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Florianópolis/SC
1998
UNIVERSIDADE FEDEjIAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DEPARTAMENTO DE DIREITO
Florianópolis/SC
1998
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DEPARTAMENTO DE DIREITO
de 1998
Florianópolis(SC), de.
n
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J
â SAhC PÜATI
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PKopí])á. ROG:
SUPLENTE
PROF. [SC. WELBE]
NOTA PRÉVIA
Foi longo e fragmentado o caminho percorrido desde que comecei a ter ini
alho de conclusão
no Curso de Direito até hoje, dia em que apresentoeste trab
que füi juiz eleito (jurado) da 3' Seção Criminal da Comarca da Capital (Beira) e,
principalmente,
quandopasseia trabalharno Gabinetedo Corredorda Beira, órgão
e monitoramento
dos proJetosde desenvolvimento
do Sistemade Transportes
e
Comunicações, como diretor da área de Desenvolvimentoda Força de Trabalho e
Formação.
Assim, tranqueio curso de Geograãa (3' ano) que estava fazendo na minha
a havia sido aprovado no teste
cidade, e decidi fazer a Faculdade de Direito, porque j
socioeconómica vigente.
PREFÁCIO
modelo de Integração Económica, não é menos verdade que é necessário estudar a nossa
formas, contribuíram para que este momento fosse uma realidade feliz e, especialmente,
aos meus filhos (Cheinaze, Elton e Elas), à minha mulher (Ester Damião), meus pais
Paulo Marcondes Brincos, o Prof. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Filho, a
Profa Dra. Verá Lúcia Teixeira,o Prof. Dr. Josel Conta Machado,a Prof'Msc. Leilane
Zavarizi da Rosa e o Prof. Dr. José lsaac Pilati, digno orientador,pelo seu brio
profissional, coerência e personalidade, bem como aos Srs. Eng' Rui Fonseca,
de Moçambique, Eng' João Azinheira Filipe, Diretor Executivo dos CFM-Centro, Dr.
UE - União Européia
MERCOSUL - Mercado Comum do Sul
INTRODUÇÃO 16
1. HISTÓRICO DA ÁFRICA 16
1.1 Generalidades ..... 18
1.2 Colonização da Africa ...... 19
1.3 Partilha da Africa 20
1.4 Descolonização da Africa.......-....-...... ' 24
2. HISTÓRIA DOS PAÍSES MEMBROS DA SADC' 24
2.1 África do Sul 26
2.1 Angola ..... 28
2.3 Botswana ..... 29
2.4 Conho (ex-Zaire) ... 33
2.5 Lesotho ... 35
2.6 Maurícias .. 36
2.7 Moçambique..... 41
2.8 Malawi.... 42
2.9 Namíbia . . . . . 44
2.10 Swazilândia .. 45
2.11 Seychelles... 47
2.12 Tanzânia .... 49
2.13 Zâmbia.. 50
63
:áHW;Ê'6xü8üüitiaii DE INTEGRAÇÃO E COOPERAÇÃO 63
3.1 Conceitos... 66
3.2 Características de integração .... 66
3.2.1Aspectosgerais.. - 67
3.2.2 0s objetivos e os meios .... 77
3.2.3 As instituições.... 81
3.2.4 As decisões. 83
3.2.5 0 caráter internacional .. 83
3.2.6 0s recursos.. 84
3.3 Características de cooperação 85
3.3.1 As áreas de cooperação .. 86
3 .3 .2 A Tomada de decisões .... 88
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..-.. 91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 97
ANEXOS
INTRODUÇÃO
ans. 7' e 40 do citado Tratador e, ao abrigo dos ans. 8' e 42, a República da África do
resto da Africa, foram, como é sabido, delineadas pelas potências coloniais do séc. XIX
Anexo /)
era o epicentro.
SACU, União Aduaneira da Africa Austral, que engloba desde 1910 a Africa do Sul, o
regime do .dpa7"//zeid,
os Estados independentesda região (Angola, Botswana, Lesoto,
Num mundo que tende para a globalização, mas onde existem também posições
afirmativasconsolidadas
de soberania,se indagase a SADC (Comunidade
do
Desenvolvimento da Africa Austral) é uma organização vocacionada para cooperação
ou para a integração?
Trata-se de uma questão da maior importância, não só para efeitos do art. XXIV
3 A referência aos ans. sem mais indicações diz sempre respeito ao Tratado da SADC
10
do Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércios, mais conhecido por GATT
(atual OMC), mas também porque aos fenómenos de integração económica se associam
decisão futura dos povos sobre os seus destinos. Isso porque, o dinamismo das forças
que operam no mercado mundial põem ein questão as várias características da sociedade
possível, senão provável, para a região da União Européia (EU). A noção de Estado
11 14)
11
supranacional pode ser apenas uma metáfora, pois ela ainda não assinalou a
Estado, ignorando que ele é também produto histórico, criação da sociedade civil, do
mundiais? Que obrigações eles têm para aderir às regras fixadas por Washington, Paras
12
global.
sociedade global, com suas relações, processos e estruturas. Trata-se de uma totalidade
desconhecida.
condições de vida e de trabalho, os modos de ser, sentir, pensar e imaginar, assim como
prtncl
l Pios do Direito Comunitários, a experiênciada Comunidade EuropéiaPe a análise
9 Designada por União Européia desde a entrada em vigor do Tratado da União Européia em 01 de
novembro de 1993.
13
sistemáticado Tratado da SADC, foi estruturadoem três capítulos. Os dois primeiros
político e cultural desses membros e suas causas; neles se fundamenta o caráter híbrido
através do estudo analítico-comparativo dos aspectos gerais, dos objetivos e dos meios,
SADC constantes no Tratado Institutivo. Isso porque, é só através de tal estudo que se
tratados antecedentes
históricosda SADC; no Anexo 4 é apresentado
um mapa
14
ns a
Preâmbulo composto por dez parágrafos no qual se ãH=iani :'b v--E''
alíneas.
J...,.;.
consideração .. .rinpíninn do Direito Comunitárioio e a experiência européia, além do
Mercosul.
Uma vez que este trabalho está sendo apresentado fora das coordenadas
continentee dos países membros da SADC que exsurge a formulação de uma resposta à
Integração?.
15
1.HISTÓRICO DA ÁFRICA
1.1 Generalidades
mundo, tendo um terço de seu território ocupado pelo deserto do Safira (8.600.000
globo, que é a faixa de terra banhada pelo rio Nulo, quesito que foi fundamental para o
seus faraós e as reservas de animais selvagens dispersas nas planícies de savana são até
O Safira fobia uma barreira natural entre os povos que habitam a Africa. Ao
norte, da costa do Mediterrâneo até os limites do deserto, está a chamada África Branca,
ocupada pelos árabes desde o século Vll, responsáveis pela difusão da língua árabe e do
populaçãoé maioritariamente
negra. Muitos desses povos estão na origem da
colonização das Américas, tendo sido trazidos como escravos desde o século XVI até
assinala um crescimento negativo de renda per cap/ra na faixa de 1,2% a 0,8%, entre
16
1970 e 1995, segundo dados do Banco Mundial. A população, por sua vez, continua
.....-:«-- ',n-.P.t,9
nn Indo da Afia
sendo uma das mais carentesdo globo. A Á.trica subs
mar, exceto a faixa abrangidapelo Canal de Suez. E limitadoao norte pelo mar
Mediterrâneo, à leste pelo Mar Vermelho e Oceano Indico e ao oeste pelo Oceano
Atlântico. O litoral, que totaliza 30.500 ]<m, é bastante regular e com poucas ilhas
sudeste torna-se mais elevados, formando grandes picos, como monte Kilimanjaro
(5.895m), na Tanzânia. Nos extremos sul e noroeste dão lugar às cadeias montanhosas
de Drankensberg e do Atlas.
A AÊica tem seu território cortado ao meio pela linha do equador, e cerca de
regiões, que cresceram às custas da exploração mineral- Africa do Sul, Líbia, Nigéria e
Argélia.
17
ao e
fonte de renda para alguns setores. Na maioria das nações, a industrianzaç
continente africano pelas potências européias teve início no século XV e estendeu-se até
Os portugueses
iniciaramo processona primeirametadedo séculoXV,
estabelecendo feitorias, portos e enclaves no litoral oeste africano. Não existia nenhuma
organização política nas colónias portuguesas, excito em algumas áreas portuárias, onde
18
de escambo. O método predador provocou o abandono da atividade agrícola e atraso no
social dos africanos. Milhões de africanos foram mandados à força para serem
partir de 1652, desenvolvendo na região uma nova cultura e formaram uma comunidade
culturais de cada povo, o que contribuiu para o aparecimento de muitos dos conflitos
Os francesesinstalaram-se
no noroeste,na regiãocentrale na Ilha de
Namíbia.Os portugueses
e os espanhóis
conservaram
as antigascolónias.Os
20
processo de independência das colónias européias no continente africano
pressão das metrópoles pelo crescimento da população colonial, o avanço dos meios de
direito de autodeterminação dos povos. Nos dez anos que se seguiram à Conferência, 33
O surgimento das nações africanas no século XX foi marcado por lutas contra os
corpos dirigentes colonialistas e por guerras civis, já que muitas das fronteiras
culturais do povo africano. Algwis desses conflitos pemianecem até hoje. Da mesma
num ftlturo próximo, a implementação efetiva dos programas de integração. Isso porque
esses fatores não estão sendo tomados em consideração nos programas da Comunidade
de tal forma que haja uma resposta efetiva, pemiitindo a integração nacional coesa e
enfrentando problemas sócio-Políticos resultantes dos conflitos entre IFP e ANC, entre
os khosas e zulus, bem como da questãodos imigrantes ilegais. Estes problemas poderão
Estados-membros
integração regional
um fator decisivo para a integração e desenvolvimento da região. Isso requer que a atual
principalmente, extensiva àqueles países que ainda estão em conflito (como Angola e
objetivos nobres da organização em que a vontade coletiva tem que ser cada vez mais a
23
2. HISTÓRIA DOS PAÍSES MEMBROS DA SADC
Rico em recursos minerais, o país é o maior produtor mundial de ouro. Possui grandes
reservas de diamante, cromita, urânio, antimónio, platina e carvão, que respondem por
rtante fonte
0 IV]
de divisas e as
60% das exportaçõese por 10% do PIB. O turismo é imp'
rota comercial para as Índias e habitada por diversos grupos negros (bosquímanos,
24
que termina com a vitória dos britânicos
britânicos, promulga uma série de leis que consolidam seu poder sobre a população
africâner) foi oficializada em 1948, com a chegadaao poder do Partido Nacional (NP),
desobediência civil.
e
H. lide,' .pa,n Nelsnn Mandela
libertação
25
Ocorreram várias mudanças no país com a posse de Frederik de KlerK na
libertado e CNA recupera a legalidade.De Klerk revoga leis raciais e inicia o diálogo
com a CNA. Sua política, criticada pela direita, é legitimadapor um plebiscito só para
brancos, realizado em 1992, em que 69% dos votantes se pronunciaram pelo ülm do
Inkata, organização Zulu, disputa com CNA a representaçãopolítica dos negros. Seu
líder, Manco Suthu Buthelezi, acusa Mandela de traição. Isso origina sangrentos
saiu vitorioso
bicameral- Assembléia Nacional -, com 350 a 400 membros eleitos por voto direto, pelo
de habitantes ein 1997, e o seu território é de 1.221.000 km2. A moeda é .Rena, com a
cotaçãode US$ 1 para 4,59 (1997). A Africa do Sul é o país aõicano mais rico do
2.1 Angola
26
mais r do Inundo
l pobres 1'
a civil
l
Desde o ülm do colonialismo português, em 1975, é devastado pela guerr
As estudas estão destruídase a terra não pode ser cultivada por causa das minas
terrestres, que matam e mutilam a sua população. Cerca de 80% da sua economia e
informal e prevalece o comércio de rua. Várias tentativasde paz foram feitas, sendo o
último acordo o de Lusaka, assinadoem 1994, que mantém uma paz frágil no país. A
guerra civil, que já matou milhares de pessoas, continua fazendo vítimas até 1999.
Antes do contato com os portugueses no século XV, a região era habitada por
Benguela, em 1617, que serviu de base para o comércio de escravos. Entre os séculos
XVI e XIX, cerca de 3 milhões de angolanos foram enviados como escravos para o
A população de Angola era de 12,6 milhões em 1997, num território que possui
r o .Kucznzcz
. ! ..l . AA.M nA+anãr\ rlí
a era Z reaJus
J )
uma área de 1.247.000km2. A sua moed
ais
Angola é um país com um sistemalegislativounicameral.Os seus princip
27
2.3 Botswana
Kalahari e está sujeita a secas, que podem durar anos. Sem saída para o mar, o país está
continente africano. Como um dos países que se opunha ao apa/"/baía na Aâica do Sul,
sofreu, na década de 80, incursões do exército sul-africano sob acusação de ter abrigado
maioritário, com 26 cadeiras no Parlamento. Quett Ketumile Jone Masire (BDP) foi
l ] e l l l 0
Botswana é uma república
l r l
presidencialista e tem como principais partidos
l
28
Democrático de Botswana (BDP) e a Frente Nacional de Botswana (BNF). O sistema
legislativo do país, assim como em alguns países vizinhos, é unicaineral constituído pela
Assembléia Nacional, que conta com 44 membros (40 eleitos pelo voto direto e 4
indicados pela Assembléia Nacional) para um mandato de 5 anos. Tem uma área de
político.
pela linha do Equador, é coberta por florestas tropicais, montanhas, vulcões, grandes
rios, e rica vida selvagem. Apesar de possuir solos férteis e minérios tais como cobre e
Mobutu cesse Seko, entre 1965 e 1997. A guerra civil travada para expulsa-lo agravou a
crise económica.
povos do rio Nulo, que ali fundaram os reinos de Baluba e de Congo. Em 1878, o
rei belga Leopoldo 11.Na Conferência de Berlim, em 1885, que dividiu a Àõica entre as
e
l.a-- A t.rr;tÁrin r.nmo possessão pessoal
e l
potências r l
europeias, Leopoldo ll rege
29
r a
e propriedade
r
e ser da Coroa e toma-se
Em 1908, o Estado Livre do Conho deixa d
restabelecera ordem, o que ocorreu em 1963 com a ft=tgade Tchombe. Ainda em 1960,
dos EUA.
Em novembro de 1965 Tchonga foi derrubado num golpe liderado por Joseph
Mobutu, mais tarde chamado Mobutu cesse Seko. Ele estabeleceu uma ditadura
personalista. Em 1971, o país passou a ser denominado Zaire e a sua capital Kinshasa
(ex-Leopoldville).
pluripartidarismo em 1990.
do
Em outubro de 1991, o líder oposicionista Etienne Tshisekedi foi nomes
rênci
Em janeiro de 1993, o Alto Conselho da República, criado pela Conft
No final daquele mesmo mês, o exército alnotinou-se quando ele tentou pagar os
soldos com notas de 5 milhões de zaires (cada nota valia US$ 2), já recusadas ein
Em 1995, o governo demitiu 300 mil funcionários públicos, tendo no mesmo período
govemo
31
Em 4 de maio de 1997,reunido com Kabila (chefe dos rebeldes) num navio sul-
Kabila ordenou, então, que as suas tropas interrompessemo avanço sobre Kinshasa.
porque houve suspensão, inclusive aos partidos políticos, desde maio de 1997.
32
2.5 Lesotho
Incrustado na Africa do Sul, sem saída para o mar, Lesotho (o antigo Reino da
empregados na Africa do Sul (nas minas e fábricas) representa 26% do PIB da nação-
chefe tribal basoto pede proteçãodo Reino Unido para o território, que se tomou
Jonathan.
A partir dos anos 70, seu govemo tornou-se crítico do apara/zeide deu abrigo a
em Maseru, a capital.
33
Mo](hehle. Em janeiro de 1995, Letsie renunciou em favor do de seu pai. Moshoeshoe ll
automóvel. Isso possibilitou a recondução do filho ao trono como o Rei Letsie lll.
Foi debelada nove dias depois, sob fogo pesado e prisão dos amotinados. Ein
Nacional, com 65 membros eleitos por voto direto para mandato de até 5 anos. O seu
ar A moe d, d.. nâíq é [ofe. Guia cotação era de
governo é uma monarquia parlamen
r Teq 1- d.3 «Q p«a nansto de 1997
34
2.6 Maurícias
de grande potencial turístico por suas praias e recifes de coral situados a leste de
..
A maior parte da po
-.-..i..a. á '.nmHQqtã de descendentes de trabalhadores vindos
1598. A Ilha Maurícia foi ocupada pelos franceses em 1715 e, um século depois, pelos
britânicos (1810).
Baia, a posse do arquipélago de Chagos, incluindo o atol de Diego Garcia. Nas eleições
35
que vivem em constante atrito com o poder central.
O número de habitantes chega a 1,15 milhão, ocupando uma área de 1.968 km2,
2.7 Moçambique
moçambicano.
companhias majestáticas, que, para além da sua âinção económica, tinham poderes
F.çtndo nortuauês
36
Como a acumulação de capital em Portugal estava baseada em grande medica no
Majestáticas.
as más condições de trabalho nas plantações, minas e obras públicas na Africa do Sul,
para esses territórios. Para tal contribuiu o fato de os salários terem lidos relativamente
Por outro lado, a s mero dirias vendidas nesses territórios eram da melhor qualidade e
mais baratas
Foi através desse novo sistema político-administrativo, cuja atuação se fez sentir
.. ...- i. f.... H. t,,l..-lh'. nêle se estabeleceu a economia colonial no período
a nível do uso d
1885-1930.
européias. Porém, enquanto noutras colónias, essa nova economia resultou em ligações
negaç
e ão cruel dos valores socioculturais de Moçambique.
37
Tudo começou em 1498, quando Visco da Gama "descobriu" Moçambique,
Mondlane.
1964, depois de várias tentativas de negociação com o regime colonial que se resultou
com um índice de analfabetismo em torno de 90%, uma vertiginosa dívida externa, uma
não integradas, miséria social generalizada, etc. Até 1987, com o apoio da Comunidade
Sabe-se que nesseperíodo pairava, a nível mundial, a Guerra Fria entre os dois
,l. ..,.l... . q..i,lista r liderado pela ex-URSS) e o Capitalista ( liderado pelos
blocos de
EUA)
lítica
C e económica
l mundial
l Por
O objetivo l S r l D l
desse conflito era a hegemonia pon
J
38
isso, a política de desestabilização económica e militar da AÊica do Sul contra
,IÁ..,.l. d. Rn\ fni iniciada concomitantemente com o
Moçambique (no princípio da década d
Na Africa Austral a luta global dos EUA contra a influência comunista coincidiu
Moçambicana). Esta organização, hqe partido político da oposição, era constituída por
instalou assim a guerra civil em Moçambique. Tal guerra após ceifar mais de l milhão
Romã.
39
não permitirama reestruturação
da sua economia,apresentando
baixo nível de
desenvolvimento socioeconómico (ver o quadro de indicadores económicos e sociais).
membros eleitos por voto direto para um mandato de 5 anos. Os seus principais partidos
40
2.8 Malawi
O nome do país deriva de seus primeiros habitantes, os malauí, povo banto que
se instalou nesta região no século XIII. Malawi foi incorporado ao domínio britânico ein
A luta anticolonial teve início no final dos anos 50, sob a liderança de Hastings
Banda go vernou
r de modo autoritário, assumindo em 1991 o título de presidente
vitalício .
Nas eleições gerais de maio de 1994, a oposição Frente Democrática Unida (UDF)
41
recupera-se desde o acordo de paz de1992, quando a ferrovia que liga Malawi ao
pelo lago Niassa, terceiro maior do continente, que desempenha papel importante para a
analfabeta.
área de 118.484 km2. A sua moeda é o Ct/acha ]Ma/aaíano, cuja cotação é de US$ 1
para 17,30, em agosto de 1997. O governo do País é uma república presidencialista, tem
composto por uma Assembléia Nacional, com 77 membros, eleitos para um mandato de
5 anos
2.9 Namíbia
1890, a Alemanha tomou posse do território que passou a se chamar Africa do Sudoeste.
Em 1915,durantea Tl n.......
GuerraM..ndial. a Namíbia era ocupada pela Africa do Sul, na
M
Em 1920, a Liga das Nações deu à Africa do Sul mandato para administrar o
território. A luta pela libertação eclodiu em 1966, com a guerrilha da Organização dos
IDI (SWAP n .- .iam em inglês).Em 1968,a
Povos do Sudoesteda África
l da Namíbia 9
S
ONU exigiu a independênciada Namíbia. A decisão não foi acatadapelo Govemo Sul-
abrigar guenilheiros da SWAPO. A retirada das tropas Sul-africanas só foi aceita nos
anos 8U
quando Sam Nujoma, líder da SWAPO, foi então eleito presidente. Em março de 1994,
.--,a.. . ..dn de Walvis Bay à
conforme previsto no acordo, a Africa do Sul dev-
carrega a herança do aparfbeíd imposto durante décadas pela Africa do Sul. A moeda
do país é o .DÓ/ar ]Vamíbiano, cuja cotação era de US$ 1 - 4,59, em agosto de 1997. O
e r
bicameral
l l
composto peIn Conselho Nacional e pela
seu sistema legislativo
AssembléiaNacional
43
2.10 Swazilândia
O povo swazi chegou na região em 1820, após ter sido expulso pelos zulus das
holandesa.
Com a vitória britânica na guerra dos bâeres, a Swazilândia, que apoiara o Reino
monar quta
l constitucional lideradapelo rei Sobhuza 11,elevado ao trono a partir de
1967.
em 1982 e é sucedido pelo seu filho, Makhosetive, coroado em 1986 com o nome de
Nesse pequeno reino no sul da Africa sem saída para o mar, predominam
exportação.
população é etnicamente homogênea, sendo que 97% dos habitantes são swazis. A base
44
Após sucessivos adiamentos foram realizadas eleições legislativas em 1993,
três semanas.
A população era de 970 mil habitantes em agosto de 1997, ocupando uma área
ãn era de US$ 1=4,59, em agosto
de 17.364 km2. A sua moeda é o .LÍ/a/zgení,cuja cotaç
de 1997
Não existem partidos políticos, porque estão proibidos desde 1973. O sistema
constituída por 65 membros, sendo 55 deles eleitos pelo voto indireto e 10 indicados
pelo rei.
2.11 Seychelles
seguinte, o presidente James Mancham foi deposto por France Albert René, que
recém-criada assembléia nacional. Desde então, ele promoveu a transição do País para
apontada, pelo então Grupo dos Sete, mais a Rússia, como ameaça ao sistema financeiro
pesca
S de atum. O país tinha 761 mil habitantes em agosto de 1996, numa área ocupada
46
de 455 km2. O govemo é uma república presidencialista.O seu sistema legislativo é
mandatode 5 anos.
4.86 ) em agosto
A sua moeda é a Ráfia de Sexo/ze//es,cuja cotação para US$ 1 -
de 1997
2.12 Tanzânia
Zanzibar e o litoral de Tanganhica são centrosde comércio árabe entre o século Vll e
Em 1652, os portugueses foram expulsos pelo sultão de Zanzibar, Oma, que ein
1824 transferiu sua capital para a ilha. A Alemanha conquistou Tanganhica em 1884 e a
árabe. Em abril daquele ano Tanganhica e Zanzibar uniram-se para formar a Tanzania.
47
africano e estabeleceufortes laços políticos com a China. Nyerere deixou o poder ein
1985, com a eleição do candidato único para a presidência, Ali Hassan Mwinyi. Porém,
ministro.
País famoso por suas atrações naturais, tais como os parques de animais
945.200 km2. O seu sistema legislativo é unicameral, com 275 membros eleitos para um
48
2.13 Zâmbia
País do sul da AÊica, sem saída para o mar, o Zâmbia está numa região do
etnias que convivem sem muitos conflitos significativos. E uma das nações africanas
mais urbanizadas: quase metade dos habitantesmoram nas cidades. E o quinto produtor
habitantes em 1998, e a sua área é de 752.612 km2. A sua assembléia é unicameral, com
ocidental desde meados do século XIX, com a chegada dos missionários e exploradores
britânicos, como David Livingstone e Cecil Rhodes. Este último obteve a concessão
época em que passou ao domínio direto do Reino Unido. Colonos britânicos instalaram-
e nacionais
Os seus parques l a o h-hitnt natural de leopardos, elefantes, leões e
são
49
rinocerontes que incentivam o turismo. As savanas cobrem a maior parte do seu
território.
2.14 Zimbabwe
"Fumaça que rrovq/a"é o nome dado pelos nativos a Vitória Falls. Mas essas
cataratas não são a única atraçãoturística no Zimbabwe. O país é muito visitado por
causa dos seus parques de animais. Ex-colónia britânica, sob o nome da Rodésia do Sul,
50
rantiu
l i'ni] dos
o domínio
britânicas. Em 1961, a Rodésia do Sul adotou a constituição que ga
A federaçãofoi desenvolvida
em 1963. O Reino Unido concedeua
Sul. O conflito favoreceu a ascensão da Frente Rodesiana, partido racista branco. Seu
em 1965. A iniciativa não foi aceita pelo Reino Unido. A ONU condenou o governo
Govemo. A par disso, a Rodésia obtinha um dos melhores níveis de vida do continente.
FP, de Roberto Mugabe. Em 1990, Roberto Mugabe foi reeleito e reforçado pela aliança
390.757 km2. O seu sistema legislativo é unicameral, constituído por uma Casa da
Assembléia, com 150 membros (120 eleitos por voto direto, 12 indicados pelo
Zimbabwe (ZUM).
0
r l africano
l e das Nações que formam o
Desse )anorama histórico
S do continente
51
SADC, pode-se concluir que os países (ex-colóniasportuguesas)têm um nível de
economia, desintegrando o sistema económico nas colónias. E hoje tudo isso tem
reflexos negativos diretos em todos os domínios da vida dos povos desses países,
52
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..Q
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Q. b = 8
=
''-'' -u
0
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=
« H '= <
=
Esta situação socioeconómica,cultural e política heterogêneatem também
meios pacíficos.
económicos da Instituição, pois esse índice não garante a sua estabilidade económica.
resç]
rce ge de crescime lto atribui-se ao empenho dos membros da comunidade
Essa
S porcentagem
54
ão da inflação,
na aplicação de políticas monetárias e ãscais que permitiram a conLenç
que teve a inflação anual acima de 25%. Comparativamente ao ano de 1996 (em que o
ordem de 1.9% em 1997, entre outros fatores, em razão da crise financeira asiática e do
SADC é estimado acima de 20%, índice esse considerado aceitável para qualquer bloco
de pagamento.
Moçambique é o país que apresentaum baixo nível de vida (0.281,) enquantoas ilhas
Áâica.
percenta; em de aduros infetados com o vírus de HIV, nos países da SADC, de 2% para
55
3) Em relação ao Programa de Ação de SADC (PAS), excetuando-se a
peste animal
r
Lesotho Meio ambiente e dirá ção do aproveitamento
l
da terra
Mclttrícias Turismo
unicações
Moçambique Cultura, inforrr
e meteorologia
Zímbabw e
avaliados em US$ 8.09 bilhões, contra 404 existentes no ano transato avaliados em US$
56
8.05 bilhões. No PAS continua a predominância dos prqetos do setor de transportes e
comunicações, que contam com 174 proletos (43,07% em relação ao programa total),
avaliados em US$ 6.47 bilhões, ou seja, 80,39% do programa total da comunidade. Dos
8.05 bilhões de dólares americanos (orçamento total do PAS), 6.97 bilhões (68,64%)
Deste valor total do PAS, à luz do referido relatório anual 1997/98 da SADC,
Dos dadosretromencionados,
mais uma vez, pode-seconcluirque a
Comunidade do Desenvolvimentoda Africa Austral (SADC) depende, a grosso modo,
exemplos).
financeiras. Isto mostra que o seu interesse fundamental não está dirigido para
proporcionaro desenvolvimento
socioeconómico
dos países em via de
57
desenvolvimento, mas para o lucro que se obtém a partir da aplicação de medidas e
58
(US$ HILUON)
1997/98 SADC pnoJEcv FINANCING STATUS BY SECTOR É
lüa''f''BW''T'Êaãüp .$
87.36 7& 19
FoodA8rlculwre & Nawnl 618.44 540.25
94.62 7B.S6 2S.82 2t .44
14 120.44 1.77
l ABrtculWr=1
Resendt&Ti'dnh8 8 63.26 61.49 97.20
l0.24 8. 13
Inland fbher'bs l IS.7 91B7
t5 125.94 1.00 1.06
Foí-»u / 94.30 93j0 98.94 7.D8
Wlldllh
11
66.17 9Z92 S.04
7121
Fóod Securiqr 3.'n
96.60 3.27
Uvesüack Pluducdon & 96.27 93.m
Animal Dlsease Conaol
:13
83.97 16.03
Enviíonmenit & Lnid 7.80 655
9.42 24.02 29.n 7S.98
39.22 6.03 3258
Marlne Rsh«'iu & Rasourcu 1851 12'B 67.42
LODO
Minlng n.ao 231
23.40
1 1JS
76.60 4.68
20.01 IS33 +.+3
37.'40
Indtntry andnnde 9S.57
B43.60 0.75 15.1
Ener8y 4.96 4.21 8+.88
9iK.30 14.62
=oudsm
l 6474.4 5S2&l 0.38 19.79
TÍansP«t & Communiation$/ 1.92 l .S4 80.21
Flrtance and Invosanant 44.76 lQO.OQ
44.76
Humm Resaui'ns DevdopmenE IS.90 l oo.oo
l S.90 1076.0+ 13.36
Culeure and lidiormauon ©.64
GRANDmAL B05+.0$ 6978.01
(PERCENTA:G
1997/98SADC PROJECT FINANCING STATUS BY SECTOR H.V
:.NQ-
0RelÇ i:õmE'"'Í' #
7.68 7.74
Resourcw 2129
1.36
L40
Agdculural Res©nd) & 3Á7 1.50 0. 16
Tninin8 1.98 0M 0.95
Intand fbherlas 1.66
3.71 0.09
FÓ.uu7 272 1.17 1.34
0.47
VUldlih 0B8 0.9S
Food SKurlV
1.33 D.30
Llvwlnk ploducdon &Anlmal 120
322
Efwíruln,.8nt & Land IÁ9 o. lO 0D9
Mana8nnent 1.98 0.49 0. 13
0.56
Marina Fishories & ResouKes 0.23 0. 18
891 0. 13
021
lqinlng 0J4 022 0.'H
4J0 0.2S 3a0
Indusay andTmde 10i40 l0.47 0.07
272 0.06 D.06
i =oudsm 43:07 B0.39,' i'7?4+.: 0.04
'llansooR & Comlnunlcadoíü
R.nnce and Investe«)t 0.56 0.64
3.96
Human Rnour'cn Developlnem 1.73 0.20 023
(:uleure and Infbr'mation loaoo im.oa
loo.oo
GRANDm#l
a m hl#tpr
l
2
hMN.-.-.m-ü-« .«-"" "'' =::=un\=:=,, MMdMMd ""''-..,-«.'' '
59
Portanto, a região apresenta inúmeras vulnerabilidades conjunturais que de uma
parâmetros que excluem a garantia de melhoria de vida do homem, ou seja, tem sido
visto como algo extemo ao que as pessoas têm de mais profundo, podendo, assim ser
transplantado
de e para qualquerponto,atravésda implantação
de indústriase
agroindústrias, independentementedas tradições e do saber das populações acumulados
nacional impregnado dos valores culturais nacionais, porque ainda persiste, em grande
realidade sociocultural dos seus destinatários. Aliás, essa legislação herdada e que ainda
pois visavam assegurar o seu domínio sobre as populações ditas indígenas e bloquear a
60
Em Moçambique, a título ilustrativo, existiam duas categorias de jurisdição
enfermeiro, etc.) a quem se aplicava a lei escrita da Metrópole, através dos tribunais na
chamada"organização
judiciáriado ultramar",e umaoutradestinada
a dirimiras
questões "gentílicas" ou dos "indígenas" em que se aplicava o costume através dos
Hoje, com as economias nacionais desfilando as suas reais condições nos painéis
eletrõnicos dos mercados de capital mundiais, nos quais os investidores têm acesso às
valor será decidido, em grande parte, pelo interesse dos investidores intemacionais: se
tiJturas
tribunais
l l stl
constitucionais
l l devem
e ceder parte 'qa '---',': '.rprrnaâtivãs a um tribunal
61
supranacional". Esses dentre outros aspectos constituirão, inevitavelmente, obstáculos à
62
3.CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE INTEGRAÇÃO E COOPERAÇÃO
3.1 Conceitos
inteiro; incluir num todo; completar; ..., fazer-se parte integrante de;
group) to join in society as a whole; spend time with members of other groups and
,,13
comum.
63
línguas de trabalho da SADC (art. 37), se constata, primeiro, que cooperação e
integração são conceitos distintos; segundo, que cooperação não comporta integração
Quanto ao sentido jurídico, Nguyen Quoc Dinh, Patrick Daillier e Alain Pellet14,
la plus largement reçue oppose les fonctions de coopération et celles d'intégration. Les
premiêres regroupent toutes celles qui ont pour seule ambition de rapprocher des
politiques qui restent de la responsabilité des Etats. Les secondes peuvent englober les
premiêres mais, en tout état de cause, elles les dépassent, en permettant le dévelopement
Por outro lado, e embora seja difícil estabelecer uma "teoria geral da integração
organizações de cooperação económica permitem que sejam seus membros países com
grandes disparidades quer ein tenros de desenvolvimento económico, quer ein termos
Mundial do Comércio, que conta atualmentecom mais de 120 membros, entre os quais
H$$êHliH$iin
'' Dnqn, OAiH.iER & pn.LET (1993, p. 576)
64
membros são mínimas e os modos de produção idênticos''
Existe, igualmente,
uma diferençaqualitativaentreos dois tipos de
organizaçãoi7. Com efeito, enquanto nas organizações de integração económica se visa
por isso, delegam a essas organizaçõesalguns dos seus poderes soberanos. Daí que
decisões são tomadas, em regra geral, por maioria qualificada (art. 189, do Tratado
matérias que tocam mais de perto os alicerces do conceito de soberaniai8. No caso das
qualificada (3/4 dela), mesmo quando o Tratado institutivo estabelece a regra da maioria
iR:u ãs i:li:ii::Eiwnisi;i
i8 Na Comunidade Européia, por exemplo, as matérias ligadas aos aspectos fiscais são aprovadas por
unanimidade (art. 99 do Tratado Institutivo da União Européia) e no Mercosul, em todas (art. 16 do
Tratado de Assunção).
65
simples (por exemplo, o art. XXV, n. 5, do GATTF'-
sao:
r
a) a existência de uin poder legislativo próprio da organização (vqa-se, po
d) os membros dos seus órgãos são, por vezes, independentesdos países do qual
i9 Como afirmam Nguyen Quoc Dinh, Patrick Daillier e Alain Pellet (1993): "Par définition, le risque
d'atteinteaux souverainetésest beaucoup plus faible de la part des organisationsde coopérationque de
celle des organisations intégrêes."
zo Este significa que, em caso de conflito, o direito criado pelos órgãos da organização prevalece sobre o
66
Rege-se pelos princípios gerais do Direito Internacional Público, nomeadamente
(i) igual soberania de todos os Estados-membros (art. 4, al. d); (iii) direitos
ão de
Assim, pelas palavras do próprio Tratado, estamos perante uma organizaç
esta
S d eâinição inequívoca.
objetivos políticos.
e res l
crescimento económico
l através da
1. alcançar o desenvolvimento
ciência
e
11.promover o desenvolvimento auto-sustentado na base da auto-sua
região (al../) e;
el dos recursos
C naturais
l e a proteção
IV.conseguir a utilização sustenta
sociais caracterizam
a reocu açao com a -obreza e os
histórico-cultulêis:
com ins:
l
entre as estratégias e programas
IXI.conseguir a complemen taridade
l
natu
a reza de integração da organização.
a
uma vontade ltlc de desenvolver sistemas, instituições e valores políticos comuns.
política
68
Ao que tudo indica, não há receio expresso de perda de soberania''"
muitossoberanos,
os quais,ao ter que se relacionarem,
criam um sistemade
que descreve este atributo denomina-se o da igualdade soberana dos Estados - art. 2,
mútuas, mas que, por sua peculiar estrutura, não afetam sua Soberania.
2. Ela é um atributo jurídico, pois não é numa qualidade inerente à qualidade de Estado. Por isso, sendo
atributo jurídico, os Estados Soberanos concedem-se e reconhecem-se mutuamente.
3.
soberanos.
69
.IUt-/J.í)p \#lCI l,L/1119\./lll,.l \-./\.r b&LIX/U9 x.r vu«xb+çv.L x.b'.-..'
'-v.' AV -' '
que o Tratado entende serem os mais indicados para se atingirem os objetivos definidos:
(al. a);
em gerall àà livre
livre pira«Inrãa
cir de nessoas da Região, entre os Estados
á 9
70
r
Região e a partlc ilação plena na implementação de programas .1
e projetos
internacionais
e harmonizacao das relações
e l
VII.promovera coordenação Ç
a região (al S ]
meios, 9
como:
/)
estes termos serem de uso corrente e ligados um ao outro, mas faz realçar que são
distintos: "la coordination consiste à paireen sorte que les activités des organisations
internationales concernées soient orientés pour produire certains efFets concertés; c'est
une méthode
e três
r soup-n a-'-I''.n rp.nntp l,indénendance et la liberté d'action de chaque
71
partenaire, tout en visant un objectif commun; elle correspond essentiellementaux
impliquant qu'il faut atteindre des objectifs bien déüinis et limitant la liberté d'action de
harmonizando políticas e planos socioeconómicos. Por outro lado, a alínea /z, também
têm o mesmo sentido. Ainda não é pacíâco o entendimento dos estudiosos quanto aos
existentes entre elas, quer substanciais, quer lógicos, não devendo comportar alteração
72
não impossível, a coordenação sem alterar o conteúdo das normas. Noutras hipóteses,
classificação na mesma ordem, classe, divisão, categoria, dignidade, etc.; estado das
estado
sta
Harmonia - Disposição afim ou equilibradaentre as partes de um todo)
' Harmonizar - Conviver ein boa harmonia; por-se em acordo. (ibidem., p. 900)
(SADC) e inclusive de outras instituições do gênero (Mercosul, UE, etc.), havia uma só
uniformes, quer uma lei comum, que se sobrepõeou substitui as leis nacionais. Se os
28MONAC0.( [19-?] )
29DICIONÁRIO Brasi]eiro ( [19-?], P. 483)
73
Estados-membros assina o decidirem, esta lei comum pode ser incorporada na ordem
uma lei modelo ou princípios gerais leva a uma unificação incompleta, ou seja, a uma
regras elaboradas em comum que não são tornadas obrigatórias por uma convenção,
certas técnicas clássicas, quer sob a forma de "diretiva", quer sob a forma de
relativa à estrutura orgânica dos dois mercados comuns mas assemelha-se ao Tratado da
União Européia.
designados pelos seus respectivos governos, excito o secretariado pelo seu caráter
Paraguai, tem um PIB da ordem de US$ 528 bilhões, para um mercado consumidor de
188 milhões de pessoas). Nenhum dos seis órgãos tem caráter supranacional. A própria
de seus povos
Estados-partes.
Nos três
e Tratados
r a 0 ,4. q ADF ) ,--dP Aççtmcãne o de Romã, está previsto, nos
75
seusartigos10' (6), 23' e 137 a 143, a constituição
de FórumPermanente,
de
Comissão Parlamentare de Assembléia, respectivamente,porém diferentementeda
Comunidade.
estrutura e no caráter supranacional das decisões dos seus órgãos, e diferente em relação
influencia grandemente nos métodos de harmonização das suas legislações. Por isso, o
caráter das decisões e/ou dos regulamentos criados pelas comunidades não é nacional,
também
a l in
unico, eliminando as
regulamento
cria não é somenteuniforme,mas é
fronteiras intimas do Direito no seio da comunidade.
r .1
Não é tanto o signiãcado das palavras em si, antes a utiliz ação das palavras num
76
Tratado da SADC.
Bela Balassa 3i nos diz que: "A integração económica, tal como é deÊnida aqui,
3.2.3As instituições
Patrick Daillier e Alain Pellet afirmam que: "Les fonctions d'intégration supposent
iii:i;ini;;iiti;J iiiãi;étência(s)
77
'Adoção de instrumentos legais (n. 3)
(n. 2, al. b)
(n 2, al. e)
Comissões de integração
(art. 12, n l)
Comitê Comitê
l cm consultivo(mt.
téêiiico a 13, n 2)
Permanente
de Peritos
Secretariado
Tribunal sposições do
78
Temos, por um lado, órgãos que são constituídospor representantesdos
seus interesses.
Por outro lado, existem órgãos que, logicamente, serão integrados por cidadãos
São reveladoras
destaindependência
as disposições
do art. 17 em que se
79
Namíbia, com o Intuito üe promover a paz, a democracia, a sçguituiyaç a estabilidade
S 1 11 à
promover o respeito pelo primado da lei e dos direitos e liberdades individuais dos
cidadãos da comunidade.
Guio país se torne membro da SADC tornar-se-á elegível também como membro do
A instituiçãoé constituída
pelosPresidentes
em exercícioe por três (3)
data da sua eleição, salvo se houver renúncia ou cassação, ou seja substituídopelo seu
Parlamento Nacional.
80
IÇILL+lCtlXlvllLv A\pp)xb)IÇLçx
vv Lbv A wxAH&xvA&vv uw VA A nw-Tn=="' J' or
r l
todos os Presidentes
Parlamentos Nacionais.
quorum para as reuniões deve conter a maioria dos Parlamentos membros, excito para a
3.2.4 As decisões
integração.
81
De relevanteimportânciase revesteo art. 6, n. 1, ao estabelecer
que: "Os
Estados-Membroscomprometem-se
a adotar medidasadequadasque visem
promovera materialização
dos objetivosda SADC, e a abster-sede tomar
SADC, tendo sublinhado que "o Direito Comunitário tem como objetivo encimar as
ProcuradoresGerais da SADC.
82
3.2.5 0 caráter internacional
SADC, e não devem procurar influencia-los no exercício das duas funções" (n. 1). E
1) que são necessários à boa execução das suas ftlnções. Estes privilégios e imunidades
3.2.6 0s recursos
83
aduaneiros são cobrados pelos Estados-membros em nome da instituição e constituem
aponta-sejá para a existência de recursos próprios, que, uma vez existindo, deixarão de
organização de cooperação.
84
não se quis atender à distinção entre cooperação e integração?
21, n. 4).
os exemplos, entre outros, do Conselho de Segurança das Nações Unidas quando utiliza
os seus poderes de coercibilidade para manter a paz ( sempre ao serviço dos países mais
organisations d'integration ne peuvent invoquer leurs fonctions inéditos que dana des
85
doinainesprédéterminés(économique,social, énergétique);dana tour les autre
instituições da organização.
SADC é de 2/3 dos seus membros (art.1 8 ) e que as decisões são tomadas por consenso
a menos que esteja estipulado de modo diferente no próprio tratado (art. 19).
prendem com:
i) a dissolução
da SADC e a determinação
dostermose condições
do
tratamento dos seus passivos e de alienação dos seus ativos,
ii) as emendas ao Tratado, que deverão ser tomadas por decisão de três
b) do Conselho, e
86
c) do Comitê Permanente de Peritos
2) bem como do Tribunal (art. 16, n. 2) foram remetidos para protocolos especíHlcos.
n. 2).
dele quando se trata de matérias delicadas e/ou que provocaram conflitos entre as
diferentes instituições.
87
CONSIDERAÇÕES FINAIS
básica em torno da qual foi realizadaesta monografia.Em primeiro lugar, deve ser
ponderação.
Pode-se perceber, de acordo com a pesquisa, que a SADC mostrou ser uma
b) pelos objetivos que pretende atingir e pelos meios previstos paa os alcançar;
88
clo Secretanacloe respectivo õecretanaaonxcçutivo, que amuam
L com
finalmente,
a) por congregar membros que apresentam grandes disparidades entre si, quer
b) por visar, num primeiro estágio, apenas a redução dos obstáculos às trocas
89
mecanismos institucionais para a cooperação e integração."
Os mais ricos não querendoperder a .favor dos mais pobres e os mais pobres
SADC.
Esse seu caráter híbrido constitui o método para alcançar os objetivos propostos
trabalho."
90
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32
1995
n. l IZ
94
ANEXOS
ANEXOI
$. ;': J
BOLnIM
OA
PUBLICAÇÃOOfiCIAL DA REPÚBLICA'BE' HOÇMBIOUE
2.' . SUPLEMENTO
PREÂMBULO
SUMÁRIO
Nós os Chefes dc Esüdo ou Governo de
Assembleia da República:
República Popdar .de Argola
n.' 3/93
República do Botswana
Ratifica o Tmudo Comunidade do Desenvolvimento da
África Austral. dcsigiladapor SADC, e o Protocolonl& Reino do Lesotho
tive Imunidades e Privilégio mesma organiza República do Malawi
República de Mrxnmbique
República da Namíbia
DA REPÚWCA Reino da Swazilândia
República Unida da Tanzania
Resolução n.' 3/93 República da Zâáibia
de l do .Itmho República do Zimbabwe
No prosseguimento dos ideais proclamados na declaração Comfderando os objectivos formulados. em «ÁFRICA
de Lusaka de Abtü de 1980, de desenvolver políticas AUSTRAL: Rumo à 'lndependênci8 Económica -- Uma
destinada 8 libertação económica e ao desenvolvimento Declaração dos Governos ãos Estados indepandente8.da
integrado das economias da região encomjados pelas expe África Austral, e feita em Lusaka, eni l de AbiÍI de 1980»;
tiêaciw positivas do coopemção ente si e desejosos de No prassegufmenfo da princípios expressos em «Rumo
aprofundar esses laços le modo a promover à Comunidade do Dennvblvimento da África Austral --
o bem.estar económico povos, os Governos Uma Declaração feita pelos Chefes do Estado ou Govemo
da África Austml decidiram rubricar o Tratado da Como da África At;stml em'Vrindhoek, em Agosto, 1992», e a
lidado da Desenvolvimento da África Austral, designada qual afirma o nosso compromisso de estabelecer uma
por S.A.D.C Comunidade do Desenvolvimento na Região;
Na mesma ocasião. foi também assinado o Protocolo da Convictos da necessidadede mobilizar os nossos pr6'
Comunidade do Desenvolvimento da África Austral Rega prios recursos. e os recursos internacionais para promover
dvo a Imunidade -e Privilégios a implemenüção de políticas, programas e ptqectos na-
A República de Mrlrnmbique como Estado integrante cionais, interestatais D regionais no quadro da integração
desta zona da SADC assinou o Tratado e o Ptotowlo em económiu ; 1 .'
Agosto de 1992. tornando»se,deste moda, necessário pro- Empenhados em assegurar, através de acção concertada,
ceder a sua mtifiwçãa o entendimento, apoio e cooperação internacionais;
Nestes termos, ao a brigo do disposta na alínea k) do C;entes da necessidade do' envolvimento dos povos da
n 2 do artigo 135 da Constituição a Assembleia da Re-
o Região. principalmente. no processo de desenvolvimento
pública determina: e integração, em particulu, através da garantia dos direitos
Artigo único. São ratificadoso Tratado da Comunidade democráÚcos, observância dos direitos humanos e cumpri-
do Desenvolvimento
da Áfríca Austral, designada
por mento da leí:
Recon/legenda que, num mundo cada vez mais anta'-
SADC, e o protocolo relativo a Imunidades e Privilégios
da mesma organização. dependente; o bom entendimento, a boa vizinhança e uma
significativa cooperação entre. os.países da . região são
Aprovada pela Assembleia da República. indispensáveis para a materialização destes ideais;
7'amandoem consideraçãoo Plano de Acção de Lagos
r Publique-se. e o Documento Final de Lagos do Abril de 1980 bem como
O Presidente da Assembleia da República. /Warce/fno o Tratado que estabelecea Comunidade Económica Afri-
dos Santos. cana assinadoem Abuja, em 3 de Junho de 1991;
112-(4) l SÉRIE- NUMERO i.
1. «Tratado» significa o presente Tmtado que estabelece Princípios, objwüvos 8 dsposiçõw cora:s
a SADC; AX nn-4
2. «Protocolo» significa um instrumento do implementa- Prhdplm
ção deste Tmtado, o qual tem a mesma força legal que
o presente Tratado; A SADC e Ós seus Estados Membros actuam em
3. «Comunidades significa a organização para a integra- formidade com os seguintes princípios :
ção económica estabelecidaatravés do artigo 2 do presente a) Igual soberaniade todos os Estados Membros
Tratado; b) Solidariedade, paz e segurança;
4. «Região» significa a área geográfica compreendida c) Dinitos humanos, democracia e o rupeito pela
pela EstadosMembrosda SADC d) Equidade, equilíbrio e benefício mútuo;
5. «Estado Membm> significaum membro da SADC; e) Resolução pacífica de difenndos.
6. «Cimeira» significa 8 Cimeira dos Chefes de Estado
ou Governoda SADC estabelecida
atravésdo artigo9 ÜARU00 5
do presente Tratado; Objectivas
7. «Altas Partes Contratantes» significa os Estados aqui
repre«ntados poE Chefes de Estado ou Governo ou seus Os objectivosda SADC são:
Kpresentantes devidamente autorizados com o objectivo a) Alcançar o desenvolvimento e crescimento
de estabelecenm a Comunidade;
miou através da integração regional, aliviar
8. «Conselho» significa o Conselho de Ministros da pobreza, naelhcmro padrão e qualidade de vida
SADC confomle se estabeleceno amigo 9 deste Tratado; dos povos da África Austral o apoiar os q
9. . Secntariado> significa o Secretariado da SADC são socialmente desfavorecidos;
estabelecidoaüavés do artigo 9 do presente Tmtado; b) Desenvolver valoru, sistema e instituições
IO. «Secntário Executivos significa o principal respon- ricos comuns;
sável executivo da SADC nomeado ao abrigo do ar- c) Promover c defender a paz e segumnça;
tigo l0(7) do presunto Tmtado; d) Promover o desenvollria)ente auto-susteatedo
base da auto»suficiência colectiva e- 8
ll. «Comissão» significa uma comissão da SADC esta-
belecida aaavés do artigo 9 deste Tratado; pendência ente os Estados Membt08;
12. «Tribunal» significa o tribunal da Comunidade esta-
e) Conseguira complementaridade
entrew
belecido através do artigo 9 deste Tratado; giu e progmmuaacionaue ngionau;
/) Promova a optimizar o empngo
13.. '«Comité Soctorial> significa um comité conforme utilização de recursos da Região;
n refere ao artigo 37 do pnsentc Tratado; g) Conseguir a utilização swtentável dos
14. «Unidade de CoordenaçãoSectorial» significa uma natumbe a protecçãoefutiva do
unidade conforme se nfen o artigo 38 deste Tratado; bieate;
IS. «Comité Permanentc>significa o Comité Pcmla- A) Reforça e consolida H afinidadese laç06
neaB dc Peritosestabelecido atravésdo artigo9 do pn- ricos, sociais e çultumis dado há muito
suB Tmbdo; tentes entre os povos da Região.
16. «Findos» significaos recursosdisponíveiscm qual-
quer mauzito pan 8 sua aplicaçãoenaprogramas,pro" 2. Com visa a alcançaa objoctiv« definidosno
joctu e actividadeda SADC conformeH atipula no grato r do presenteartigo, 8 SADC deverá:
a,ti80 H. a) Harmonizar política c planos s6cic».ccoaÓ
dos Membros;
CAPITULO ll
b) Encoraja 08 povos da Região o suas
8 iniciativa que viwna o
mento de víncul« e cu] tumis ao
Arlsm 2 Região e 8 pardcípação plnu na ímpia
lição de e pmject« da SADC
c) Criar imtituições
e apropriados
1. Através do pruate Tntado. u Alta Partes Contra- vista a
tanBS ataboieccai 8 Canuaidade do Daealolvimento da
Á&in Aasad (d8qd p« dlaaü dilsí©aü SABE).
Üwê.»i'Üj8MãeSWB:ggã#Pe: }8êgê liVlmiZw+Ecí:.Êt?i. :;
:'; l H.
da Região.eaue H Estada Mcmbru; ABi==- ')
Ptamwn o dcsewolx,íneato dc ruursos huma-
DU;
J) Promover .o dcsenvolviEnento, transferência c dc» 1. São csubdnidw, por atc meio, u n8uiatn insti-
mínio da tecnologia; tuições:
:f) Melhomr a. gestão e o nndimmto nonómía» a) Cinein de Chefes de Estado ou Governo;
aüavü da coopenção regional; b) Conxlho de Ministra;
:0
A) PloHo\rcF a coordenação e halnonização du nla- c) Comissões;
çõcs intemuionais da Estada Membro; d) Comia Pcrmanme dc Perita;
iD Assegura o interesse e compreensão, 8 coopcmção e) Secretariado; e
e apoio intemacionais. c anbilizu afluxos dc D THbund.
rniirns, públicosc privadospan 8 ngião;
2. Poderão sa csubelecidas outra instituições à medida
/) Dnenvolver outms actividades que sejam dKididas
pelos Estados Membros usando a.promoção dos que se fonm rwelando necessárias.
bbjntivos definida nBié Tmtado.
Abria) tO
l
.\xna) 6
g) Criar os seus próprios comitésà medida que forem /) Coordenação 'e harmonização de políticas e .ostra.
sendo necessários: tégias dos Estados Membros. :'
/z) Recomendar à Cimeira pessoas susceptíveis de no-
meação para o cargo de Secretário Executivo e 2. O Secretariado é chefiado pelo Secretário Executivo
Secretário Executivo-Adjunto; 3. O Secntário Executivo será apoiado por outro pasoal
que for detemiinado, períodicalüente, pelo Conselho
iD Determinar.os Ternos e Condições de Serviço do
pessoal das instituições da SADC
AKnCO 15
JD Convocar as necessáriasconferênciase outras reu-
O saaetário uocutlvo
niões destinad?s à promoção dos objectivos e
programas da SADC; e '
k) Cumprir. outras obrigaçõesque possam ser deter- 1. 0 Secretário Executivo é responsável perante o Con-
selho pelo seguinte:
minadas pela Cimeira ou pelo presenteTratado.
a) Consultar e coordenar-se com os Governos e ou-
3. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho são sas in.stituiçõesdos Estados Membros:
nomeados pelos Estados Membros que asseguram, respec- b) Em conformidade
com as directivasdo Consola
tivamente, a Presidência e a Vice-Presidência da SADC. ou da Cimeira, ou por sua própria iniciativa. em-
4. O Conselho reúne pelo menos uma vez por ano. pnender medidas destinadas à promoção dos
5. O Conselho presta conta e subordina-se à Cimeira. objectivos da SADC e ao melhoramento do seu
6. As decisões do Conselho são tomadas por consenso. desempenho;
c) Promover a .cooperação com outras organizações
ARnGO 12
CottÜwõos SADC: pulsionamento dos objectivos ' da
(D Organizar e prestar apoio às reuniões da Cimeim.
1. As Comissões são constituídas com o objectivo de Conselho, Comité Permanente e a qualqua' ou-
dirigir e coordenar políticas e programas de cooperação tm nunião convocadapor directivada t:imeira
e de integração em áreas sectoriais designadas. ou Conselho;
2. A composição, poderes, funções, procedimentos e e) Zelar pela propriedade da SADC
outros assuntos relacionados com cada Comissão são fixa- /) nomear o pessoal do Secretariado, de acordo com
dos através de um protocolo apropriado aprovado pela os procedimentos. e ao abrigo de termos e con-
Cimeira.
dições de serviço determinatios pelo Conselho;
3. As Comissões trabalharão em íntima ligação com o
Secretariado. g) Responder .pela administração e finanças do Se-
cretariado :
4. As Comissões subordinam-see prestam contas ao
Conselho. A) Preparar os relatórios anuais sobre as actividade
ARnGO 13
da SADC e suas instituições;
Conütó Põmiaiüõiü de Pontos í) Preparar o orçamentoe as contas auditadas da
SADC pam apresentação ao Conselho;
1. 0 Comité Permanentede Peritos é Constituídopor /) Repnsentação diplomática e outm da SADC;
um director nacional .ou um .nsponsável de estatuto cqui- k) Relações públicas e promoção da SADC;
pamdo oriundo de cada Estado biembro. prefenncialmente D Ouüw funç;õcs que scjara deterrainadas.
dc um ministério responsável pela planificação económica cadente, pela Cimeira e Connlho.
ou finanças.
2. O Comité permanente é um comité técnico consultivo 2. O Secretário Executivo articula-se estritamente com
do Conselho. as comissõese outras instituições. e orienta apoia c
3. O Comité Permanente subordina-se e presta contas controla o dnempenho da SADC nas variar çpu'tnlv.ca fim
ao Conselho. de assegurar conformidade e harmonia nlativamente a
4. O Presidente e o Vice-Presidente do Comité Penna- políticas, estratégias. progmmas e projectos acordados.
nente ':ão nomeados no seio do Estado Membro que asse- 3. O Secretário Executivo é nomeado por um Ó
gun. respectivamente, a Presidência e Vice-Pnsidência do de quatro anos. c é elegívelpara nomução por um aoW ;
Coanlho. período de dunção nao superior a quatro anos
S. O Comité Pcmlancnte reúne-sc pelo menos uma vez
Pa' nlo. Axna) 16
6. As dnisõw do ComitéPcmiancntesão tomadaspor O nn ;:=
cauUU.'
ARDA) 14.
1. 0 Tribunalé criadopara
interpretação adequada du
outros inca'ummtm subordinados,
diferendos 8 ele wbnioddos.
SADC e é rn})ansá éla pjlnse ' nstituição executiva da
2. A comp08ição.poderá.
a) na&ui cstmtégica e gestão dos programas da tios assuntos nlacionadm
dos através de um
b) dw decisõesda Cimeim e do Con. 3. Os membt«
dado espnificaxb.
o oonttolod© nuniõa da SADC; 4. O Tribunal ploauncia.u sobre nstmtu
8
neddas pela Qmein al C-a»81bo;
SADC; e 5. A8 dnI8&B.dO'THbUDd:8SBaMk B
qt' b;Ír..':f- --l'A
]Êil!!:'#:.:i':':
':'''. :. .;:-P:PP /J. í111€'::i
Bi:i'l. .'. ';f\, Aum t7 ,' 'i tl'p.
R
l
oelÇb.
Estais Membrosdwch ri:speitu o carácterintn. 4. O ConKlho poderádecidir nova alem do
e u rcspoaubiiidada da .SADC. do Secretário
e de''outropess081
da SADC. o não dwcm ARTXD 22
influencia-los no cxeKfcio das suas funções.
No culnprimenn dos seus deveres, os membros do
ú. 'o Secntário Executivo c o restante pessoal da
devemasumir o uráçtcr internacional
.da SADC. 1. 0s Esudm Membros deverão concluir u protcKnla
devem nliciur ou receber ímtruções dc nenhum considcradmnecessária cm cada árw de cooperação.os
Membro. ou de qualquer autoridade.cxtema ã quais devem csubclcccr os objectivos e âmbito c a üncca-
'Devem ainda abster-sc de acções inçompatívcls nismos institucionaisnncssários para 8 coapenção e intc-
n seus carBW c manter B qualidade de profissioniais gmçao.
nacionais quc apenas têm rcsponubilidadcs para com 2. Cada Protocolodwo Kr aprovadopela Cimcim sob
l#oc. recomendação do Conselho. passando. então. a eomtituir
pane integrante deste Tmtado.
CAPÍTULO \' ]
3. Cada Protocolo dwc ser.sujeito à assinatum c ntiHica-
Rotxüõos ção pelas parta cnvolvidu.
AXTlm ]8 Ax'n(D 23
Quonm
Orgmlzaçón n&o.gol
O quorum para todas as reuniões das instituiçõesda 1. Na prossecução dos objectivos date Tratado, 8
.DC'é de dois terços dos seus membros. SADC da'erá procurar a envolvimentodos pov« da Re-
J
gião e das organizações nãogovemamentais no processo
ARK-\w 19 da integração ri:giona].
Dodsóes 2. A SADC deyrerácooperar e apoiar © iniciatívu dos
povos da Região e das organizaçõesnãagovfmamcntais
A menos que esteja estipulado de modo diferente no que contribuam pam H objectiva deste Tratado nas árws
ncato tentado, u decisões das Instituições da SADC são de cooperação com vista &incrementar nlaçõcs mab estrei-
18d88 por consenso. . tas entreas comunidades.
associaçoae pavu da Região.
AKncn 20
Procodli IM ;to
CAPÍTULO VI l]
A menos que uteja estipulado de .modo diferente no Rolaçõot. nln ouü06 E8Bdos
ente Tratado, as instituições de SADC determinação as o com orgaNzaçõu üxiei+s
Las próprias regras de procedimento. Axn(n 24
Relaçóu can cubos esUdos
CAPÍTULO Vll B can orHnl:açón r8glonds e Intemaclonals
Cooperação
Azn(n 21
.:.:= !'ta.# U:= '==9'.,Ê:''=.g:'E
trabalho e ouUU forrou de cooperação, ou estabelecer
Albas do cooperação acordos com ouros Estados e organizações regionais c
intêmacionais cujos objectivos sejam compatível com H
1. 0s Estados Membros deverão cooperar em todas u objectivos da SADC é com as 'disposições do presente
iieas necessárias para o fomento do .!iesenvolvimenlo e Tratado.
üitegra#o ngioaaís na 'base do equilíbrio. equidadee 2. Deverão realizar-seconferências e outras reuniões en-
benefício mútuo. tre os: Estados Membros e outros Governa e orBanlzaçoes
2. Os Estados Membros deverão atnvés .de instituições associadas aos níorços de desenvolvimento da SADC com
ropnadas da SADC, coordenar, radonalizar e hflnno- vista a moverpaHtíéu e csaatégias, c ílvaliar o des:mpcnho
nizar as suu políticas c estratégias, programas e projectos da SADC na implementação dos !eus programa e plf-'
globais macio.económicos c sectoriais nas aras de coope' rectos, e ainda identificare acordar planos futuros de
cooperação-
3 Do acordocom as disposições
do presente tratado CAPA:íULÜ iX
os Estados Membros concordam em cooperar nas seguintes
áreas Rocunos, fiindos o bens
a) Segurança' alimentar, terras e agricultura Axncn 25
b) Inü'aestrutum e serviços R8«irs08
c) Indústria, comércio, investimento e finanças
d) Desenvolvimento de recursos humanos. ciência e 1. A SADC deve ser responsável pela mobilização dos
tecnologia seus próprios e outros recursos neassários para a impõe'
e) Recursos naturais c meio-ambiente mentação dos programas e projectos da SADC.
/
112-(8) l SÉRIE NÚMERO2»
2. A SADC deve- criar as instituições consideradas nc. ..\RTiG0 50
cessárias com vista à efectiva mobilização e eficiente apli- Rogulawtos financeiros
cação dos recursos para o desenvolvimentoregional.
3. Os rnursos adquiridos pela SADC através de con- O Secretário Executivo garantirá a elaboração e sub.
tribuições, empréstimos, doações ou do cativos constituem missão ao Canse-lho,para aprovação, de regulamentos finan-
propriedadeda SADC. ceiros. estatutos e normas para a' gestão dos assuntos da
4. Os recursos da S.4DC !)oderão ser l»tios à disposição D /\ IJ \, .
ABI ==- 39
/
Bnendas ao tratado
ARTIGO 36 Este Tratado permanecerá aberto e 8 ele poderá aderir
qualquer Estado conforme as disposições do artigo 8.
Axno0 43
Deposlt&lo
"rai«"'' '*-'":..=='He.S;g;i;;,';=
çõ« uniit«t' !'';onMcão ü U-id,d. Af-i"-'.
CAPITULO XV
CAPÍTUI.O XVlll
ARn(D 37
Cessação do Memorando do Eni
Ungua
Axn(n 44
Cessação do momarando do ontondlmonto
CAPITULO XVI
Disposições üansitórias
:#TÊ:EE
20 de Julho de 1981.
:lÜ:galã%
s, os Chefes de Estado ou Ga
AKnc0 38
Disposições Dalslt6rias veio assinámos este Tratado.
Feffo em Wílid/zoek, aos 14 dc Agosto de 1992, em dois
textos originais em língua in.ilesa e em.língua portuguesa,
sendo ambos os textos igualmente autênticos
&..
1 12« 10) l SERIE NÜMERÓ i'i
Protocolo da Comunidade do Desewolvimento postos, encargos e direitos que apenas são, de
& África Austral Relativo a Imunidades e Privilégios facto, despesas relativas a serviços de utilidade
pública;
PREÂMBULO
ó) Direitos de importação e exportação. proibições
Os Chefes do Estado ou Governo da Comunidadedo e Kstriçõ« de importações e exportações res.
peitantes a artigos importados ou exportados t-
Desenvolvimentoda África Austral, daqui por diantede. pela SADC para seu uso oficial e desde que os
si@ada SADC, signatários do Tratado que estabelece a artigos importados ao abrigo da isenção não
SÃDC, daqui por diante designado Tratado; sejam vendidos ou alienados no território do
Cbn.fdera/zdo o artigo .31 do Tratado quc esiiptiiü quc Estado iüembro pam onde foram importadas
a SADC, as suas instituições e pessoal gozam, no terri- excepto ao abrigo de condiçõesacordadas comi
ório de cada Estado Membro, de imunidadese privilégios o Governo do Estado Membro em questão
julgados necessáfíos para o desempenhar ade(suado das suas c) Direitos aduaneiros, proibições e restrições de
bniçócs ao abrigo do presente Tratada e os quais são. portaçõn e exportaçõesrnpeitantesàs
belo anhos, semelhantesaos concedidos a organizaçõesin- publicações.
Ê!!!!k!:úílais equiparáveis;
:iãáKordam no seguinte: 2. Cada Estado Membro deve adoptar meios apropriada l
para o reenvio ou reembolso da quantia corKspondente
;«..] AK'nCO l a direitos ou ;tos a seno cobrados ou pagos .pehH
$$' Propriedade o bau da SADC SADC com respeito a propriedadecomprada pua d usar
oficial da SADC ou suas instituições
no territóüodo
:iig;:A SADC, sua propriedade e bens, onde quer que se Estado Membro em questão.
laÉdizem o quem quer que seja o seu detentor, devem
8ii&:.,de imunidadede qualquer forma de processolegal
eqepto nos casos em que se tenha expnssamenterenun- Fnllldados relativas a catxnlcaçõos ofIcIaIs
éliaõ. à sua imunidade. Contudo, entende-seque nenhuma
'iüüõcia de imunidade deve scr alargada a qualquer me- 1. Para as suas comunicaçõesoficiais, a SADC goza,
ddúlde execução. território de cada Estado Membro, de tmtamento
'!2.:A propriedade territorial da SADC é inviolável. A pro- menos favorável que o tratamento concedido pelo Governo H
priedade e bens da SADC. onde quer que se lo=alizcm do Estado Membro a outras organizações intemacionah
-+4uem quer que seja o scu detentor,devem scr imunesà c a outros Governos e suas missões diplomáticas, no qU
nuca, requisição, confisco, expropriação e a qualqucr ou- diz respeito a prioridades. taxas e imoostos aplicada 8
&B forma de inteúerência atmvés de acção executiva, correios, cal)ogramas, telegramas, telefax, radiogramas.
administrativa, judicial ou legislativa. lefotos. telefonese outras comunicações,e no tocante
3. Os arquivos da SADC e todos os documentosquc Ihc taxas de imprensa aplicadas à informação divulgada
pertencem ou que estão em sua posse são invioláveisonde imprensa e rádio.
qun que estejam localizados. 2. Não será exercida qualquu censura sobre a
Annc0 2
pendência oficial e outms comunicaçõesoficiais da
3. SADC terá o direito de utilizar códigos,
Findos e receber a sua correspondênciaoficial atmvés de
ou em malas selada. os quais dêem gozar du
1. Sem estarem sujeitas a restrições imposta por con imunidadese privilégios que são aüíbuídos aos
bolos e regulamentos financeiros ou moratórías dc qual- e malas diplomáticas.
quu tipo:
a) A SADC o as suas instituiç(3cs podem. sempre que Axn(n 5
for necessário. possuir fundos ou moeda dc R
qualquer espécie e moviment.ar contas cm qual-
quer moeda; l Os responsáveis
da SADC dêem
b) A SADC e as suas instituições gozam da liberdade a) Scrimunes
de com rnpeit
de tmnsferir os seus fundos ou moeda dc um o & todos
vr3s proferi
país pam outro ou no interior dc qualquerpaís eles realizados no exercício das suas
e dc converter qualquer moeda cm scu poder
pan quialquer outH moeda.
2. No exeKício dos seus dinitos ao abrigo do prcscntc
eldB. a SADC davetá pintar 8 devida atenção a quais-
q«' objccçõw efectuadaspelo Govcm)o de qualquer Es-
ndo bliinabro dudc que n considere quc esta oblccções
pC+an 8er lc\r8d©8 efeito scm detrimento dos intcrcsscs
& Si\DQ
ATTXn 3
!=elç#e de tos
bea.s e outra
do t- -, ím-
rNHD. ne;!!g b 4%l '. ::l ü'3:-;i:i;il#:i©$êêê
liu,
am«la qw --- ««-- n igre8Bdofeü; ''',..,.. , ;Ü'Ê;3.rÜÊggj
.nesnn fhcUdadu de ri$aÚiação an
toünpode cria coam B que são coaciÚidw 8 1. 0s replneatantcs d« Estada Mcmbru nu imdtui.
mcnnbros de organizações intcmacionai8; iões dà SADC c às conferência
convocadapelaSADC
1) Tn o dinito de fazer transportardo aterior ou dncm, no exercício das suu funções e durante o período
de importar com isençãode defeitoso scu mobi- das cics]ocaçõ«para e do ]oca]da reunião,bazar du u-
liário, bcw nnóvcisc outrosartigospan uso guintes imuúdades c privilégios:
pessoal ou para uso do membros de família quc a) Imunidade de prisão ou detenção c dc apreensão da
pertençam ao agregado. familiar'. incluindo @- $ua bagagem pessoal. imunidade com rcspcib
tigos que K destinamà sua instalação,desde 8 palavra.sproferida ou escEus e 8 todos u
quc os artigos importadosncstu circunstância actos pior eles realizadosna laia qualidadedc
não possam sa' vendidos ncm doutra forma alie-
nados no tenit6rio do Estado Ã,{cmbroanfiuião rcpresenuntc o imunidade de processo legal de
qualquer tipo;
pam onde íomn importados. excepto ao abrigo b) Inüolabilidade de todos os escritos e docurnmtos:
dc condições acordadas com esse Estado Alem- c) O diKin de utilizar códigos c do rccebcr documen-
bro anfitrião.
ta ou correspondência
emnadasseladadas
2. As itnunidades e privilégios prwistos pelo presente mãosdc um ntaíeu:
8o são conccdid« 8 categoriasde responsáveiscon- d) Isenção. pam si própt'ios. de rcstHçõcs do imignu-
;c o que se segue: ção, do registopara estmngeirosou de obriga-
çõa no âmbito do serviço militar nacional do
a) Secntário Executivo, Secntárío Executivc-Adjunto, Estado quc visitem ou pejo qual passam no
Directores de Comissões. Chefes de Divisão c exercício das suas funções;
outros responsáveisde esütuto equipamdo gc» e) As mesmas facilidade com respeito 8 restrições
zam de toda.s as imunidades e privilégios prc- monetários ou cambiais como as que são
' vistos no parágmfo l dose artigo; concedidas a representantes de gowmos estmn-
b) Outros membro do quadrode pessoalrKrutados geiros em tnissão oficial temporária ;
regionalmente gozam das imunidades e privilé- /) As mesmas imunidades c fnilidades cona respeito
gios previstos no parágrafo l deste artigo; u suw bagagem pessoais como @ quc são
c) O pessoal recrutado localmente, excluindo esposas concedida a membrosdo organizaçõesinter-
e outros membros do agregado familiar, goza nacionais de estatuto equiparado;
du imunidades o privilégios indicados no pará- g) Ouros privilégios,
imunidades
e facilidades
não
grafo l(a), l(b), l(c), à excepção da obrigação incompatíveis com o articulado anteriotp e de
no âmbito do serviço militar nacional, c l(d) que gozem os enviados das organizações intn-
do presenteartigo, desde que o parágrafo ](c) nacionais de estatutoequiparado, com a excep-
e (d) seja unicamente aplicado a casos oficiais. ção de não terem o direito de rcqueror isenção
3. Para alémdas imunidadese priülégiosreferidosno de direitos aduaneiros sobre bens importados
parágrafo l da pnsente artigo, devem ser concedidas as (para além do que Ih« cabe como parte da
ncsmas imunidades e privUégios, isençõese facilidades ao sua bagagem pessoal) ou isenção de impostos
Sccrotário Executivo, Secretário Executivo-Adjunto. Direc- de consumoou de impostosde vendas.
bres Nacionais de Comissões. Chefes de Divisão c outros
tnponsáveis de estatuto equipuado, suas esposas e filhos 2. Os privilégios, u iüiunidades e facilidades são con-
Dadores, como as que são concedidas 8 npresentantes de cedidos a representantes de Estados Membro não pan o
urbanizações internacionais de estatuto equiparado. benefício pessoal dos indivíduos em causa mas aom o obje-
4. O Secntário Executivo deve especificaras categorias tivo de salvaguardao exercícioindependente
das suas
do nsponsáveis a quem se aplicamas disposiçõesdo funções em ligação com 8 SADC. Consequentemente,um
Estado Membro tem não só o direito mas também o dever
presenteartigo. Uma lista com a indicação destas categorias
deverásn' submetida, para aprovação, ao Conselho. Depois de retirar a imunidade dos seus representantesem todos
destaacção, a lista será transmitidaa todos os Estados os casos em que, na opinião do Estado Membro, a itnuai-
Membros. Os nomes dos responsáveisconstantesdestas dade impeça o curso da justiça, podando ser retirada sem
ntegoriu deverão ser dados a conhecer, periodicamente, prejuízo da finalidade para que a imunidade foi conce-
dada
ios Estados Membros.
5. Os privilégios, imunidades e facBidades são concedi- 3. As disposições do parágrafo l do presente artigo não
dos a responsáveis no interesse da SADC e não para bene- são aplicáveis entro um rcpnsentante e as autoridades do
fício pessoal dos indivíduos em causa. O Secretário Exe- Estado Membro de que é nacional ou do qual é ou foi seu
cutivo terá o direito e o dever de atirar a imunidade a representante.
;ualquer responsável numa situação em que, na sua opi- 4. No presente artigo. 8 expKssão «RpresentcsiP com-
preendo todos os delegados, delegados-adjuntos. conselhei-
nião, 8 imunidade impeça o curso da justiça e que possa
;er atirada sem prejuízo dos interessa da SADC. No caso ros, peritos técnicos e s !anos de delegações.
io Secretário Executivo e do Secretário Executivo-Adjunto.
) direito de retirar a imunidade caberáao Conselho. ARn«) 7
6. A SADC deverá cooperar, permanentemente,com as Peritos om missão da SADC
autoridades apropriadas dos Estados hlembros no sentido
le facilitar a aplicação oportuna da justiça, assegurar o 1. Aos peritos não incluídos na categoria de responsáveis
umprimento de regulamentos da polícia e segurança e da SADC, quandono desempenho
dc missõesda SADC,
mpedir a ocorrência de quaisquer abusos em ligação com devem scr concedidos os privilégios, imunidades e faci-
)s privilégios, imunidades, isenções c facilidades mcDcicF lidades julgados necessários para o exercício independente
\ados no presente artigo. das suas funções durante o período da sua missão, in-
112« 12) l SERIE NÚMERO
cluindo o tempo utilizado em deslocações relacionadas que não possàln ser resolvidos amigavelmente, deverão
com as suas missões. Em particular, deve-lhes ser conce- submetidos ao Tribunalda SADC estabelecido nos te
dida : do artigo 16(4) do Tratado.
a) Imunidade de prisão ou detenção e imunidade de 2. Em caso de diferendo entre a SADC por UH la
apreensão da sua bagagem; e um Estado Membro, por outro, o Conselho solici
b) Imunidade de processo legal do qualquer tipo com parecer sobre o assunto legal em questão de acordo com
nspeíto a palavras proferidas ou escritas e a artigo 16(2) do Tratado da SADC e o parecerdada
coisas por eles feitas no decurso da realização Tribunal será aceita como decisivo partes
da sua missão. Esta imunidade continuará a ser
Axn(n IO
concedida mesmo quando as pessoasem questão
já não estiverem empregadas em missões da
SADC; -.
c) Inviolabilidade de todos os escritos, documentos Qualquer emenda a este Pn)tocolo suá aprovada
e cornspondência oficiais; decisão de três quartos dos membros da Cimeira.
d) As mesmas facilidades com respeito a restrições Axnco tl
monetárias ou cambiais que são concebidas a
representantes de governos estrangeiros em mis-
sões oficiais temporárias. Este Protocolo saá assinado por npresentantes
mente autorizados dos Estada Membros.
2. As imunidades e privilégios são concedidos a peritos
no interesse da SADC e não em benefício pessoal dos indi- Axl«-z 12
víduos em quatro. O Secretário Executivo terá o direito
e o doer de atirar 8 imunidade a qualquer perito em
situações ena que, na sua opinião, a imunidade impeça o Este Protocolo será mtificado pelos Estados signat
curso da jwtíça em que possaser retiradasem prejuízo de acordo com os seus procedimentos constitucionais
dos interessesda SADC.
Aznoo 13
Airno0 8
&lb+dõ «n vigor
Lalasaz-País« da SADC
Este Protocolo entrará em vigor trinta dias a
1. A SADC emitiráum Laissez-Passei
da SADC para deposição dos instrumentos de ratificação por parte dc
os seus responsáveis. O inissez-Passei, que terá o esta-
terços dos Estados Membros.
tuto de passaportediplomático,será recoiúecidoe aceite
pelas autoridades dos Estados Membros wmo documento Axn(n 14
de viagemválido, tendoem conta as disposiçõesdo pará-
grafo 2 do presenteartigo.
2. Os ütulara dos Laissez-Passei da SADC terão entrada Este Protocolo permanecerá aberto para adesão por
i=nta de visto no terüt6rio de todosos .Estados Membros. de qualquer Estado sujeito ao artigo 8 do Tratado.
3. Facilidades semelhantes às especificadas no pará-
grafo 2 deste artigo serão concedidas 8 peritos c outras Axna) 15
pessoas titulares de um Bilhete de Identidade da SADC Oepasltârlo
c quando se duloquem em serviço da SADC.
4. Ao Secntário Executivo, Secretário Executívc»Adjunto O texto original deste Protocolo e todos os nst
e outros responsáveis designados pelo Secretário Executivo . tos de ratificaçãoc adesãoserão depositados
junto
quando H desloquem em serviço da SADC. serão atribuí- Secretário Executiva que fomecerá cópias autcnticíldH
da H mesmasíacilidadn de que gozamos funcionários todos os Estados Membro.
das organizaçõesintcmacionaisde estatutoequiparado. Em /é do que se disse, nós. Chefes de Estado ou
demo dos Estados Membros da SADC assinámos o
sente Protocolo.
R--ü n4o de dlfi
Feíío e/»Wínd/toek, aos 14 dc Agosto de 1992. em
1. 0s difentidos ente os Estados Membros deconentes textos originais nas línguas inglesa c portuguesa.
da interpretação ou aplicação das cláusulas deste Protocolo. ambos os textos igualmente autêatiGos.
Preço-- 'l06.aoAm'
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almente
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# 1963 - Criação da OUA - Organização da Unidade Africana, atu
Soberanos e Independentes
rca
Mercado Comum do
'k 23/03/1991 - Constituição do Mercosul (Tratado de Assunção )
membros da OUA
N.B.: Existem também na Africa Austral CMA - Common Monetary Área que engloba
países de SACA e Namíbia, exceto Swazulândia - Área conhecida por Zona do Rand.
ANEX04
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ANEXOS
- políticas comuns
- hamionização das legislações
inclui a anterior mais
união económica
- mercado único onde circulam livremente pessoas,
OI JADRO-RESUMO 2
Movimento Políticas
Sem quota de l Tarifa
de fatores económicas
tarifas internas l externa
comum (capital e (monetária e
mão-de-obra) fiscal)
livre comuns
A tabelaimplica:
(ii) Numa união Alfandegária, as condições de uma zona de comércio livre são
terceiros países;
(iii) Num mercado comum, os acordos das uniões alfandegárias são alargados de
harmonizadas.
Portanto, comparando os dois quadros pode-se notar que o 4' estágio de integração do 2'
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(1964) Zanzibar(1963) -
Mudanças no domínio colonial M
Colónias alemãs mudam de domínio i18Êiliã\ Comores
a partir da l Guerra Mundial 11975)
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País Colonizador J'
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Líbia Reino Unido aceanà fndicà
Erilréia DomínioEtíope
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