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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO – DUQUE DE CAXIAS

MANUAL PARA
NORMALIZAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DO
TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
(TCC)

DUQUE DE CAXIAS - RJ
OUTUBRO/2018
2

Prezados(as) Alunos(as)!

A FAETERJ-Duque de Caxias tem o prazer de colocar à disposição do


corpo discente o presente Manual para Normalização e Apresentação de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Esta produção tem por finalidade disciplinar a elaboração, padronização


e a apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), produzidos na
FACULDADE DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO DE DUQUE DE CAXIAS (FAETERJ – DUQUE DE CAXIAS) e
baseia-se nas Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
considerando as principais alterações da NBR 6022, NBR 6023, NBR 6024,
NBR 6027, NBR 6034, NBR 10520 e NBR 14724 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), em outros trabalhos consultados, como os dos
Professores Gilson Volpato e Ciro Flamarion S. Cardoso, além das definições da
própria Instituição.
Esta obra coletiva contou com o trabalho de compilação e organização
do Professor Doutor Paulo Bretas Vilarinho Junior, Coordenador de TCC da
FAETERJ Duque de Caxias.

FAETERJ-Duque de Caxias
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SUMÁRIO

1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES............................................................................................04
2. COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA........................................................07
3. TIPOS DE PESQUISA.........................................................................................................10
4. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO-CIENTÍFICO.........................................12
5. PARTES INTEGRANTES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)......12
6. FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.................................13
7. CITAÇÕES – CONCEITOS E EXEMPLOS.......................................................................28
8. NOTAS DE RODAPÉ..........................................................................................................32
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................33
A) LIVROS E ASSEMELHADOS...........................................................................................34
1) AUTOR DA OBRA..............................................................................................................35
2) TÍTULO DA PUBLICAÇÃO..............................................................................................39
3) OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA..................................................................39
4) EDIÇÃO...............................................................................................................................40
5) LOCAL DE PUBLICAÇÃO................................................................................................41
6) EDITOR................................................................................................................................41
7) DATA...................................................................................................................................42
8) NÚMERO DE PÁGINAS E VOLUME .............................................................................43
B) REVISTAS E JORNAIS......................................................................................................43
C) MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES.................................................................44
D) OUTROS MATERIAIS.......................................................................................................44
E) REFERÊNCIAS DA INTERNET........................................................................................45
10. QUALIDADE DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO....................................45
11. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO-CIENTÍFICO.................................47
12. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................49
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1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

As normas técnicas para os trabalhos acadêmicos são estabelecidas pela Associação


Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é o órgão responsável pela normalização técnica
no país.

❖ Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o


órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico brasileiro.
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional
de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. É, ainda,
membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT
(Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de
Normalização).

❖ Normalização é atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou


potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva em determinado
documento, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem e adequação de qualidade, em
um dado contexto.

❖ Trabalho Acadêmico geralmente é o produto escrito a partir de pesquisa


científica realizada pelo aluno ao longo de seu percurso acadêmico, nas diferentes
disciplinas de estudo. Pode ser também um texto monográfico escrito que culmine o
encerramento do curso de Graduação.

Os tipos de trabalhos acadêmicos existentes são:


A. Trabalho Acadêmico Regular e/ou similares - Documento que representa o
resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente derivado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e
outros ministrados: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e outros trabalhos produzidos
para as diferentes disciplinas do curso. No caso do TCC, este deve ser feito sob a coordenação
de um professor orientador.
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B. Artigo Científico - É uma publicação com autoria declarada que apresenta e


discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas mais diversas áreas do
conhecimento.

C. Projeto de Pesquisa - Documento que apresenta o plano previamente traçado


para o desenvolvimento do trabalho final. A ABNT define projeto como “descrição da
estrutura de um empreendimento a ser executado” e projeto de pesquisa como sendo “uma
das fases da pesquisa. É a descrição de sua estrutura”.

D. Trabalho Escolar - Trabalho normalmente exigido sem qualquer


compromisso com as normas científicas. São os resumos, esquemas, resenhas, análises,
recensões, questionários e tarefas de aula.

E. Relatório de Estágio - Documento que contém relato completo e objetivo do


cumprimento de estágio regimentalmente definido por algumas instituições, contendo
experiências vividas, programas desenvolvidos, objetivos propostos e alcançados e
observações técnicas realizadas, além de outras informações indispensáveis.

F. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Trabalho final apresentado à


Instituição de Ensino Superior (IES) como uma das etapas para que o aluno possa adquirir o
grau objeto de seus estudos no curso de Graduação. Poderá ter várias FORMAS (Trabalho
Monográfico, Projeto de Arquitetura, Maquete, Filme etc.). É feito sob orientação de um
Professor Orientador e visa à obtenção do titulo que o curso conferir. Apresentado em sessão
pública, na IES onde o candidato ao título fez o curso.

G. Monografia - Trabalho final apresentado à Instituição de Ensino Superior


(IES) como uma das etapas para que o aluno possa adquirir o grau objeto de seus estudos no
curso de Pós Graduação Latu Sensu (Especialização, MBA etc.). Poderá também ter várias
FORMAS (Trabalho Monográfico, Projeto de Arquitetura, Maquete, Filme etc.). É feito sob
orientação de um Professor Orientador e visa à obtenção do titulo de Especialista.
Apresentado em sessão pública, na IES onde o candidato ao título fez o curso.

H. Dissertação - Trabalho final apresentado à Instituição de Ensino Superior


(IES) como uma das etapas para que o aluno possa adquirir o grau objeto de seus estudos no
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curso de Pós Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico ou Profissional).


Geralmente tem a forma de um Trabalho Monográfico. É feito sob orientação de um Professor
Orientador (Doutor) e visa à obtenção do titulo de Mestre. Apresentado em sessão pública, na
IES onde o candidato ao título fez o curso.

I. Tese - Trabalho final apresentado à Instituição de Ensino Superior (IES) como


uma das etapas para que o aluno possa adquirir o grau objeto de seus estudos no curso de Pós
Graduação Stricto Sensu (Doutorado). Tem a forma de um Trabalho Monográfico. É feito
sob orientação de um Professor Orientador (Doutor) e visa à obtenção do titulo de Doutor.
Apresentado em sessão pública, na IES onde o candidato ao título fez o curso.

J. Trabalho Monográfico - Documento que representa o resultado de um


trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo de tema único e
bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações.
Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. Pode ser elaborado com base em investigação original,
constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão.

TCC, Monografia, Dissertação e Tese, quando apresentados na FORMA


de Trabalho Monográfico são um relatório de pesquisa!

Trabalho Monográfico e Monografia são a mesma coisa?


NÃO! Trabalho Monográfico é uma das formas de apresentação
de um trabalho científico e Monografia é o nome do Trabalho
Final apresentado à Instituição de Ensino Superior (IES) como
uma das etapas para que o aluno possa adquirir o grau objeto de
seus estudos no curso de Pós Graduação Latu Sensu.

❖ Por que normalizar trabalhos acadêmicos? Para que seja gerada a unificação
dos trabalhos científicos escritos produzidos na IES, com melhor nível qualitativo.
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❖ Onde e como consultar as Normas da ABNT? As normas da ABNT podem


ser consultadas em bibliotecas, ou adquiridas no próprio site da Associação
(http://www.abnt.org.br).

2. COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA

Antes de chegar à estrutura do TCC é necessário realizar a pesquisa, que necessita


obrigatoriamente de um Projeto. É importante, porém, que o pesquisador aproveite a
oportunidade para elaborar algo que lhe seja útil, que possa efetivamente guiar a execução da
pesquisa em questão. Um projeto não é, em princípio, um documento muito longo. Deve ser
suficiente, porém, para que todas as justificativas, hipóteses e decisões diversas fiquem
claramente formuladas. Em princípio, a parte relativa à justificativa do tema e a das hipóteses
(que é preciso justificar com os conhecimentos já disponíveis) são as que exigem maior
desenvolvimento da redação.
Apresentaremos esquematicamente as principais questões a serem levadas em
consideração ao fazê-lo e um roteiro para tal:

a. Identificação do problema, formulação, delimitação do tema de pesquisa e


justificativa
Um problema científico a ser pesquisado surge quando, interessando-se por certa
temática ou área de estudos, o pesquisador descobre: a) Uma lacuna a ser preenchida, usando
os quadros teórico-metodológicos disponíveis; b) Uma falha no campo do saber (ou seja, o
pesquisador está em desacordo com conhecimentos ou teorias antes admitidos). Até que se
torne possível afirmar sem ambiguidade qual é o tema a ser pesquisado, delimitando-o: 1) no
tempo; 2) no espaço; 3) como universo de análise (definindo “o que entra” e portanto, o que
não entra no estudo que se empreenderá). Um primeiro item deve referir-se ao Tema de
Pesquisa: sua formulação; sua delimitação; e sua justificação.
Critérios que presidem à seleção de temas a pesquisar, e que, portanto, são aqueles
que sirvam para justificar, no projeto, o tema escolhido:
1º) Critério de Relevância – Relevância social e científica. Às vezes se estabelecem
“modas” científicas cuja relevância é duvidosa; é preciso saber responder seletivamente às
pressões do meio acadêmico, descartando a tentação de aderir a modas que no fundo têm
pouca consistência;
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2º) Critério de Viabilidade – Não basta que um tema seja interessante e válido.
Também é preciso que seja possível pesquisá-lo com os recursos a que se tem acesso: 1)
Recursos Humanos – Aqui aparece um problema frequente nos projetos de pesquisas
acadêmicas: a ambição desmedida. O pesquisador novato, pois para a maioria o TCC é sua
primeira incursão no terreno da pesquisa pessoal com dados primários, acaba escolhendo
temas que ultrapassam, e em muito, as suas capacidades reais no momento; 2)
Financiamento e recursos materiais – Fator de seleção e também de limitação; 3) Tempo
disponível para realizar o trabalho – A extensão de um projeto depende bastante do tempo
que se pode dispor para realizá-lo em todas as suas fases.
3º) Critério da Originalidade – Contribuir com algo novo ao corpo do saber: 1)
Trabalhando sobre temas ainda não pesquisados (o que permite preencher lacunas do
conhecimento) ou 2) Pesquisando temas já estudados: a) Com documentação radicalmente
renovada; b) Partindo de enfoques teórico-metodológicos distintos; c) Rebatendo teses
anteriormente aceitas.
4º) Critério do interesse pessoal – O pesquisador tem melhor rendimento ao
trabalhar acerca de assuntos que lhe interessam. Convém, pois no projeto de pesquisa,
especificar a natureza e a origem do interesse pessoal sobre o tema que se propôs.

b. Os objetivos do projeto
Um segundo item do projeto de pesquisa deve ser o enunciado dos objetivos da
mesma. Estes podem ser de vários tipos: 1) Científicos; 2) Pedagógicos e 3) Outros. Os
objetivos devem ser expostos brevemente e com muita clareza, de modo que mesmo um não
especialista, ao lê-los, entenda o que o autor se propõe.

c. O quadro teórico ou revisão de literatura (Esboço do referencial de análise)


Todo processo de pesquisa parte de uma base teórica implícita ou explícita.
Explicitar o quadro teórico utilizado, pois sobre o que fica implícito não se pode exercer
qualquer tipo de controle. A formulação das hipóteses depende bastante das escolhas em
matéria de teoria. Não se espera que o autor do projeto tenha a obrigação ou a pretensão de
“dar aula” de teoria a quem eventualmente deverá julgar a pertinência e viabilidade deste
(pelo contrário, quando o tenta, a leitura do mesmo pode tornar-se altamente irritante). O
pesquisador deve formular clara e sucintamente suas opções em matéria de teoria, ligando-as
ao tema e às hipóteses.
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d. As hipóteses de trabalho
A cada uma das questões colocadas se dará uma resposta provisória, inventada com
apoio em alguma teoria: a hipótese. Às vezes há uma hipótese central, acompanhada de
algumas hipóteses subsidiárias. A hipótese científica deve cumprir com dois requisitos
principais: 1) Ser uma proposição de caráter geral (ou seja universal – aplicável a todos os
casos – ou particular – aplicável a uma parte dos casos – mas nunca singular, quer dizer,
aplicável a um único caso) e 2) Ser verificável com a documentação e os métodos disponíveis.
Os caminhos que conduzem às hipóteses são bastante variáveis. Pode vir de posições
filosóficas conduzindo a hipóteses: a concepção de uma realidade contraditória, caracterizada
por contradições dialéticas; ou por oposições binárias complementares etc., são ideias que
podem levar à formulação de hipóteses científicas. Devem cumprir com os requisitos e serem
bem formuladas: 1º) Identificação e ordenamento dos fatores pertinentes à análise; 2º) A
hipótese não deve ser uma afirmação de conteúdo empírico sobre um fator e sim um
enunciado relativo aos vínculos entre fatores ou variáveis, é preciso também especificar como
incidem tais fatores; 3º) As hipóteses afirmativas são mais úteis do que as negativas, por dar
lugar a uma verificação substantiva (as negativas são consideradas válidas se nada demonstra
que são falsas); 4º) Devem ser formuladas com careza e concisão: não o conseguir, revela
uma falha no manejo da base teórica das qual se quer derivar a hipótese, ou que o próprio
tema ou os fatores pertinentes não estão claramente delimitados.
A hipótese é o instrumento central do processo de pesquisa. Age como um critério de
pertinência, que permite ao pesquisador decidir que documentos e que dados lhe servem, e
quais não. Por isso, é útil mesmo quando a verificação demonstrar que é falsa, forçando à sua
modificação ou abandono. A formulação adequada de hipótese é essencial para que o projeto
de pesquisa seja fecundo.

e. Procedimentos metodológicos
O que se quer, aqui, não é uma lista de fontes, e sim uma tipologia das fontes
(principalmente as primárias ou diretas), com explicações acerca da sua pertinência em
relação ao tema e às hipóteses. Por isso mesmo antes de realizar cabalmente a coleta de dados,
é preciso proceder a uma sondagem da documentação primária e secundária (ou indireta)
disponível. Pode-se inclusive tomar hipótese por hipótese e, para cada uma explicitar os tipos
de fontes que servirão à sua verificação.
A metodologia da pesquisa depende fundamentalmente: 1) Da modalidade de tema
que se escolheu; 2) Da teoria de que se parte; 3) Das hipóteses; 4) Da documentação
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disponível. Também aqui não se trata de uma exposição erudita acerca dos diversos métodos
que serão empregados (incluindo as técnicas), e sim de uma especificação breve e muito
concreta de como se pretende verificar as hipóteses que foram formuladas, partindo da
documentação disponível. Será preciso referir-se tanto a opções metodológicas amplas quanto
a técnicas bem definidas, mas em forma breve e pertinente.

f. Bibliografia
Deve conter não só os artigos e livros pertinentes ao tema, mas também aqueles que
forem utilizados como pontos de apoio teóricos e metodológicos.

g. Cronograma de execução
Consiste na especificação do tempo que se pretende empregar em cada fase do
processo de pesquisa posterior à elaboração do projeto. O melhor é elaborá-lo na forma de um
quadro.

SUMÁRIO da Pesquisa: É de suma importância que o pesquisador elabore,


após a aprovação do Projeto de pesquisa, um SUMÁRIO da Pesquisa. Diferente
do Sumário que vem antes da Introdução e enumera as apartes do Trabalho que
serão apresentadas, o SUMÁRIO da Pesquisa é um guia, uma carta de intenções
do pesquisador para consigo mesmo. Portanto, é sempre provisório e sujeito à
correções. Mas ainda assim, ajuda enormemente no trabalho de estruturação do
futuro TCC.

3. TIPOS DE PESQUISA

Levantamento bibliográfico
Qualquer que seja o campo a ser pesquisado, sempre será necessário um
levantamento bibliográfico, para se ter um conhecimento prévio do estágio em que se
encontra o assunto. Ao estudar fatos da atualidade que ainda não foram cristalizados na forma
de livros, os periódicos (jornais, revistas e, principalmente, publicações especializadas no
assunto) são de fundamental importância para o pesquisador.
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Fontes
São onde se busca as informações necessárias à pesquisa. As fontes originais acerca
de qualquer assunto são chamadas de fontes primárias: documentos, leis, fotografias, áudio
gravações, filmes, depoimentos escritos, entrevistas. Aquilo que foi produzido tendo por base
as fontes primárias dá-se o nome de fontes secundárias. Dependendo do objeto ou do objetivo
da pesquisa, as fontes secundárias são igualmente importantes.
Pesquisa Bibliográfica: Elaborada a partir de material já publicado: livros, artigos
de periódicos e internet (sites confiáveis).
Pesquisa Descritiva: Visa descrever as características de determinada população,
fenômeno ou relações entre variáveis. Exige o uso de técnicas padronizadas de coleta de
dados: questionário e observação sistemática.
Pesquisa Explicativa: Busca identificar fatores de que determinam ou contribuem
para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade, pois busca o
porquê das coisas. Nas ciências naturais requer o uso do método experimental; nas ciências
sociais requer o uso do método observacional.
Pesquisa Documental: Elaborada a partir de materiais que não receberam
tratamento analítico (informações documentais).
Pesquisa Exploratória: Visa maior familiaridade com o problema para torná-lo
explícito ou para construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com
pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos
que estimulem a compreensão.
Pesquisa Experimental: Selecionam-se as variáveis que são capazes de influenciar
um fato, para então se definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objeto.
Estudo de Caso: Quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
Pesquisa Ação: Quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação
ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes da situação
estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa Participante: Quando se desenvolve a partir da interação entre
pesquisadores e membros das situações investigadas.
Método Estatístico: Aplica-se a todos os fenômenos aleatórios (praticamente todos
os fenômenos que ocorrem na natureza). Fundamenta-se nos conjuntos de procedimentos
apoiados na teoria da amostragem.
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4. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO-CIENTÍFICO

De acordo com ABNT os trabalhos acadêmicos-científicos dividem-se em elementos


pré-textuais, textuais e pós-textuais, conforme tabela abaixo:

Tabela 1 – ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO-CIENTÍFICO


ESTRUTURA ELEMENTO
Capa (Contada e não numerada);
Folha de Rosto (Contada e não numerada);
Errata (Opcional);
Folha de aprovação (Não contada nem numerada);
Dedicatória - Opcional (Contada e não numerada);
Pré-Textuais Agradecimentos - Opcional (Contada e não numerada);
(Impressos Epígrafe - Opcional (Contada e não numerada);
apenas no Resumo na língua vernácula (Contada e não numerada);
anverso das Resumo em língua estrangeira - Opcional (Contada e não numerada);
folhas) Lista de Ilustrações - Opcional (Contada e não numerada);
Lista de Tabelas - Opcional (Contada e não numerada);
Lista de Gráficos - Opcional (Contada e não numerada);
Lista de Siglas utilizadas - (Contada e não numerada);
Lista de símbolos (Opcional);
Sumário (Contada e não numerada).
Textuais Introdução (Obrigatório);
(Impressos nos Capítulos: 1, 2, 3...;
dois lados das Conclusão (Obrigatório).
folhas)
Pós-Textuais Referências Bibliográficas (Obrigatório);
(Impressos Bibliografia – Quando presente (Obrigatório);
apenas no Apêndices (O que é de criação própria) - Opcional;
anverso das Anexos (O que é feito por outrem) - Opcional;
folhas) Glossário (Opcional).
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/NBR-14724)./Definições da FAETERJ-DC.

5. PARTES INTEGRANTES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO (TCC)
Todo TCC desenvolvido na Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio
de Janeiro de Duque de Caxias (FAETERJ-Duque de Caixas) deverá conter, no mínimo, as
seguintes partes:
❖ Capa;
❖ Folha de rosto;
❖ Folha de aprovação;
❖ Resumo na língua vernácula;
❖ Lista de Siglas utilizadas;
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❖ Sumário;
❖ Introdução;
❖ Capítulos: 1, 2, 3...;
❖ Conclusão;
❖ Referências Bibliográficas.

6. FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Tamanho do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em formato de Trabalho


Monográfico: quando se adota esta forma de apresentação para um TCC, em torno de 25
folhas (cada folha tem duas laudas) da Capa ao último Anexo, configura em trabalho de
qualidade.
Layout da página: Para uma boa visualização do texto, bem como sua correta
reprodução e encadernação, as páginas devem apresentar as seguintes margens:
▪ Esquerda e superior de 3 cm
▪ Direita e inferior de 2 cm.

Exemplo:
3cm
Margens

3cm 2cm

2cm

Paginação (numeração de páginas): a numeração das páginas aparece a partir da


Introdução (numeração arábica, exceto na primeira página de cada Capítulo, que não é
numerada), computando-se, porém, na contagem, as páginas preliminares do texto, a partir da
Capa e deve ser colocada em evidência, no anverso da folha, no ângulo superior da página,
no interior da margem direita e no verso, no canto superior esquerdo da folha. Deve ser feita
observando-se uma distância de 2 cm da extremidade superior do papel, não se usando
nenhum tipo de pontuação ou sinal antes ou após o número. (Sugere-se utilizar o comando
"cabeçalho” do editor de texto para especificar a paginação. Entre a paginação e o texto deixar
dois espaços para destacar os dois elementos.). Havendo apêndice(s) e/ou anexo(s), as suas
folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar
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seguimento à do texto principal. O número da página deve ser colocado no espaço entre o
limite da folha e a margem determinada para o texto.

Exemplo:
3cm
Número de
7
página

2cm

• Os textos dos trabalhos acadêmicos-científicos devem ser digitados em papel


branco, formato A4 (210 mm x 297 mm), com impressão em tinta preta nos dois lados das
folhas (exceto os elementos pré e pós-textuais que são impressos apenas no anverso!), espaço
1,5 (um e meio) entre linhas, com espaçamento antes e depois de zero pontos e margem de
parágrafo a 1,5 cm da margem esquerda e alinhamento justificado. Excetuando-se as citações
de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas,
natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da Instituição a que é submetido e área de
concentração), que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do
trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco.
• A fonte escolhida deverá ser Times New Roman ou Arial. É importante
escolher uma única fonte para todo o trabalho. Tamanho 12 para todo o trabalho,
excetuando-se:
Citações com mais de três linhas (tamanho 11);
Notas de Rodapé, Paginação, Dados Internacionais de Catalogação na Publicação,
Legendas e Fontes das Ilustrações e das Tabelas (tamanho 10);
Títulos de Capítulos, Partes ou Subtítulos (tamanho 14) e
Título do Trabalho na Capa, Folha de Rosto e de Aprovação (tamanho 16).

Indicativos de Seção (Capítulos, Partes, Subtítulos)


O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título,
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções primárias
devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha gráfica e ser
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separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Da mesma forma, os
títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um
espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da
segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.

Títulos sem Indicativo Numérico: Errata, Agradecimentos, Lista de Ilustrações,


Lista de Tabelas, Lista de Gráficos, Lista de Siglas, Lista de Símbolos, Resumos, Sumário,
Referências, Apêndice(s), Anexo(s), Glossário e Índice(s) – devem ser centralizados.

Elementos Sem Título e sem Indicativo Numérico: Folha de Aprovação,


Dedicatória e Epígrafe(s).

Capa (Obrigatória)
Deve conter o nome da Instituição, Curso, autoria, título do trabalho, local (cidade) e
ano, dispostos nesta ordem.
Exemplo: FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA - FAETEC
FACULDADE DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO - DUQUE DE CAXIAS
TECNÓLOGO EM PROCESSOS GERENCIAIS
Fonte: Times New Roman
ou Arial 14/negrito
Centralizado/Maiúsculo.
Espaçamento Simples.

Fonte: Times New Roman NOME COMPLETO DO AUTOR


ou Arial 12/negrito.
Centralizado/Maiúsculo. TÍTULO

Fonte: Times New


Fonte: Times New Roman ou Arial
Roman ou Arial 12/negrito. Centralizado
16/negrito. Espaçamento Simples.
Centralizado/Maiúsculo
Espaço 1,5 (um e meio) Duque de Caxias
entre linhas. Ano

Folha de Rosto (Obrigatória)


Contém os seguintes dados necessários à identificação:
Autor: O nome completo do autor sem abreviatura deverá ser centrado no alto da
folha de rosto em MAIÚSCULAS, observando-se uma margem vertical de 3,0 cm, escrito
com letras menores do que as utilizadas para o Título e seguido dos títulos e/ou credenciais
(opcional);
16

Título: Deve ser preciso e significativo, com tipo maior do que o usado para o nome
do autor, colocado no centro da página em MAIÚSCULO. O subtítulo, quando houver, deve
ser graficamente diferenciado e separado por dois pontos;
Finalidades: Consiste da explicação de que se trata de um Trabalho de Conclusão
de Curso, mencionando-se o Curso e a Unidade aos quais foi apresentado e o grau pretendido,
com recuo de 7,0 cm., espaço simples e alinhado à direita;
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação
apresentado à Faculdade de Educação Tecnológica
do Estado do Rio de Janeiro – Duque de Caixas
como requisito parcial para a conclusão do Curso de
Tecnólogo em Processos gerenciais.

Orientador(a): O nome do(a) orientador(a) do trabalho deve suceder à informação


do grau pretendido e se houver, do coorientador, alinhado à esquerda.
Orientador(a): Nome completo sem abreviação.
Notas tipográficas: Compõem-se de local (cidade) e data (ano) de depósito (da
entrega), centrado um em cada linha, observando-se a margem vertical inferior de 2,0 cm.

Exemplo:

Fonte: Times New NOME COMPLETO DO AUTOR Fonte: Times New Roman
Roman ou Arial
ou Arial 16/negrito.
14/negrito.
Maiúsculo/Centralizado. Maiúsculo/Centralizado.
TÍTULO

Trabalho de Conclusão de Curso de


Graduação apresentado à Faculdade de Fonte: Times New
Educação Tecnológica do Estado do
Roman ou Arial 12.
Rio de Janeiro – Duque de Caxias,
como requisito parcial para obtenção do Lado direito (7 cm. da
título de Tecnólogo em Processo margem esquerda).
Gerenciais. Espaçamento simples.
Fonte: Times New
Roman ou Arial
Orientador(a): Nome-Completo.
12/negrito. Justificado.

Fonte: Times New


Roman ou Arial Duque de Caxias
12/negrito. Centralizado. Ano

Ficha Catalográfica
Geralmente é obrigatória em grandes universidades onde existe um sistema de
bibliotecas que é responsável pela sua elaboração. Será colada no verso da Capa ou da
Folha de Rosto, conforme a determinação da IES.
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Errata (Opcional)
Caso haja erro(s), essa folha vem logo após a folha de rosto e, encartada ou
avulsa, acrescida ao trabalho depois de impresso.

ERRATA
Exemplo:
SILVA, Mariana. Os Efeitos de Uma Dieta Vegetariana
na População Idosa da Cidade de Viçosa Minas Gerais.
Viçosa, 2011. 72 f. Dissertação (Mestrado em Nutrição).
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2011.

Página Linha Onde se lê Leia-se


31 03 auto-clavado autoclavado
Fonte: modelo de errata (ABNT).

Folha de Aprovação (Obrigatória)


Contém os seguintes dados necessários à identificação:
Autor: O nome completo do autor sem abreviatura deverá ser centrado no alto da
folha de rosto em MAIÚSCULO, observando-se uma margem vertical de 3,0 cm, escrito com
letras menores do que as utilizadas para o Título e seguido dos títulos e/ou credenciais
(opcional);
Título: Deve ser preciso e significativo, com tipo maior do que o usado para o nome
do autor, colocado no centro da página em MAIÚSCULO. O subtítulo, quando houver, deve
ser graficamente diferenciado e separado por dois pontos;
Finalidades: Consiste da explicação de que se trata de um Trabalho de Conclusão
de Curso, mencionando-se o Curso e a Unidade aos quais foi apresentado e o grau pretendido,
com recuo de 7,0 cm., alinhado à direita;

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação


apresentado à Faculdade de Educação Tecnológica
do Estado do Rio de Janeiro – Duque de Caixas
como requisito parcial para a conclusão do Curso de
Tecnólogo em Processos Gerenciais.

Data da aprovação, alinhado à esquerda;


Banca examinadora, alinhado à esquerda;
Nome do Orientador(a): O nome do(a) orientador(a) do trabalho deve aparecer
abaixo de linha contínua para assinatura, hífen, Presidente da Banca Examinadora, maior
qualificação acadêmica, Professor de qual Instituição, alinhados à esquerda;
18

Nome do(s) Membro(s) da Banca Examinadora: O nome do(s) membro(s) da


Banca Examinadora do trabalho deve aparecer abaixo de linha contínua para assinatura, hífen,
Banca Examinadora, maior qualificação acadêmica, Professor de qual Instituição, alinhado à
esquerda;
Notas tipográficas: Compõem-se de Instituição e local (cidade), centrado um em
cada linha, observando-se a margem vertical inferior de 2,0 cm.

Fonte: Times New Roman


ou Arial 14/negrito.
Exemplo: Maiúsculo/Centralizado.

Fonte: Times New Roman NOME COMPLETO DO AUTOR


ou Arial 16/negrito.
Maiúsculo/Centralizado. TÍTULO
Fonte: Times
Trabalho de Conclusão de Curso de New Roman ou
Graduação apresentado à Faculdade de Arial 12.
Educação Tecnológica do Estado do Rio de
Janeiro – Duque de Caxias, como requisito
Lado direito (7
parcial para obtenção do título de Tecnólogo cm da margem
em Processo Gerenciais. esquerda).
Justificado
Fonte: Times New Data de aprovação: dd/mm/aaaa. Espaçamento
Roman ou Arial 12. Banca examinadora:
simples.
Justificado.
Nome do Orientador - Presidente da Banca Examinadora
Espaçamento simples. Qualificação
Nome da Instituição

Nome do Orientador - Banca Examinadora


Qualificação
Nome da Instituição

FAETERJ - Duque de Caxias


Fonte: Times New Duque de Caxias
Roman ou Arial
12/negrito. Centralizado.

Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe (Opcionais)


Dedicatória: Geralmente um texto breve, em que o autor dedica a obra ou
presta homenagem a alguém, fica localizados entre a folha de rosto e o resumo, na mesma
ordem citada, em páginas separadas.
19

Exemplo:

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Fonte: Times New Roman ou Arial


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 12. Justificado.
Espaçamento 1,5 (um e meio).

Agradecimentos: Devem vir após a folha de aprovação ou da dedicatória. Só


devem ser feitos a pessoas ou Instituições que contribuíram de alguma forma, para a
realização do trabalho.

Exemplo:
Fonte: Times New Roman
AGRADECIMENTOS
ou Arial 14/negrito.
Maiúsculo/Centralizado.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Fonte: Times New Roman ou Arial
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 12/Justificado. Espaçamento 1,5 (um e
meio).
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Epígrafe: É a citação de um pensamento relacionado com o escopo da obra. Pode


ocorrer apenas no início da obra bem como no início das partes principais e/ou capítulos do
trabalho. A epígrafe deverá estar correlacionada com o assunto em foco. Texto em itálico e
justificado. Abaixo, alinhado à direita, nome do Autor, título da Obra.
Xxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx
Exemplo: xxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Fonte: Times New Roman ou


Arial 12/negrito. Justificado.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Espaçamento 1,5 (um e
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx meio).
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Autor, Título da Obra
20

Resumo na língua vernácula (Obrigatório)


Apresenta de modo conciso o conteúdo do texto, destacando os aspectos mais
importantes, o objetivo, a metodologia e a conclusão do trabalho. Deve ocupar apenas um
parágrafo, dando-se preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa,
não devendo ultrapassar uma lauda. Quanto ao estilo, o resumo deve ser composto por uma
sequencia de frases completas e não por uma enumeração de tópicos; a primeira frase deverá
ser significativa, explicando o tema principal do documento.
Precisa ser objetivo, no máximo, 500 palavras e no mínimo 150 palavras. Em
seguida, apresentar as palavras mais representativas do conteúdo do texto, ou seja, as
palavras-chave, cinco no máximo.
Deve-se evitar o uso ele frases negativas, símbolo, fórmulas que não sejam de uso
corrente, bem como comentários, críticas e julgamento pessoal às obras consultadas. Devem-
se evitar também palavras e/ou expressões supérfluas como: "O presente trabalho ... ", "O
autor do trabalho descreve ... ".
É identificado pela palavra “RESUMO”, escrita em letras MAIÚSCULAS, centrada
e obedecendo a margem vertical mínima de 3,0 cm, após a margem estabelecida. Abaixo a
referência bibliográfica completa do trabalho, o texto do resumo e as palavras-chave.
Para maiores informações com relação à redação consultar a NBR 6028 da ABNT.

Exemplo:
Fonte: Times New Roman ou
RESUMO Arial 14/negrito.
Último Sobrenome do Autor, Prenomes. Maiúsculo/Centralizado.
Título. Trabalho de Conclusão de Curso,
Duque de Caxias: FAETERJ-DC, Ano.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Fonte: Times New


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Roman ou Arial 12.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Justificado.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Espaçamento 1,5 (um e
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
meio).
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Palavras-chave: Xxx, Xxx, Xxx, Xxx,


Xxx.

Lista de Ilustrações
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado
por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da página. Quando necessário,
recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas,
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).
21

Lista de Tabelas
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com uma designada por seu
título, travessão e respectivo número da página.

Lista de Gráficos
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado
por seu título, travessão e respectivo número da página.

Lista de Siglas (Obrigatória)


Consiste na relação alfabética das siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou
expressões correspondentes grafadas por extenso separadas por um espaço de parágrafo:
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Exemplo:
Fonte: Times New Roman ou
LISTA DE SIGLAS Arial 14/negrito.
Maiúsculo/Centralizado.

Sigla e significado ABNT Associação Brasileira de


separados por um Normas Técnicas
espaço de Fonte: Times New
IBGE Instituto Brasileiro de
parágrafo (Tab). Roman ou Arial 12.
Geografia e Estatística Justificado.
Espaçamento 1,5 (um e
meio).

Sumário (Obrigatório)
É identificado pela palavra “SUMÁRIO”, escrita em letras MAIÚSCULAS,
centralizada e obedecendo a margem vertical mínima de 3,0 cm, após a margem estabelecida.
A distribuição dos itens ficará a critério do editor, considerando a programação
visual da página. Não se deve confundir sumário com índice, listas ou resumo. O Sumário
deve incluir apenas as partes da publicação que se sucedem, exatamente com a mesma grafia
adotada no texto. Aconselha-se usar letras MAIÚSCULAS para indicar títulos de partes ou
capítulos (Seções primárias) e apenas a inicial MAIÚSCULA para os títulos das divisões dos
capítulos (Seções secundárias, terciárias e assim por diante). O Sumário deve indicar a
numeração dos capítulos e suas divisões, o título de cada parte e a respectiva paginação.
22

ATENÇÃO: INTRODUÇÃO, CONCLUSÃO e REFERÊNCIAS


BIBLIOGRÁFICAS não são capítulos e, consequentemente, não podem ser
numerados.

Exemplo: Fonte: Times New


Roman ou Arial
SUMÁRIO
14/negrito.
Seções INTRODUÇÃO .......................................XX 3 cm antes/depois da
Primárias palavra SUMÁRIO.
1 – XXXXXXXXXXX...................................XX Maiúsculo/Centralizado
1.1 – Xxxxxxxxxxxxx..................................XX .
1.2 – Xxxxxxxxxxxxx..................................XX
Seções 2 – XXXXXXXXXXXXXXX.......................XX
Secundárias 2.1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.................XX
2.2 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx..............XX Fonte: Times New
2.2.1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.............XX Roman ou Arial
2.2.2 – Xxxxxxxxxxxxxxxxx.......................XX
Seções 2.3 – Xxxxxxxxxxxxxxxx............................XX
12/negrito.
Terciárias Espaçamento Simples.
3 – XXXXXXXXXXXXXXX.......................XX
Alinhamento à
3.1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx...................XX
3.2 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx............XX
esquerda.
3.2.1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx................XX
Seções 3.2.1.1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx.................XX
Quaternárias
4 – XXXXXXXXXXXXXXXX.....................XX
4.1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxx..........................XX
4.2 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx....................XX
CONCLUSÃO..............................................XX
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......XX

Folha(s) de texto (corpo do trabalho/obrigatório)

Nos trabalhos acadêmicos-científicos, a organização do texto deve obedecer a


divisão em blocos, numa sequência dividida em Introdução, Desenvolvimento (que se
subdivide em Capítulos conforme a natureza do assunto) e Conclusão.

Introdução
É o bloco que deve se fornecer uma visão global da pesquisa realizada, incluindo
além da Introdução, Justificativa, Hipóteses, Objetivos, Procedimentos Metodológicos e
discorrer sucintamente sobre cada capítulo desenvolvido.
Procedimentos Metodológicos: O autor do trabalho deverá descrever os
procedimentos metodológicos adotados para o desenvolvimento do mesmo. Descrição breve,
porém completa e clara das técnicas e processos empregados, bem como o delineamento
experimental, se for o caso.
23

Exemplo:
Fonte: Times New Roman
X Paginação
ou Arial 14/negrito.
INTRODUÇÃO
Centralizado.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
TEXTO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Fonte: Times New Roman ou Arial xxxx.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
12. Justificado. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Espaçamento de 1,5 (um e meio). xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Espaçamento antes e depois de zero xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
pontos. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Margem de Parágrafo de 1,5 cm da xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
margem esquerda. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Dicas importantes para o bloco do Desenvolvimento (Capítulos)

Corresponde ao bloco do corpo do trabalho e seguirá a lógica própria da pesquisa


efetuada, determinando a sua subdivisão em tópicos e subtópicos (itens, seções, capítulos etc.)
adequados e corretamente organizados. Deve-se cuidar dos títulos de capítulos a fim de que
esses expressem a ideia exata do conteúdo do setor que intitulam. Contém a Revisão da
Literatura, Descrição do Objeto de Pesquisa e Resultados:
Revisão da Literatura: O autor deverá demonstrar conhecimento da literatura
básica sobre o assunto, analisando os resultados de estudos feitos por outros autores. A
literatura citada deve ser apresentada preferencialmente em blocos de assunto, mostrando a
evolução do tema de maneira integrada e relacionada entre si. Todo documento analisado
deve constar na listagem das Referências Bibliográficas e ser referenciado;
Descrição do Objeto de Pesquisa: Histórico, descrição do objeto, dados etc. Toda e
qualquer informação que sirva para introduzir o leitor no conhecimento do Objeto da
Pesquisa;
Resultados: Devem ser apresentados no Capítulo Final de forma detalhada,
propiciando ao leitor a percepção completa dos resultados obtidos. Pode incluir ilustrações
como quadros, gráficos, tabelas, mapas e outros.
24

Atenção - A clareza de um texto, em geral, está relacionada com o uso de parágrafos


bem estruturados, com frases curtas, utilização de vocabulário simples (não excessivamente
técnico) e eliminação de palavras desnecessárias. Esses itens devem estar reunidos com
coesão e coerência.
Parágrafo: Tem, antes de tudo, uma importância visual. O texto dividido em
parágrafos “descansa” a vista do leitor, impedindo que o olhar se perca num emaranhado sem
fim de linhas. É a unidade do discurso que tem em vista atingir um objetivo. Em geral, ideias
novas compreendem parágrafos diversos, assim, quando mudar de assunto, abra um novo.
A transposição de um parágrafo para outro pode ser feita mediante a repetição, que
consiste em iniciar o novo parágrafo com o vocábulo ou com a ideia de real importância do
anterior. Uma das técnicas recomendadas para manter a unidade do texto é a utilização do
tópico frasal. Para atrair a atenção do receptor, antes da elaboração da frase inicial do
parágrafo, é necessário preocupar-se com a delimitação do assunto.
Determinar uma ideia central para um texto e procurar torná-la a mais restrita
possível. Escrever de modo que a ideia seja identificada rapidamente (através do tópico
frasal). As frases do parágrafo devem estar intimamente inter-relacionadas, de tal modo que
todas busquem alcançar o objetivo predeterminado.
O tópico frasal em um parágrafo funciona como uma frase que resume todo o
pensamento que será desenvolvido no corpo do parágrafo ou nos parágrafos seguintes. Se no
desenvolvimento surgirem ideias que não foram expostas na frase inicial (tópico frasal), tal
fato indica que será melhor o redator abrir novo parágrafo.
Frases curtas: Possibilitam rápida compreensão. Terminada a leitura, é provável que
o leitor já a tenha assimilado. Assim, quando passar à seguinte, já estará pronto para novas
informações. Isto, entretanto, não quer dizer que frases curtas produzem, por si mesmas,
rápido entendimento. Além da pequena extensão, outras características são necessárias, como:
frases compostas de sujeito, verbo e complemento; vocabulário de domínio comum; adequada
transição entre as ideias (com o uso correto de conjunções).
Vocabulário: Evite o uso de palavras abstratas, que encerram juízo de valor ou de
conotação que envolva preconceito. Deve-se evitar a generalidade de sentido das palavras,
que tornam o discurso vago, impreciso, inexpressivo. A vantagem em converter um
vocabulário genérico em específico está em concretizar os fatos, tornando-os reais, precisos,
tais como:
• Prédio feio (excessivamente vago);
• Prédio abandonado, sujo (menos vago);
25

• Prédio abandonado, com rachaduras nas estruturas, desabamento da cobertura


(concretização dos fatos).

NUNCA use palavras falsamente generalizadoras: sempre, nunca, todo mundo,


ninguém, tudo, nada, dizem, falam, diz-se, conta-se etc.

Palavras desnecessárias ou vícios de linguagem: Brevidade e correção são


palavras de ordem. Por brevidade compreende-se uma informação completa e de fácil
decodificação, sem o uso de palavras desnecessárias, que são vazias de conteúdo. Por
correção compreende-se o respeito da norma linguística culta, evitando-se o uso de palavras
ou expressões erradas que podem empobrecer o texto, tais como:

Não escreva ou fale Substitua por


ele é de menor. . . ele é menor. . .
de formas que. . . de forma que, de maneira que. . .
a nível de. . . abandone essa expressão!!!
pra mim fazer, pra mim comer. . . pra eu fazer, pra eu comer. . .
fazem cinco anos. . . faz cinco anos. . .
ela tinha chego. . . ela tinha chegado. . .
ela, enquanto profissional. . . ela, como profissional. . .
no sentido de facilitar. . . para facilitar. . .
vou estar trabalhando amanhã. . . vou trabalhar amanhã. . .
ela está meia cansada. . . ela está meio cansada. . .
havia menas pessoas. . . havia menos pessoas. . .

Etc. - É a abreviação da palavra grega etecetera que significa “e algo mais”. Após o etc.
somente se usa ponto por se tratar de abreviação. Nada de três pontos... Antes de etc.
não se utiliza vírgula, porque se trata da abreviação de uma palavra que já contém o
conectivo “e”.

Atenção - A abreviação de página é p. e de páginas é pp.

Grafia de numerais por extenso - No corpo do texto obedece a seguinte regra: de


zero a nove, sempre por extenso. De 10 (dez) em diante, grafa-se o numeral, seguido do
extenso entre parênteses. Tal regra não se aplica a tabelas ou gráficos e grafia de valores em
26

moeda, onde grafa-se apenas o numeral. As unidades de peso e medida são abreviadas,
quando seguem os numerais (50 g., 8 ml.). Quando anunciadas isoladamente, devem ser
escritas por extenso (grama, mililitro, porcentagem).
Para arredondamento de casas decimais se utiliza a norma do IBGE: 1- De um a
quatro, se arredonda para baixo; 2- De seis a nove se arredonda para cima e 3 – O cinco
depende do numeral anterior, se for par, se arredonda para baixo; se for ímpar, se arredonda
para cima.
Em trabalhos acadêmicos deve-se utilizar até o máximo de duas casas decimais!

Exemplo:
Fonte: Times New Roman X Paginação
ou Arial 14/negrito. 1 TÍTULO
1.1 Subtítulo
Alinhado à esquerda.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxx.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
TEXTO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Fonte: Times New Roman ou Arial xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
12. Justificado. xxxxxx.
Espaçamento de 1,5 (um e meio). Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Espaçamento antes e depois de zero xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
pontos. Margem de Parágrafo de 1,5 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
cm. da margem esquerda.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Siglas
A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre
parênteses, precedida do nome completo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Ilustrações
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior,
precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa,
organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de
ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a
ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que
seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua
compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo
27

possível do trecho a que se refere. Deve-se dar dois espaços do parágrafo para a ilustração, e
desta para o reinício do parágrafo.
Tabelas
Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se
referem e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São
designadas pelo nome, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a tabela, na parte inferior, indicar a
fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor),
legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). Deve-se dar
dois espaços do parágrafo para a tabela, e desta para o reinício do parágrafo.
O início de um novo capítulo, ou parte, tem que estar na página seguinte e os
subtítulos na mesma página, seguindo o espaçamento adotado acima. Antes de iniciar o
subtítulo, deve-se discutir os principais pontos daquele capítulo, ou parte, e não adotar a
identificação do subtítulo em seguida à linha do capítulo.
Esses espaços deverão ser utilizados para os subtítulos e início de parágrafo de tal
maneira que a estética do texto produza uma linha vertical imaginária a partir desses
elementos.
Outras medidas poderão ser utilizadas para parágrafos, títulos de capítulo, partes e
subtítulos, porém deve-se manter a uniformidade estética da primeira à última página.

Conclusão
Síntese final do trabalho. A Conclusão constitui-se de uma resposta à hipótese
enunciada na Introdução. O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos e
sobre o alcance dos mesmos. Não se permite a inclusão de dados novos neste capítulo.

Exemplo:
Fonte: Times New XX Paginação
Roman ou Arial CONCLUSÃO
14/negrito. Centralizado.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxx.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEXTO:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Fonte: Times New Roman ou
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Arial 12 Justificado.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Espaçamento de 1,5 (um e
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx meio). Espaçamento antes e
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx depois de zero pontos.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Margem de Parágrafo de 1,5
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx cm da margem esquerda.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxx.
28

Referências Bibliográficas
Conjunto padronizado de informações retiradas do material consultado, organizado
por diferentes tipos de obras usadas como fonte de consulta ao longo do trabalho. Dentre as
referências há livros, artigos de jornais ou revistas, periódicos, Teses, Dissertações,
Monografias, Sites e Blogs da internet, dentre outros.
Em relação à apresentação gráfica, a lista de referências deve ser apresentada ao final
do trabalho, em uma única ordem alfabética. Devem ser digitadas em espaço simples e
separadas entre si por um espaço simples em branco, justificadas, com deslocamento de 1,0
cm. Os recursos tipográficos negrito, itálico e sublinhado devem ser utilizados para destacar
o elemento título, sendo uniforme em todas as referências de um mesmo documento.

Exemplo: XX Paginação
Fonte: Times New REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Roman ou Arial
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Uma
14/negrito. Introdução à História. 9ª edição, Fonte: Times New Roman ou Arial
Centralizado. São Paulo: Brasiliense, 1992. 143 12. Justificado.
pp. Espaçamento Simples, com
KOLLER, Sílvia H.; COUTO, Maria Clara deslocamento de 1,0 cm.
P. de Paula & HOHENDORFF, Jean
Von (Orgs.). Manual de Produção
Científica. Porto Alegre: Penso,
2014. 191 pp.
VOLPATO, Gilson Luiz. Dicas Para Título da publicação:
Redação Científica. 3ª edição Fonte: Arial ou Times New Roman
revista e ampliada, São Paulo:
12. Negrito, itálico e
Cultura Acadêmica, 2010. 152 pp.
sublinhado/Justificado.

7. CITAÇÕES – CONCEITOS E EXEMPLOS


Citações são trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas
para a realização do trabalho. São introduzidas no texto, com o propósito de esclarecer,
complementar as ideias do autor e dar maior credibilidade aos argumentos.
O pesquisador pode copiar literalmente, palavra por palavra (citação direta), ou
transcrever as ideias que permitam o entendimento fiel do texto original (paráfrase). Podem
aparecer no corpo do texto ou em notas de rodapé.
A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente. Deve
estar entre parênteses, na seguinte ordem: (SOBRENOME, ano, p. ou pp.) – (GRAMSCI,
2006a, p. 93) ou (GRAMSCI, 2006a, pp. 93-94).
29

• Citações diretas (literal)


A reprodução do texto é feita fielmente, palavra por palavra, entre aspas, obedecendo
inclusive aos eventuais erros de grafia do autor citado, em cuja indicação é utilizado entre
parênteses o termo sic, que significa “escrito assim”. Esse termo serve também para indicar
algo que o pesquisador considere necessário mudar. O pesquisador não pode, de forma
alguma, alterar aquilo que foi transcrito de outra obra. O termo sic pode ser utilizado para
indicar algo estranho no texto que poderia, eventualmente, alterar o sentido do texto citado.

Sobre as mudanças na escrita provocadas pelo Acordo Ortográfico da Língua


Portuguesa, de 1990, em vigor desde 2009: Seja nas citações literais, seja nas Referências
Bibliográficas a escrita original deverá ser mantida sem a necessidade de utilização do termo
(sic)! A utilização do termo (sic) para erros de grafia no original se referem apenas aqueles
considerados como erro na norma culta vigente na época.

Quando a citação atingir até no máximo três linhas, é feita no decorrer do texto
entre aspas e em itálico:
Se “todos os homens são filósofos” (GRAMSCI, 2006a, p. 93), é necessário ser o
meio que permita a sistematização dessas experiências e dessas elaborações que não puderam
ainda se expressar.

Quando passar de três linhas, é feita em parágrafo separado, com dois espaços antes
e dois depois, em recuo de quatro centímetros, em espaço simples, fonte 11, em itálico e sem
aspas:

Na escola atual, em função da crise profunda da tradição cultural e da


4 cm concepção da vida e do homem, verifica-se um processo de progressiva
degenerescência: as escolas de tipo profissional, isto é, preocupadas em
satisfazer interesses práticos imediatos, predominam sobre a escola
formativa, imediatamente desinteressada. O aspecto mais paradoxal reside
em que este novo tipo de escola apareça e é louvado como democrático,
quando, na realidade, não só é destinado a perpetuar as diferenças sociais,
como ainda a cristalizá-las [...] (GRAMSCI: 2006b, p. 49).

• No caso de mais de uma citação no texto colocado entre aspas, transforma-se estas
em apóstrofes, ou seja, uma citação dentro de outra citação:
30

A ideologia em Gramsci,

[...] é a representação da realidade própria de um grupo social. O sujeito


individual tem uma visão própria do mundo, que não é só sua, mas também
do grupo do qual faz parte; ou, muitas vezes sincreticamente, participa de
várias visões de mundo. As ideologias são ‘o terreno em que os homens se
movem’. Os sujeitos coletivos são definidos pelas ideologias. Sem ideologia,
não há sujeito. A ideologia é o lugar de constituição da subjetividade
coletiva, mas também – de modo mais contraditório – da individual no
âmbito da luta hegemônica. (LIGUORI, 2007, p. 95).

• Quando se suprime palavras no início, no meio ou no fim do texto consultado


utiliza-se reticências entre colchetes:
Os movimentos iniciais de apreensão do real visaram: “Captar o fenômeno de
determinada coisa [...] descrever como a coisa em si se manifesta naquele fenômeno, e como
ao mesmo tempo nêle se esconde. [...] atingir a essência.” (KOSIK, 1976, p. 12).
O pesquisador deve utilizar essa técnica quando for necessário eliminar trechos do
texto, mas sem comprometer o entendimento do assunto. A supressão de partes do texto de
uma citação pode exigir do pesquisador alguns esclarecimentos, sendo estes também
colocados entre colchetes.

• Inclusão de comentários do pesquisador a respeito da citação no texto desta:


“A globalização da economia, fator de progresso para alguns e instrumento de
dominação para outros, continua sua marcha irreversível [o problema acaba sendo
essencialmente ideológico].”
As considerações feitas pelo pesquisador entre colchetes devem ser inseridas ao
longo do texto da citação, sempre que necessário.

• O destaque de trechos ou palavras do texto citado literalmente pode ser feito


mediante a utilização de grifos - Negrito ou sublinhado, mas deve estar seguido da expressão
‘grifo meu’, colocada após o número da página na referência separado por vírgula ou ao final
da citação entre parênteses, quando a referência já tiver sido citada:
31

No entanto este não se compara a precisão da máquina. Se repete a metáfora de


MARX (1996a: 298) às avessas:

Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao


homem. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a
abelha supera mais de um arquiteto ao construir sua colméia. Mas o que
distingue, de antemão, o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura
na mente sua construção antes de transformá-la em realidade. No fim do
processo de trabalho aparece um resultado que já existia antes idealmente
na imaginação do trabalhador. (grifo meu)

• Citação de texto em língua estrangeira deve ser traduzida no próprio texto escrito
pelo pesquisador:
“O admitir ou rechaçar um conhecimento intuitivo junto ao discursivo-racional
depende, antes de tudo, de como se pensa sobre a essência do homem.”1 (HESSEN, 1938, p.
116).
Se houver interesse, o original do texto escrito em outra língua que não a do
pesquisador deve ser colocado na nota de rodapé, para confirmar a autenticidade do texto.

• Citação da Citação (citação indireta)


Em qualquer trabalho de pesquisa acadêmica, é muito importante que seja consultado
o documento original. Entretanto, nem sempre é possível o acesso a certos textos. Pode-se
reproduzir informação já citada por outros autores, cujos documentos tenham sido
efetivamente examinados. Para fazer uma citação indireta, citar um trecho que não foi lido na
obra original, mas citado por outro autor, se utiliza a expressão latina “apud”, que significa
“junto a, perto de, em”.
Após o último sobrenome do autor em MAIÚSCULAS se insere uma nota de rodapé
com a citação completa do texto original:
Ou conforme PIZZORNO2 (1968 apud PORTELLI, 2002, p. 15): “sistema de
valores culturais (o que Gramsci chama de ideologia)” que uma classe social se utiliza para
explicar a realidade.

1
“El admitir o rechazar um conocimiento intuitivo junto al discursivo-racional, depende ante todo de como se
pense sobre la esencia del hombre.”
2
PIZZORNO, Alessandro. A propos de la Méthode de Gramsci. In: L’Homme et la Societé. N.º 8, april-june,
1968. p. 166.
32

• Citações indiretas (paráfrase)


Citação livre do texto, quando ocorre a reprodução de ideias, sem haver transcrição
das próprias palavras do autor consultado:
A luta da classe trabalhadora pelo acesso à escolarização, ao conhecimento e ao
saber científico, se reveste de importância capital, para garantir aos dominados aquilo que os
dominantes dominam, contribuindo com a luta pela superação da condição de exploração
(SAVIANI, 2008, p. 45).
Sendo o concreto a síntese de múltiplas determinações, portanto unidade do diverso
(MARX, 2003, p. 248), porém estando tal concreto inicialmente envolvido pelo que KOSIK
chama de “pseudoconcreticidade” (1976, p. 11) [...].

• Uso de “idem”/”ibidem”
Idem e ibidem são vocábulos de origem latina usados em notas bibliográficas e
citações, de forma a evitar a repetições das fontes citadas numa primeira referência completa.
Idem - Abreviatura: id. Significado - O mesmo autor.
Ibidem - Abreviatura: ibid. ou ib. Significado - Na mesma obra.
“[...] Daí porque o problema da identidade de teoria e prática se coloca
especialmente em determinados momentos históricos, chamados 'de transição' […]”
(GRAMSCI, 2006a, p. 260).
“Seu pensamento deve ser criticado e avaliado não pelo que pretende ser, mas pelo
que é realmente e que se manifesta nas obras históricas concretas” (ibidem, p. 283).
“É necessário criar homens sóbrios, pacientes, que não se desesperem diante dos
piores horrores e não se exaltem em face de qualquer tolice” (ibidem, p. 267).
“Pessimismo da inteligência, otimismo da vontade” (idem, 2007a, p. 295).

8. NOTAS DE RODAPÉ

Citação do autor das ideias específicas utilizadas na defesa de seu argumento.


Permitem ao leitor consultar a fonte original, tanto para confirmar a veracidade das
informações como para buscar um conhecimento mais profundo sobre o que está sendo
tratado:
1- Nem sempre é aconselhável admitir determinados termos e conceitos como
subentendidos. Não se trata simplesmente de apresentar na nota de rodapé termos e conceitos,
33

principalmente técnicos e específicos, mas sim tudo aquilo que puder evitar que o leitor tenha
uma interpretação diferente daquela esperada pelo pesquisador.
2- Considerações complementares para o bom entendimento do texto e para não
truncar o raciocínio do leitor, essas considerações devem ser colocadas no rodapé. Em um
trabalho de pesquisa, nada de importante deve ficar subentendido.
3- Quando se utilizam ideias de autores de língua diferente da do pesquisador, pode-
se apresentar no próprio texto a citação na língua original com os devidos comentários ou
apresentar os comentários citando no rodapé o texto original.
As notas de rodapé, além de permitirem ao leitor descortinar novos horizontes,
mostram a profundidade no desenvolvimento do texto, indicando o grau de abrangência do
assunto e de conhecimento do pesquisador. Essas informações adicionais são colocadas no pé
da página, respeitando a margem inferior de dois centímetros, e são devidamente
diferenciadas do texto pelo corpo da letra utilizada, tamanho 10, com um deslocamento de 0,5
cm. Cada nota de rodapé corresponde a uma numeração anotada no texto. Essa identificação é
feita com números arábicos (1, 2, 3...) em ordem crescente, normalmente para cada capítulo,
embora a numeração possa ser crescente para a obra toda. As notas de rodapé são separadas
do texto mediante a utilização de um traço leve de aproximadamente cinco centímetros, a
partir da margem esquerda.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Todo trabalho científico envolve uma gama enorme de elementos utilizados na busca
do objetivo da pesquisa. Esses elementos podem ser livros, documentos, jornais, revistas,
filmes, entre outros. Essas fontes devem ser citadas, segundo as normas da ABNT. Essas
informações bibliográficas vão permitir a confirmação das informações, aprofundamento do
estudo mediante a utilização das obras citadas e a avaliação da profundidade do trabalho.
É muito importante que fique bem clara a atualização das informações ou ideias que
são utilizadas para sustentar os argumentos do pesquisador, quando for o caso. É importante a
honestidade do pesquisador quando da elaboração da bibliografia, não sonegando dados nem
extrapolando, ou seja, colocando obras que não foram consultadas. Embora nas notas de
rodapé e nas citações já possam ter sido apresentadas as informações bibliográficas
necessárias, de obras e autores, estas deverão também ser relacionadas nas Referências
Bibliográficas segundo os critérios estabelecidos.
34

Todas as obras deverão ser ordenados alfabeticamente pelo sobrenome do autor,


quando este for conhecido; no caso de publicações que não tenham autoria, deve-se citar o
órgão responsável pelas informações utilizadas.
Se houver necessidade, respeitando-se a ordem alfabética estabelecida, as obras
devem ser ordenadas segundo o ano de publicação, começando pelas mais antigas.
Quando a referência tiver mais de uma linha, deve ser apresentada com um
deslocamento de 1,0 cm., de modo que a segunda linha comece embaixo da quarta letra do
último sobrenome.
Utiliza-se espaço simples entre as linhas das referências e estas devem ser separadas
entre si por um espaço simples em branco.
O último sobrenome deve estar SEMPRE em MAIÚSCULAS. Os demais
sobrenomes e o prenome deve-se escolher entre o nome completo ou abreviado, pela primeira
letra em MAIÚSCULO seguida de ponto.
Apresenta-se:
BORGES, Altamiro. A Ditadura da Mídia. Coleção Vermelho, São Paulo: Anita Garibaldi,
Associação Vermelho, 2009. 176 pp.

BOTTOMORE, Tom (Ed.). Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro: Zahar


Edtor, 2001. 454 pp.

Ou:
BORGES, A. A Ditadura da Mídia. Coleção Vermelho, São Paulo: Anita Garibaldi, Associação
Vermelho, 2009. 176 pp.

BOTTOMORE, T. (Ed.). Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.


454 pp.

Nunca misturar as duas formas!

A) LIVROS E ASSEMELHADOS
Os dados a serem utilizados serão os da ficha catalográfica que aparece no verso da
folha de rosto. Quando tal ficha não existir, caberá ao pesquisador obter as informações
necessárias na própria folha de rosto ou em outras partes da obra, como por exemplo, na capa.
Caso haja divergência de informações prevalecem as da CAPA!
Os elementos essenciais de uma referência bibliográfica são:
35

1) AUTOR DA OBRA
Pessoas Físicas - Cita-se o sobrenome, todo em MAIÚSCULAS, seguido de vírgula
e o prenome seguido de ponto:
FONTELES FILHO, Paulo. Araguaianas: As Histórias Que Não Podem Ser Esquecidas.
São Paulo: Anita Garibaldi; Fundação Maurício Grabois, 2013. 175 pp.

MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política. Coleção Os Economistas, Volume I,


Livro Primeiro, O Processo de Produção do Capital, Tomo 1 (Prefácios e Capítulos I a
XII), São Paulo: Nova Cultural, 1996. 496 pp.

PAIVA, Fernando de Souza. O Processo Político de Criação dos Institutos Superiores de


Educação na Rede Pública do Estado do Rio de Janeiro: Trajetória Histórica e
Interesses Conflitantes. Niterói, 2003. 287 f. Dissertação (Mestrado em Educação),
Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2003.

No caso de sobrenomes compostos (ligados por hífen) ou que indicam parentesco:


BATISTA JUNIOR, Paulo Nogueira. A Economia Como Ela é ... 2ª edição, São Paulo:
Boitempo, 2001. 426 pp.

CAMPOS FILHO, Romualdo Pessoa. Araguaia: Depois da Guerrilha, Outra Guerra. A


Luta Pela Guerra no Sul do Pará, Impregnada Pela ideologia da Segurança Nacional
(1975-2000). São Paulo: Fundação Maurício Grabois, Anita Garibaldi, 2014. 419 pp.

DUMAS FILHO, Alexandre. A Dama das Camélias. São Paulo: Abril, [198 _]. 264 pp.

FREITAS, Lêda Gonçalves de; MARIZ, Ricardo Spindola & CUNHA FILHO, José Leão
(Orgs.). Educação Superior: Princípios, Finalidades e Formação Continuada de
Professores. Brasília: UNIVERSA-UCB, Liber Livros, 2010. 165 pp.

LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes & VEIGA, Cynthia Greive
(Orgs.). 500 Anos de Educação no Brasil. 2ª edição, Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
606 pp.

SAINT-EXUPÉRY, Antoine. O Pequeno Príncipe. São Paulo: Círculo do Livro, [198-]. 96


pp.

SAINT-ONGE, Michel. O Ensino na Escola: O Que É, Como se Faz. São Paulo: Edições
Loyola, 1999. 252 pp.

SANTOS, João Almeida & PARRA FILHO, Domingos. Metodologia Científica. São Paulo:
Futura, 1998. 277 pp.

VILARINHO JUNIOR, Paulo Bretas. A Formação da Classe Operária na Era da


“Empregabilidade”. As Experiências do CMEES-RJ: A Formação Profissional em
Tempos de Neoliberalismo, Nova LDB e Reestruturação Produtiva. Saarbrücken,
Alemanha: Novas Edições Acadêmicas, 2015. 198 pp.
36

No caso de sobrenomes compostos de um substantivo + adjetivo:


CASTELO BRANCO, Camilo. Amor de Perdição. Rio de Janeiro: Record, 2010. 182 pp.

Nos casos dos documentos publicados sob pseudônimo, deve-se adotar essa entrada,
seguida do nome verdadeiro do autor, entre colchetes, quando for conhecido:
ATHAYDE, Tristão de [Alceu Amoroso Lima]. Meio Século de Presença Literária. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1969. 296 pp.

Entidades Coletivas:
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA - 6ª REGIÃO & SINDICATO DOS
PSICÓLOGOS NO ESTADO DE SÃO PAULO (Orgs.). Psicologia no Ensino de 2º
Grau: Uma Proposta Emancipadora. 2ª edição, São Paulo: EDICON, 1987. 183 pp.

Quando se tratar de obras de cunho administrativo ou legal, entrar diretamente pelo


nome da entidade ou pelo nome geográfico que indica a esfera de subordinação - País, Estado
ou Município – no caso de Órgão da Administração Governamental Direta (Ministérios,
Secretarias e outros):
BRASIL. Ministério da Educação. Politecnia no Ensino Médio. Cadernos SENEB, N.º 5,
Brasília: Secretaria Nacional de Educação Básica, 1991. 143 pp.

RIO DE JANEIRO (Estado). Lei N.º 1176/87, de 21 de julho de 1987. Autoriza o Poder
Executivo a Instituir a Fundação de Apoio À Escola Técnica do Estado do Rio de
Janeiro – FAEP. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/151552/lei-
1176-87-rio-de-janeiro-rj>. Acesso em: 23/03/2012.

Quando o órgão é subordinado a uma Instituição, entrar pelo nome desta última:

BRASIL. Parecer CNE/CEB, N.º 16/99, de 05 de outubro de 1999. Diretrizes Curriculares


Nacionais Para a Educação Profissional de Nível Técnico. In: Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Diretrizes Curriculares Nacionais Para a
Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília: MEC/SEMTEC/PROEP, setembro,
2000. 95 pp., pp. 7-46.

BRASIL. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Tecnologia, Emprego e


Educação: Interfaces e Propostas. Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da
Indústria, São Paulo: DIEESE, 1999.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Politecnia no Ensino Médio. Cadernos SENEB,


N.º 5, Brasília: Secretaria Nacional de Educação Básica, 1991.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Educação Profissional. Um Projeto Para o


Desenvolvimento Sustentado. Brasília: SEFOR, 1995.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. CAGED – Cadastro Geral de


Empregados e Desempregados. Perfil do Estabelecimento – JAN./1997 a SET./2003.
Brasília: Departamento de Emprego e Salário – DES, 2003. Disponível em CD ROM.
37

BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Conselho


Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA. Estatuto da Criança e
do Adolescente (Lei N.º 8.069 de 13/07/1990). In: Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei N.º 8.069/1990). Convenção Sobre os Direitos da Criança. Lei de
Criação do Conanda (Lei N.º 8.242/1991). Regimento Interno do Conanda
(Resolução N.º 99/2004). Brasília: SEDH, 2004. 160 pp., pp. 13-86.

FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.


Diretrizes Para a Construção do Projeto Político-Pedagógico da Rede de Ensino
FAETEC: Educar Para Emancipar. Rio de Janeiro: FAETEC, agosto, 2001. 28 pp.

Congressos, conferências, simpósios, seminários e outros:


Formato convencional:
NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título:
Subtítulo da Publicação. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Número
de páginas ou volumes.

Formato eletrônico:
NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título:
Subtítulo da Publicação. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação.
Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM etc.) ou Disponível em: <endereço
eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (dd/mm/aaaa), para os documentos on-line.

Entrada por título:


As publicações anônimas ou não assistidas, têm entrada pelo título da publicação,
sendo a primeira palavra impressa em letras MAIÚSCULAS.

Quando se tratar de obra com mais de um autor, a citação de autoria será feita da
seguinte forma:

COM DOIS AUTORES


Cita-se o sobrenome, todo em MAIÚSCULAS, seguido de vírgula; prenome seguido
do símbolo &, sobrenome do segundo autor, todo em MAIÚSCULAS, seguido de vírgula e o
prenome seguido de ponto:
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007. 614 pp.
38

COM TRÊS AUTORES


Cita-se o sobrenome do primeiro autor, todo em MAIÚSCULAS, seguido de vírgula;
prenome seguido de ponto e vírgula; sobrenome do segundo autor, todo em MAIÚSCULAS,
seguido de vírgula; prenome seguido do símbolo & e o sobrenome do terceiro autor, todo em
MAIÚSCULAS, seguido de vírgula; o prenome seguido de ponto. Deve ser respeitada a
ordem de citação dos autores constantes na obra:
ALVES, Giovanni; GONZÁLEZ, Jorge Luis Cammarano & BATISTA, Roberto Leme
(Orgs.). Trabalho e Educação: Contradições do Capitalismo Global. Maringá: Praxis,
2006. 357 pp.

MAIS DE TRÊS AUTORES


Quando houver mais de três autores, cita-se o primeiro autor, conforme as regras
anteriores, seguido da expressão et alii, que é abreviada como et al. e significa “e outros”:
LÊNIN, Vladimir Ilich et al. Estratégia e Tática. Coleção Teoria, Volume 2, São Paulo:
Anita Garibaldi, 1989. 169 pp.

Organizador(es) da Obra:
Quando a obra tiver mais do que um autor e constar quem é o organizador ou
organizadores, citam-se os nomes, conforme as regras anteriores, seguido da expressão
organizador/organizadores, que é abreviada como Org./Orgs.:
FRIGOTTO, Gaudêncio & CIAVATTA, Maria (Orgs.). Teoria e Educação no Labirinto do
Capital. Petrópolis: Vozes, 2001. 188 pp.

GOMES, Álvaro (Org.). O Trabalho no Século XXI. Considerações Para o Futuro do


Trabalho. São Paulo: Anita Garibaldi; Salvador: Sindicato dos Bancários da Bahia,
2001. 303 pp.

Compiladores, editores, adaptadores:


O Compilador (Comp.) é a pessoa que produz uma obra com material extraído de
obras de outros autores. O Editor (Ed.) é quem prepara, para publicação, uma obra ou coleção
de obras ou artigos escritos por outras pessoas. O Adaptador (Adpt.) é aquele que modifica
uma obra, condensando-a ou ajustando-a a um determinado fim ou tipo de leitor,
conservando, entretanto, na medida do possível, o texto e o argumento originais. Quando
estas funções aparecerem como qualificativo do autor, acrescenta-se, entre parênteses, a
abreviatura pertinente após o nome.
39

Livros escritos por vários autores, de onde foi utilizado como fonte de pesquisa
somente um capítulo cuja autoria é de uma só pessoa:
SEMERARO, Giovanni. A Práxis de Gramsci e a Experiência de Dewey. In: MENDONÇA,
Sueli Guadalupe de Lima; SILVA, Vandeí Pinto da & MILLER, Stela. Marx, Gramsci e
Vigotski: Aproximações. Araraquara: Junqueira & Marin; Marília: Cultura Acadêmica,
2009. 491 pp., pp. 139-156.

____. Gramsci Educador das “Relações Hegemônicas”. In: TORRES, Artemis (Org.).
Educação e Democracia: Diálogos. Cuiabá: EdUFMT, 2012. pp. 31-43.

SEPÚLVEDA, José Antonio Miranda. O Ensino Técnico no Brasil. In: CENTRO DE


MEMÓRIA FAETEC (Org.). A FAETEC e a Educação no Brasil: Reflexão e
Transformação. Rio de Janeiro: FAETEC, 2002. 136 pp., pp. 47-62.

2) TÍTULO DA PUBLICAÇÃO
O título da obra deve ser citado tal qual aparece na publicação. Para que haja
destaque do título, utiliza-se a escrita em itálico, negrito e sublinhado, seguido de um espaço:
ENGELS, Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. 10ª edição,
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985. 215 pp.

Quando o documento trouxer os títulos em mais de uma língua, a NBR-6032


recomenda que seja feito o registro do primeiro. No entanto, podem-se registrar os demais,
separando-os pelo sinal de igualdade.
Para os documentos sem título, pode-se atribuir um título, entre colchetes, que
identifique o conteúdo do documento.

3) OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA


Após o Título devem constar as outras informações sobre a obra: Coleção, Série,
Volume etc.:
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Coleção Teoria,
Volume 3, São Paulo: Anita Garibaldi, 1989. 65 pp.

PAULA, João Antonio de. O Ensaio Geral: Marx e a Crítica da Economia Política (1857-
1858). Coleção Economia Política e Sociedade, Volume 2, Belo Horizonte: Autêntica,
2010. 175 pp.
40

Atenção!
BEK, Alexandr. Às Portas de Moscou. Coleção Romances Populares, Volume I, São Paulo:
Anita Garibaldi, 1990. 300 pp.

HEMAIS, Carlos A. (Org.). O Desafio dos Mercados Externos: Teoria e Prática na


Internacionalização da Firma. Volume 1. Coleção Estudos COPPEAD, Rio de Janeiro:
Mauad, 2004. 272 pp.

Qual a diferença entre os dois exemplos anteriores?


No primeiro caso, o Volume I se refere ao número do título dentro da Coleção. Por
isto aparece depois de “Coleção” e separado por vírgula.
No segundo caso, a indicação de “Volume 1” constar antes de “Coleção” e separado
por ponto, demonstra que o livro é composto de dois Volumes.

No caso de não fazer parte de nenhuma Série ou Coleção, as informações posteriores


após “Volume”, virão separadas por vírgula:
GRAMSCI, Antonio. Cartas do Cárcere. Volume 1 (1926-1930), 4ª edição, Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 478 pp.

4) EDIÇÃO
Utilizando os elementos da ficha catalográfica da folha de rosto ou da capa, a edição
deverá ser citada a partir da 2ª edição, em algarismo(s) arábico(s), da forma como aparece na
ficha catalográfica. Caso existam qualificativos após a palavra edição, devem ser citados:

AMAZONAS, João. Socialismo Ideal da Classe Operária, Aspiração de Todos os Povos. 3ª


edição ampliada, São Paulo: Anita Garibaldi, 1989. 120 pp.

BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel e & NOSELLA, Paolo. Educação e Cidadania:


Quem Educa o Cidadão? Coleção Questões da Nossa Época, V. 19, 11ª edição, São
Paulo: Cortez, 2003. 95 pp.
FAZENDA, Ivani (Org.). Novos Enfoques da Pesquisa Educacional. 5ª edição aumentada,
São Paulo: Cortez, 2004. 150 pp.

HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. O Breve Século XX: 1914-1991. 2ª edição, 18ª
reimpressão, São Paulo: Companhia das Letras, 2001. 598 pp.

LÊNIN, Vladimir Ilich. Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo. 5ª edição, São Paulo:
Global, 1989. 127 pp.

MAZZEO, Antonio Carlos. Estado e Burguesia no Brasil (Origens da Autocracia


Burguesa). 2ª edição revista, São Paulo: Cortez, 1997. 143 pp.
41

A 1ª edição não é citada. A menos que conste com algum qualificativo:


PATTO, Maria Helena Souza. Psicologia e Ideologia: Uma Introdução Crítica à Psicologia
Escolar. 1ª reimpressão, São Paulo, T. A. Queiroz, 1987. 229 pp.

5) LOCAL DE PUBLICAÇÃO
O local a ser citado será a cidade da publicação constante da ficha catalográfica ou
folha de rosto. No caso de publicações em que o editor atua em vários locais, indica-se o
primeiro ou o que estiver com maior destaque. Quando a cidade não aparece na publicação,
mas pode ser identificada, faz-se a indicação entre colchetes. Quando a identificação do local
não for possível, deve-se indicar entre colchetes a expressão sine loco [s.l.].

6) EDITOR
O pesquisador deve citar o nome do editor, conforme o registro, na publicação. Os
prenomes devem ser abreviados e devem ser suprimidos outros elementos que servem para
designar a natureza jurídica ou comercial do mesmo, tais como S/A, Ltda., Livraria, entre
outros:
SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer uma Monografia: Elementos de Metodologia do
Trabalho Cientifico. 5ª edição, Belo Horizonte: Interlivros, 1977. 442 pp.

A razão social da editora citada como Interlivros é Interlivros de Minas Gerais Ltda.
A exceção é quando a citação do termo é indispensável para que não fique dúvida
sobre quem é a editora:
CAMPOS FILHO, Romualdo Pessoa. Guerrilha do Araguaia: A Esquerda em Armas.
Goiânia: Editora da UFG, 1997.

Neste caso específico, citar apenas a UFG como editor não seria correto. Porque
embora a Editora pertença à Universidade é um ente jurídico à parte!

Duas ou mais editoras da mesma cidade


Quando a publicação for de responsabilidade de mais de uma editora, sediadas na
mesma cidade, cita-se cada uma delas da mesma forma - Cidade: Nome das Editoras,
separados por vírgula:
CIAVATTA, Maria (Coord.). Memória e Temporalidades do Trabalho e da Educação. Rio
de Janeiro: Lamparina, FAPERJ, 2007. 223 pp.

DE TOMMASI, Livia; WARDE, Miriam Jorge & HADDAD, Sérgio. O Banco Mundial e as
Políticas Educacionais. 3ª edição, São Paulo: Cortez, PUC-SP, Ação Educativa, 1996.
279 pp.
42

WEINSTEIN, Barbara. (Re) Formação da Classe Trabalhadora no Brasil (1920-1964). São


Paulo: Cortez, CDAPH-IFAN - Universidade São Francisco, 2000. 460 pp.

Duas ou mais editoras de cidades diferentes


Quando a publicação for de responsabilidade de mais de uma editora, sediadas em
cidades diferentes, cita-se cada uma delas da mesma forma - Cidade: Nome da Editora,
separadas por ponto e vírgula:
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio Sobre as Metamorfoses e a Centralidade
do Mundo do Trabalho. 3ª edição, São Paulo: Cortez; Campinas: EdUNICAMP, 1995.
155 pp.

BORON, Atílio A. Filosofia Política Marxista. São Paulo: Cortez; Buenos Aires: CLACSO,
2003. 240 pp.

CUNHA, Luiz Antônio. Educação, Estado e Democracia no Brasil. 2ª edição, São Paulo:
Cortez; Niterói: EdUFF; Brasília: FLACSO, 1995. 495 pp.

TEIXEIRA, Francisco José Soares & OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (Orgs.).


Neoliberalismo e Reestruturação Produtiva: As Novas Determinações do Mundo do
Trabalho. 2ª edição, São Paulo: Cortez; Fortaleza: UECE, 1998. 252 pp.

Quando não houver editor mencionado, mas que pode ser identificado indica-se entre
colchetes; quando não houver a possibilidade de sua identificação, cita-se o impressor.
Quando não há possibilidade de identificar nem o editor nem o impressor, utiliza-se a
expressão entre colchetes [s.n.] ou [sine nome].
Quando autor e editor são a mesma pessoa, não se faz a citação do editor.
Quando a editora for também o próprio autor (entidade coletiva ou pessoa) e já
constar como tal, não precisa ser mencionado novamente:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Normas Gerais de Pós-Graduação.
Belo Horizonte, 1997. 44 p.

Exceto em caso de serem entes jurídicos diferentes:


UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Apresentação de Trabalhos Monográficos de
Conclusão de Curso. 10ª edição revisada e atualizada por Estela dos Santos Abreu e
José Carlos Teixeira, Niterói: EdUFF, 2012. 83pp.

7) DATA
O ano de publicação deve sempre ser indicado em algarismos arábicos: 1985 e não
MCMLXXXV.
Quando houver duas ou mais obras do mesmo autor com a mesma data, após se
atribuir uma ordem de apresentação, se diferencia cada uma delas em ordem alfabética, com
43

letras minúsculas colocada após a data:


ENGELS, Friedrich. Carta a Bloch. Revista Princípios, São Paulo: Anita Garibaldi, N.º 16,
pp. 41-42, dez., 1988a.

______. Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico. 9ª edição, São Paulo: Global,


1988b. 79 pp.

GRAMSCI, Antonio. Escritos Políticos. Volume 1 (1910-1920), Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 2004a. 520 pp.

______. ______. Volume 2 (1921-1926). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004b. 522
pp.

A ABNT - NBR 6023 de agosto de 2002 determina que se a obra não tem nenhuma
data de publicação, distribuição, copyright, impressão etc. e não pode ser determinada, deve
ser registrada uma data aproximada entre colchetes:
[1981?] - para data provável;
[ca. 1960] - para data aproximada;
[197 _] - para década certa;
[18 _ _] - para século certo;
[18 _ _?] - para século provável.
Não se utiliza mais a abreviatura do termo “sem data” (s/d)!

8) NÚMERO DE PÁGINAS E VOLUME


Após o ponto depois do ano, se dá um espaço e indica-se o número de páginas,
seguido da abreviatura pp.: 540 pp. e não 540 páginas.
Se utiliza a abreviação f. para folhas, quando se referencia trabalhos acadêmicos
escritos apenas no anverso da folha.
Quando a obra não for paginada ou for paginada irregularmente, registra-se da
seguinte forma: ‘não paginado’ ou ‘paginado irregularmente’.

B) REVISTAS E JORNAIS
Revistas:
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome(s) Demais Sobrenomes. Título. Nome da
Publicação, Cidade: Editora, N.º do Volume, intervalo das páginas separados por hífen e
precedido pela abreviação pp., mês(es), ano.
SECCO, Lincoln. Crise e Revolução em Marx e Gramsci. Revista Princípios, São Paulo:
Anita Garibaldi, N.º 35, pp. 52-58, novembro/dezembro, 1994.
44

Jornais:
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome(s) Demais Sobrenomes. Título. Nome da Seção
da Publicação, Cidade: Nome da Publicação, número (quando houver), data (dia/mês/ano ou
mês, ano).
SIQUEIRA, Maria Cristina. Uma Diretriz Para a Educação do País? Caderno de Educação,
Rio de Janeiro: Jornal Folha Dirigida, número 977, nov., 2001.

Periódico Seriado:
1994-: A data seguida de hífen informa que os periódicos estão em curso de
publicação. 1994-1995: O hífen separa a data inicial e data final da publicação.

C) MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES:


PAIVA, Fernando de Souza. O Processo Político de Criação dos Institutos Superiores de
Educação na Rede Pública do Estado do Rio de Janeiro: Trajetória Histórica e
Interesses Conflitantes. Niterói, 2003. 287 f. Dissertação (Mestrado em Educação),
Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2003.

VILARINHO JUNIOR, Paulo Bretas. A Formação da Classe Operária na Era da


Empregabilidade: As Experiências do Colégio Metalúrgico – RJ (A Formação
Profissional em Tempos de Neoliberalismo, Nova LDB e Reestruturação Produtiva).
Niterói, 2004. 264 f. Dissertação (Mestrado em Educação), Faculdade de Educação,
Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2004.

D) OUTROS MATERIAIS
Tratando-se de outros materiais utilizados na elaboração do trabalho, como discos e
mapas, entre outros, indica-se da seguinte forma: a quantidade em algarismos arábicos e a
descrição dos mesmos:
1 disco sonoro (65 min.)
2 mapas
3 fitas de vídeo
As ilustrações tais como, tabelas, gráficos, entre outros, devem ser indicadas pela
abreviatura il.

AUTOR REPETIDO
O nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente deve ser substituído,
nas referências seguintes à primeira, por um travessão de quatro espaços:
45

BORGES, Altamiro. Sindicalismo, Resistência e Alternativas. Coleção Vermelho, São


Paulo: Anita Garibaldi, 2008. 192 pp.

____. América Latina: Submissão ou Razão. São Paulo: Anita Garibaldi, 2003. 154 pp.

TÍTULO REPETIDO
O título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente deve ser
substituído por um travessão de quatro espaços nas referências seguintes à primeira:
MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política. Coleção Os Economistas, Volume I,
Livro Primeiro, O Processo de Produção do Capital, Tomo 1 (Prefácios e Capítulos I a
XII), São Paulo: Nova Cultural, 1996a. 496 pp.

____. ____. Coleção Os Economistas, Livro Primeiro, O Processo de Produção do Capital,


Tomo 2 (Capítulos XIII a XXV), São Paulo: Nova Cultural, 1996b. 394 pp.

IMPORTANTE
Quando houver muitas obras do mesmo autor e a citação destas passar de uma
página, na nova página deve ser citado novamente o autor da maneira tradicional.

A abreviatura dos meses deve ser feita utilizando-se somente as três primeiras
letras e não se deve abreviar os meses com quatro ou menos letras.

E) REFERÊNCIAS DA INTERNET
Após a citação conforme as regras anteriores se acrescenta: Disponível em:
<endereço>. Acesso em: dd/mm/aaaa.
SECCO, Lincoln. Construir ou Tomar o Poder? A Estratégia Socialista de Marx a Gramsci.
Publicado em 22/01/2011. Disponível em:
<http://grabois.org.br/portal/revista.int.php?id_sessao=9&id_publicacao=422&id_indic
e=2362>. Acesso em: 07/03/2013.

10. QUALIDADE DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Dicas importantes para seu Trabalho de Conclusão de Curso:

I. O trabalho não deve ser florido, colorido ou rabiscado;


II. Antes de ser entregue, o trabalho deve ser revisado (relido pelo menos duas vezes,
de preferência, por pessoas diferentes);
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III. Todo trabalho deverá ser encadernado (espiral ou brochura) e não deve ser
colocado em pastas, plásticos etc. Trabalho com clipes não causa boa impressão. O trabalho
nunca deve ser dobrado;
IV. Gravuras e fotos devem ser interpoladas ao texto somente se forem indispensáveis
à sua compreensão;
V. A qualidade essencial para um trabalho acadêmico-científico é a objetividade,
tanto na elaboração, no conteúdo intelectual, quanto no tipo de linguagem empregado na
redação;
VI. Devem ser usadas frases curtas e simples, com vocabulário adequado (norma
culta). Os termos técnicos e expressões estrangeiras só devem ser utilizados quando
indispensáveis.
VII. A impessoalidade contribui para a objetividade da redação dos trabalhos.
Expressões como “o meu trabalho”, “eu penso”, “na minha opinião” etc., devem ser evitadas.
A subjetividade inerente à linguagem expressa na primeira pessoa não é própria de um
trabalho científico. Usa-se de preferência “o presente trabalho”, “neste trabalho” etc. O
emprego do pronome impessoal “se” é o mais adequado: “procedeu-se ao levantamento”,
“procurou-se obter tal informação”, “fez-se tal coisa”, ou “realizou-se” etc. Ainda contribui
para a objetividade usar os verbos nas formas que tendem à impessoalidade: “a informação X
foi obtida”, “a busca empreendida”, “o procedimento adotado” etc. (3ª pessoa do singular em
consonância com o pronome “se”).
VIII. O estilo deve ser simples. Evitar o excesso de adjetivação, as repetições de
determinadas conjunções ou expressões. Jamais usar expressões deselegantes ou gírias. Usar o
nível culto da linguagem ou o coloquial, obedecendo às regras gramaticais. A simplicidade
não exclui correção gramatical, requisito indispensável à redação de trabalhos acadêmicos.
IX. Ideias claramente definidas devem expressar-se através de frases e palavras
claras. Empregar frases curtas, na ordem direta (sujeito, verbo, complemento).
X. As ideias ou informações devem ser concatenadas de forma lógica e exata, com
uma linha clara e coerente de raciocínio. A clareza da redação reflete a clareza do raciocínio.
XI. Cada parágrafo deve apresentar apenas uma ideia principal, em torno da qual
giram as ideias secundárias e os detalhes importantes.
47

11. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO-CIENTÍFICO

Geralmente se dá mais importância à redação de um trabalho acadêmico-científico,


do que à sua apresentação oral, o que é um erro, pois a apresentação tem tanta importância
quanto a produção textual.
Dicas importantes para apresentação de trabalhos acadêmicos-científicos:
Tempo para apresentação: O relato textual é geralmente complementado com um
relato verbal, que é semiestruturado de forma compatível com o respectivo texto, do qual é
uma síntese estratégica e não sua cópia. O porte da apresentação verbal pode ser de longa ou
curta duração, e nelas o tempo é absolutamente mandatório e deve ser obedecido
irrestritamente.
Atenção: O debate, realizado ao final da apresentação verbal, é não-estruturado e faz
parte inseparável da mesma.
Controle do tempo: A apresentação verbal da pesquisa, que complementa o texto,
apesar de permitir algum grau de improvisação, deve ser preparada com método e com estrito
controle do tempo.
Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) da FAETERJ-Duque de Caxias deverão
ser apresentados (defesa) com o tempo médio máximo de 20 minutos.
Dicas do Tempo:
O ouvinte, em geral, permanece mais atento nos primeiros e últimos cinco minutos.
Aceita com simpatia um encurtamento do tempo e com antipatia um alongamento.
O expositor pode alcançar bom controle do tempo se fizer simulações anteriores com
os colegas.

Preparação da apresentação: Quando da preparação da apresentação verbal, o


expositor deve ter em mente:
1- A fase da Introdução deve ser clara e objetiva com forte ênfase nos objetivos
da pesquisa;
2- A fase do desenvolvimento deve enfatizar os pontos essenciais da Metodologia
usada na Pesquisa;
3- A fase da Conclusão deve enumerar os resultados da pesquisa e enfatizar as
principais conclusões;
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4- Na fase do Debate o expositor deve usar o máximo de honestidade e humildade


nas respostas.

Dinâmica da apresentação: Tanto quanto o controle do timing é importante que o


expositor cuide da dinâmica da apresentação:
1. Jamais permanecer de costas para a audiência;
2. É melhor falar alto e rápido do que baixo e lento;
3. Nem ficar imóvel e nem bancar a “sentinela”;
4. Evitar expressões repetitivas e viciosas como: “tá”, “né”, “certo”, “veja bem”;
5. Sempre acentuar com ênfase as últimas sílabas;
6. Manter o semblante leve e comunicativo;
7. Não ler o conteúdo do slide.

Quantidade de slides: O número de slides não deve exceder um tempo aproximado


de apresentação de 20 min. O número deve ser em torno de 10 a 12 slides e dependendo do
assunto, deverá ter média de aproximadamente 2 minutos por slide apresentado. O texto
disponibilizado em cada slide deve ser breve e dividido em tópicos. Não se deve copiar partes
inteiras do texto do trabalho sob pena de a apresentação se tornar maçante. Caso você queira
inserir imagens e/ou gráficos, tabelas etc., devem estar de acordo com o tema tratado,
representando-o significativamente. Imagens “soltas”, “desconectadas” só atrapalham a
apresentação.
49

12. BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR’s 6022, 6023, 6024, 6027,


6034, 10520 e 14724. Rio de Janeiro: ABNT.

BURSZTYN, Marcel; DRUMMOND, José Augusto & NASCIMENTO, Elimar Pinheiro


do. Como Escrever (e Publicar) um Trabalho Científico. Rio de Janeiro: Garamond,
2010. 111 pp.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. Uma Introdução à História. 9ª edição, São Paulo:


Brasiliense, 1992. 143 pp.

FAETERJ ITAPERUNA. Manual Básico Para Normalização e Apresentação do Trabalho


de Conclusão de Curso – TCC (Monografia). (Segundo Normas da ABNT). Outubro,
2012. 26 pp.

KOLLER, Sílvia H.; COUTO, Maria Clara P. de Paula & HOHENDORFF, Jean Von (Orgs.).
Manual de Produção Científica. Porto Alegre: Penso, 2014. 191 pp.

SANTOS, João Almeida & PARRA FILHO, Domingos. Metodologia Científica. São Paulo:
Futura, 1998. 277 pp.

SAVIANI, Nereide. Como Estudar. São Paulo: mimeo, 1995.

____. Contribuições no Âmbito da Didática. Algumas Reflexões Sobre o Ensino. São Paulo:
mimeo, 1999.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª edição revista e


atualizada, 5ª reimpressão, São Paulo: Cortez, 2007. 304 pp.

TUFANO, Douglas. Guia Prático da Nova Ortografia. Saiba o que Mudou na Ortografia
Brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 2008. 32 pp.

VILARINHO JUNIOR, Paulo Bretas. (Org.). Apostila de Metodologia Científica. 4ª versão.


Duque de Caxias: FAETERJ-Duque de Caxias, Setembro, 2017. 48 pp.

VOLPATO, Gilson Luiz. Gilson Luiz. Publicação Científica. 3ª edição, São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2008. 125 pp.

____. Administração da Vida Científica. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 142 pp.

____. Dicas Para Redação Científica. 3ª edição revista e ampliada, São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2010. 152 pp.

____. Gilson Luiz. Pérolas da Redação Científica. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 189
pp.

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