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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERNACIONAL DE ANGOLA

Criado pelo Decreto Presidencial Nº 168/12 de 24 de Julho

Regulamento para a elaboração

do

Trabalho de Fim de Curso

Luanda, Janeiro de 2021


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERNACIONAL DE ANGOLA

Criado pelo Decreto Presidencial Nº 168/12 de 24 de Julho

ÍNDICE
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS……………………………………………………………5
ARTIGO 1º - (Objecto)……………………………….…………………………………… ...5
ARTIGO 2º - (Natureza e Âmbito) …………………..………………………………….. 5
ARTIGO 3º -(Definições)……………………………….………………….…………… .…5
ARTIGO 4º - (Regras de redacção) ……………………..………………………………. 7
ARTIGO5º - (Estilo)…………………………………………..……………………… .…….7
CAPÍTULO II - ESTRUTURA DO TRABALHO……………………………….……….8
ARTIGO 6º - (Estrutura e conteúdo) ……………………..……………………………. 8
ARTIGO 7º - (Elementos pré-textuais)……………………..…………………………. 9
ARTIGO 8º - (Elementos textuais) ……………………………..………………… .….10
CAPÍTULO III - FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO -CIENTÍFICA ………….………11
ARTIGO 9º (Fundamentação Técnico -Científica -Obrigatório)…………….….11
CAPÍTULO IV - OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO ………………….…12
ARTIGO 10º - (Opções metodol ógicas do estudo - Obrigatório)…….………..12
CAPÍTULO V - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS……………………...13
ARTIGO 11º - (Apresentação e análise dos resultados - Obrigatório)
……………………..………………………………………………………… .…………………10
ARTIGO 12º - (Conclusão - obrigatório)…………………………………………..…14
ARTIGO 13º - (Referências bibliográficas - Obrigatório)…………….…….…..15
ARTIGO 14º - (Elementos pós-textuais)…………………………………………. .…15
CAPÍTULO VI - PROJECTO FINAL DO CURSO/ENGENHARIA…..……………………..16
ARTIGO 15º - (Conteúdo do projecto final do curso)……………………………. 16
ARTIGO 16º- (Estrutura e número de exemplares nos projectos finais de
Engenharias)…………………………………………………………………………… ..….16
ARTIGO 17º - (Volume de peças escritas) ……………………………………….….16
ARTIGO 18º - (Elementos pré-textuais)….………………….………………………17
ARTIGO 19º - (Elementos textuais)…………………………………….……….…….17

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ARTIGO 20º - (Elementos pós-textuais)……………………………………….….…18


ARTIGO 21º- (Delineamento gráfico da estrutura geral de um projecto final)
…………….………………………………………………………………………… ..…………18
ARTIGO 22º - (Memória Descritiva e Justificativa) ……………………………...19
ARTIGO 23º - (Memória de cálculo)…………………………………………………..19
ARTIGO 24º -(Condições Técnicas e/ou Condições Administrativas - Caderno de
Encargos)……………..……..………………………………….………………………….…………19
ARTIGO 25º - (Medições ou Mapa de Quantidades) ……………………………. 20
ARTIGO 26º- (Estimativa Orçamental) ………………………………………….……………20
ARTIGO 27º -(Anexos)…………………………………………………………….… .……20
ARTIGO 28º - (Aspectos Formais) ………………………………………………… ..…21
ARTIGO 29º - (Formatação de fórmulas matemáticas) …………………………. 21
ARTIGO 30º- (Formatação de fotos, esquemas e gráficos) ……………………. 21
ARTIGO 31º - (Formatação de quadros e tabelas) ……………………………….. 22
ARTIGO 32º - (Formatação de números e moedas) ………………………………2 3
ARTIGO 33º - (Formatação de referências bibliográficas) …………………….. 23
ARTIGO 34º - (Volume de peças desenhadas)……………………………………..2 3
CAPÍTULO VII - PROCEDIMENTOS: PRÉ-PROJECTO, PROJECTO FINAL ………...24
ARTIGO 35º - (TFC para engenharias e cursos tecnológicos) …………………24
ARTIGO 36º - (Aspectos de natureza formal do trabalho) …………………….. 25
ARTIGO 37º - (Normas de referenciação bibliográfica)…………………………. 29
CAPÍTULO VIII – DEPARTAMENTO DE ALTOS ESTUDOS E FORMAÇÃO
AVANÇADA (DAEFA)…………………………………………………………………. ....29
ARTIGO 38º - (Competências e Procedimentos) ………………………….…….…29
ARTIGO 39º -(Tramitação)………………………………………………..……… .…….30
ARTIGO 40º - (Orientação do trabalho de fim do curso) ………………….……31
ARTIGO 41º - (Apresentação e defesas do trabalho de fim do curso )………32
ARTIGO 42º - (Constituição do Júri) ………………………………………….………32

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ARTIGO 43º- (Competências do presidente do Júri e dos demais membros)


………………………………………………………………………… .………………………..33
ARTIGO 44º - (Avaliação do trabalho de fim do curso) ……..……………………….…...34
CAPÍTULO IX - NORMAS FINAIS E TRANSITÓRIAS …………………………………..…35
ARTIGO 45º - (Trabalhos em curso) ……………………………………………….35
ARTIGO 46º - (ANEXO A - Declaração do autor) ………………………………….37
ARTIGO 47º - (ANEXO B – NORMA - APA) …………………………………….…...37
Referências Bibliográficas………………………………………………… …………..48
ARTIGO 48º - (ANEXO C - NORMA –ISO)…………………………………………...49
Referências Bibliográficas ……………………………………………………………………….59

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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 1º
(Objecto)
O presente Regulamento estabelece o modo de elaboração, estruturação,
sistematização, organização e apresentação, perante um Júri, do Trabalho
de Fim de Curso (TFC) realizado nos diversos Cursos de Licenciaturas
ministrados no Instituto Superior Politécnico Internacional de Angola (ISIA).

ARTIGO 2º
(Natureza e Âmbito)
O disposto no presente Regulamento aplica-se a todos os cursos de
Licenciatura ministrados no Instituto Superior Politécnico Internacional de
Angola (ISIA).

ARTIGO 3º
(Definições)
Para efeitos conceituais do presente Regulamento, entende-se por:

1. MONOGRAFIA:
A Monografia é um trabalho académico que deve utilizar uma linguagem didáctica, cuja
finalidade é transmitir conhecimentos. Etimologicamente a palavra “Monografia” significa
"mónos" - único e "gráphein" - escrever. Por definição “Monografia” é uma exposição ampla
ou um estudo particularizado sobre um tema das humanidades, da ciência, da tecnologia, da
arte ou sobre assuntos relacionados, em geral, elaborado por um estudante, que deve mostrar

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maturidade científica, avaliação técnica e capacidade de utilização das fontes. No ISIA


estabeleceu-se o princípio de que este trabalho seja desenvolvido por um único estudante,
admitindo-se a possibilidade de ser elaborado, apresentado e defendido por uma equipa de
dois estudantes. Nos casos de se admitir um TFC com mais de dois estudantes deverá o
Conselho Científico do Departamento Científico fundamentar devidamente a proposta.

A Monografia pode constituir-se como o resultado de uma investigação empírica, de


complexidade variável, sobre um único tema bem delimitado. Qualquer Monografia tem por
base uma pesquisa bibliográfica, diversificada e actual, que poderá ser consubstanciada com
resultados práticos resultantes da investigação por aplicação de metodologia científica.
Portanto, a Monografia consiste na expressão, por escrito, do resultado de uma investigação
ou pesquisa.

2.Comunicação e Discussão da Investigação: A comunicação científica é


informação apresentada pelo investigador no culmunar do seu trabalho de
investigação. A comunicação é a essência da ciência. A ciência projecta- se a
si mesma no futuro através da comunicação. De acordo com o modelo
standard, a comunicação é a transmissão de mensagens de um emissor a
um receptor, envolvendo meios técnicos de transmitir as mensagens tais
como a fala, a escrita, os media electrónicos e outros.

3-Trabalho de Fim de Curso (TFC)

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Trabalho de Fim de Curso (TFC) realizado no último semestre do último ano curricular do
curso sob a forma de “Monografia” ou, no caso das Ciências Tecnológicas e Artes, um
“Projecto Final”, está previsto nos diferentes Planos de Estudo do Instituto Superior
Polítécnico Internacional de Angola (ISIA) no âmbito de uma unidade curricular. Qualquer
trabalho deverá ser rigoroso, original (tema único e bem delimitado), revelar a capacidade do
autor/investigador para sistematizar o conhecimento numa determinada área técnico-científica,
estar bem estruturado e respeitar as Normas de Elaboração e as regras institucionais, deontológicas
e éticas.
No ISIA, o TFC é um dos requisitos para a obtenção do grau académico de Licenciado.
O TFC pode ser uma “Monografia” ou um “Projecto Final”. Na elaboração da “Monografia”
deve ser utilizada a Norma APA, e na elaboração do “Projecto Final” deve ser utilizada a
Norma ISO.

4.Projecto Final: O Projecto Final é um trabalho realizado em ambiente


académico, empresarial ou misto que tem como objectivo promover a análise
de situações práticas, recolha de informação pertinente, selecção das
metodologias de abordagem e dos instrumentos de resolução do problema
proposto e sua solução. Todo o trabalho deve ser original, sobre um tema
único e devidamente delimitado, estar bem estruturado e respeitar as
Normas de Elaboração do Trabalho de Fim de Curso e as regras
institucionais, deontológicas e éticas e deve revelar a capacidade e
maturidade científica do autor /investigador para sistematizar o
conhecimento numa determinada área técnico-científica, avaliação técnica e
capacidade de utilização das fontes.

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ARTIGO 4º
(Regras de redacção)
A redacção do Trabalho deve observar alguns procedimentos tais como:
a) Ter conhecimento pleno do tema da Monografia e seus limites;
b) Concatenar ideias e informar de maneira lógica;
c) Respeitar as regras gramaticais;
d) Evitar a argumentação demasiado abstracta;
e) Usar vocabulário técnico enquadrado na área de formação;
f) Evitar a repetição de informação contida no trabalho de investigação;
g) Manter a unidade e equilíbrio das partes;
h) Proceder a uma revisão cuidada da redacção.

ARTIGO 5º
(Estilo)
1. O estilo a optar é o texto científico, seguindo um plano de trabalho,
regras e normas que, basicamente, visem a homogeneidade e a
qualidade no que respeita à exposição do assunto tratado.
2. Embora o estilo individual deva ser respeitado, devem-se observar
também os seguintes aspectos:
a) Clareza; Linguagem directa, precisa e aceitável;
b) Frases curtas, sustentadas e concisas;
c) Simplicidade, evitando-se o estilo prolixo, retórico ou confuso;
d) Vocabulário adequado;
e) Objectividade.

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CAPÍTULO II
ESTRUTURA DO TRABALHO
ARTIGO 6º
(Estrutura e conteúdo)
1. O Trabalho deve obedecer a uma estrutura composta por elementos
pré-textuais, textuais e pós-textuais.
2. Alguns dos elementos pré e pós-textuais são facultativos, mas todos os
elementos textuais são obrigatórios. A sua estrutura é a seguinte:

Elementos Pós Textuais Contracapa

Anexos

Glossário

Referências
Bibliográficas

Conclusão
Elementos Textuais Apresentação e
Análise Crítica dos
Resultados
Opções
Metodológicas do
Estudo

Fundamentação
Técnico Científica

Introdução

Índices (tabelas,
figuras, etc.)

Índice Geral

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Abstract

Elementos Pré Textuais Resumo

Abreviaturas, Siglas

Declaração de Autor

Agradecimentos

Dedicatória
Epígrafe

Folha de Rosto
Capa

ARTIGO 7º
(Elementos pré-textuais)

1. São elementos pré-textuais os seguintes:


a) Capa (obrigatório e deve estar em uniformidade com o modelo em uso
no ISIA);
b) Folha de rosto (obrigatório);
c) Epígrafe (opcional) – Citação ou pensamento destacado entre « » e
indicando o nome do autor;
d) Dedicatória (opcional) – Página onde se presta homenagem a alguém;
e) Agradecimentos (opcional) – neste espaço o autor pode agradecer a
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pessoas e/ou instituições que auxiliaram na elaboração do Trabalho;


f) Declaração de autor (obrigatório); Ver Anexo A;
g) Índices (deve constar o índice geral e, alternativamente, índices
específicos de tabelas, gráficos, figuras, ou outros que constarem
como elementos de representação ao longo do texto);
h) Resumo (obrigatório);
i) Abstract (obrigatório);
2. O resumo, sinopse ou resumo analítico, deve conter de forma sucinta,
clara e objectiva as questões mais importantes tratadas no Trabalho.
Deve ser uma síntese dos objectivos, métodos utilizados, resultados
obtidos, discussão e conclusões. Não deve conter referências
bibliográficas, deve conter apenas um parágrafo e 300 palavras.
3. Em parágrafo próprio deve-se fazer constar o conjunto de palavras-
chave (de três a seis).
4. A versão do resumo em outros idiomas de divulgação internacional
deve ser a tradução literal do resumo em português e das palavras-
chave logo abaixo do texto. O resumo pode ser traduzido numa das
seguintes línguas: Inglês,Espanhol ou Francês.

ARTIGO 8º
(Elementos textuais)
1. São elementos textuais os seguintes:
Introdução (obrigatório): Constitui uma das partes que assume grande
relevância no estudo (artigo científico, monografia, dissertação ou tese). No

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essencial, tem como finalidade introduzir o leitor no tema em análise,


apresentar o problema a ser analisado, designadamente "o porquê do
trabalho, a metodologia observada e, ainda, os objectivos ou propósitos que
se pretendem atingir. Desta forma, pela ordem e sequência da função que
esses elementos estruturais desempenham na investigação deverão, no
essencial, incluir os seguintes elementos estruturais do processo de
investigação:
Identificação do problema: Formular um problema de investigação
consiste em dizer, de forma explícita, clara, compreensível e operacional qual
a dificuldade com que nos confrontamos e que pretendemos
esclarecer/resolver, limitando o seu campo e apresentando as suas
características, terminando-se com a enunciação das questões de partida ou
investigação. Resultante dessa narrativa que traduz o problema com que nos
confrontamos, formulam-se as perguntas ou questões de partida ou
investigação.
Objectivos (geral e específicos);
a) Objectivo Geral - encontra-se relacionado com uma visão mais
geral e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo
intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer das ideias
estudadas. Vincula-se directamente à própria significação do
trabalho científico proposto pelo projecto;

b) Objectivos específicos -Conferem uma maior especificidade,


detalhando o objectivo geral e definem como o estudo será

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desenvolvido. São acções específicas a serem executadas para


que o objectivo geral seja atingido, ou seja, operacionalizam o
objectivo geral, indicando com precisão o que será realizado no
trabalho;

Importância do estudo – (dimensões teórica e prática). A relevância


consiste na demonstração que se tem de dar à "importância do estudo". De
forma mais prática, consistirá na seguinte indagação: em que é que o meu
estudo é importante para a área que se pretende investigar? Neste sentido,
temos a necessidade de impor limites ao objecto de estudo, pugnando nas
três dimensões básicas: sua contribuição no âmbito pessoal, social e
académica.
Delimitação do estudo- Consiste em se evitar a tentação dos temas
excessivamente abrangentes. Delimitar significar impor limites, determinar
a profundidade, abrangência e extensão do assunto. Os limites a impor
podem ser de caracáter temporal (quando, que período), geográfico (onde),
metodologico (como, quantas vezes, quem) ou de outra natureza definida nas
normas de investigação científica universalmente consagradas.

Definição de Conceitos - Definir pressupõe a compreensão de um


conceito, termo. Neste item deverão ser seleccionados de três até cinco
conceitos pertinentes relacionados e intrinsecamente ligados ao tema e fazer
a sua definição, aplicando as regras das citações directas.

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CAPÍTULO III
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
ARTIGO 9º
(Fundamentação Técnico-Científica – Obrigatório)

1. O presente capítulo define o enquadramento teórico do objecto de


estudo da Monografia. Descreve duma forma analítica, sistematizada
e breve as teorias de sustentação da análise efectuada, com indicação
rigorosa das notas bibliográficas, permitindo situar o objecto de
estudo, segundo as diferentes perspectivas teóricas e conhecimentos
que devem ser confrontados e, a partir daí, justificar o(s) sentido(s)
da(s) hipótese(s), das variáveis ou do problema em estudo.

2. A Fundamentação técnico-científica consiste em síntese, num


processo através do qual se desenvolvem conceitos e concepções a
partir de um quadro teórico, necessariamente relacionado com a
problemática em estudo, estabelecendo uma relação estreita entre as
hipóteses formuladas e o quadro teórico subjacente. Em última
instância, a fundamentação teórica é a base de sustentação de todas
evidências empíricas da investigação.

CAPÍTULO IV
OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO

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ARTIGO 10º
(Opções metodológicas do estudo - Obrigatório)
As opcções metodológicas do estudo descrevem a metodologia, os materiais,
as técnicas recorrendo às vertentes quantitativas e/ou qualitativas.
Independentemente das diferenças de objectivo e da metodologia que venham
a ser desenvolvidas, há indicações gerais e obrigatórias como:

a) Método de Investigação - Identificação e tipificação do estudo


(quantitativo, qualitativo ou misto) com recurso ao método
descritivo, correlacional, experimental, longitudinal, transversal, de
observação participante ou não-participante, documental,
bibliográfico, de levantamento, investigação-acção e outros;

b) Hipótese(s) - São predições ou respostas provisórias para o


problema em estudo que, face à sua natureza, podem ter origem
indutiva ou dedutiva;
c) Variáveis - Tipificar, classificar, categorizar e operacionalizar ou,em
alternativa, unidades de análise ou unidades de significados, não
apriorísticas ou apriorísticas, processo de categorização e
subcategorização das unidades de análise,codificação – onde se
adopte a análise de conteúdo;

d) Objecto de estudo - Amostral (definição da população, dimensão


da amostra, método de amostragem, critérios de inclusão ou de

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exclusão) ou, em alternativa, descrição dos alvos da investigação


(participantes, documentos, instituições, sociedades, edifícios,
plantas, objectos, artefactos, factos ... );

e) Instrumentos de investigação - Deverá descrever o instrumento


de recolha de informação (Questionário, Guião de entrevistas,
Grelha de observação, Grelha de recolha de dados, Formulário,
Diário do investigador, Ficha de leitura, Escalas, checklist, ... );
f) Processamento e tratamento da informação- Análise estatística
do tipo descritivo, cálculo de média, moda, mediana, variância,
desvio padrão, quartis, mínimos e máximos, do tipo inferencial
(testes estatísticos para confirmação ou infirmação das hipóteses
estatísticas) ou,em alternativa,análise de conteúdo (justificação do
tipo de modelo de análise a que vai recorrer).

CAPÍTULO V
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
ARTIGO 11º
(Apresentação e análise dos resultados - Obrigatória)

1. A apresentação, análise e discussão dos resultados descreve,


sucintamente, os resultados obtidos e qual a resposta que fornece ao(s)
problema(s), inicialmente, colocados(s), devendo ser evitadas longas
especulações e extrapolações sobre os resultados obtidos. Devem ser

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apresentados de forma objectiva os dados ou a informação obtida no


trabalho de aplicação do instrumento, obedecendo aos procedimentos
expostos na secção das Opções Metodológicas;

2. Se for o caso, os resultados podem ser expostos em forma de texto ou


tabelas. É recomendável, quanto pertinente, a utilização de gráficos,
quadros e figuras para ilustrar os resultados.

3. É importante elucidar as análises, os cruzamentos, as inferências etc.,


que foram feitas com os dados obtidos, discutindo os seus resultados
(reflexão sobre os resultados apresentados, comparados com os
resultados esperados e com os obtidos nos estudos anteriormente
referidos no corpo teórico) e relacionando-os com os objectivos e com
as questões ou as hipóteses (indutivas ou dedutivas). Ou seja, é a fase
de testes das hipóteses, visando sua confirmação e/ou refutação.

ARTIGO 12º
(Conclusão -Obrigatório)

1. Na conclusão deve-se começar por desenvolver um resumo sucinto do


trajecto percorrido, faz-se a apresentação da(s) resposta(s) à(s)
questão(ões) orientadora(s) do tema tratado e do grau de alcance dos
objectivos a que o estudante se propôs. Trata-se da síntese dos
resultados aos quais o estudante chegou, de uma maneira simples e
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concisa. Deve ser uma súmula completa e objectiva de todos os dados


considerados importantes na elaboração do estudo, constituindo, tal
como foi referido, uma verdadeira síntese de toda a reflexão, com
incidência naquela que confirma ou infirma as hipóteses propostas.
2. O estudante deve fazer uma reflexão acerca dos resultados obtidos,
assim como, em torno da validade do trabalho de investigação ou
pesquisa. Deve evidenciar quais são os principais contributos do seu
trabalho de investigação. Deve, igualmente, reflectir em torno da
exequibilidade do estudo e das suas limitações.
3. O estudante deve evidenciar uma preocupação na articulação do seu
Trabalho com as possibilidades de intervenção académica, profissional
e social para que o seu trabalho de investigação ou pesquisa não seja
"estéril". Em jeito de remate final, pode fazer uma reflexão onde
exponha as suas considerações finais, que também constituem o
começo de novas dúvidas, indicações e aberturas para investigações
ou pesquisas posteriores, e nesta base deve igualmente incorporar
neste ponto as recomendações, fruto da análise dos resultados obtidos.
4. A incorporação das recomendações é de carácter obrigatório, não
sendo aceitável uma conclusão, que não termine com as
"recomendações", enquanto exercício de projecção para a validade no
concreto, fruto da reflexão havida.

ARTIGO 13º
(Referências bibliográficas - Obrigatório)

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O estudante deve fazer a apresentação da bibliografia utilizada e todas as


obras citadas na Fundamentação Técnico -Científica ordenadas
alfabeticamente e cujos elementos de identificação da obra serão dispostos
segundo a Norma utilizada (APA).

ARTIGO 14º
(Elementos pós-textuais)
São elementos pós-textuais os seguintes:
a) Glossário (opcional) – onde se dá a explicação de certas palavras chave
ou termos técnicos pouco conhecidos para a compreensão do relatório;
b) Apêndices (opcional) – os apêndices são documentos de carácter
informativo elaborados pelo autor do Trabalho (resumos, figuras,
tabelas, quadros, fotografias, etc.);
c) Anexos (opcional) – compreendem documentos complementares que
não foram elaborados pelo autor do Trabalho (tabelas, figuras,
formulários, etc).
CAPÍTULO VI

PROJECTO FINAL DO CURSO

ARTIGO 15º
(Conteúdo do projecto final do curso)

O Projecto Final do curso deve promover a análise de situações novas,


recolha de informação pertinente, selecção das metodologias de abordagem
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e dos instrumentos de resolução do problema proposto, sua resolução,


exercício de síntese e conclusões, elaboração de relatório pertinente,
apresentação pública e discussão dos resultados, podendo ser realizado em
ambiente académico, empresarial ou misto.

ARTIGO 16º
(Estrutura e número de exemplares nos project os finais
de Engenharias)

Todos os Projectos Finais de Engenharias têm peças escritas e peças


desenhadas. Assim, os Projectos Finais dos cursos de Ciências Tecnológicas
devem ser constituídos por duas partes, a saber:

a) Volume de Peças Escritas;


b) Volume de Peças desenhadas, organizadas de acordo com o esquema
apresentado no presente Regulamento.

ARTIGO 17º
(Volume de peças escritas)
Devem ser seguidas as Normas gerais definidas para Monografias, devendo
para o efeito substituir onde constar “Monografia” por “Projecto Final”.

ARTIGO 18º
(Elementos pré-textuais)
Deve seguir o estabelecido para a estrutura da Monografia.
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ARTIGO 19º
(Elementos textuais)

1. O corpo do trabalho deve apresentar todas as peças típicas de um


Projecto e mais algumas partes inerentes a um trabalho científico, tais
como:
Introdução
Identificação do problema (modelo de análise, questões de partida, etc.)
Objectivos (geral e específicos)
Importância do Estudo (teórica e prática)
Delimitação do estudo
Definição de conceitos
Fundamentação Técnico-Científica aplicável ao Projecto
Indicar qual o quadro teórico/ técnico em que se vai apoiar, descrevendo
suas características de aplicação ao projecto.
Opções Metodológicas do Estudo
Execução do Projecto:
a.Memória Descritiva e Justificativa
b. Memória de Cálculo
c. Condições Técnicas e/ou Condições Administrativas
d. Medições ou Mapas de Quantidades
e. Estimativa Orçamental
f. Peças Desenhadas
Conclusão e Recomendações
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Bibliografia

ARTIGO 20º
(Elementos pós-textuais)
São elementos pós-textuais os seguintes: a) Glossário; b) Apêndices;
c) Anexos.

ARTIGO 21º

(Delineamento gráfico da estrutura geral de um projecto final)

Elementos Pós Textuais Contracapa

Anexos

Glossário

Referências
Bibliográficas

Conclusão
Elementos Textuais Execução do
Projecto

Opções
Metodológicas do
Estudo

Fundamentação
Técnico Científica

Introdução

Índices (tabelas,
figuras, etc.)

Índice Geral

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Abstract

Elementos Pré Textuais Resumo

Abreviaturas, Siglas

Declaração de Autor

Agradecimentos

Dedicatória
Epígrafe

Folha de Rosto

Capa

ARTIGO 22º
(Memória Descritiva e Justificativa)
A memória descritiva deve incluir:
a) O que se fez, como se fez, que materiais se utilizaram e que técnicas
foram seguidas, traduz as bases desta secção, bem como a
fundamentação que sustenta as diversas opções;

b) Os procedimentos, descritos pela sequência correcta da sua realização,


os testes e as experiências, são partes integrantes deste capítulo,
garantindo a precisão do que foi realizado;

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c) Inclui igualmente as metodologias e as análises estatísticas


efectuadas, bem como a utilização de quadros, gráficos e figuras que
permitem clarificar e apreender rapidamente as características dos
métodos utilizados;

d) Deve referir-se também as técnicas computacionais utilizadas no


trabalho, bem como as listagens dos programas desenvolvidos, que
devem ser incluídas em apêndice ou anexo.

ARTIGO 23º
(Memória de cálculo)

É uma descrição metódica dos cálculos executados, baseando-se em métodos


e técnicas aprendidas ao longo de todo o curso. Podem apresentar-se
estatísticas, comparações, tabelas e gráficos construídos com os dados
recolhidos durante o trabalho.
ARTIGO 24º
(Condições Técnicas e/ou Condições Administrativas -
Caderno de Encargos)
O Caderno de Encargos deve descrever detalhadamente as obrigações ou
encargos que o construtor ou executor do projecto terá durante a execução
ou cumprimento do projecto. Esses encargos versam os materiais a
empregar, as técnicas construtivas, os cuidados a ter com a qualidade do
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produto final e a segurança de executores e futuros utilizadores. Deve conter


Condições Gerais, de carácter administrativo, e Condições Técnicas.

ARTIGO 25º
(Medições ou Mapa de Quantidades )
O Mapa de Quantidades é a peça onde se resumem de uma forma sintética,
mas precisa todas as actividades que o projecto prevê. Deve conter uma
descrição de cada um dos trabalhos a realizar, a sua quantidade e as
unidades de medida.

ARTIGO 26º
(Estimativa Orçamental)
Cada projecto deve conter uma previsão dos custos que o mesmo acarreta.
Essa previsão é a Estimativa Orçamental, e é normalmente feita com base no
Mapa de Quantidades aplicando Preços Unitários a cada uma das actividades
previstas.

ARTIGO 27º
(Anexos)

Os Anexos são parte do TFC e devem ser incluídos, sempre que existam,
tabelas repetitivas, listagens de programas informáticos, disquete/CD com
programas fonte e executáveis desenvolvidos, acetatos com diagramas de

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circuitos impressos, listagens e localização de componentes, estudos,


esquiços de apresentação do Projecto e outros elementos considerados úteis.

ARTIGO 28º
(Aspectos Formais)
As peças escritas do Projecto Final devem seguir o estipulado nas normas
gerais do “Trabalho de Fim de Curso”.

ARTIGO 29º
(Formatação de fórmulas matemáticas)
1. As fórmulas matemáticas devem ser escritas com a ferramenta
Equações (Inserir > Equações). Aquando da primeira vez que uma
fórmula é escrita esta deve ser numerada com o número do capítulo e
da equação da seguinte maneira;

Exemplo:
2
1
T
 p (t ) 
Leq  10 . log
T 0  p0  dt (dB) (2.1)

2. Logo após a fórmula deve aparecer a unidade entre parêntesis (dB).


As siglas ou símbolos devem ser explicados logo por baixo da
fórmula. Quando a mesma fórmula necessitar de ser referida no texto
mais à frente deve-se referir o seu número (2.1).
Não se devem repetir as equações ou fórmulas matemáticas.

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ARTIGO 30º
(Formatação de fotos, esquemas e gráficos )
Todas as fotos, esquemas e gráficos devem ser referidos no texto e devem ser
numerados e legendados como as figuras seguintes.

Fig. 2.4 – Exemplo de formatação de esquema

Fig. 2.5, 6 e 7 – Exemplos de inclusão de várias fotos.

ARTIGO 31º
(Formatação de quadros e tabelas)

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1. Todos os quadros de valores devem ser apresentados como tabelas;


devem ser referidos no texto e devem ser numerados e legendados
como as tabelas seguintes;

Teste unilateral de Kolmogorov-Smirnov


Amostras N 6
Parametros Normais Média 1,30
Desvio Padrão 0,49
Diferenças mais extremas Absoluta 0,26
Positiva 0,20
Negativa -0,26
Kolmogorov-Smirnov Z 0,63
Sigma Assim. (2 lados) 0,82

Tabela 2.1 – Exemplo de formatação de uma tabela

2. Tal como as legendas das figuras, as legendas das tabelas são escritas
no mesmo tipo de letra do texto, mas em tamanho 11 ptos., em itálico,
sendo que os gráficos e tabelas que não forem criados pelo autor do
trabalho devem apontar para a referência bibliográfica.

ARTIGO 32º
(Formatação de números e moedas)
1. Os Números: devem ser escritos por extenso até dez.
2. Moedas: a moeda pode escrever-se por extenso (Kwanza) quando o
texto se refere a ela como objectivo ou por abreviatura quando
acompanha algarismos (AKZ).

ARTIGO 33º
(Formatação de referências bibliográficas )

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As Referências Bibliográficas do Projecto Final devem seguir o estipulado no


presente regulamento e nas normas gerais do “Trabalho de Fim de Curso”,
as normas “ISO” (ANEXO C).
ARTIGO 34º
(Volume de peças desenhadas)

1. Todos os Projectos de engenharias são constituídos por partes escritas


e peças desenhadas.
2. Os desenhos devem ser organizados por números e devem ser
encapados numa capa ou caixa de cartão endurecido ou na capa das
peças escritas, com um separador. A capa, ou caixa, deve de preferência
ter cor branca e ter referências de identificação semelhantes á capa do
Volume de Peças Escritas, que estarão no separador no caso de capa
única. A única diferença está em que deve dizer; “PARTE 2 - Peças
Desenhadas”.
3. Os desenhos devem conter a seguinte informação:
a) Elementos que definem a localização da execução do projecto;
b) Todos os elementos concepcionais e técnicos que tornem o projecto
exequível;
c) Características dimensionais;
d) Legendas claras, com indicação do projecto, número do desenho,
seu conteúdo, escala, nome do autor e data. O modelo da legenda
deve ser o adoptado pelo Departamento;
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e) Devem ter formatos normalizados (A4, A3 ou outro formato DIN


dobrado em A4);
f) Podem ter lugar para anotar futuras alterações.

4. No curso de Engenharia Civil devem ser entregues todas as peçais


desenhadas necessárias à caracterização e boa compreensão do
Projecto, com Escalas adequadas.
a) Todas as peças desenhadas devem ter um rótulo com indicação do
projecto, número do desenho, seu conteúdo, escala, nome do autor e
data;
b) As peças desenhadas devem ter formatos normalizados (A4, A3 ou
outro formato DIN dobrado em A4).
CAPÍTULO VII
PROCEDIMENTOS: PRÉ-PROJECTO, PROJECTO FINAL
ARTIGO 35º
(TFC para engenharias e cursos tecnológicos)
Com as devidas adaptações devem seguir em tudo o estipulado nas normas
gerais do “Trabalho de Fim de Curso”, tal como prevê o presente regulamento.
ARTIGO 36º
(Aspectos de natureza formal do trabalho)
A apresentação física do Trabalho de Fim de Curso deve obedecer a algumas
regras padronizadas tais como:
a) o número mínimo de páginas a constar no trabalho é de 60 e o máximo
de 80, incluindo os elementos pós-textuais.

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b) Capa – Formatação do estilo de letra na capa

Instituto Superior Politécnico Internacional de Angola


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Departamento de……..

(PROJECTO FINAL DE MONOGRAFIA )


(Times New Roman 18)

I
TÍTULO (EM MAIÚSCULAS)
31
(Times New Roman 16)

Nome do estudante:(Times New Roman 10)


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c) Folha de Rosto – Formatação do estilo de letra na Folha de Rosto

Instituto Superior Politécnico Internacional de Angola


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Departamento de……..

( PROJECTO FINAL DE MONOGRAFIA)


(Times New Roman 18)

I
TÍTULO (EM MAIÚSCULAS)
32
(Times New Roman 16)

Nome do estudante(Times New Roman 10)


Designação do curso(Times New Roman 10)
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d) Formatação da folha
Utilizar a frente da folha, tamanho de letra 12 para todo o texto, com
excepção das citações de mais de três linhas (-1pto), notas de rodapé,
paginação e legendas das ilustrações e das tabelas, que devem ser digitadas
em tamanho menor (10 ptos).

e) Formatação das páginas


i) Uso de tinta preta e um único tipo de letra (Times New Roman)
em todo trabalho, tamanho 12;
ii) Notas de rodapé, tamanho 10
iii) As margens devem ser: esquerda e superior de 3 cm e direita e
inferior de 2 cm;
iv) Iniciar a escrita na frente da folha;
v) Espaço entre linhas de 1,5 (um e meio), à excepção das citações
com mais de três linhas, que deverão estar digitadas em espaço
simples e, de acordo com a Norma adoptada (ISO);
vi) Todas as letras dos títulos dos capítulos devem ser escritas no
canto esquerdo de cada página, em negrito e maiúsculas;
vii) Cada capítulo deve começar em folha nova;
viii) O início de cada parágrafo deve ser recuado de 2 cm da
margem esquerda.

f) Numeração das folhas

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A contagem das páginas é feita desde a capa – sem adicionar a numeração


na mesma. O número da página deve aparecer na margem inferior direita.,
em algarismos árabes, inclusive das Referências e Anexos, somente a partir
da Introdução, embora todas sejam contadas a partir da folha de rosto. Não
contar a capa para efeito de numeração.

g) Formatação do texto
i) Os títulos dos capítulos devem estar numerados, em letras
maiúsculas, negrito e tamanho 16, alinhado à esquerda (Ex: 1.
INTRODUÇÃO);
ii) Os subtítulos devem estar numerados em letras maiúsculas, em
negrito e tamanho 14, alinhado à esquerda (Ex:
1.1SUBTÍTULO);
iii)Os Subtítulos do subtítulo (até à 4ª ordem) devem estar
numerados em letras maiúsculas/minúsculas, e tamanho 12,
alinhado à esquerda (Ex: 1.1.1 Exemplo) ou (Ex: 1.1.1.1
Exemplo de exemplo).

h) Apresentação de dados em tabelas, quadros e figuras


A utilização de tabelas, gráficos ou figuras está associado às características
dos dados e aos objectivos propostos definidos no Trabalho.
i) Numeração

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Todas as tabelas, gráficos ou figuras devem ser numeradas em algarismos


árabes e em negrito, sequencialmente, inscritos na parte superior, centrados
à página, precedida da palavra Tabela, também, em negrito seguida de dois
pontos e do Título que deve ser escrito por extenso (tamanho10). A menção
das tabelas, gráficos ou figuras, no texto, é obrigatória e pela ordem em que
é referida.
j) Fonte
É utilizada para indicar a autoridade dos dados. A fonte deve ser colocada
imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula, seguida de
dois pontos e de acordo com a norma adoptada (ISO), indicando o autor, ano
e página.

(ARTIGO 37º)
(Normas de referenciação bibliográfica)
Os Trabalhos de Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Saúde,
Humanidades deverão ser elaborados de acordo com a Norma APA no que
respeita às citações, notas bibliográficas e referências bibliográficas; Anexo
B.

CAPÍTULO VIII
COORDENAÇÃO DE CURSO

ARTIGO 38º
(Competências e Procedimentos)

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1. A Coordenação de cada curso de Licenciatura é o órgão responsável


em propor ao Departamento Científico o corpo da mesa de jurado
constituído por três professores para a supervisão, revisão de texto e
verificação dos procedimentos metodológicos e normativos do trabalho
do fim do curso; que tendo em conta com a sua conformidade, podem
ou não submete-lo a aprovação;

2. Todos os procedimentos de entrega e levantamento de documentos


deverão ser feitos na Secretaria-geral do ISIA.

3. À Coordenação do Curso caberá a responsabilidade de fazer a gestão


da distribuição dos orientadores e criar uma base de dados para efeitos
de controlo.

ARTIGO 39º
(Tramitação)
A tramitação do processo da elaboração do TFC obedecerá ao seguinte:
a) A escolha e a definição dos temas deve respeitar as linhas de
investigação vigentes no respectivo curso;
b) O estudante deve remeter à Coordenação do Curso o seu Projecto até
à última semana do 1º semestre do último ano do plano curricular do
curso, para homologação;

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c) Os trabalhos de Fim de Curso devem ser concluídos e entregues à


Coordenação do Curso, até ao 2º semestre logo após ao termino do 4º
ano curricular;
d) Após a conclusão do trabalho, o estudante deve entregar à
Coordenação do Curso 3 (três) exemplares em suporte físico, uma via
em suporte digital PDF (pendrive) e comprovativo de situação
financeira regularizada;
e) Os exemplares devem ser acompanhados por uma carta escrita e
assinada pelo orientador a certificar a conclusão do trabalho de
investigação;
f) Após verificação da conformidade do trabalho, a Coordenação do
Curso emite o documento para autorização para a defesa a ser
validado pelo Departamento Científico e homologado pelo Director
Geral Adjunto para Investigação do ISIA.

ARTIGO 40º
(Orientação do TFC)
1. Só são admitidos, para orientação de trabalhos de fim de curso, os
professores que possuem o grau académico de Mestre ou de Doutor,
vinculados ou não No ISIA;
2. Os professores orientadores externos devem antes apresentar um
curriculum vitae e a sua aprovação dependerá da anuência do Conselho
Científico do Instituto Superior Politécnico Internacional de Angola;

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3. Ao orientador caberá a atribuição de até 10 orientandos, para evitar


acúmulos e aumentar a celeridade no processo de elaboração do trabalho
de investigação;

4. Os estudantes que, terminado o prazo, não concluam o TFC transitam com


o processo para o ano académico seguinte e, obrigam-se a cumprir o
disposto no Regulamento Académico e Financeiro, ou seja, renovação de
matrícula e pagamento equivalente a uma propina;

5. Os estudantes, cujos processos transitam para o ano académico seguinte,


têm a possibilidade de dar continuidade e concluir o TFC em mais um
semestre de orientação. Findo este prazo sem a conclusão do TFC, este é
considerado prescrito.
6. No ano académico a seguir à prescrição, o estudante deve dar início a um
novo processo, cumprindo com tudo quanto está estabelecido no presente
Regulamento.

ARTIGO 41º
(Apresentação e defesas do TFC)
1. A apresentação e defesa do TFC é um acto público que pode ser
presenciado por outros alunos da instituição, familiares e amigos do
estudante e até pessoas estranhas. Por essa razão, importa que o acto
de apresentação do TFC seja dinâmico.

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2. Ressalva: Em circunstâncias que o júri considere que, pela natureza


do tema e imagens a apresentar (principalmente, cursos de saúde),
possa haver o risco de ferir susceptibilidades do público em geral, o
mesmo tem autoridade para não permitir que a prova seja pública,
restringindo a admissão do público.
3. Todas as defesas devem ser calendarizadas respeitando os prazos
estipulados anualmente no calendário académico e/ou despachos
exarados para o efeito e, devidamente afixadas em edital até 15 dias
úteis antes da data da defesa;
4. Antes da afixação, os mapas com a calendarização das defesas, devem
ser submetidos ao Departamento Científico para averiguação do
cumprimento do disposto no número anterior;

ARTIGO 42º
(Constituição do Júri)
1. A proposta de constituição do Júri é da competência da Coordenação do
curso, que encaminha sob proposta ao Departamento Científico e, este
órgão por sua vez, submete ao Director Geral Adjunto para Investigação
e posterior homologação pelo Director Geral do ISIA;
2. O Júri é constituído por um Presidente e dois vogais.
3. O Presidente do Júri deve ser um docente ou investigador com grau
académico de Mestre ou Doutor.
4. O 1.º vogal é o oponente e o 2.º vogal é o orientador.

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Criado pelo Decreto Presidencial Nº 168/12 de 24 de Julho

5. Pode fazer parte, como Presidente de Júri, qualquer docente que não
pertença ao curso específico e/ou que não tenha qualquer vinculo laboral
com o ISIA.

ARTIGO 43º
(Competências do presidente do Júri e dos demais membros)
.
1. Compete ao Presidente do Júri:
a) Convocar os membros do Júri para a avaliação prévia do
trabalho escrito;
b) Proceder à abertura, direcção e encerramento da sessão de
defesa;
c) Orientar o desenrolar da sessão de defesa, dando a palavra aos
membros do Júri e ao candidato;
2. Compete ao 1º Vogal fazer críticas e perguntas sobre o trabalho;
3. Compete ao 2º Vogal prestar mais esclarecimentos sobre o trabalho;
4. Na sessão de defesa é avaliada apenas a apresentação oral do trabalho.
Não são permitidas quaisquer alterações ao trabalho escrito
apresentado, uma vez o mesmo já ter sido previamente avaliado pelo
Júri e aprovado para defesa.
5. A sessão de defesa só pode ser realizada com a presença mínima de
dois membros do Júri, o Presidente e o 1.º vogal. Na ausência de
qualquer um destes elementos a defesa não será realizada.
6. Em caso da não realização da defesa, deverá a Coordenação do Curso
proceder à devida justificação e agendar uma nova calendarização.
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7. Não é permitida a alteração da constituição do Júri sem a devida


autorização Superior.

ARTIGO 44º
(Avaliação do TFC)
1. A Avaliação do Trabalho de Fim de curso é feita com base:
i. No trabalho escrito apresentado numa escala de 0-20 valores com
um peso de 50%;
ii. Na apresentação oral e defesa do Trabalho de fim de curso numa
escala de 0-20 valores com um peso de 50%;
2. A duração da sessão de defesa é de,40 minutos no máximo.
3. O estudante deve fazer-se acompanhar, obrigatoriamente, do trabalho
que vai defender.
4. O estudante tem no mínimo 15 e máximo 20 minutos para
apresentação da síntese do tema, o 1º vogal tem 5 minutos para
questões, o 2º vogal tem 5 minutos e o Presidente 5 minutos.
Relativamente às respostas, o estudante tem 20 minutos para
responder às perguntas, do Júri, no total.
5. O Orientador não atribui, em momento algum, qualquer avaliação.
6. Após a sessão de defesa, o Júri deve retirar-se para deliberar sobre a
nota da defesa e elaborar a acta da avaliação da defesa, num período
máximo de 10 minutos. Logo de seguida e, publicamente, deve ser lida
a acta e divulgada a nota final.

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7. A Nota final do TFC é obtida pela média ponderada da nota do Trabalho


Escrito (TE = 50%) e da Nota da Defesa (ND = 50%).
NF = (TE x 0,5) + (ND x 0,5)
8. Nos cursos de Ciências da Saúde a Nota final do TFC é obtida pela
média ponderada da nota do Trabalho Escrito (TE = 60%) e da Nota da
Defesa (ND = 40%).
NF = (TE x 0,6) + (ND x 0,4)

CAPÍTULO IX

NORMAS FINAIS E TRANSITÓRIAS

ARTIGO 45º
(Trabalhos em curso)

Todo o estudante que, à data da aprovação deste Regulamento, tenha


cumprido a parte lectiva do plano curricular, à excepção da elaboração do
TFC, fica sujeito ao cumprimento do disposto no artº 8.4 do Regulamento
Financeiro respeitante à Monografia fora do prazo;
a) À apresentação do comprovativo de regularização de matrícula no acto
da entrega do Pré-projecto do TFC.

ARTIGO 46º
(ANEXO A - Declaração do autor)

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Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os
regulamentos do Instituto Superior Politécnico Internacional de Angola (ISIA)
e em particular do Regulamento de Elaboração do Trabalho de Fim de Curso.
O trabalho é original excepto onde indicado por referência especial no texto.
Quaisquer visões expressas são as do autor e não representam de modo
algum quaisquer visões do ISIA. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi
apresentado para avaliação noutras instituições de ensino superior
nacionais ou estrangeiras.
Mas informo que a norma seguida para a elaboração do trabalho é a Norma
APA.

Assinatura:
________________________________________________________________

Data: _____/_____/__________

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ARTIGO 47º
(ANEXO B – NORMA - APA)
A norma APA é uma norma usada na área das Ciências Sociais e segue
o sistema Harvard autor-data,em que se usa apenas o apelido do autor
seguido do ano de publicação. As regras da APA Style, estão detalhadas no
Publication Manual of lhe American Psychological Association (Manual de
Publicação da American Psychological Association), que oferece uma
orientação para escrever com simplicidade, força e concisão. O estilo APA
tem sido adoptado por muitas disciplinas, faculdades e universidades e é
usado por autores deescrita científica e académica de todo o mundo.

Citações e notas bibliográficas no corpo de texto


Denomina-se citação toda a ideia de outra pessoa (autor), encontrada
pelo pesquisador nalgum documento lido ou consultado durante o
desenvolvimento da pesquisa, e considerada importante para ser
aproveitada como parte do texto da investigação.
Quando se faz uma citação, deve-se colocar a respectiva nota
bibliográfica. Ela serve para indicar, de uma forma breve, a origem (fonte) da
citação. Geralmente a nota bibliográfica é colocada entre parênteses,
abreviadamente, desde que a referência completa apareça na bibliografia
final do trabalho .
As citações servem para enriquecer e/ou fundamentar o texto dando-
lhe maior clareza. Quanto a este assunto, deve-se sublinhar, que, se o
estudante respeitar as regras e as normas de citação de forma criteriosa,

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correrá menos riscos de se apropriar de forma indevida da criação intelectual


de outrem e por isso evitará o plágio.
É considerável a importância que se atribui às notas e às referências
bibliográficas pois estas permitem identificar as publicações nas exposições
de conteúdos ao longo do texto por meio das citações, permitem distinguir a
propriedade intelectual do texto, espelhando como o trabalho dos
outrosautores contribuíram para o enriquecimento do texto e especificam
com precisão a localização dos conteúdos (qualquer leitor poderá consultar
as fontes primárias que serviram de base à construção do texto).

Notas Bibliográficas
A nota bibliográfica da citação permite identificar a publicação onde se obteve
a ideia, o excerto, etc. Entre a nota bibliográfica da citação e a referência
bibliográfica do documento respectivo deve existir uma correspondência
exacta, evitando citações incorrectas por omissão, substituição ou
adulteração.
Assim, as notas bibliográficas:
- servem para identificar as citações feitas no texto;
- devem ser colocadas justapostas à citação (ou no início da frase ou
no final); devem ter uma correspondência directa e unívoca com as
referências bibliográficas;
- são constituídas pelo(s) apelido(s) do (s) autores, o ano e, se forem
citações formais, a(s) página(s) onde foi (ram) consultada(s).
Citações

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O desenvolvimento de um trabalho académico íntegro obriga não só à


identificação das fontes, mas também à criação de ideias próprias. Um
trabalho de pesquisa não deve cingir-se apenas a uma compilação de ideias
e factos de outros trabalhos. As fontes devem constituir apenas a base a
partir da qual são desenvolvidas as ideias de quem escreve. A regra de ouro
é, "sempre que é usada informação de outras fontes essa informação deve
ser comentada". Além disso a importância e o tamanho do comentário não
devem ser nunca menores que a dimensão da fonte utilizada.
Relativamente à dúvida "o que citar" há uma regra básica a seguir:
devem ser citadas todas as ideias específicas, as opiniões e os factos que não
são da autoria de quem escreve. Em contrapartida não deve ser citado tudo
aquilo que faz parte do conhecimento comum.
Relativamente à sua elaboração, as citações podem ser:
- FORMAIS (ou textuais ou directas ou transcrições) - quando se
transcrevem, com fidelidade as palavras do autor; Nesta citação a nota
bibliográfica é composta pelo apelido(s) dos autor(es), da data e da(s)
página(s) de onde foi extraída a citação.
As citações formais ou trancrições podem ser:
Curtas:As citações formais curtas (até 3 linhas) devem ser colocadas no
corpo do texto, em itálico e entre comas « ».
Exemplo:
«A aprendizagem não é pois somente função dessas sucessões dadas e
de suas repetições, mas igualmente da coordenação das acções do sujeito,
essa coordenação comportando por sua natureza mesmo uma certa

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lógica».(Piaget, 1973, p. 98).


Longas:As citações formais longas (mais de 3 linhas) devem constituir
um parágrafo próprio, recuado 1 cm em relação_às margens-esquerda e
direita do texto e sem avanço especial na primeira linha e o espaço entre
linhas é simples.

Exemplo:
Nos últimos quinze anos tem se produzido um conjunto significativo de
pesquisas conhecidas pela denominação "estado da arte" ou "estado do
conhecimento". Definidas como de caráter bibliográfico, elas parecem
trazer em comum o desafio de mapear e de discutir uma certa produção
acadêmica em diferentes campos do conhecimento, tentando responder
que aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados em
diferentes épocas e lugares, de que formas e em que condições têm sido
produzidas certas dissertações de mestrado, teses de doutorado,
publicações em periódicos e comunicações em anais de congressos e de
seminários. (Ferreira, 2002, p. 258)
- CONCEPTUAIS (ou indirectas ou paráfrases) - quando se reproduzem
ideias do autorpor palavras próprias. Quando tem lugar uma reelaboração
da ideia original sem, contudo, se alterar a verdade científica do conteúdo
(conceptuais ou paráfrases ou indirectas), isto é, quando se reproduzem as
ideias do autor pelas nossas próprias palavras, na nota bibliográfica, indica-
se apenas o(s) apelido(s) e o ano de publicação do trabalho.
O objectivo da paráfrase é expressar uma certa ideia de um(a) autor(a)
de um modo mais acessível, uma linguagem de mais fácil compreensão.
Nesse sentido, a paráfrase nunca pode obscurecer a ideia do(a) autor(a)
parafraseado(a); ao contrário, essa citação indirecta mostra que quem

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parafraseia entende o conteúdo correctamente e, assim, consegue colocá-lo


pelos seus próprios termos.
Os tipos de paráfrase geralmente aceites na escrita académica não
incluem a mera reprodução, que é o tipo pelo qual se substituem as palavras
por meros sinónimos. Na escrita académica, as melhores formas de
parafrasear incluem: a) fazer um comentário explicativo, que apresenta as
ideias do(a) autor(a) e as explana, desenvolvendo conceitos e providenciando
esclarecimentos; e b) fazer um desenvolvimento ou ampliação das ideias
do original, com o acréscimo de exemplos ou o estabelecimento de
comparações e contrastes, relações de causas e consequências, etc.

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1. Notas bibliográficas nas citações ao longo do texto

Apenas um autor
CITAÇÕES FORMAIS OU CONCEPTUAIS OU
DIRECTAS INDIRECTAS
FORMA (Apelido, ano, p. x) (Apelido, ano)
EXEMPLO (Machado, 2011, p. 100) (Machado,2011)

Até cinco autores – devem ser colocados todos os nomes dos autores,
separados por uma vírgula, separando-se o último nome citado por
&
CITAÇÕES FORMAIS OU DIRECTAS CONCEPTUAIS OU
INDIRECTAS
FORMA (Apelido 1, …, & Apelido 5, (Apelido 1, …, & Apelido 5,
ano, p. x) ano)
EXEMPLO (Nery, Souza, Peres, Cardia & (Nery, Souza, Peres, Cardia
Adorno, 2014, p.10) & Adorno, 2014)

Seis ou mais autores – colocar apenas o nome do primeiro autor seguido


de et al.
CITAÇÕES FORMAIS OU DIRECTAS CONCEPTUAIS OU
INDIRECTAS
FORMA (Apelido 1 et al., ano, p. x) (Apelido 1 et al., ano)
EXEMPLO (Santos et al., 2014, p.10) (Santos et al., 2014)

2. Elaboração de bibliografias: considerações gerais


2.1. O sistema utilizado é o sistema autor-data;
2.2. O título da obra é escrito em itálico;
2.3. Os subtítulos também são escritos em itálico e separam-se do título
por dois pontos (:);

50
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2.4. Não devem constar na bibliografia obras que não foram utilizadas no
decorrer do trabalho;
2.5. Se no nome do editor existir um “e” ou “&” esta conjugação deve ser
mantida;
2.6. Não se deve abreviar o nome das editoras nem das revistas;
2.7. A bibliografia deve ser apresentada no final do trabalho e deve incluir
todos os documentos consultados, organizados por ordem alfabética
do apelido do autor.
2.8. Dentro da ordem alfabética, quando se trata de várias obras do
mesmo autor ou de autores com o mesmo nome, a primeira obra a
ser referenciada é a que foi publicada em primeiro lugar;
2.9. Quando forem referenciadas obras do mesmo autor publicadas no
mesmo ano, deve ser acrescentada à entrada do nome do autor-data
a letra a e a seguinte entrada deve conter a letra b. A ordem na
bibliografia far-se-á pela ordem alfabética do título.
EX:
Mascarenhas, P. (2004). Contos populares. Lisboa: Presença.
Mascarenhas, P. (2004a). Projetos inacabados. Lisboa: Presença.
Mascarenhas, P. (2004b). Histórias de Guerra. Lisboa. Almedina.

2.10 Em bibliografias de grande extensão deve-se fazer uma divisão


temática de acordo com a especificidade do trabalho escrito
(Bibliografia, Web grafia, Legislação)

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Autoria nas referências bibliográficas

Autoria Regra Exemplo

1 autor Apelido, Iniciais Barlow, D. H. (2014). Clinical


do autor handbook ofpsychological disorders:
A step-by-step treatment
manual. Retrieved from
http://books.google.pt/books?id=F
CTyAgAAQBAJ
De 2 até 6 São indicados por Linley, P. A., Harrington, S., &
autores Apelido, Iniciais Garcea, N. (2010). Oxford handbook
do autor e of positive psychology and work.
segundo a ordem Retrieved from
em que aparecem http://books.google.pt/books?id=JR
no documento, 51T4KHf3AC
separados por
uma vírgula e o
último separado
por um &
Editor como Iniciais. Apelido S. Kasper, & A. S. Montgomery
Autor do editor (Ed. ou (Eds.). (2013).
Eds.) Treatment-resistant depression (p.
232). Retrieved from
http://books.google.pt/books?id=Ks
3oXOBgZ6EC
Grupos como Nome do Grupo American Psychological Association.
autores (2010).
(instituições, Publication manual of the American
organizações, Psychological
etc.) Association. Washington DC, USA:
APA
Sem Título do Six sites meet for comprehensive
indicação de documento anti-gang initiative
autoria conference. (2006). OJJDP News @ a
Glance.
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Retrieved from
https://www.ncjrs.gov/html/ojjdp/
news_at_glance/2
16684/topstory.html
Autoria Anonymous Anonymous
Anónima

Nos casos em Nota:


que o próprio A referência é
documento introduzida na
refere autor lista de
desconhecido referências
bibliográficas na
posição correta
pela ordem
alfabética da lista.

Documentos impressos e audiovisuais

 Livros (termo técnico: monografias)

Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título da monografia. (Edição). Local


de publicação: Editor.

Exemplo:

Fox, S. I. (2008). Human psychology(10th ed.). Boston: McGraw-Hill Higher


Education.

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 Artigos, capítulos, etc. em livros (termo técnico: contribuições em


monografia)
Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título da contribuição. In Nomes,
Título da monografia, (Localização na monografia). Local de publicação:
Editor.

Exemplo:

Mahoney, M. J. (1995). Continuing evolution of the cognitive sciences


psychoterapies. In R. A. Neimeyer & J. M. Mahoney (Eds), Constructivism in
psychotherapy(pp.39 68). Washinton: American Psychological Association.

 Artigos de revistas, jornais etc. (termo técnico: artigos de publicações


em série)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do artigo. Título da publicação,


Numeração, Localização na publicação.

Exemplo:

Killen, J.D., Fortmann, S. P., Schatzberg, A. F., Hayward, C., Sussman, L.,
Rothman, M., Strausberg, L., et al.(2000). Nicotine patch and paroxetine
forsmoking cessation. Journal Consulting and Clinical Psychology, 68, 883-
889.

 Teses, dissertações e outras provas académicas

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Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da tese. Nota suplementar da


tese, Editor, local edição, país.

Exemplo:

Cruz, J. F. (1994). Stress, ansiedade e rendimento na competição desportiva:


importância das competências e processos psicológicos. Dissertação de
doutoramento, Universidade do Minho, Braga, Portugal.

 Comunicações em congresso

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da comunicação. Título da


conferência, local da conferência, Data.(Localização na monografia). Local
de publicação: Editor.

Exemplo:

Satto, F. Y., Ribeiro, M. B.& Duarte, W. F. (1999). Considerações sobre a


vivência da sexualidade no período de gravidez. In P. F. Castro (Coord.) Anais
do II Encontro sobre Psicologia Clínica (pp. 303-305). São Paulo: Universidade
Presbiteriana Mackenzie.

 Filmes e documentários

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do filme[Tipo de documento].


Responsabilidade secundária. (Distribuidor).

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Exemplo:

Simpson, D., Brukheimer, J. (Producer) &Smith, J. N. (Director). (1997).


Mentes perigosas[Cassete Vídeo]. United States: Hollywood Pictures

Documentos electrónicos

 E-books (termo técnico: documentos electrónicos: monografias)

Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título[Tipo de suporte]. Local de


publicação: Editor. Data de consulta, Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:

Murphy, G., Kluver, H. (1999). An Historical Introduction to


ModernPsychology. Consultado em Novembro 23, 2008, emhttp://...

Exemplo em inglês:

Murphy, G., Kluver, H. (1999). An Historical Introduction to Modern


Psychology.Retrieved November 23, 2008, fromhttp://...

 Artigos e capítulos, etc. em e-books (termo técnico: documentos


electrónicos: contribuições em monografias)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da contribuição. In Título


da monografia[capítulo ou parte]. Data de consulta, Disponibilidade e
acesso.

Exemplo em português:
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Hays, P. A. (2008). How to help best: Culturally responsive therapy. In


Addressing cultural complexities in practice: Assessment, diagnosis, and
therapy(chap. 9) Consultado em Dezembro 2, 2008, na base de dados
PsycBOOKS.

Exemplo em inglês:

Hays, P. A. (2008). How to help best: Culturally responsive therapy.


InAddressing cultural complexities in practice: Assessment, diagnosis, and
therapy(chap. 9). Retrieved December 2, 2008, from PsycBOOKS database.

 Artigos em documentos electrónicos: revistas, jornais, etc. (termo


técnico: artigos e outras contribuições em documentos electrónicos:
publicações em série)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do artigo. Título publicação


Numeração, Localização na publicação. Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:

Vovides, Y., Sanchez-Alonso, S., Mitropoulou, V. & Nickmans, G. (2008).


The use of e-learning course management systems to support learning
strategies and to improve self regulated learning. Educational Research
Review2(1), 64-74. Consultado em Novembro 28, 2008, em http://…

Exemplo em inglês:

Vovides, Y., Sanchez-Alonso, S., Mitropoulou, V. & Nickmans, G. (2008). The


use of e-learning course management systems to support learning strategies

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and to improve self regulated learning. Educational Research Review 2(1),


64-74. Retrieved November 28, 2008, from http://....

 Programas informáticos

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título. (versão) [tipo de suporte]. Local


de edição: Editor.

Exemplo:

Miller, M. E. (1993). The interactive tester (version 4.0) [computer software].


Westminster, CA: Psytek Services

Referências Bibliográficas

American Psychological Association [APA].Publication Manual oftheAmerican


Psychological Association. Disponível emhttp://www.apastyle.org/(5.a e 6.a
Edição)

Peixoto, P. (2016). Citar e referenciar. Obtido em 22 de Agosto de 2018, de


Fontes de Informação Sociológica: http://www4.fe.uc.pt/fontes/citar.html

Minho, I. 6.-S.-U. (2018). www.sdum.uminho.pt. Obtido em Agosto de 2018,


de http://www.sdum.uminho.pt

Vaz-Freixo, M. J. (2011).Metodologia científica: fundamentos, métodos e


técnicas(4.a Edição). Lisboa: Instituto Piaget.

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ARTIGOº 48
(ANEXO C - NORMA –ISO)

OSistema Internacional para Padronização (do anglo-saxónico,


International Organization for Standardization, ISO) é o organismo
internacional de referência para a normalização. As normas internacionais,
ISO 690:1987 e ISO 690-2:1997 estabelecem a ordem dos elementos na
elaboração das referências bibliográficas, bem como as convenções para a
transcrição e apresentação da informação proveniente das mais diversas
fontes de informação.

Citações e notas bibliográficas no corpo de texto

Denomina-se citação toda a ideia de outra pessoa (autor), encontrada


pelo pesquisador nalgum documento lido ou consultado durante o
desenvolvimento da pesquisa, e considerada importante para ser
aproveitada como parte do texto da investigação.

No final de cada citação, coloca-se uma nota bibliográfica. Ela serve para
indicar,de uma forma breve, a origem (fonte) da citação. Geralmente a nota
bibliográficaé colocadaentre parênteses, abreviadamente, desde que a
referênciacompleta apareça na bibliografia final do trabalho .

As citações servem para enriquecer e/ou fundamentar o texto dando-


lhe maior clareza. Quanto a este assunto, deve-se sublinhar, que, se o
estudante respeitar as regrase as normas de citação de forma criteriosa,
correrá menos riscos de se apropriar de formaindevida da criação intelectual

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de outrem e por isso evitará o plágio.


É considerável a importância que se atribui às notas e às referências
bibliográficas pois estas permitem identificar as publicações nas exposições
de conteúdosao longo do texto por meio das citações, permitem distinguir a
propriedade intelectual dotexto, espelhando como o trabalho dos outros
autores contribuíram para o enriquecimento do texto e especificam com
precisão a localização dos conteúdos (qualquer leitor poderáconsultar as
fontes primárias que serviram de base à construção do texto).
Notas Bibliográficas
A nota bibliográfica da citação permite identificar a publicação onde se obteve
a ideia, o excerto, etc. Entre a nota bibliográfica da citação e a referência
bibliográfica do documento respectivo deve existir uma correspondência
exacta, evitando citações incorrectas por omissão, substituição ou
adulteração.
Assim, as notas bibliográficas:
- servem para identificar as citações feitas no texto;
- devem ser colocadas justapostas à citação (ou no início da frase ou
no final); devem ter uma correspondência directa e unívoca com as
referências bibliográficas;
- são constituídas pelo(s) apelido(s) do(s) autores, o ano e, se forem
citações formais, a(s) página(s)onde foi(ram) consultada(s).
Citações
O desenvolvimento de um trabalho académico íntegro obriga não só à
identificação das fontes, mas também à criação de ideias próprias. Um

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trabalho de pesquisa não deve cingir-se apenas a uma compilação de ideias


e factos de outros trabalhos. As fontes devem constituir apenas a base a
partir da qual são desenvolvidas as ideias de quem escreve. A regra de ouro
é, "sempre que é usada informação de outras fontes essa informação deve
ser comentada". Além disso a importância e o tamanho do comentário não
devem ser nunca menores que a dimensão da fonte utilizada.
Relativamente à dúvida "o que citar" há uma regra básica a seguir: devem
ser citadas todas as ideias específicas, as opiniões e os factos que não são
da autoria de quem escreve. Em contrapartida não deve ser citado tudo
aquilo que faz parte do conhecimento comum.

Relativamente à sua elaboração, as citações podem ser:


- FORMAIS (ou textuais ou directas ou transcrições) - quando se
transcrevem, com fidelidade as palavras do autor; Nesta citação a nota
bibliográfica é composta pelo apelido(s) dos autor(es), da data e da(s)
página(s) de onde foi extraída a citação.
As citações formais ou trancrições podem ser:
Curtas:As citações formais curtas (até 3 linhas) devem ser colocadas no
corpo do texto, em itálico e entre aspas« ».
Exemplo:
«A aprendizagem não é pois somente função dessas sucessões dadas e
de suas repetições, mas igualmente da coordenação das acções do sujeito,
essa coordenação comportando por sua natureza mesmo uma certa
lógica».(PIAGET, 1973, p. 98).

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Longas:As citações formais longas (mais de 3 linhas) devem constituir


um parágrafo próprio, recuado 1 cm em relaçãoàs margens-esquerda e
direita do texto e sem avanço especial na primeira linha e o espaço entre
linhas é simples, devem estar entre aspas « » e em itálico

Exemplo:
«Nos últimos quinze anos tem se produzido um conjunto significativo de
pesquisas conhecidas pela denominação "estado da arte" ou "estado do
conhecimento". Definidas como de caráter bibliográfico, elas parecem
trazer em comum o desafio de mapear e de discutir uma certa produção
acadêmica em diferentes campos do conhecimento, tentando responder
que aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados em
diferentes épocas e lugares, de que formas e em que condições têm sido
produzidas certas dissertações de mestrado, teses de doutorado,
publicações em periódicos e comunicações érn anais de congressos e de
seminários». (FERREIRA, 2002, p.258)

- CONCEPTUAIS (ou indirectas ou paráfrases) - quando se reproduzem


ideias do autor por palavras próprias. Quando tem lugar uma
reelaboração da ideia original sem, contudo, se alterar a verdade
científica do conteúdo (conceptuais ou paráfrases ou indirectas), isto é,
quando se reproduzem as ideias do autor pelas nossas próprias palavras,
na nota bibliográfica, indica-se apenas o(s) apelido(s) e o ano de
publicação do trabalho.

O objectivo da paráfrase é expressar uma certa ideia de um(a) autor(a)


de um modo mais acessível, uma linguagem de mais fácil compreensão.
Nesse sentido, a paráfrase nunca pode obscurecer a ideia do(a) autor(a)

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parafraseado(a); ao contrário, essa citação indirecta mostra que quem


parafraseia entende o conteúdo correctamente e, assim, consegue colocá-lo
pelos seus próprios termos.
Os tipos de paráfrase geralmente aceites na escrita académica não
incluem a mera reprodução, que é o tipo no qual se substitui as palavras por
meros sinónimos. Na escrita académica, as melhores formas de parafrasear
incluem: a) fazer um comentário explicativo, que apresenta as ideias do(a)
autor(a) e as explana, desenvolvendo conceitos e providenciando
esclarecimentos; e b) fazer um desenvolvimento ou ampliação das ideias
do original, com o acréscimo de exemplos ou o estabelecimento de
comparações e contrastes, relações de causas e consequências, etc.

3. Notas bibliográficas nas citações ao longo do texto

Apenas um autor

CITAÇÕES FORMAIS OU CONCEPTUAIS OU


DIRECTAS INDIRECTAS
FORMA (APELIDO, ano, p. x) (APELIDO, ano)
EXEMPLO (MACHADO, 2011, p. (MACHADO, 2011)
100)

Dois ou mais autores – deve ser colocado todos o nome do primeiro


autor, separados por uma vírgula, seguido de et al

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CITAÇÕES FORMAIS OU DIRECTAS CONCEPTUAIS OU


INDIRECTAS
FORMA (APELIDO 1, et al., ano, p. X) (APELIDO 1, et al., ano)
EXEMPLO (NERY et al., 2014, p.10) (NERY et al., 2014)

4. Elaboração de bibliografias: considerações gerais


4.1. O sistema utilizado é o sistema autor-data;
4.2. O apelido do autor é escrito em maiúsculas;
4.3. O nome do autor é escrito a negrito na bibliografia;
4.4. O título da obra é escrito em itálico;
4.5. Os subtítulos também são escritos em itálico e separam-se do título
por um ponto(.);
4.6. Não devem constar na bibliografia obras que não foram utilizadas
no decorrer do trabalho;
4.7. Se no nome do editor existir um “e” ou “&” esta conjugação deve ser
mantida;
4.8. Não se deve abreviar o nome das editoras nem das revistas;
4.9. A bibliografia deve ser apresentada no final do trabalho e deve incluir
todos os documentos consultados, organizados por ordem alfabética
do apelido do autor.
4.10. Dentro da ordem alfabética, quando se trata de várias obras do
mesmo autor ou de autores com o mesmo nome, a primeira obra a
ser referenciada é a que foi publicada em primeiro lugar;

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4.11. Quando forem referenciadas obras do mesmo autor publicadas no


mesmo ano, deve ser acrescentada à entrada do nome do autor-data
a letra a e a seguinte entrada deve conter a letra b. A ordem na
bibliografia far-se-á pela ordem alfabética do título.
4.12. Em bibliografias de grande extensão deve-se fazer uma divisão
temática de acordo com a especificidade do trabalho escrito
(Bibliografia, Webgrafia, Legislação).

Autoria nas referências bibliográficas

Autoria Regra Exemplo

1 autor Apelido do autor em VAZ-FREIXO, Manuel João


Maiúsculas seguido
do nome por extenso
Dois ou Estes são indicados LESSARD-HÉBERT, Michelle, BOUTIN,
três segundo a ordem Gérald e GOYETTE, Gabriel
autores em que aparecem no
documento
Mais de 3 Se a publicação tiver
autores mais de três autores, APÓSTOLO, João Luís Alves, et al.
apenas o primeiro
autor é
mencionado seguido
da abreviatura "et
al."
Autoria de O nome
umaAssoci dasentidades é World Health Organization [WHO]
ação ou indicado de forma
Instituição directa

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 Disponibilidade e acesso a documentos electrónicos


A fonte do documento citado deve ser referenciada. Essa informação é
identificada com as palavras “Available from” ou, em português, “Disponível
em”. Na localização de documentos electrónicos deve referir o método de
acesso (http, www, etc.), bem como o endereço electrónico.
Exemplos:

Available from World Wide Web: <http://www...>


Available from Internet: <ftp://...>
Available from NOME DA BASE DE DADOS

Available from Internet: listserv@nome_da_lista

Documentos impressos

 Livros (termo técnico: monografias)

APELIDO, Nomes. Título. Responsabilidade secundária. Edição. Local


depublicação: Editor, Ano de publicação. ISBN.

Exemplo:

MINTZBERG, Henry. Estrutura e dinâmica das organizações. 3ª ed. Revisão


técnica de António Caetano. Lisboa: Dom Quixote. 2004. ISBN 972-20-1147-
2.

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 Volumes e partes de livros (termos técnicos: volumes ou partes


demonografias)

APELIDO, Nomes. Título da parte. Edição. Numeração.


Responsabilidadesecundária. Local de publicação: Editor, Ano de
publicação. Localização da parte.

Exemplo:

PARKER, TJ. and HASWELL, WD. A text-book of zoology. 5th ed. Vol.1.
Revised by WD. Lang. London: Macmillan, 1930. Section 12, Phylum
Molusca, p. 663-782.

 Artigos, capítulos, etc. em livros (termo técnico: contribuições


emmonografias)

APELIDO, Nomes. Título da contribuição. In APELIDO, Nomes. Título


damonografia. Edição. Local de publicação: Editor, Ano de publicação,
Localização na monografia.

Exemplo:

MORGAN, Eleonor J. A política da concorrência na União Europeia. In


HEALEY, Nigel. A doutrina económica da nova Europa. Lisboa: Instituto
Piaget, DL 1997, p. 279-297.

 Artigos de revistas, jornais, etc. (termo técnico: artigos de publicações


em série)

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APELIDO, Nomes. Título do artigo. Responsabilidade secundária. Título da


publicação em série. Edição. Ano de publicação, Numeração, Localização
na publicação. ISSN.

Exemplo:

KALNINS, Arthurs and MAYER, Kyle J. Relationships and hybrid contracts:


na analysis of contact choice in information technology. The journal of law,
economics & organization, April 2004, vol. 20, nº 1, p. 207-229.

 Teses, dissertações e outras provas académicas

APELIDO, Nomes. Título. Nota suplementar, Instituição Académica, Ano.

Exemplo:

LIMA, Rui Manuel. Sistemas distribuídos de produção em ambiente de


produção simultâneo. Tese de Doutoramento, Universidade do Minho, Braga,
2003.

 Comunicações em congresso

APELIDO, Nomes. Título da comunicação. In Título das actas do


congresso, número, local, data. Local de publicação: Editor. Localização na
publicação. ISBN.

Exemplo:

RODRIGUES, Eloy, et al. Repositorium: criação e desenvolvimento do


Repositório Institucional da Universidade do Minho. In Nas encruzilhadas da
informação e da cultura: (re)inventar a profissão: actas do Congresso Nacional
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Criado pelo Decreto Presidencial Nº 168/12 de 24 de Julho

de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, 8, Estoril, 2004. Lisboa:


Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas,
2004.

 Normas

Sigla e Número da Norma:Ano. Área - Título. Edição. Ano de publicação

Exemplo:

ISO 690:1987. Documentation - Bibliographic references: content, form and


structure. 2nd ed. 1987.

 Patentes

ENTIDADE RESPONSÁVEL. Título.Responsabilidade secundária. País


Tipo de documento Número. Data de publicação

Exemplo:

SUN CHEMICAL CORP. Binder for fibers or fabrics. LINDEMANN, Martin K.


and DEACON, Kim.US Patent 4 683 165.1987-07-28.

Documentos electrónicos

 E-books, bases de dados e programas informáticos (termo técnico:


documentos electrónicos: monografias, bases de dados e programas)

APELIDO, Nomes. Título.[Tipo de suporte]. Responsabilidade secundária.


Edição. Local de publicação: Editor, Ano de publicação. Data de
actualização/revisão. [Data de consulta]. Disponibilidade e acesso. ISBN.

70
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Criado pelo Decreto Presidencial Nº 168/12 de 24 de Julho

Exemplo em português:

GERWICK, Ben C. Construction of marine and offshore structures[Em linha].


2nd ed. Boca Raton; London: CRC Press, 2000 [consultado 19 Agosto 2004].
Disponível naWorld Wide Web: <http…>

Exemplo em inglês:

GERWICK, Ben C.Construction of marine and offshore structures [Online].


2nd ed.Boca Raton; London: CRC Press, 2000 [cited 19 August 2004].
Available from WorldWide Web: <http…>

 Artigos e capítulos, etc. em e-books (termo técnico: documentos


electrónicos: contribuições em monografias)

APELIDO, Nomes. Título da contribuição. In Título da monografia[Tipo de


suporte]. Responsabilidade Secundária. Edição. Local de publicação:
Editor, Ano de publicação. Data de actualização/revisão [Data de
consulta]. Localização na monografia. Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:

AMYES, Tina L., TOTEVA, Maria M., and RICHARD, John P. Crossing the
Borderline between SN1 and SN2 Nucleophilic Substitution at Aliphatic
Carbon. In Reactive Intermediate Chemistry[Em linha].Hoboken: Wiley-
Interscience, cop. 2004 [consultado 11 Dezembro 2008]. pp. 41-68.
Disponível em WILEY INTERSCIENCE. ISBN 978-0-471-72149-9.

Exemplo em inglês:

AMYES, Tina L., TOTEVA, Maria M., and RICHARD, John P. Crossing the
Borderline between SN1 and SN2 Nucleophilic Substitution at Aliphatic
71
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERNACIONAL DE ANGOLA

Criado pelo Decreto Presidencial Nº 168/12 de 24 de Julho

Carbon. In Reactive Intermediate Chemistry[Online].Hoboken: Wiley-


Interscience, cop. 2004 [cited 11 December 2008]. pp. 41-68. Available from
WILEY INTERSCIENCE. ISBN 978-0-471-72149-9.

 Artigos em documentos electrónicos: revistas, jornais, etc. (termo


técnico:artigos e outras contribuições em documentos electrónicos:
publicações em série)

APELIDO, Nomes. Título do artigo. Título da publicação [Tipo de suporte].


Edição. Numeração. Data de actualização/revisão [Data de consulta],
Localização na publicação. Disponibilidade e acesso. ISSN.

Exemplo em português:

MASTROFSKI, Stephen D. Controlling Street-Level Police Discretion. The


Annals Of The American Academy Of Political And Social Science[Em linha].
Abril 2004, vol. 593, nº 1 [consultado em 2004-09-19], pp. 100-118.
Disponível na World Wide Web: <http…>

Exemplo em inglês:

MASTROFSKI, Stephen D. Controlling Street-Level Police Discretion. The


Annals Of The American Academy Of Political And Social Science[online]. April
2004, vol.593, nº 1 [cited 2004-09-19], pp. 100-118. Available from World
Wide Web: <http…>

Referências Bibliográficas

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Criado pelo Decreto Presidencial Nº 168/12 de 24 de Julho

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