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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DE BENGUELA
Telefone 995639877 – E-mail: iscedgd@gmail.com
Rua Silva Porto
Caixa Postal 643 – Benguela, Angola

REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE FIM DE CURSO

DE LICENCIATURA NO ISCED DE BENGUELA

Informatizou:.IR Inovação – Investigação – Desenvolvimento


Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
UKB_ISCEDB_PRCD_NT_V1.0_30062016
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

A COMISSÃO

Coordenadora: Isabel Romero Carvalho

Membros:

Augusto Ezequiel Afonso

Âurea Wafunga
Carla Marlene Carvalho Évora Bendrau

Elsa Rodrigues

João Dele
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ÍNDICE
INTRODUÇÃO........................................................................................................1
Artigo 1º (Definições e objectivos)......................................................................1
Artigo 2º (Orientação do Trabalho de Fim de Curso).........................................2
Artigo 3º (Regime de admissão).........................................................................2
Artigo 4º (Temas de trabalho de fim de curso)...................................................4
Artigo 5º (Regime de Trabalho de Fim de Curso)...............................................4
Artigo 6º (Funções dos Orientadores e Co-orientadores)..................................4
Artigo 7º (Estrutura dos Trabalhos de Fim de Curso).........................................5
Artigo 8º (Apresentação da Monografia).............................................................5
Artigo 9º (O Júri de Avaliação da Monografia)....................................................6
Artigo 10º (Devolução ou Rejeição)....................................................................9
Artigo 11º (Desistência).......................................................................................9
Artigo 12º (Processo conducente à defesa).....................................................10
Artigo 13º (Composição do processo)..............................................................10
Artigo 14º (Local e época de defesa)................................................................10
Artigo 15º (Sessão de defesa)..........................................................................11
Artigo 16º (Procedimento da Sessão de Defesa da Monografia).....................11
Artigo 17º (Avaliação)........................................................................................14
Artigo 18º (Estágio Profissional/Pedagógico)...................................................14
Artigo 19º (Regime de Estágio).........................................................................15
Artigo 20º (Local de realização do Estágio)......................................................15
Artigo 21º (Avaliação do Estágio).....................................................................15
Artigo 22º (Aula Metodológica).........................................................................24
Artigo 23º (Estrutura de uma Aula Metodológica).............................................26
Artigo 24º (Condições para a Elaboração da Aula Metodológica)...................27
Artigo 25º (Preparação e Avaliação da Aula Metodológica).............................27
Artigo 26º (Relatório de Estágio Pedagógico)..................................................29
Artigo 27º (Dúvidas e Omissões)......................................................................29
ANEXO 1 – NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJECTO E DA
MONOGRAFIA..................................................................................................22
ANEXO 2- ACTA AVALIAÇÃO PRÉVIA DO TRABALHO DE FIM DE CURSO
...........................................................................................................................34
ANEXO 3 - ACTA DA SESSÃO DE DEFESA DO TRABALHO DE FIM DE
CURSO..............................................................................................................35
ANEXO 4 - CRITÉRIOS GERAIS PARA A AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE
LICENCIATURA (MONOGRAFIA)....................................................................38
ANEXO 5 - AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE LICENCIATURA......................38
ANEXO 6 - INDICADORES, CLASSIFICAÇÃO E ESCALA PARA A
AVALIÇÃO DO TRABALHO DE FIM DE CURSO............................................39
ANEXO 7 - INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DO PLANO DE AULA......44
ANEXO 8 - INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DA DEFESA DA AULA.. .45
ANEXO 9 – MODELO DE PLANO DE AULA...................................................45
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

INTRODUÇÃO

O presente regulamento complementa o Regime Académico do Instituto


Superior de Ciências da Educação – ISCED/Benguela estabelecendo as normas
e procedimentos a seguir pelos Departamentos de Ensino e Investigação e pelos
estudantes, na programação, orientação e realização de tarefas integradas na
fase final dos planos curriculares dos cursos em vigor na instituição. Pela
experiência da instituição e o perfil de saída definido pelo ISCED, o presente
regulamento configura duas (2) modalidades do Trabalho de Fim de Curso:

i) Elaboração de uma Monografia: esta modalidade contempla as


dimensões teórico-conceptual do campo do conhecimento que o
estudante pretende aprofundar, bem como uma exploração empírica
circunscrita a um determinado objecto de estudo previamente definido
pelo candidato e constante do seu pré-projecto do Trabalho de Fim Curso.
As especificidades (estrutura, procedimentos e modalidades de avaliação)
estão expressas em regulamento próprio. (Anexo nº...).

ii) Estágio profissional/pedagógico: é a actividade desenvolvida pelo


estudante finalista sob orientação de um docente e em função de um
cronograma de actividades prático-teóricas que devem ser desenvolvidas
num espaço temporal mínimo de 6 meses em coordenação com a
direcção de uma determinada instituição escolar. Tem como objectivo
familiarizar os estudantes com aspectos práticos da sua formação,
permitindo-lhes desenvolver habilidades técnico-profissionais e
aprofundar conhecimentos que fazem parte de uma área científica ou
técnica educacional do curso em que se encontram inscritos. O estágio
Pedagógico culmina com a apresentação de uma aula metodológica. As
especificidades (estrutura, procedimentos e modalidades de avaliação)
estão expressas em regulamento próprio. (Anexo nº...).

Artigo 1º (Definições e objectivos)


1. Considera-se Trabalho de Fim de Curso a etapa complementar ao plano
curricular em que o estudante do ISCED prepara uma monografia ou
realiza um estágio pedagógico com vista a obtenção do grau de
Licenciatura;
Informatizou:.I.R Inovação – Investigação – Desenvolvimento
Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
UKB_ISCEDB_REG_RTFCES_V1.0_30062016

1
2. O trabalho é realizado de forma individual com o objectivo de desenvolver
no estudante habilidades para a investigação científica e o
aprofundamento dos conhecimentos sobre um tema que faça parte de
uma área científica (Monografia) ou técnica (competência didáctico-
pedagógica) do âmbito da especialidade em que se encontra inscrito;

3. O Trabalho de Fim de Curso culmina com a apresentação, em sessão


pública, de uma monografia, ou da apresentação de uma Aula
Metodológica que inclui a entrega do relatório de estágio pedagógico.

Artigo 2º (Orientação do Trabalho de Fim de Curso)


1. O Trabalho de Fim de Curso é orientado pelos docentes dos DEI, técnicos
e quadros de órgãos correspondentes ou dos Centros de Investigação da
Unidade Orgânica ou ainda de estabelecimentos nacionais ou
estrangeiros externos, com idoneidade científica reconhecida pelo
Conselho Científico do ISCED;

2. Os trabalhos de Fim de Curso são orientados por docentes com o grau


académico de Doutor ou de Mestre. Nas circunstâncias em que a
competência técnico-científica do docente seja comprovada, os
detentores com o grau de licenciatura poderão fazê-lo;

3. Os orientadores poderão ser coadjuvados por co-orientadores que


deverão ser individualidades nacionais ou estrangeiras com capacidade
científica ou experiência profissional comprovada sob proposta do
Departamento de Ensino Investigação (DEI) e aval do Conselho Científico
do ISCED.

Artigo 3º (Regime de admissão)


1. A inscrição dos estudantes para a realização do Trabalho de Fim de
Curso em qualquer uma das modalidade é feita na Secretaria Académica
da Instituição, cuja instrução requer:

a) Aprovação em todas as unidades curriculares do curso conforme


ponto 6 do artigo 68º do Regime Académico em vigorna UKB;

b) Apresentação do:

i. projecto da monografia;
ii. comprovativo da aceitação da instituição em que vai decorrer o
estágio pedagógico.

2. Confirmada a inscrição, o DEI submete a apreciação e à deliberação do


Conselho Científico-pedagógico do departamento, o qual delibera. Em
caso de o Estudante não sugerir um orientador, o Conselho Científico-
pedagógico deverá indicar;

3. Os DEI face ao calendário de divulgação deverão tornar público a lista de


Projectos, as instituições escolares direccionada ao estágio pedagógico,
aprovados pelo Conselho Científico Pedagógico, o nome dos candidatos
e os respectivos orientadores;

4. A não apresentação da proposta de inscrição do Trabalho de Fim de


Curso nos prazos regulamentados implicará reinscrição no II semestre ou
mesmo uma nova inscrição no ano académico subsequente na qual o
ISCED não reponsabiliza pela orientação já que o estudante passa para a
condição de prescrito conforme o ponto 8 do artigo 68º do Regime
académico em vigor;

5. A confirmação da inscrição pelo DAAC obedece à tabela dos


emolumentos em vigor.

6. Após a inscrição no DAAC o estudante deve entregar, nos prazos


estabelecidos no cronograma, no seu DEI conjuntamente com o seu ante-
projecto a cópia da confirmação da inscrição, declaração de compromisso
do orientador;

7. O estudante deverá ter em conta a orientação ou deliberação do


Conselho Científico-pedagógico para efectuar as respectivas correções
dando continuidade ao seu trabalho;

8. Desde a inscrição, orientação e apresentação pública do trabalho de fim


do curso os estudantes não devem pagar a nenhuma entidade individual
ou colectiva qualquer quantia para além dos emolumentos e outros
encargos específicos estabelecidos pela instituição.
Artigo 4º (Temas de trabalho de fim de curso)
1. Os DEI deverão tornar públicos, pelo menos três meses antes do início do
ano lectivo as linhas de investigação e as instituições direccionadas ao
estágio pedagógico previamente aprovadas pelos Conselhos Científicos
Departamentais;

2. O estudante tem a prerrogativa de escolher o domínio de especialização


no qual pretende realizar o Trabalho de Fim de Curso, de entre as linhas
de investigação e as instituições direccionadas aos estágios pedagógicos,
propostos pelos DEI;

3. O estudante pode, eventualmente, sugerir ao Conselho Científico


Departamental, sob forma escrita, um tema particular ou uma instituição
escolar em que pretenda trabalhar, apresentando os argumentos que
achar convenientes no domínio da sua especialidade.

Artigo 5º (Regime de Trabalho de Fim de Curso)


1. O Trabalho de Fim de Curso (Monografia ou Estágio Pedagógico) tem a
duração de seis meses após a conclusão das unidades curriculares do
curso. No entanto, nos casos devidamente justificados o estudante pode
beneficiar de mais seis meses complementares para a apresentação do
seu trabalho conforme o ponto 6 e 7 do artigo 68ª do Regime Académico
da UKB de 2016;

2. O Estágio Pedagógico deve conhecer o seu inicio juntamento com o inicio


das aulas do Ensino Geral;

3. O orientador obriga-se a informar periodicamente de três em três meses


(3 em 3) ao DEI o nível de execução do projecto, enfatizando a
periodicidade de contactos presenciais, bem como as dinâmicas de
contactos não presenciais com o estudante, as principais
dificuldades/insuficiência e os avanços registados.

Artigo 6º (Funções dos Orientadores e Co-orientadores)


Compete ao Orientador/a e Co-orientadores do Trabalho de fim de Curso o
seguinte:
1. Elaborar conjuntamente com o estudante o plano de trabalho e
garantir o seu cumprimento nos prazos previstos;

2. Apresentar um relatório de progresso do Trabalho de Fim de Curso


que será objecto de apreciação do DEI

3. Aplicar as normas de execução e apresentação do Trabalho de Fim de


Curso nas modalidades definidas pelo ISCED;

4. Realizar reuniões de tuturia. Mesmo quando se recorra a instituições


externas à Unidade Orgânica o orientador será sempre o responsável
pela qualidade do trabalho a desenvolver pelo estudante não tendo este
último em hipótese alguma a obrigação de qualquer pagamento por
consultas, uso de equipamento e de bibliografia.

Artigo 7º (Estrutura dos Trabalhos de Fim de Curso)


1. Os relatórios de Trabalho de Fim de Curso deverão ser apresentados de
forma informatizada, encadernada obedecendo as normas expressas na
modalidade específica: Monografia ou Estágio Pedagógico.

2. Os Trabalhos de Fim de Curso devem ser apresentados em língua


portuguesa excepto os do Departamento de Letras Modernas na
repartição de Inglês e Francês. No entanto, para os trabalhos
apresentados em língua portuguesa, salvaguarda-se a prevalência nas
línguas de origem os conceitos, ideias ou termos no corpo do texto.

Artigo 8º (Apresentação da Monografia)


1. O estudante deverá fazer a entrega ao respectivo DEI de um mínimo de
(6) exemplares do Trabalho de Fim de Curso ( Monografia ou relatório de
estágio pedagógico), três (3) CDs em formato PDF e uma declaração de
confirmação do orientador. Os exemplares do trabalho e os CDs são
distribuídos da seguinte forma:

a) Quatro (4) exemplares destinados ao Júri;

b) Um (1) exemplar em CD destinado à biblioteca do DEI;

c) Um (1) exemplar em papel e um CD destinados à biblioteca do


ISCED;
d) Um (1) exemplar em papel e um CD destinados à biblioteca da
Reitoria da Universidade

2. Os exemplares a que se refere o número anterior deverão ser entregues


com uma antecedência mínima de vinte (20) dias antes à data da
apresentação e defesa pública

Artigo 9º (O Júri de Avaliação da Monografia)


1. A avaliação da Trabalho de fim de Curso é feita durante uma sessão
pública onde o estudante defende o seu trabalho, perante um júri
constituído por:

a) Um (1) presidente

b) Pelo menos dois (2) vogais:

b.1) Um (1) 1º vogal arguente

b.2) Um (1) 2º vogal orientador/a

c) Um (1) secretário/a

2. Os membros do júri são nomeados por despacho do Decano/a sob a


proposta do Conselho Cientifico Pedagógico Departamento, (após o
cumprimento do artigo 8º);

3. A data provável da defesa é proposta conjuntamente pelo corpo de júri e


o pelo DEI ao Decano do ISCED;

4. O presidente do júri deve ser um docente ou investigador e a ele


compete:

a) Convocar os restantes membros do júri, para a avaliação prévia do


trabalho num período não superior a 10 dias úteis a contar da data de
recepção do despacho de constituição de corpo de júri. Durante esta
sessão júri verificará se o trabalho tem nível que justifique a sua
defesa ou se deve ser remetido ao candidato para melhorá-lo.

b) Em função das recomendações feitas por escrito pelo corpo de júri e a


emissão escrita do seu parecer sob a forma de uma média das três (3)
notas individuais consensualiza-se baseando-se nos critérios de
avaliação (anexo ...);
c) Convocar a apresentação pública do trabalho dez (10) dias após a sua
pré avaliação;

d) Proceder à abertura, dirigir e proceder o encerramento da sessão de


defesa;

e) Organizar o desenrolar da sessão de defesa, dando a palavra aos


membros do júri e ao candidato.

5. O 1º Vogal (arguente) é um Professor ou personalidade idónea e


especializada numa determinada área do conhecimento ao tema do
Trabalho de Fim de Curso, que poderá ou não pertencer ao ISCED;

6. O 2º Vogal é o orientador do Trabalho de Fim de Curso, ou um


representante seu mediante uma procuração escrita remetida ao DEI;

7. O secretário, não tem direito a voto e é designado pelo chefe do DEI e a


ele compete:

a) Manter e assegurar o sigilo;

b) Organizar a documentação necessária; à redigir actas da reunião


da avaliação do trabalho escrito e da sessão de defesa;

c) Levar pessoalmente a assinatura dos membros do júri todas as


actas produzidas; (ver anexos);

d) Preparar o processo completo para ser apresentado ao Decano do


ISCED, ou seu substituto legal, na altura da solicitação da data de
defesa.

e) Fazer entrega, no prazo de 72 horas após a defesa, no


Departamento dos Assuntos Académicos (DAAC), das actas e da
ficha de avaliação em duas (2) vias, sendo uma para o processo
individual do estudante, no DAAC, outra para o Departamento a
que pertence o licenciado. Vencido o período previsto o chefe do
DEI obriga-se a justificar os respectivos atrasos perante o Vice-
Decano para Área Académica (VDAA)
f) Permanecer no interior da sala em que realiza a sessão de defesa
durante a preparação das questões pelo candidato na ausência do
júri e do público;

g) Convidar o júri e o público a retomar a sala para continuar a


sessão.

8. Constituem prerrogativas dos membros do júri, as seguintes:

a) Exigir respeito às normas de qualidade do trabalho;

b) Aceitar ou rejeitar os trabalhos apresentados, em função dos


critérios definidos para avaliação;

c) Questionar ao candidato durante a sessão da apresentação sob a


forma de dúvidas e de problemas relacionados com o trabalho,
visando comprovar a sua originalidade e autenticidade;

d) Elaborar uma acta de avaliação prévia do trabalho que deverá ser


assinada e averbada no respectivo livro de termos.

9. Em caso de impedimento do presidente ou do arguente de júri, quando


imprevista (24 horas) a sessão é imediatamente adiada. Quando
previsível (72 horas) devem ser cumpridos os seguintes pressupostos: o
membro do júri impedido comunica por escrito ao DEI a sua
indisponibilidade sugerindo o seu representante.

10. Todo o anterior é valido para os estudantes que optem pelo Estágio
Pedagógico. Neste caso o júri deve ter em suas mãos o relatório de
estágio com o parecer do orientador, assinatura do director da escola
onde estagiou em conta, do professor da disciplina e coordenador da
mesma. O parecer emitido deve ter em conta a cientificidade
relativamente aos conhecimentos, pontualidade, assiduidade, humildade
e o grau de interesse do estagiário em função da profissão que se
propõe. O parecer da escola onde se realiza o estágio deve ser um
elemento de capital importância para atribuição da nota do estágio. Na
modalidade de Estágio o estudante deve eleger um dos planos de aula
para apresentação da aula metodológica.
Artigo 10º (Devolução ou Rejeição)
1. Se o Júri decidir não aceitar o trabalho, este será devolvido,
acompanhado duma justificação, feita por escrito, com menção das
principais deficiências, conforme a escala dos critérios de avaliação, para
que o candidato faça a melhoria do trabalho;

2. No prazo de 20 dias o candidato introduz melhorias observando as


justificações da decisão do júri, devendo proceder a entrega do trabalho
ao secretário que no prazo de 72 horas deverá distribui-lo aos membros
do júri;

3. Devolvido pela segunda vez, o trabalho será definitivamente rejeitado e


ao candidato é-lhe outorgado o grau de Bacharel. Caso o candidato
entenda é-lhe dada uma última possibilidade de no ano académico
seguinte com as devidas implicações administrativas, nomeadamente a
instrução de novo processo de inscrição, optando por:

a) Outra modalidade do Trabalho de Fim de Curso;

b) Reformular a proposta de projecto.

Artigo 11º (Desistência)


1. Até à sua aprovação o estudante ou tutor podem abandonar o projecto
inicial, devendo para o efeito justificar por escrito ao respectivo
Departamento de Ensino, ao Departamento Académico e ao
Departamento de Investigação;

2. No caso de desistência, o DEI a que pertence o candidato tomará as


medidas achadas convenientes, como por exemplo, a substituição do
orientador ou a reformulação do tema.

3. Se num período de 12 meses o candidato não apresenta o projecto


concluído o estudante passa a condição de prescrito conforme o artigo 68
do regime académico em vigor na UKB. Nas circunstâncias em que o
candidato decide justificar, deverá ser penalizado em conformidade com
as taxas de emolumentos estabelecidas pela instituição com os devidos
agravamentos.
Artigo 12º (Processo conducente à defesa)
1. A defesa do trabalho, de fim de curso, só se poderá efectuar após o
parecer favorável do Júri;

2. Emitido o parecer a que se refere o número anterior, o secretário


preparará os documentos seguintes:

c) Parecer favorável do júri ( acta da Leitura);

d) Pedido oficial do candidato;

e) Convite público;

f) Despacho de autorização da defesa pela Decana do ISCED

Artigo 13º (Composição do processo)


1. Até oito (8) dias antes da data prevista para a defesa pública, o chefe do
Departamento de Ensino e Investigação a que pertence o candidato deve
remeter ao Decano do ISCED, através do DAAC, o pedido formal do
candidato (anexo 4), acompanhado da seguinte documentação:

a) Um (1) exemplar do trabalho;

b) Cópia da ficha académica do candidato;

c) O curriculum vitae;

d) A acta da reunião da avaliação do trabalho. (anexo 2)

e) Para o Regime Pós-Laboral o comprovativo do pagamento dos


emolumentos;

2. Após o despacho do Decano, o Secretário do júri afixará em lugar público


um aviso/convite com o nome do candidato e o tutor, a data, a hora e o
local de defesa do trabalho assim como a sua síntese.

Artigo 14º (Local e época de defesa)


1. De acordo com a solenidade do acto, a defesa deverá ser condignamente
preparada para o efeito sob a orientação e controlo do Secretário do júri;

2. A defesa do trabalho deverá coincidir com a amplitude do ano académico;


3. Por motivos razoáveis e sob proposta dos Departamentos, o Decano do
ISCED poderá autorizar que a defesa seja realizada fora dos prazos
estipulados.

Artigo 15º (Sessão de defesa)


1. Cabe ao secretário em concordância com o Chefe de DEI oficializar a
sessão de defesa indicando a sala de sua realização, a constituição do
júri, o dia e a hora, o nome do estudante e o título da Monografia;

2. O júri e o candidato devem dar entrada na sala, dez (10) minutos antes da
hora marcada para o início da defesa;

3. Em caso de atraso de um ou de outro, admitir-se-á uma tolerância de


quinze minutos e continuando a verificar-se a ausência, a sessão ficará
automaticamente cancelada;

4. A remarcação da data será decidida pelo Decano, em função dos motivos


alegados e comprovados;

5. Uma vez iniciada a sessão, fica vedada a qualquer pessoa a entrada no


anfiteatro ou sala. As portas serão fechadas por uma pessoa designada
para o efeito (Secretário ou pessoa indicada por este) que permanecerá
de plantão enquanto decorrer a sessão;

6. A sessão de defesa pública inicia com a abertura feita pelo Presidente de


júri que apresenta os restantes membros do júri. Terminado este
momento, o Presidente solicita ao Secretário fazer uma breve
apresentação do curriculum académico do candidato e anuncia o título
oficial do Trabalho de Fim de Curso e a modalidade do mesmo.

Artigo 16º (Procedimento da Sessão de Defesa da Monografia)


1. O público interessado poderá assistir à sessão de defesa, estando,
contudo, o número de pessoas limitado à capacidade em lugares
sentados existentes na sala ou no anfiteatro;

2. O público não tem o direito de fazer perguntas ou comentários nem de


intervir no trabalho, limitando-se apenas a assistir ao acto;
3. Não será permitida a entrada de pessoas com idade inferior a 15 anos e
superior a 90;

4. Enquanto estiver a decorrer a sessão, ninguém poderá sair da sala, para


não perturbar o acto, salvo por evidente caso de força maior;

5. O presidente dirigir-se-á ao público, lembrando-lhe o comportamento a ter


no decurso do acto;

6. O tempo máximo de defesa, é de 1hora e 45 minutos divididos da


seguinte forma:

a) De 15 a 30 minutos a apresentação do trabalho pelo estudante

b) De 10 a 20 minutos questionamentos do júri

c) 15 minutos para preparação das respostas

d) 20 minutos discussão entre os estudante e o jurado

e) 15 minutos para deliberações do corpo de júri

f) 5 minutos para as considerações finais

7. Os candidatos deverão fazer a sua exposição num período não inferior a


quinze (15) minutos e nunca superior a trinta (30) minutos, salvo quando
devidamente autorizado pelo Presidente de Júri;

8. Após a apresentação do candidato, o Presidente dará a palavra ao 1º


vogal (Arguente) e mais tarde tomá-la-á ele próprio para apresentar ao
candidato as questões que se imponham;

9. O esclarecimento pelo estudante ao júri poderá ser dado imediatamente


ou após um intervalo de quinze (15) minutos para a preparação das
respostas, consoante a opção do candidato. Por isso, o Presidente do Júri
deve perguntar ao candidato qual das modalidades prefere;

10. No caso de haver intervalo não superior a 15 minutos, o candidato deverá


permanecer no interior, acompanhando apenas do Secretário da sessão,
para que esgotado o tempo de preparação, este possa convidar o Júri e o
público a retomar a sala;
11. A seguir às respostas do candidato, o Presidente do Júri dará novamente
a palavra ao 1º Vogal (Arguente) e poderá tomá-la ele próprio para, pedir
ao candidato ulteriores esclarecimentos;

12. Após a última intervenção do candidato o Presidente do Júri dará a


palavra ao orientador (2º Vogal) para este, se assim o desejar, fornecer
mais esclarecimentos sobre o trabalho em apreço;

13. Finda a intervenção do orientador, ou se ele se abstiver de tomar a


palavra, a sala será evacuada, permanecendo apenas o Júri para
deliberar sobre a avaliação atribuir à defesa do trabalho;

14. A votação é sempre feita à porta fechada, sem a presença do público e


do candidato;

15. Obtido o consenso, o Secretário convida o candidato e o Público a


regressarem à sala;

16. O encerramento da sessão consistirá no anúncio pelo presidente, da


classificação atribuída à defesa e da avaliação final que será a média da
nota do trabalho escrito e da nota da defesa;

17. Da sessão de defesa será elaborada uma acta (segundo modelo anexo
ao presente regulamento).

18. No caso da apresentação da aula metodológica deve-se ter em com


Durante a apresentação da aula metodológica, devem-se obedecer os

seguintes procedimentos:

a) O estudante elege e apresenta uma das aulas leccionadas durante


as 24 semanas de estágio em conformidade com o programa da
escola onde se efectivou o estágio.

b) Dez dias antes da aula o estudante entrega ao DEI o plano de aula


para a sua prova do estágio.

c) O estudante deve fazer o tratamento metodológico do tema em que

se enquadra o seu subtema e preparar a sua aula.


Artigo 17º (Avaliação)
1. A avaliação do Trabalho de Fim de Curso é feita sobre os três seguintes
elementos e é ponderada de acordo com os critérios expressos no
presente regulamento:

a) Avaliação relativa ao trabalho desenvolvido pelo orientador

b) Avaliação relativa à monografia (por todos os membros do júri)

c) Avaliação relativa à apresentação oral e à defesa (por todos os


membros do júri).

2. A nota final corresponde à média aritmética atribuída de acordo com as


alíneas a), b) e c) do ponto anterior numa escala de 0 a 20.

3. Se a avaliação final for positiva, o Presidente do Júri apresentará ao


público o novo licenciado;

4. Se a avaliação final for negativa, como resultado da fraca avaliação da


sessão de defesa, o candidato ficará reprovado e o Presidente do Júri
deverá explicar, a ele e ao público, as razões desta decisão;

5. No caso da avaliação negativa o candidato pode, se assim o desejar


requerer uma outra sessão de defesa, procedendo-se então conforme o
estatuído para a sessão de defesa;

6. De todo o processo descrito nos números anteriores também se deverá


lavrar a respectiva acta.

Artigo 18º (Estágio Profissional/Pedagógico)


Na introdução deste regulamento faz-se referência as modalidades de Trabalho
de Fim de Curso adoptadas pelo ISCED de Benguela. Assim sendo, e
considerando o perfil de saída do ISCED também se opta como trabalho de fim
de curso a realização do Estágio Profissional/Pedagógico, porque ser uma etapa
de materialização prática de todo o percurso de formação com a duração
mínima de 6 meses numa instituição escolar.

O estágio profissional/pedagógico é uma forma de trabalho docente que permite


aumentar o confronto da teoria com a prática, aumentando desta forma a perícia
pedagógica. E expressa-se como sendo uma forma mais significativa que se
interrelaciona com os demais componentes do plano curricular de instituições
dedicadas a formação de professores.

Artigo 19º (Regime de Estágio)


1. O Estágio Pedagógico de Licenciatura tem a escolaridade Anual
(dependendo da Estrutura Curricular do Respectivo Curso), por este facto,
terá de terminar no prazo máximo de (1) ano lectivo, prorrogável por mais
seis (6) meses em casos excepcionais devidamente justificados pelo
orientador e aprovados pelo Conselho Científico Departamental.

2. Ao estudante estagiário é obrigado uma escolaridade semanal afixada no


plano curricular de estágio.

3. O estágio deve ser efectuado numa escola indicada pelo DEI a que
pertence o candidato.

4. O estágio tem a duração mínima de 24 semanas lectivas.

5. O estagiário deve cumprir seis horas semanais de estágio.

6. O estagiário é obrigado a uma frequência mínima de dois terços do tempo


estabelecido no ponto anterior sob pena de sujeitar-se a reprovação por
faltas. Os DEI deverão criar todas as condições necessárias para a
conclusão do trabalho do Estágio Pedagógico de Licenciatura dentro do
tempo previsto.

Artigo 20º (Local de realização do Estágio)


O Estágio Pedagógico de Licenciatura é realizado nas Escolas do Ensino Geral
ou ainda em estabelecimentos nacionais com idoneidade científica reconhecida
pelo conselho científico desta instituição.

Artigo 21º (Avaliação do Estágio)

1.Assiduidade- O professor que observa o estágio deve ter em conta a seguintes


qualidades: Presença regular no local onde se tem o compromisso de
permanecer, cumprir com os horários previamente estabelecidos de forma
contínua.
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

2.Pontualidade- A pontualidade pode definir a personalidade de uma pessoa,


neste aspecto é tido em conta o cumprimento do horário merecendo destaque
o estagiário que chega com alguma antecedência do horário estabelecido, as
desculpas supérfluas como: chuva, telefone, transportes ou distâncias em
relação ao local do estágio, não devem ser aceites ou então são tidos como
factores para caracterizar a personalidade do estagiário.
3.Interesse pela atividade que desenvolve- Deve-se ter em conta a importância
que o estagiário atribui ao trabalho que desenvolve na escola.
4.Nível de conhecimento da disciplina em que faz o estágio- É avaliado o
conhecimento ou domínio de conteúdos sobre a disciplina em que se propõe,
bem como a sua capacidade de interpretação deste conhecimento com o
quotidiano.
5.Nível de organização- É fundamental observar a maneira como o estagiário
desenvolve as suas actividades como se apresenta, como trata e conserva
documentos.
6.Criatividade- É uma das qualidades essenciais da vida que deve ser observada.
A criatividade é um subconjunto da inteligência, entendendo esta como
conjunto de funções relacionais básicas ou elementares, o estagiário deve
mostrar capacidade de criar alternativas aos meios de ensino que não se
disporem.
7.HumildadeAs franquezas bem como o reconhecimento das atitudes negativas,
é algo que humilha, mais é uma virtude quando conseguimos reconhecer. No
entanto quando á fraqueza se une ao orgulho, o ensino pode chegar ao
extremo patológico não se conformando com uma modesta justificação, mais
incomoda-se com a verdade, com os que lhe dizem a verdade, são estas
qualidades que devem ser observadas aqui neste aspecto.
8.Espirito de trabalho em equipa- O estagiário deve saber qual é a sua agir no
grupo, colaborar com ideias e sugestões eficazes e criativas. Saber ultrapassar
as diferenças, e conciliá-las, aceitar a diversidade de características,
experiências, capacidades de tratar as informações racionalmente, aceitar
críticas.
9.Interesse em participar em outras actividades- O estagiário é também
avaliado sobre a sua participação em outras actividades que concorrem para o
Informatizou:.I.R Inovação – Investigação – Desenvolvimento
Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
UKB_ISCEDB_REG_RTFCES_V1.0_30062016

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processo docente educativo, como participação na organização de actividades
extra escolares.
10. Capacidade de auto superação- O estagiário deve ter capacidade de voltar
ao passado analisar os seus erros e reconhecer os acontecimentos perversos,
não mais como causa do nosso sofrimento mas como factor ou instrumento de
crescimento. Este apesto avalia-se pelas habilidades que o estagiário
demonstra, em não cometer erros da mesma natureza de forma sucessiva,
demostrando melhoria na abordagem da sua actividade quotidiana.

Assim, em função destes aspectos a ter em conta na avaliação do estagiário, a


classificação deve obedecer a tabela que se segue:

Aspectos a avaliação A B C D E
Assiduidade

Pontualidade

Interesse pela actividade que desenvolve

Nível de conhecimento da disciplina em que faz o estágio

Nível de organização

Criatividade

Humildade

Espirito de trabalho em equipa

Interesse em participar em outras actividades

Capacidade de auto superação

TOTAL

Determinação do resultado da avaliação do Estagiário:


Marcar com X nas observações dos indicadores nas proporções caracterizadas
por A; B ; C ; D e E, sendo A=2 ; B=1,5 ; C=1; D=0,5 e E=0.
A classificação final do Estágio, obtém-se aplicando a fórmula:

CF  nA  nB  nC  nD  nE
1. A avaliação do estágio é feita sobre os três seguintes elementos e é
ponderada de acordo com os critérios em curso no respectivo DEI.
a) Avaliação relativa ao trabalho desenvolvido durante o estágio. A
b) Avaliação relativa ao relatório (por todos membros do júri). B
c) Avaliação relativa à apresentação da aula (por todos membros do
júri). C
4. A nota final corresponde a [(A+ B)/2]*40% + C*60% de acordo com
as alíneas a), b) e c).
5. Se a avaliação final for positiva, o Presidente do júri apresentará o
novo licenciado;
6. Se a avaliação final for negativa, com o resultado da fraca avaliação
da sessão o candidato ficará reprovado e o presidente do júri deverá
explicar por escrito, as razões desta decisão.
7. Em caso de se constatar o ponto anterior, o candidato é convidado a
proceder nova inscrição para o ano Lectivo seguinte.

Artigo 22º (Aula Metodológica)


Uma aula metodológica permite avaliar a preparação teórico-metodológica
do estudante de ciências de educação e constatar em que medida este
estudante apropriou-se de um sistema de habilidades e competências
pedagógicas próprias da sua profissão. É uma forma de trabalho metodológico
na qual mediante a demonstração, organização e análise sobre aspectos de
carácter pedagógico, metodológico, científico e técnico permite contribuir para a
sua preparação e actualização; possibilitando desta forma o aumento da
qualidade das diferentes actividades do processo docente-educativo.

A função da aula metodológica é a de orientar os/as docentes acerca dos


métodos, procedimentos e meios de ensino que se devem utilizar no processo
de ensino-aprendizagem, assim como a sua estrutura metodológica e as formas
de controlo da aprendizagem por parte dos/as estudantes, no desenvolvimento
das principais formas de sistematização do ensino. Elas podem ser realizadas
de duas formas:

1. Aula Metodológica Demonstrativa (AMD): realiza-se mediante o


desenvolvimento de uma actividade docente que demonstre o objectivo
ou propósito traçado para tal actividade. A preparação desta actividade
deve estar em torno do objectivo metodológico proposto sendo também
importante que se considerem o contexto, antecedentes, alunos/as para
quem se destina a aula. Não esquecendo as eventuais dificuldades
encontradas, as particularidades dos cenários docentes (especialidades)
e a pertinência das actividades estabelecidas. Ela desenvolve-se no
contexto da sala de aula em função dos alunos e com a participação dos
docentes;
2. Aula Metodológica Instrutiva (AMI): é orientada ao cumprimento de
objectivos metodológicos mediante a argumentação e análise das
ferramentas que se podem utilizar para cumprir o objectivo proposto. É
uma aula qua habitualmente se desenvolve sem a presença de alunos/as.
Exige uma análise colectiva e profunda do programa, do plano de aula, de
acordo com o objectivo e o problema metodológico selecionado.
Para o ISCED de Benguela a modalidade a ser adoptada é apenas a da aula
instrutiva pelas vantagens apresentadas nas suas caracteríticas.

Justificação
A elaboração de uma aula metodológica como uma alternativa aos trabalhos de
investigação realizados, justifica-se pelas seguintes razões:

1. Tem-se observado dificuldades no que diz respeito à capacidade de


resposta ao licenciamento de estudantes como por exemplo o rácio
orientador-orientandos,

2. Embora a investigação científica seja inerente a profissão de professor, é


sabido que nem todos os candidatos a professor têm inclinação ou
interesse para no futuro serem investigadores;

3. A apresentação de uma variante ao trabalho de fim de curso no actual


formato, significaria uma maior abertura do ISCED às necessidades
formativas que se impõe no actual contexto;

4. A elaboração e ministração de aulas constituí a principal actividade do


professor, daí justificar-se que na fase final do seu curso, o candidato a
professor demonstre as competências necessárias ao exercício da
profissão.

Objectivos
Constitui objectivos do presente instrumento:

Objetivo Geral
Exercer uma pedagogia activa através da elaboração e apresentação de um
plano de aula, como uma aula metodológica que facilita o trabalho autónomo da
aprendizagem escolar.

Objetivos Específicos
a) Analisar a partir da prática pedagógica o trabalho docente com base na
elaboração de um plano de aula;

b) Elaborar um plano de aula para a sua aplicação no processo de ensino e


aprendizagem;

c) Aplicar o plano traçado diante de um júri para sua avaliação;

d) Avaliar a efectividade do plano traçado no contexto didáctico-


metodológico.

e) Aumentar o fluxo de saída dos estudantes finalistas e a qualidade do


trabalho através da elaboração e apresentação de uma Aula
Metodológica que sem deixar de ser um trabalho de investigação
científica, consiste em preparar uma aula, sob orientação de um docente
designado pelo Departamento de Ensino e Investigação (DEI), a qual será
apresentada publicamente perante um Júri nomeado pelo Decano sob
proposta do respectivo DEI.

Artigo 23º (Estrutura de uma Aula Metodológica)


1. Proposta do curso, tema e esquema de conteúdo;
2. Fixação de um sistema de objectivos;
3. Distribuição do conteúdo correspondente;
4. Estrutura do conteúdo;
5. Tratamento (inclui demonstrações parciais);
6. Bibliografia: empregue pelo/a docente e a bibliografia destinada aos
estudantes.

Quando se analisa uma aula devem predominar os aspectos 2, 3 e 4. No


entanto, todos os aspectos são de cumprimento obrigatório.
Artigo 24º (Condições para a Elaboração da Aula Metodológica)
Estarão em condições de elaborar a aula metodológica os estudantes que
tenham aprovado em todas as disciplinas do plano curricular do
respectivo curso e que tenham realizado um estágio pedagógico numa
instituição escolar com a duração mínima de 6 meses.

Artigo 25º (Preparação e Avaliação da Aula Metodológica)


1. A aula deverá ser preparada tendo em conta o plano de estudos do 2º
ciclo do ensino secundário com base nos conhecimentos adquiridos a
partir das diferentes disciplinas do curso, como a Pedagogia geral, as
Psicologias geral, pedagógica e do desenvolvimento, as Didácticas geral
e específicas das diferentes disciplinas, a Língua Portuguesa,
Matemática, as metodologias de Ensino, entre outras.

2. A preparação inclui a elaboração de um plano de aula com base no


modelo vigente na Unidade Orgânica.

3. Cumpridos os pontos anteriores (1 e 2), o orientador deverá emitir uma


declaração, que comprove a conclusão da etapa correspondente a
preparação da Aula Metodológica;

4. Uma vez preparada, a aula será avaliada em dois momentos:

a) Num primeiro momento, o Júri designado analisará o trabalho escrito


(Plano de aula e correspondente fundamentação teórico –
metodológica);

b) Num segundo momento o candidato apresentará a referida aula


perante o Júri que, tendo em conta os princípios didácticos e os
diferentes aspectos relacionados com as áreas disciplinares referidas
na alinea a), assim como a respectiva fundamentação teórico –
metodológica, questionará o candidato a respeito da sua abordagem e
opções didáctico-metodológicas como:

a) O tratamento metodológico do tema.

b) A definição dos objectivos gerais e específicos do subtema.

c) A motivação da aula (revisão da tarefa e a orientação aos


objectivos)
d) Procedimentos de Retroalimentação da aula (ver grelha em anexo).

e) Apresentação da sua Aula Exame em conformidade com o


programa da escola onde se efectivou o estágio.

f) Dez dias antes da aula o estudante elege um dos vários planos de


aula constante do relatório de estágio e entrega ao DEI para a sua
prova do estágio.

g) Os estudantes devem fazer o tratamento metodológico do tema em


que se enquadra o seu subtema e preparar a sua aula.

h) A aula selecionada deve ser feita em presença do júri nomeado por


depacho do(a) Decano(a).

i) Na avaliação da aula, o júri deve ter uma ficha de observação que


conte fundamentalmente com os seguintes momentos:

i. O tratamento metodológico do tema.


ii. A definição dos objectivos gerais e específicos do subtema.
iii. A motivação da aula (revisão da tarefa e a orientação aos
objectivos).
iv. O tratamento metodológico do conteúdo da aula aliado ao uso
de meios e métodos de ensino.
v. A efectivação da avaliação contínua antes, durante e no fim da
aula.
vi. A cientificidade na apresentação dos conteúdos.
vii. A prestação da atenção individualizada aos alunos (caso a aula
seja leccionada).
viii. A orientação da tarefa para casa.
ix. A gestão do tempo da aula
f) A aula Metodológica, terá a duração de 45 minutos.

Artigo 26º (Relatório de Estágio Pedagógico)

O relatório de estágio é um documento personalizado que relata os principais


momentos vivenciados (conhecimentos, atitudes e práticas), durante o estágio,
sendo considerado como uma etapa decisiva da formação do futuro profissional.
Plano detalhado: Introdução; Sumário; Descrição de suas atividades;
Conclusão.
OBS: Há elementos facultativos que podem ser adicionados ao relatório, tais
como anexos (gráficos e quadros mencionados no texto), glossário de termos
técnicos utilizados e bibliografia (livros e artigos mencionados no relatório). 

Artigo 27º (Dúvidas e Omissões)


É da competência do conselho científico deliberar sobre quaisquer dúvidas ou
omissões que resultem do presente diploma.
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ANEXO 1 – NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJECTO E DA


MONOGRAFIA

FORMATAÇÃO DO TEXTO

1. O texto da Monografia deve obedecer a seguinte formatação:


a) Tipo de letra: Arial.

b) Tamanho 12, o texto deve estar justificado. Os títulos e os subtítulos que


devem estar alinhados á esquerda e negritados.

c) Na capa o tamanho de letra deve ser 14, exceptuando o título deve estar
em tamanho 16 e negritado;

d) O espaçamento entre linhas deve ser de 1,5; enquanto os espaço entre


parágrafos deve ser de 0pt antes e 6pt depois. Os títulos devem tem um
espaçamento de 12pt antes e 6pt depois.

e) A margem superior e a lateral direita é de 2,5 cm enquanto que a margem


inferior e a lateral esquerda é de 3 cm.

f) De modo algum podem ser expressos no texto em simultâneo gráficos as


tabelas. As fotografias, mini pautas ou outros documentos devem estar em
anexos respeitando a identidade das pessoas.

g) O número total de palavras para a monografia e para a aula Metodológica


varia de 5200 a 30000 palavras, (do resumo a lista bibliográfica) sendo que o
resumo deve conter apenas 100 a 200 palavras.

h) As palavras-chave não devem ultrapassar a 5.

2. As normas adoptadas pelo ISCED para efeito de referenciação bibliográfica


bem como na lista final da bibliografia são as normas APA 6ª edição.

ESTRUTURA DO PRÉ-PROJECTO
1. Capa (Ver modelo)

2. Página de rosto (ver modelo)

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Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
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3. Introdução. Aqui aborda-se a pertinência do trabalho e em que linha de
investigação se enquadra. Outro aspecto importante a ser enfatizado na
introdução é como o tema contribui para o desenvolvimento da sociedade.

4. Justificação/motivação. Deve-se explicar aqui as razões que o levaram a


escolher e falar desta temática.

5. Fundamentação metodológica/desenho metodológico. É nesta secção


que se apresenta o problema de investigação; as perguntas científicas; a
hipótese, os objectivos; as tarefas; o objecto de estudo; o campo de
acção; os métodos e as técnicas a serem usadas na investigação.

6. Fundamentação teórica. Nesta secção são apresentados os principais


conceitos básicos, teorias e respectivos autores que sustentam a sua
investigação.

7. Bibliografia. Deve nesta secção colocar toda a bibliografia consultada e


que faz parte do texto.

8. Cronograma de actividades. Deve elaborar uma tabela em que especifica


as actividades que vai desenvolver para elaboração da monografia. Deve
juntamente com o orientador estabelecer prazos e etapas para construir a
monografia.

9. Plano orçamental. Considerando que se trata de um projecto onde estão


implícitos gastos deve fazer um plano orçamental.

ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
A monografia deverá ser apresentada numa brochura Informatizada com os
seguintes elementos, sendo (F), os casos facultativos:

1. Capa (Ver modelo).

2. Página de rosto (ver modelo)

3. Dedicatória (F)

4. Agradecimentos (F)

5. Índice deve ser o automático. Apresentam-se da lista dos títulos e


subtítulos das temáticas que trata o trabalho;

6. Lista de tabelas (F)


7. Lista de figuras (F)

8. Lista de símbolos, Abreviaturas e siglas (F)

9. Resumo: é a apresentação síntese do trabalho. Nele deve constar o


problema de investigação onde está implícita a motivação do investigador,
o objectivo geral em síntese, principais métodos instrumentos utilizados
em síntese, os principais resultados e as palavras-chave (lembrar que
este deve ter entre 100 e 200 palavras).

10. Introdução: A introdução deve apresentar de forma clara, simples e


panorâmica, o tema, a sua importância e a metodologia aplicada na
investigação, métodos e instrumentos.

11. Desenvolvimento: é a fundamentação lógica do assunto. Esta parte será


dividida em três capítulos:
- O primeiro capítulo que também pode ser denominado de marco teórico,
revisão bibliográfica ou ainda de Fundamentação teórica.

- O segundo capítulo, deverá ser para a Metodologia e deve ser


apresentada de forma criteriosa todos os procedimentos metodológicos
utilizados.

- O terceiro capítulo, compreenderá o marco empírico, onde deverá ser


feita a análise, interpretação e apresentação dos dados.

12. Conclusões: A conclusão será a síntese de todo o trabalho constituindo


no resumo da discussão dos dados apresentados no desenvolvimento e
mostrando igualmente a relação e a concatenação existente entre as
diversas partes do trabalho.

13. Recomendações: As recomendações constituem a parte do trabalho


onde o autor sugere a necessidade de se continuar trabalhar sobre o
mesmo tema. Nela deve estar em evidência a socialização dos resultados
com o objecto investigado.

14. Referências bibliográficas: É a relação das obras consultadas e


referenciadas no texto do trabalho. De modo algum uma obra não
referenciada pode fazer parte da lista.
15. Apêndice: Todos os instrumentos elaborados, concebidos ou adaptados
pelo investigador (boletim de inquérito guião de entrevista, mapa de
observação, quadro de análise categorial de conteúdo, etc.).

16. Anexos (F): Aqui aparecem as fotografias analisadas, quadros, gráficos


ou seja, todo o material de análise que tenha sido objecto de
referenciação no texto.

Capa
A capa é a protecção externa do trabalho e deve conter as informações
necessárias à identificação da obra, obedecendo à seguinte ordem:
Universidade Katyavala Bwuila, Instituto Superior de Ciências da Educação

Departamento de _______________________,

da autoria de _______________________________________,

Com o Tema____________________________________

sob o registo nº_________________.

*Em anexo o modelo de capa

O número de registo é atribuído pelo Vice-Decano para os Assuntos


Académicos. Desta forma está assegurada, a partir de uma certa data, uma
numeração sequencial de todas as teses de licenciatura realizadas em todos
os Departamentos _____________________ .

Por Ex. Nº. 2 (2017), Significa 2ª tese realizada na


________________________, 2017 é o ano em que foi realizada.

Nº. 72017; 7ª tese da________________, ano de realização 2017

Página de rosto
A página de rosto segue-se imediatamente à capa e nela devem constar o
nome da Universidade, o do Instituto Superior de Ciências da Educação, o
nome do departamento, o tema da Monografia, nome do candidato, nome do
(s) orientador (es) e a data (mês) do término da tese.

Em anexo o modelo de página desenvolvida por um estudante do ISCED


(Capa Monografia)

Universidade Katyavala Bwila


Instituto Superior de Ciências da Educação
Departamento de Ciências da Educação

Monografia para obtenção do grau de Licenciatura em Ciências da


Educação opção Educação Especial – Regular.

Autora:

“ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UM


GABINETE DE APOIO AO ESTUDANTE COM
LIMITAÇÃO VISUAL PARA O PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM: CASO DO INSTITUTO SUPERIOR
DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EM BENGUELA”
Registo: Nº 1 (2017) DAAC

Benguela/2017
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

(Página de rosto Monografia)´

Universidade Katyavala Bwila


Instituto Superior de Ciências da Educação
Departamento de Ciências da Educação

Monografia para obtenção do grau de Licenciatura em Ciências da


Educação opção Psicologia - Regular

“ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UM


GABINETE DE APOIO AO ESTUDANTE COM
LIMITAÇÃO VISUAL PARA O PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM: CASO DO INSTITUTO SUPERIOR
DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EM BENGUELA”
Registo: Nº 1 (2017) DAAC

Autora:

Orientadora:

Benguela/ 2017

Informatizou:.I.R Inovação – Investigação – Desenvolvimento


Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
UKB_ISCEDB_REG_RTFCES_V1.0_30062016

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Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

(Capa Aula metodológica)

Universidade Katyavala Bwila


Instituto Superior de Ciências da Educação
Departamento de Ciências da Educação

Aula metodológica para obtenção do grau de Licenciatura em


Ciências da Educação opção Pedaogiag – Regular.

Autor:

“A importância da planificação das aulas para


organização do trabalho do professor em sua prática
docente na escola do ensino primário e secundário
do I ciclo da paróquia Santo António no município de
Benguela”
Registo: Nº 4 (2017) DAAC

Benguela/2017

Informatizou:.I.R Inovação – Investigação – Desenvolvimento


Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
UKB_ISCEDB_REG_RTFCES_V1.0_30062016

32
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

(página de rosto Aula metodológica)´

Universidade Katyavala Bwila


Instituto Superior de Ciências da Educação
Departamento de Ciências da Educação

Aula metodológica para obtenção do grau de Licenciatura em


Ciências da Educação opção Pedagogia – Regular.

“A importância da planificação das aulas para


organização do trabalho do professor em sua prática
docente na escola do ensino primário e secundário
do I ciclo da paróquia Santo António no município de
Benguela”
Registo: Nº 4 (2017) DAAC

Autor:

Orientador:

Benguela/ 2017

Informatizou:.I.R Inovação – Investigação – Desenvolvimento


Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
UKB_ISCEDB_REG_RTFCES_V1.0_30062016

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Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ANEXO 2- ACTA AVALIAÇÃO PRÉVIA DO TRABALHO DE FIM DE CURSO

ACTA Nº._________/2017

Em __________________, aos _____/_____/____ e (local) ________________

esteve reunido o Júri encarregue de julgar o Trabalho de Fim de Curso de


_______________________________da Especialidade de_________________

do Departamento de _____________________________________ no ano


lectivo de ________________________.

O título do Trabalho de Fim de Curso é: ________________________________


e foi orientado por ______________________________ docente (ou orientador
convidado) do Departamento de ______________________________ da
Universidade Katyavala Bwila.

O Júri foi nomeado por despacho nº_______/GD/_____ e está integrado pelos


Srs.

Presidente: ___________________________________ DEI: ______________

1º Vogal:______________________________________DEI: ______________

2ºVogal: _____________________________________ DEI: ______________

Secretário:_____________________________________DEI: ______________

Depois de lido e discutido o trabalho de fim de curso o Júri decidiu atribuir a


classificação de ______ valores.

Observações:
___________________________________________________________

________________________________________________________________

O Presidente 1º Vogal 2º Vogal


___________________ ________________ __________________

O Secretário
__________________

Informatizou:.I.R Inovação – Investigação – Desenvolvimento


Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
UKB_ISCEDB_REG_RTFCES_V1.0_30062016

34
ANEXO 3 - ACTA DA SESSÃO DE DEFESA DO TRABALHO DE FIM DE
CURSO

ACTA Nº._________/2017

Em __________________, aos _____/_____/____ e (local)


__________________

esteve reunido o Júri encarregue de julgar o Trabalho de Fim de Curso de


______________________________ da Especialidade de__________________

do Departamento de _____________________________________ no ano


lectivo de ________________________.

O título do Trabalho de Fim de Curso é: ________________________________


e foi orientado por ______________________________ docente (ou orientador
convidado) do Departamento de ______________________________ da
Universidade Katyavala Bwila.

O Júri foi nomeado por despacho nº_______/GD/_____ e está integrado pelos


Srs. Drs.

Presidente__________________________________________DEIP: ________

1ºVogal:____________________________________________DEIP _________

2º Vogal:____________________________________________DEIP ________

Secretário/a:_________________________________________DEIP ________

O Júri declarou aberta a sessão pública às _______ e a sessão foi conduzida


nos termos do presente regulamento de Trabalho de Licenciatura, tendo sido
encerrada às ______.

Concluída a sessão e prévia atribuição da Nota, a Avaliação é a seguinte:

i. Avaliação da Defesa do Trabalho de Licenciatura _______Valores.

ii. Avaliação Final_______ Valores


Observações:
__________________________________________________________
________________________________________________________________
______
________________________________________________________________
______

O Presidente 1º Vogal 2º Vogal

___________________ ________________ __________________

O Secretário
__________________
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ANEXO 4 - CRITÉRIOS GERAIS PARA A AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE


LICENCIATURA (MONOGRAFIA)

Com vista a obter mais objectividade e tornar, por um lado mais integral e por
outro, mais uniforme o processo de avaliação do trabalho por parte do Júri,
apontam-se os seguintes critérios gerais:

1. OBSERVAÇÕES SOBRE A INTRODUÇÃO


a) O tema sua clareza e objectividade;

b) Problema sua essência e efeitos;

c) Objectivos sua relevância e precisão;

d) As tarefas a sua praticidade/aplicabilidade;

e) As hipóteses (ou hipótese) ou as perguntas científicas e sua articulação


com os objectivos;

f) Os métodos e técnicas de investigação sua pertinência para o alcance


dos objectivos.

2. OBSERVAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO TRABALHO


a) O peso e valor do conteúdo é a articulação entre as teorias convocadas
com os objectivos sugerido para a investigação;

b) Lógica da apresentação é a articulação das ideias no texto;

c) Argumentação e fundamento é a correspondência das ideias e


injunções com as teorias e as constatações empíricas;

d) Tratamento dos dados, sua interpretação e articulação dos dados


recolhidos com os objectivos e as hipóteses previamente formuladas;

e) A contribuição do autor apreciação e sugestão prática sobre a


relevância da temática no contexto estudado.

3. OBSERVAÇÕES SOBRE A FORMA DA APRESENTAÇÃO


a) Sobre a forma:

i. Estrutura lógica e harmonia entre as partes

ii. Estilo e clareza

Informatizou:.I.R Inovação – Investigação – Desenvolvimento


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iii. Forma e nível de linguagem

iv. Estética e obediência às normas regulamentares (espaços,


margens, citações, etc.)

b) Sobre a atitude científica

i. Responsabilidade e convicção nas opiniões assumidas

ii. Seriedade, modéstia e ética científica

iii. Utilização correcta das fontes

4. OBSERVAÇÕES GERAIS E AVALIÇÃO FINAL


a) Pontos fortes

b) Pontos fracos

c) Recomendações do Júri

d) Conclusão geral e avaliação final (classificação)

Estes critérios constituem apenas pontos de vista para orientar o processo de


avaliação dos trabalhos de fim de curso por parte do júri, porque, além deles se
deve considerar também a especificidade de cada disciplina.
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ANEXO 5 - AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE LICENCIATURA

1. A Proposta ora apresentada corresponde à partida, às exigências


científicas e metodológicas deste trabalho e ajuda, antes de mais, o
próprio orientador, no seu trabalho de orientação do estudante. Os pontos
nela constantes dão uma visão geral dos aspectos necessários a uma
avaliação mais objectiva e mais rigorosa;

2. Todavia, estes critérios não são necessariamente suficientes para


solucionar o problema actual da avaliação correcta do trabalho de fim de
curso. É de toda a conveniência complementá-los com uma lista de
sugestões concretas para que se possa atribuir uma nota tanto quanto
possível exacta. É neste âmbito que se apresenta o quadro referente ao
anexo 5 de escalas ou valores que correspondem qualitativamente às
classificações de EXCELENTE, MUITO BOM, BOM, SUFICIENTE e
INSUFICIENTE. Nesta base, poder-se-ão reduzir, em grandes medidas,
as influências subjectivas;

3. Estes critérios deverão ser utilizados de maneira flexível de modo a evitar


aplicá-los todos simultaneamente e obrigatoriamente. Dependendo da
especificidade do ramo em que se investiga, o Júri pode, por exemplo,
dar mais ou menos importância ao valor da (s) hipótese (s), ao nível da
linguagem, etc. etc.;

4. A experiência de vários docentes, oriundos ou formados em diferentes


países, mostra que o orientador deve ser participante na avaliação final.
Diminuir o seu papel ou afastá-lo deste processo seria de desconfiança
da sua capacidade científica. Não deverá contudo ser o presidente do
Júri.

Informatizou:.I.R Inovação – Investigação – Desenvolvimento


Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
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38
ANEXO 6 - INDICADORES, CLASSIFICAÇÃO E ESCALA PARA A AVALIÇÃO
DO TRABALHO DE FIM DE CURSO

1 2 3
INDICADORES PARA A AVALIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ESCALA

1. O tema apresenta alto valor teórico, é original e


responde às exigências prementes da prática
educativa;

2. Há grandes e novas contribuições teóricas e


práticas do autor;

3. O tema foi esgotado e o conteúdo cumpriu


totalmente, e com grandes resultados teóricos e
práticos, as propostas do tema;

4. As fontes são muito ricas e variadas e as bases


19
metodológicas são mais que suficientes para fazer
EXCELCENTE
amplas e profundas generalizações;
a
5. As conclusões são válidas e bem fundamentadas,
verificam as perguntas científicas, as hipóteses 20
formuladas (nos casos aplicáveis) e cumprem com
os objectivos propostos;

6. O estilo é muito claro, lógico e seguido,


manifestando um alto grau científico;

7. A linguagem é muito correcta, científica, com a


utilização adequada dos termos e conceitos;

8. A argumentação é dialéctica e a atitude é séria e


honesta;

9. Os dados da investigação são numerosos, bem


interpretados e generalizados;
1 2 3
INDICADORES PARA A AVALIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ESCALA

1. Elevado significado teórico e prático do tema;

2. O conteúdo responde complemente a todas as


tarefas propostas;

3. Utilização adequada dos métodos de


investigação e de tratamento dos dados;

4. A apresentação é clara e lógica e a linguagem


é científica, correcta e clara;
18
5. O estilo é científico, a atitude é séria e honesta;

6. Os dados foram bem aproveitados e MUITO BOM a


interpretados e as generalizações feitas estão
correctas;
17

7. As conclusões são válidas, satisfazem as


hipóteses levantadas (nos casos aplicáveis),
verificam as perguntas científicas e cumprem com
os objectivos propostos;
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

1 2 3
INDICADORES PARA A AVALIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ESCALA

1. Elevado significado teórico e prático do tema;

2. O conteúdo responde complemente a todas as


tarefas propostas;

3. Utilização adequada dos métodos de investigação


e de tratamento dos dados;

4. A apresentação é clara e lógica e a linguagem é


científica, correcta e clara; 16
5. O estilo é científico, a atitude é séria e honesta;
BOM a
6. Os dados foram bem aproveitados e interpretados
e as generalizações feitas estão correctas; 14

7. As conclusões são válidas e satisfazem as


hipóteses levantadas;

8. O estilo e a linguagem são aceitáveis e


convenientes, mostram uma atitude científica
definida;

9. A apresentação é lógica, seguida estética e clara;

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Região Académica II – Benguela e Cuanza Sul
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38
1 2 3
INDICADORES PARA A AVALIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ESCALA

1. O tema é interessante e tem significado


teórico e ou prático;

2. O conteúdo responde em parte às


propostas do tema, faltando esclarecer
algumas questões importantes;

3. As bases e o objecto da investigação são


13
pobres e não permitem fazer grandes
generalizações; a
4. A apresentação, embora clara, é pouco SUFICIENTE
lógica, e os dados, embora insuficientes, 10
foram bem tratados;

5. O estilo é científico, a atitude é modesta;

6. As conclusões são aceitáveis e


convenientes;
1 2 3
SUGESTÃO PARA A AVALIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ESCALA

1. O tema é interessante, mas não foi


suficientemente trabalhado, para responder
bem às propostas do tema. O conteúdo
apresenta algumas lacunas;
INSUFICIENTE
2. Os métodos não foram devidamente
aproveitados e aplicados;

3. As fontes foram escassamente exploradas e MENOS


faltaram outras; (REPROVADO)
DE 10
4. Os dados não têm significado amplo,
impedem a generalização e dificultam a
conclusão;

5. O estilo e a argumentação são pouco


científicos;

6. A apresentação não é lógica e a linguagem


é pouco correcta;

7. A atitude é demasiado modesta. Não se vê


engajamento científico.
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ANEXO 7 - INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DO PLANO DE AULA

Cotação
Indicadores para a Avaliação do Plano de Cotação a Observação
Aula (Valores) Atribuir

Plano Metodológico 9 4,5

a) Procedimentos para a verificação das 1 0,5


condições prévias

b) Adequação dos procedimentos para a 1 0,5


eficácia da motivação

c) Seleção adequada dos meios de ensino 1,5 0,75

d) Seleção adequada dos métodos de ensino 1,5 0,75

e) Procedimentos para a atenção as 1 0,5


particularidades individuais dos/as alunos/as

f) Organização dos procedimentos em cada 3 1,5


função didáctica e distribuição do tempo

g) Formulação dos objectivos dos objectivos 3 1,5

Plano Científico 6,5 3,25

Sistematização do conteúdo 2 1

Uso adequado da terminologia científica da 1,5 0,75

especialidade

Citação de autores/as1 1,5 0,75

Relação tema/Objectivos/e Bibliografia 1,5 0,75

Referenciada

Plano Comportamental 1,5 0,75

a) Procedimentos estabelecidos para a Relação 1,5 0,75

professor/a aluno/a (Retroalimentação,


empatia com a turma)

TOTAL 20 10

1
Evidências confirmadas a investigações (ou teorias) prévias.
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44
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ANEXO 8 - INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DA DEFESA DA AULA


Cotação Cotação a
Indicadores para a Avaliação do Plano de Aula Observação
(Valores) Atribuir

Plano Metodológico 9 4,5

a) Justificação dos procedimentos para a 0,5 0,5


verificação das condições prévias

b) Adequação dos procedimentos para a eficácia 1 0,5


da motivação

c) Justificação da seleção dos meios de ensino 1 0,5

d) Justificação da seleção dos métodos de 1 0,5


ensino

e) Justificação dos procedimentos para a 0,5 0,25


atenção as particularidades individuais dos/as
alunos/as

f) Justificação da organização dos 2 1


procedimentos em cada função didáctica e
distribuição do tempo

g) Justificação da Formulação dos objectivos e 3 1,5


dos procedimentos da orientação dos mesmos

Plano Científico (durante a sua aula 8 4


Metodológica)

Domínio do conteúdo 4 2

Uso adequado da terminologia científica da 2 1


especialidade

Coerência na Citação de autores(as)/Bibliografia 1 0,5

Justificação na Relação tema/objectivos e 1 0,5


Bibliografia citada

Plano Comportamental 3 1,5

a) Apresentação do/a Estudante 0,5 0,25

b) Expressividade (movimentação e vivacidade) 0,5 0,25

c) Uso correcto dos potenciais de linguagem 1 0,5


(voz, dicção, equilíbrio vocal)

d) Justificação dos procedimentos estabelecidos 1 0,5


para a Relação professor/a aluno/a

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(Retroalimentação, empatia com a turma)

TOTAL 20 10
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ANEXO 9 – MODELO DE PLANO DE AULA

(Elementos a ter em conta no plano de aula)


Data: _____/_____/__________.
Escola:
_________________________________________________________________________________________________
Disciplina: ___________________________________________
Classe: ______Turma: ______
Aula nº ______
Tipo de aula:
_________________________________________________________________________________________________
Unidade temática:
_________________________________________________________________________________________________
Sumário:
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
Objectivo geral:
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
Objectivos específicos:
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
Meios de ensino-aprendizagem:
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________

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Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

Funções Aspectos Fundamentais Desenvolvimento Metodológico Métodos e Técnicas Procedimentos de Retro- Tempo
Didácticas Alimentação

   Terá a ver com o reforço


Preparação das condições
Saudação; O professor solicita sua entrada, saúda os Estes estarão
alunos e estes por sua vez respondem; dependentes dos positivo ou repreensão
objectivos estabelecidos e (responsável e respeitoso), sob
 Organiza e verifica as condições higiénicas ou pretendidos.
 Organização da sala de aulas; forma de facilitar e estreitar a
prévias

da sala e dos alunos; relação professor-aluno e 5´


1.

 Faz a chamada nominal dos alunos, consequentemente a


 Chamada nominal. esperando que os mesmos respondam. aprendizagem.

 Correcção da tarefa da aula anterior  Solicitando voluntários e ou indicando um  Estimula a participação dos
Motivação Inicial

Estes estarão
(ver anexos); aluno, o professor pede para que se responda dependentes dos alunos, elogiando os que
a tarefa; objectivos estabelecidos e fizeram a tarefa e aconselhando
 Síntese da aula anterior; ou pretendidos.
2.

os que não a fizeram (trabalho


 Fará uma breve recapitulação da aula anterior,
 Apresentação e escrita do sumário no educativo). 7´
indicando os aspectos essenciais;
quadro
 Introduz a prontidão, apresentando e
escrevendo o sumário no quadro.

  O professor desperta a atenção e o interesse  A partir da percepção dos


Orientação ao objectivo

Socialização e orientação dos Conversação;


objectivos da aula. dos alunos, através da socialização e alunos em relação ao que se
Elaboração conjunta;
orientação dos objectivos, para que estes espera deles no final.
saibam o que se espera deles no final da aula. Busca parcial 3´
3.

Heurístico.

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47
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

Funções Aspectos Fundamentais Desenvolvimento Metodológico Métodos e Técnicas Procedimentos de Retro- Tempo
Didácticas Alimentação

 Análise do tema do dia;  Esta fase exige do professor um  Nesta se deve observar uma
preparo especial no sentido de apresentar, forte interacção professor-
Unidade #
expor e explicar da melhor maneira o conteúdo aluno, na base de um reforço
Tratamento do novo conteúdo

Lição nº da aula. mútuo, com maior


preponderância do primeiro
Sumário:  Inicialmente, deve apresentar o sobre o segundo.
organizador prévio no sentido de predispor os Estes estarão
alunos para a aprendizagem, devendo este dependentes dos  Se deve prestar atenção ao
apresentado num nível de abstracção objectivos estabelecidos e tempo de exposição-
4.

aceitável. ou pretendidos explicação, para não


cansarmos os alunos.
 Faz uma avaliação diagnóstica para
verificar o grau de conhecimento da matéria
por parte dos alunos.

25´

Resumo do conteúdo da aula

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Referências bibliográficas

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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48
Benguela aos 17 de Outubro de 2017
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

ANEXO – 10 MODELO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO PARA CURSOS DE


LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

1. Introdução: deve falar sobre a prática docente, a formação de professores e


a importância do estágio, de modo a focar na especificidade do curso. Por
exemplo, se o estagiário estiver fazendo um curso de Química, é aconselhável
que se fale na introdução do relatório sobre o Ensino de Ciências.

2. Identificação do Instituto*:

2.1. Nome da escola onde foi realizada a prática;

2.2. Relatar seu endereço físico;

2.3. Histórico da escola;

2.4. Descrição física (se está bem equipada ou não, se possui laboratórios de
informática, de línguas, de ciências, etc., quantas salas de aula possui, quantas
são usadas, se possui quadra esportiva, sala de jogos, sala de dança, sobre a
direcção, coordenação, biblioteca, secretaria, auditório, o apoio didático, sobre a
cantina, sala dos docentes, área para recreação e socialização dos alunos e
assim por diante);

2.6. Gestão Escolar: descrever a forma com que estão organizadas as


atividades pedagógicas no geral (se for possível, pode-se colocar o
organograma da escola) e qual é o funcionamento das áreas descritas, como a
secretaria, a biblioteca, as coordenações pedagógicas e de turno, direção,
cantina, horário das aulas, etc.;

É importante tirar tempo para analisar a estrutura física da escola em que se


está a realizer o estágio

3. Desenvolvimento do Estágio:

3.1. Nome do professor-tutor e sua carga horária semanal (normalmente se


usa uma sigla para identificar o professor, como P1, e não o seu nome
verdadeiro, para garantir a integridade do professor e se relatar de forma mais

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49
livre as observações coletadas em suas aulas).

3.2. Período de realização da prática;

3.3. Curso: Ensino Primário e Ensino Secundário (1º e 2ª ciclos)

3.4. Conteúdos abordados;

3.5. Observações do estágio: relata-se o que ocorreu, lembrando-se de citar


os seguintes pontos:

• Foco sobre a turma: tamanho da turma, focalizar um aluno em particular que


talvez se destaque, falar sobre uma parte da turma que ajuda ou atrapalha as
aulas, as impressões tiradas da turma, que tipo de aula chama mais a atenção
deles, qual é o comportamento e a disciplina observados, escolher momentos
das aulas e relatá-los na íntegra;

• Foco sobre o professor: aparência e presença, seu comportamento, citar


aspectos da atuação de que gostou mais ou o contrário, qual é o seu manejo da
classe, qual é sua relação e interação com os alunos dentro de sala e fora dela;

• Foco sobre a estrutura da aulas: distribuição de tempo, os recursos didáticos


utilizados, se há interdisciplinaridade e contextualização, quais os componentes
da aula, seu planejamento e avaliações.

4. Conclusão: autoavaliação do estagiário, citar pontos marcantes, se a


experiência foi ou não positiva, qual foi o seu envolvimento e tirar conclusões
com a exposição de sua opinião sobre todo o processo do estágio.

5. Bibliografia: citar as referências bibliográficas usadas na elaboração desse


relatório, sempre seguindo as regras estabelecidas pela instituição e lembrar-se
de procurar referências confiáveis, de periódicos, revistas ou outras publicações
respeitadas academicamente.

Na entrega do trabalho final ao professor-supervisor do estágio, o relatório deve


conter também capa, folha de rosto, sumário e documentos de estágio
devidamente preenchidos e com a assinatura do professor-regente e dos demais
funcionários que acompanharam as actividades relatadas que comprovam o
cumprimento da carga horária obrigatória de estágio.
A comissão de revisão do
Regulamento de Trabalho de Fim de Curso

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