melhores formas de
parafrasear incluem: a) fazer um comentário explicativo, que apresenta as
ideias do(a) autor(a) e as explana, desenvolvendo conceitos e providenciando
esclarecimentos; e b) fazer um desenvolvimento ou ampliação das ideias
do original, com o acréscimo de exemplos ou o estabelecimento de
comparações e contrastes, relações de causas e consequências, etc.

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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

1. Notas bibliográficas nas citações ao longo do texto

Apenas um autor
CITAÇÕES FORMAIS OU CONCEPTUAIS OU
DIRECTAS INDIRECTAS
FORMA (Apelido, ano, p. x) (Apelido, ano)
EXEMPLO (Vaz-Freixo, 2011, p. (Vaz-Freixo, 2011)
188)

Até cinco autores – devem ser colocados todos os nomes dos autores,
separados por uma vírgula, separando-se o último nome citado por &
CITAÇÕES FORMAIS OU DIRECTAS CONCEPTUAIS OU
INDIRECTAS
FORMA (Apelido 1, …, & Apelido 5, (Apelido 1, …, & Apelido 5,
ano, p. x) ano)
EXEMPLO (Nery, Souza, Peres, Cardia & (Nery, Souza, Peres, Cardia
Adorno, 2014, p.10) & Adorno, 2014)

Seis ou mais autores – colocar apenas o nome do primeiro autor seguido


de et al.
CITAÇÕES FORMAIS OU DIRECTAS CONCEPTUAIS OU
INDIRECTAS
FORMA (Apelido 1 et al., ano, p. x) (Apelido 1 et al., ano)
EXEMPLO (Santos et al., 2014, p.10) (Santos et al., 2014)

2. Elaboração de bibliografias: considerações gerais


2.1. O sistema utilizado é o sistema autor-data;
2.2. O título da obra é escrito em itálico;
2.3. Os subtítulos também são escritos em itálico e separam-se do título
por dois pontos (:);
2.4. Não devem constar na bibliografia obras que não foram utilizadas no
decorrer do trabalho;
2.5. Se no nome do editor existir um “e” ou “&” esta conjugação deve ser
mantida;
2.6. Não se deve abreviar o nome das editoras nem das revistas;

41
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

2.7. A bibliografia deve ser apresentada no final do trabalho e deve incluir


todos os documentos consultados, organizados por ordem alfabética
do apelido do autor.
2.8. Dentro da ordem alfabética, quando se trata de várias obras do
mesmo autor ou de autores com o mesmo nome, a primeira obra a
ser referenciada é a que foi publicada em primeiro lugar;
2.9. Quando forem referenciadas obras do mesmo autor publicadas no
mesmo ano, deve ser acrescentada à entrada do nome do autor-data
a letra a e a seguinte entrada deve conter a letra b. A ordem na
bibliografia far-se-á pela ordem alfabética do título.
EX:
Mascarenhas, P. (2004). Contos populares. Lisboa: Presença.
Mascarenhas, P. (2004a). Projetos inacabados. Lisboa: Presença.
Mascarenhas, P. (2004b). Histórias de Guerra. Lisboa. Almedina.

2.10 Em bibliografias de grande extensão deve-se fazer uma divisão


temática de acordo com a especificidade do trabalho escrito
(Bibliografia, Web grafia, Legislação)

Autoria nas referências bibliográficas

Autoria Regra Exemplo

1 autor Apelido, Iniciais Barlow, D. H. (2014). Clinical


do autor handbook of psychological
disorders: A step-by-step treatment
manual. Retrieved from
http://books.google.pt/books?id=F
CTyAgAAQBAJ
De 2 até 6 São indicados por Linley, P. A., Harrington, S., &
autores Apelido, Iniciais Garcea, N. (2010). Oxford handbook
do autor e of positive psychology and work.
segundo a ordem Retrieved from
em que aparecem

42
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

no documento, http://books.google.pt/books?id=JR
separados por 51T4KHf3AC
uma vírgula e o
último separado
por um &
Editor como Iniciais. Apelido S. Kasper, & A. S. Montgomery
autor do editor (Ed. ou (Eds.). (2013).
Eds.) Treatment-resistant depression (p.
232). Retrieved from
http://books.google.pt/books?id=Ks
3oXOBgZ6EC
Grupos como Nome do Grupo American Psychological Association.
autores (2010).
(instituições, Publication manual of the American
organizações, Psychological
etc.) Association. Washington DC, USA:
APA
Sem Título do Six sites meet for comprehensive
indicação de documento anti-gang initiative
autoria conference. (2006). OJJDP News @ a
Glance.
Retrieved from
https://www.ncjrs.gov/html/ojjdp/
news_at_glance/2
16684/topstory.html
Autoria Anonymous Anonymous
Anónima

Nos casos em Nota:


que o próprio A referência é
documento introduzida na
refere autor lista de
desconhecido referências
bibliográficas na
posição correta
pela ordem
alfabética da lista.

43
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

Documentos impressos e audiovisuais

 Livros (termo técnico: monografias)

Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título da monografia. (Edição). Local


de publicação: Editor.

Exemplo:

Fox, S. I. (2008). Human psychology (10th ed.). Boston: McGraw-Hill Higher


Education.

 Artigos, capítulos, etc. em livros (termo técnico: contribuições em


monografia)
Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título da contribuição. In Nomes,
Título da monografia, (Localização na monografia). Local de publicação:
Editor.

Exemplo:

Mahoney, M. J. (1995). Continuing evolution of the cognitive sciences


psychoterapies. In R. A. Neimeyer & J. M. Mahoney (Eds), Constructivism in
psychotherapy (pp.39 68). Washinton: American Psychological Association.

 Artigos de revistas, jornais etc. (termo técnico: artigos de publicações


em série)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do artigo. Título da publicação,


Numeração, Localização na publicação.

Exemplo:

Killen, J.D., Fortmann, S. P., Schatzberg, A. F., Hayward, C., Sussman, L.,
Rothman, M., Strausberg, L., et al. (2000). Nicotine patch and paroxetine for

44
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

smoking cessation. Journal Consulting and Clinical Psychology, 68, 883-889.

 Teses, dissertações e outras provas académicas


Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da tese. Nota suplementar da
tese, Editor, local edição, país.

Exemplo:

Cruz, J. F. (1994). Stress, ansiedade e rendimento na competição desportiva:


importância das competências e processos psicológicos. Dissertação de
doutoramento, Universidade do Minho, Braga, Portugal.

 Comunicações em congresso

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da comunicação. Título da


conferência, local da conferência, Data. (Localização na monografia).
Local de publicação: Editor.

Exemplo:

Satto, F. Y., Ribeiro, M. B.& Duarte, W. F. (1999). Considerações sobre a


vivência da sexualidade no período de gravidez. In P. F. Castro (Coord.) Anais
do II Encontro sobre Psicologia Clínica (pp. 303-305). São Paulo: Universidade
Presbiteriana Mackenzie.

 Filmes e documentários

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do filme [Tipo de documento].


Responsabilidade secundária. (Distribuidor).

Exemplo:

Simpson, D., Brukheimer, J. (Producer) &Smith, J. N. (Director). (1997).


Mentes perigosas [Cassete Vídeo]. United States: Hollywood Pictures
45
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

Documentos electrónicos

 E-books (termo técnico: documentos electrónicos: monografias)

Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título [Tipo de suporte]. Local de


publicação: Editor. Data de consulta, Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:

Murphy, G., Kluver, H. (1999). An Historical Introduction to Modern


Psychology. Consultado em Novembro 23, 2008, em http://...

Exemplo em inglês:

Murphy, G., Kluver, H. (1999). An Historical Introduction to Modern


Psychology. Retrieved November 23, 2008, from http://...

 Artigos e capítulos, etc. em e-books (termo técnico: documentos


electrónicos: contribuições em monografias)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da contribuição. In Título


da monografia [capítulo ou parte]. Data de consulta, Disponibilidade e
acesso.

Exemplo em português:

Hays, P. A. (2008). How to help best: Culturally responsive therapy. In


Addressing cultural complexities in practice: Assessment, diagnosis, and
therapy (chap. 9) Consultado em Dezembro 2, 2008, na base de dados
PsycBOOKS.

Exemplo em inglês:

Hays, P. A. (2008). How to help best: Culturally responsive therapy. In


Addressing cultural complexities in practice: Assessment, diagnosis, and
therapy (chap. 9). Retrieved December 2, 2008, from PsycBOOKS database.

46
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1202001

 Artigos em documentos electrónicos: revistas, jornais, etc. (termo


técnico: artigos e outras contribuições em documentos electrónicos:
publicações em série)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do artigo. Título publicação


Numeração, Localização na publicação. Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:

Vovides, Y., Sanchez-Alonso, S., Mitropoulou, V. & Nickmans, G. (2008).


The use of e-learning course management systems to support learning
strategies and to improve self regulated learning. Educational Research
Review2(1), 64-74. Consultado em Novembro 28, 2008, em http://…

Exemplo em inglês:

Vovides, Y., Sanchez-Alonso, S., Mitropoulou, V. & Nickmans, G. (2008). The


use of e-learning course management systems to support learning strategies
and to improve self regulated learning. Educational Research Review 2(1),
64-74. Retrieved November 28, 2008, from http://....

 Programas informáticos

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título. (versão) [tipo de suporte].


Local de edição: Editor.

Exemplo:

Miller, M. E. (1993). The interactive tester (version 4.0) [computer software].


Westminster, CA: Psytek Services

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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

Referências Bibliográficas

American Psychological Association [APA]. Publication Manual of the


American Psychological Association. Disponível em
http://www.apastyle.org/(5.a e 6.a Edição)

Peixoto, P. (2016). Citar e referenciar. Obtido em 22 de Agosto de 2018, de


Fontes de Informação Sociológica: http://www4.fe.uc.pt/fontes/citar.html

Minho, I. 6.-S.-U. (2018). www.sdum.uminho.pt. Obtido em Agosto de 2018,


de http://www.sdum.uminho.pt

Vaz-Freixo, M. J. (2011).Metodologia científica: fundamentos, métodos e


técnicas (4.a Edição). Lisboa: Instituto Piaget.

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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
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ARTIGOº 48
(ANEXO C - NORMA –ISO)

O Sistema Internacional para Padronização (do anglo-saxónico,


International Organization for Standardization, ISO) é o organismo
internacional de referência para a normalização. As normas internacionais,
ISO 690:1987 e ISO 690-2:1997 estabelecem a ordem dos elementos na
elaboração das referências bibliográficas, bem como as convenções para a
transcrição e apresentação da informação proveniente das mais diversas
fontes de informação.

Citações e notas bibliográficas no corpo de texto

Denomina-se citação toda a ideia de outra pessoa (autor), encontrada


pelo pesquisador nalgum documento lido ou consultado durante o
desenvolvimento da pesquisa, e considerada importante para ser
aproveitada como parte do texto da investigação.

No final de cada citação, coloca-se uma nota bibliográfica. Ela serve para
indicar,de uma forma breve, a origem (fonte) da citação. Geralmente a nota
bibliográfica é colocada entre parênteses, abreviadamente, desde que a
referência completa apareça na bibliografia final do trabalho .

As citações servem para enriquecer e/ou fundamentar o texto dando-


lhe maior clareza. Quanto a este assunto, deve-se sublinhar, que, se o
estudante respeitar as regrase as normas de citação de forma criteriosa,
correrá menos riscos de se apropriar de formaindevida da criação intelectual
de outrem e por isso evitará o plágio.
É considerável a importância que se atribui às notas e às referências
bibliográficas pois estas permitem identificar as publicações nas exposições
de conteúdosao longo do texto por meio das citações, permitem distinguir a
propriedade intelectual dotexto, espelhando como o trabalho dos outros
autores contribuíram para o enriquecimento do texto e especificam com
49
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

precisão a localização dos conteúdos (qualquer leitor poderáconsultar as


fontes primárias que serviram de base à construção do texto).
Notas Bibliográficas
A nota bibliográfica da citação permite identificar a publicação onde se obteve
a ideia, o excerto, etc. Entre a nota bibliográfica da citação e a referência
bibliográfica do documento respectivo deve existir uma correspondência
exacta, evitando citações incorrectas por omissão, substituição ou
adulteração.
Assim, as notas bibliográficas:
- servem para identificar as citações feitas no texto;
- devem ser colocadas justapostas à citação (ou no início da frase ou
no final); devem ter uma correspondência directa e unívoca com as
referências bibliográficas;
- são constituídas pelo(s) apelido(s) do(s) autores, o ano e, se forem
citações formais, a(s) página(s)onde foi(ram) consultada(s).
Citações
O desenvolvimento de um trabalho académico íntegro obriga não só à
identificação das fontes, mas também à criação de ideias próprias. Um
trabalho de pesquisa não deve cingir-se apenas a uma compilação de ideias
e factos de outros trabalhos. As fontes devem constituir apenas a base a
partir da qual são desenvolvidas as ideias de quem escreve. A regra de ouro
é, "sempre que é usada informação de outras fontes essa informação deve
ser comentada". Além disso a importância e o tamanho do comentário não
devem ser nunca menores que a dimensão da fonte utilizada.
Relativamente à dúvida "o que citar" há uma regra básica a seguir: devem
ser citadas todas as ideias específicas, as opiniões e os factos que não são
da autoria de quem escreve. Em contrapartida não deve ser citado tudo
aquilo que faz parte do conhecimento comum.

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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
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Relativamente à sua elaboração, as citações podem ser:


- FORMAIS (ou textuais ou directas ou transcrições) - quando se
transcrevem, com fidelidade as palavras do autor; Nesta citação a nota
bibliográfica é composta pelo apelido(s) dos autor(es), da data e da(s)
página(s) de onde foi extraída a citação.
As citações formais ou trancrições podem ser:
Curtas:As citações formais curtas (até 3 linhas) devem ser colocadas no
corpo do texto, em itálico e entre aspas« ».
Exemplo:
«A aprendizagem não é pois somente função dessas sucessões dadas e
de suas repetições, mas igualmente da coordenação das acções do sujeito,
essa coordenação comportando por sua natureza mesmo uma certa
lógica».(PIAGET, 1973, p. 98).
Longas: As citações formais longas (mais de 3 linhas) devem constituir
um parágrafo próprio, recuado 1 cm em relação às margens-esquerda e
direita do texto e sem avanço especial na primeira linha e o espaço entre
linhas é simples, devem estar entre aspas « » e em itálico

Exemplo:
«Nos últimos quinze anos tem se produzido um conjunto significativo de
pesquisas conhecidas pela denominação "estado da arte" ou "estado do
conhecimento". Definidas como de caráter bibliográfico, elas parecem
trazer em comum o desafio de mapear e de discutir uma certa produção
acadêmica em diferentes campos do conhecimento, tentando responder
que aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados em
diferentes épocas e lugares, de que formas e em que condições têm sido
produzidas certas dissertações de mestrado, teses de doutorado,
publicações em periódicos e comunicações érn anais de congressos e de
seminários». (FERREIRA, 2002, p.258)

- CONCEPTUAIS (ou indirectas ou paráfrases) - quando se reproduzem


ideias do autor por palavras próprias. Quando tem lugar uma
reelaboração da ideia original sem, contudo, se alterar a verdade
científica do conteúdo (conceptuais ou paráfrases ou indirectas), isto é,
51
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

quando se reproduzem as ideias do autor pelas nossas próprias palavras,


na nota bibliográfica, indica-se apenas o(s) apelido(s) e o ano de
publicação do trabalho.

O objectivo da paráfrase é expressar uma certa ideia de um(a) autor(a)


de um modo mais acessível, uma linguagem de mais fácil compreensão.
Nesse sentido, a paráfrase nunca pode obscurecer a ideia do(a) autor(a)
parafraseado(a); ao contrário, essa citação indirecta mostra que quem
parafraseia entende o conteúdo correctamente e, assim, consegue colocá-lo
pelos seus próprios termos.
Os tipos de paráfrase geralmente aceites na escrita académica não
incluem a mera reprodução, que é o tipo no qual se substitui as palavras por
meros sinónimos. Na escrita académica, as melhores formas de parafrasear
incluem: a) fazer um comentário explicativo, que apresenta as ideias do(a)
autor(a) e as explana, desenvolvendo conceitos e providenciando
esclarecimentos; e b) fazer um desenvolvimento ou ampliação das ideias
do original, com o acréscimo de exemplos ou o estabelecimento de
comparações e contrastes, relações de causas e consequências, etc.

3. Notas bibliográficas nas citações ao longo do texto

Apenas um autor

CITAÇÕES FORMAIS OU CONCEPTUAIS OU


DIRECTAS INDIRECTAS
FORMA (APELIDO, ano, p. x) (APELIDO, ano)
EXEMPLO (VAZ-FREIXO, 2011, p. (VAZ-FREIXO, 2011)
188)

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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

Dois ou mais autores – deve ser colocado todos o nome do primeiro


autor, separados por uma vírgula, seguido de et al

CITAÇÕES FORMAIS OU DIRECTAS CONCEPTUAIS OU


INDIRECTAS
FORMA (APELIDO 1, et al., ano, p. X) (APELIDO 1, et al., ano)
EXEMPLO (NERY et al., 2014, p.10) (NERY et al., 2014)

4. Elaboração de bibliografias: considerações gerais


4.1. O sistema utilizado é o sistema autor-data;
4.2. O apelido do autor é escrito em maiúsculas;
4.3. O nome do autor é escrito a negrito na bibliografia;
4.4. O título da obra é escrito em itálico;
4.5. Os subtítulos também são escritos em itálico e separam-se do título
por um ponto(.);
4.6. Não devem constar na bibliografia obras que não foram utilizadas
no decorrer do trabalho;
4.7. Se no nome do editor existir um “e” ou “&” esta conjugação deve ser
mantida;
4.8. Não se deve abreviar o nome das editoras nem das revistas;
4.9. A bibliografia deve ser apresentada no final do trabalho e deve incluir
todos os documentos consultados, organizados por ordem alfabética
do apelido do autor.
4.10. Dentro da ordem alfabética, quando se trata de várias obras do
mesmo autor ou de autores com o mesmo nome, a primeira obra a
ser referenciada é a que foi publicada em primeiro lugar;
4.11. Quando forem referenciadas obras do mesmo autor publicadas no
mesmo ano, deve ser acrescentada à entrada do nome do autor-data
a letra a e a seguinte entrada deve conter a letra b. A ordem na
bibliografia far-se-á pela ordem alfabética do título.

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Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

4.12. Em bibliografias de grande extensão deve-se fazer uma divisão


temática de acordo com a especificidade do trabalho escrito
(Bibliografia, Web grafia, Legislação).

Autoria nas referências bibliográficas

Autoria Regra Exemplo

1 autor Apelido do autor em VAZ-FREIXO, Manuel João


Maiúsculas seguido
do nome por extenso
Dois ou Estes são indicados LESSARD-HÉBERT, Michelle, BOUTIN,
três segundo a ordem Gérald e GOYETTE, Gabriel
autores em que aparecem no
documento
Mais de 3 Se a publicação tiver
autores mais de três autores, APÓSTOLO, João Luís Alves, et al.
apenas o primeiro
autor é
mencionado seguido
da abreviatura "et
al."
Autoria de O nome
umaAssoci dasentidades é World Health Organization [WHO]
ação ou indicado de forma
Instituição directa

 Disponibilidade e acesso a documentos electrónicos


A fonte do documento citado deve ser referenciada. Essa informação é
identificada com as palavras “Available from” ou, em português, “Disponível
em”. Na localização de documentos electrónicos deve referir o método de
acesso (http, www, etc.), bem como o endereço electrónico.
Exemplos:

Available from World Wide Web: <http://www...>


Available from Internet: <ftp://...>
Available from NOME DA BASE DE DADOS
54
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

Available from Internet: listserv@nome_da_lista

Documentos impressos

 Livros (termo técnico: monografias)

APELIDO, Nomes. Título. Responsabilidade secundária. Edição. Local de


publicação: Editor, Ano de publicação. ISBN.

Exemplo:

MINTZBERG, Henry. Estrutura e dinâmica das organizações. 3ª ed. Revisão


técnica de António Caetano. Lisboa: Dom Quixote. 2004. ISBN 972-20-1147-
2.

 Volumes e partes de livros (termos técnicos: volumes ou partes de


monografias)

APELIDO, Nomes. Título da parte. Edição. Numeração. Responsabilidade


secundária. Local de publicação: Editor, Ano de publicação. Localização
da parte.

Exemplo:

PARKER, TJ. and HASWELL, WD. A text-book of zoology. 5th ed. Vol.1.
Revised by WD. Lang. London: Macmillan, 1930. Section 12, Phylum
Molusca, p. 663-782.

 Artigos, capítulos, etc. em livros (termo técnico: contribuições em


monografias)

APELIDO, Nomes. Título da contribuição. In APELIDO, Nomes. Título da


monografia. Edição. Local de publicação: Editor, Ano de publicação,
Localização na monografia.

55
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

Exemplo:

MORGAN, Eleonor J. A política da concorrência na União Europeia. In


HEALEY, Nigel. A doutrina económica da nova Europa. Lisboa: Instituto
Piaget, DL 1997, p. 279-297.

 Artigos de revistas, jornais, etc. (termo técnico: artigos de publicações


em série)

APELIDO, Nomes. Título do artigo. Responsabilidade secundária. Título da


publicação em série. Edição. Ano de publicação, Numeração, Localização
na publicação. ISSN.

Exemplo:

KALNINS, Arthurs and MAYER, Kyle J. Relationships and hybrid contracts:


na analysis of contact choice in information technology. The journal of law,
economics & organization, April 2004, vol. 20, nº 1, p. 207-229.

 Teses, dissertações e outras provas académicas

APELIDO, Nomes. Título. Nota suplementar, Instituição Académica, Ano.

Exemplo:

LIMA, Rui Manuel. Sistemas distribuídos de produção em ambiente de


produção simultâneo. Tese de Doutoramento, Universidade do Minho, Braga,
2003.

 Comunicações em congresso

APELIDO, Nomes. Título da comunicação. In Título das actas do


congresso, número, local, data. Local de publicação: Editor. Localização na
publicação. ISBN.

Exemplo:

RODRIGUES, Eloy, et al. Repositorium: criação e desenvolvimento do


Repositório Institucional da Universidade do Minho. In Nas encruzilhadas da
56
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

informação e da cultura: (re)inventar a profissão: actas do Congresso Nacional


de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, 8, Estoril, 2004. Lisboa:
Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas,
2004.

 Normas

Sigla e Número da Norma: Ano. Área - Título. Edição. Ano de publicação

Exemplo:

ISO 690:1987. Documentation - Bibliographic references: content, form and


structure. 2nd ed. 1987.

 Patentes

ENTIDADE RESPONSÁVEL. Título. Responsabilidade secundária. País


Tipo de documento Número. Data de publicação

Exemplo:

SUN CHEMICAL CORP. Binder for fibers or fabrics. LINDEMANN, Martin K.


and DEACON, Kim.US Patent 4 683 165.1987-07-28.

Documentos electrónicos

 E-books, bases de dados e programas informáticos (termo técnico:


documentos electrónicos: monografias, bases de dados e programas)

APELIDO, Nomes. Título. [Tipo de suporte]. Responsabilidade secundária.


Edição. Local de publicação: Editor, Ano de publicação. Data de
actualização/revisão. [Data de consulta]. Disponibilidade e acesso. ISBN.

Exemplo em português:

GERWICK, Ben C. Construction of marine and offshore structures [Em linha].


2nd ed. Boca Raton; London: CRC Press, 2000 [consultado 19 Agosto 2004].
Disponível na World Wide Web: <http…>

57
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

Exemplo em inglês:

GERWICK, Ben C. Construction of marine and offshore structures [Online].


2nd ed. Boca Raton; London: CRC Press, 2000 [cited 19 August 2004].
Available from World Wide Web: <http…>

 Artigos e capítulos, etc. em e-books (termo técnico: documentos


electrónicos: contribuições em monografias)

APELIDO, Nomes. Título da contribuição. In Título da monografia [Tipo de


suporte]. Responsabilidade Secundária. Edição. Local de publicação:
Editor, Ano de publicação. Data de actualização/revisão [Data de
consulta]. Localização na monografia. Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:

AMYES, Tina L., TOTEVA, Maria M., and RICHARD, John P. Crossing the
Borderline between SN1 and SN2 Nucleophilic Substitution at Aliphatic
Carbon. In Reactive Intermediate Chemistry [Em linha]. Hoboken: Wiley-
Interscience, cop. 2004 [consultado 11 Dezembro 2008]. pp. 41-68.
Disponível em WILEY INTERSCIENCE. ISBN 978-0-471-72149-9.

Exemplo em inglês:

AMYES, Tina L., TOTEVA, Maria M., and RICHARD, John P. Crossing the
Borderline between SN1 and SN2 Nucleophilic Substitution at Aliphatic
Carbon. In Reactive Intermediate Chemistry [Online]. Hoboken: Wiley-
Interscience, cop. 2004 [cited 11 December 2008]. pp. 41-68. Available from
WILEY INTERSCIENCE. ISBN 978-0-471-72149-9.

 Artigos em documentos electrónicos: revistas, jornais, etc. (termo


técnico: artigos e outras contribuições em documentos electrónicos:
publicações em série)

APELIDO, Nomes. Título do artigo. Título da publicação [Tipo de suporte].


Edição. Numeração. Data de actualização/revisão [Data de consulta],
Localização na publicação. Disponibilidade e acesso. ISSN.

58
Criada pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001
1202001

Exemplo em português:

MASTROFSKI, Stephen D. Controlling Street-Level Police Discretion. The


Annals Of The American Academy Of Political And Social Science [Em linha].
Abril 2004, vol. 593, nº 1 [consultado em 2004-09-19], pp. 100-118.
Disponível na World Wide Web: <http…>

Exemplo em inglês:

MASTROFSKI, Stephen D. Controlling Street-Level Police Discretion. The


Annals Of The American Academy Of Political And Social Science [online]. April
2004, vol.593, nº 1 [cited 2004-09-19], pp. 100-118. Available from World
Wide Web: <http…>

Referências Bibliográficas

ISO 690. 1987, Documentation - Bibliographic references: content, form and


structure.

ISO 690 - 2. 1997, Information and documentation - Bibliographic


references. Part 2: electronic documents or parts thereof. ISO.

Peixoto, P. (2016). Citar e referenciar. Obtido em 22 de Agosto de 2018, de


Fontes de Informação Sociológica: http://www4.fe.uc.pt/fontes/citar.html

Minho, I. 6.-S.-U. (2018). www.sdum.uminho.pt. Obtido em Agosto de 2018,


de http://www.sdum.uminho.pt

Vaz-Freixo, M. J. (2011).Metodologia científica: fundamentos, métodos e


técnicas (4.a Edição). Lisboa: Instituto Piaget.

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