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Direito Administrativo I
Caso prático
Distinga sucintamente:
a) Atribuições e competências
b) Administração concentrada de administração desconcentrada
c) Hierarquia administrativa e delegação de poderes
a) que o ato de delegação de poderes é nulo uma vez que não se conhece
que tenha existido qualquer lei de habilitação para o efeito;
b) que o ato que o intima padece do vício de incompetência, já que o ato
de delegação do Presidente da Câmara nunca foi publicado no Diário
da República;
c) que o ato praticado ao abrigo da delegação padece de um vício grave
porque a delegação já tinha sido revogada e, pior do que isso, o Diretor
não faz qualquer menção ao facto de exercer um poder ao abrigo de
uma delegação de poderes;
d) que não quer recorrer hierarquicamente ao Presidente da Câmara
Municipal de Lisboa uma vez que o ato praticado pelo delegado tem o
mesmo valor que teria se fosse praticado pelo delegante. E, ademais,
seria duvidoso que tal ato viesse a ser revogado pelo Presidente pois o
Diretor é da sua inteira confiança.
Quid iuris?
De acordo com a alínea dd) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12
de setembro, é competência de a câmara municipal “proceder à aquisição e
locação de bens e serviços”.
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Direito Administrativo II
Joana viveu com Manuel em união de facto desde 2007, até à morte deste,
em outubro de 2013, altura em que Joana solicitou à Caixa Geral de
Aposentações o reconhecimento da qualidade de titular da pensão de
sobrevivência e o respetivo pagamento.
Por despacho datado de 28 de maio de 2017, a Caixa Geral de Aposentações
indeferiu o pedido de Joana por ter apurado não estarem preenchidos os
requisitos legais exigidos, uma vez que Manuel nunca tinha chegado a
dissolver o seu casamento com Mariana. Joana pretende reagir do despacho
de indeferimento por entender (i) que não foi considerada a sentença de
dissolução do casamento, em 2012, de Manuel com Mariana; (ii) que o
despacho não se encontrava devidamente fundamentado por apenas em sede
de consulta do processo ter percebido a justificação da decisão; (iii) que a
Mariana, ex-mulher de Manuel, deveria ter sido ouvida em audiência prévia.
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2. Que mecanismos tem Joana ao seu dispor para reagir?