Você está na página 1de 5

ESTÁGIO SUPERVISIONADO nº III

Documentos entregues:

- Pesquisa sobre o processo legislativo


- Resenha de Autos findos Cível
- Resenha de Autos findos Cível

(Elisandra Rafaela Colombari, RA: 4021926)

Ribeirão Preto, Abril e 2022.


Processo legislativo

FUNÇÕES DO LEGISLATIVO O Poder Legislativo tem como função central a elaboração das
leis, ao lado de exercer outras tarefas constitucionais como a apresentação pública de
assuntos de interesse dos cidadãos, o debate sobre tais reivindicações de modo a agrega-las
sob o interesse geral e a fiscalização política dos atos do executivo. Na lista de competências
da Câmara Municipal, enumeradas pela Constituição, a principal é a de fazer, suspender,
interpretar e revogar as leis de competência do Município. Outras funções do Poder
Legislativo Municipal são fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo; funções
administrativas internas de organização de seus serviços e uma função política adicional: a
de representar o povo em suas queixas e reivindicações, operando como uma ouvidoria
geral da sociedade. O PROCESSO LEGISLATIVO Chama-se de processo legislativo o método
pelo qual as leis são elaboradas. As diretrizes gerais para o processo legislativo são fixadas
na Lei Orgânica do Município. O seu detalhamento é feito em documento das próprias
Câmaras, o seu Regimento Interno. O processo legislativo compreende a elaboração de
emendas à Lei Orgânica, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, decretos
legislativos e resoluções. As leis delegadas, decretos legislativos e resoluções são de
competência privativa do Poder Legislativo. As emendas à Lei Orgânica e leis ordinárias
podem se originar de iniciativa do Poder Executivo ou do Judiciário. Existem algumas áreas
de legislação onde a iniciativa é exclusivamente do prefeito, como as de ordem financeira.
Quer dizer, cada um dos demais ramos do poder constituído – a saber Executivo e Judiciário
– têm capacidade de iniciativa para propor leis, mas só no Poder Legislativo reside a
competência exclusiva para centralizar o processo de elaboração dos textos legais. Porque a
lei formulada segundo o processo regular é uma garantia para o cidadão e a sociedade.
ELABORAÇÃO DA LEI As leis ordinárias, ou comuns, tratam dos assuntos de competência
legislativa do Município. Elas podem ser de iniciativa do prefeito ou de qualquer membro da
Câmara Municipal. A lei de iniciativa do parlamentar é aquela proposta em projeto de
qualquer vereador. A lei de iniciativa do administrador municipal provém de um projeto
apresentado à Câmara Municipal pelo prefeito, através de “Mensagem do Prefeito”.
Aprovado o projeto de lei, ele é remetido pelo presidente da Câmara Municipal ao prefeito
municipal para apreciação.

Autos Findos Civil


RECURSO ESPECIAL Nº 1.589.950 - DF (2016/0065669-2)
RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES
RECORRENTE : ALAOR MENDES RIBEIRO
RECORRENTE : VALE DO GRAJAU AGROPECUARIA S/A
RECORRENTE : MIGUEL CURY
ADVOGADO: ALAOR MENDES RIBEIRO E OUTRO(S) - DF003691
RECORRIDO : UNIÃO RELATÓRIO O SENHOR MINISTRO BENEDITO GONÇALVES
Trata-se de recurso especial interposto por Alaor Mendes Ribeiro e outros, às fls. 320-334,
com arrimo nas alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional, contra acórdão oriundo do
Tribunal Regional Federal da Primeira Região, cuja ementa está consignada nos seguintes
termos: EMBARGOS À EXECUÇÃO. TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA. JUROS REMUNERATÓRIOS.
TÍTULOS UTILIZADOS NA COMPRA DE AÇÕES DE EMPRESAS PRIVATIZADAS NO PROGRAMA
NACIONAL DE DESESTATIZAÇÃO (PND). 1. "Os reclamantes pleitearam e obtiveram, em ação
de segurança, a correção monetária dos TDA's de que eram detentores. Todavia, usaram os
títulos, antes de efetivamente corrigidos, no Programa Nacional de Desestatização (PND),
ou seja, para adquirir ações de empresas públicas, entregaram seus títulos ao Poder Público,
recebendo ações em pagamento, quitado pois seu valor. Se os títulos foram resgatados, não
há que se falar na sobrevivência de direito a ele inerente. Desrespeito ao julgado desta
Corte não caracterizado. Reclamação julgada improcedente (Rec. 354/DF, Rel. Min. Antônio
de Pádua Ribeiro, Primeira Seção, julgado em 14.05.97, DJ de 09.06.97, p. 25457)." 2.
Apelação da União provida (fl. 290). Os ora recorrentes opuseram embargos de declaração,
às fls. 293-301, que foram rejeitados pela Corte de origem (fls. 316-317). Noticiam os autos
que a União opôs embargos à execução de título judicial movida pelos ora recorrentes a seu
desfavor e alegou os pontos saber: (i) impossibilidade de ser promovida ação de execução
provisória contra a Fazenda Pública; (ii) é deficiente a planilha de cálculo que arrima a
execução direta; e (iii) o título executivo é ilíquido e demanda prévia Liquidação.
O Juízo da 20ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal julgou improcedentes os
embargos à execução, com os seguintes argumentos: (i) a decisão subjacente ao processo
de conhecimento transitou em julgado, razão pela qual não se pode considerar provisória a
execução; (ii) a planilha impugnada foi confeccionada pelo Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (INCRA), órgão responsável pela emissão dos TDAs, de modo que não se
pode suscitar deficiência na elaboração de tal documento; (iii) a embargante não
apresentou o valor que entende ser devido, a despeito de ter impugnado a planilha de
cálculo; e (iv) a embargante não apontou os fundamentos pelos quais considera haver
excesso de execução. Diante dessas ponderações, é mister dar provimento ao apelo nobre,
com o fim de restabelecer a sentença do Juízo de primeiro grau, que apreciou a questão
controvertida à luz dos argumentos deduzidos no bojo dos embargos à execução. Isso
posto, dou provimento ao recurso especial e restabeleço a sentença do Juízo de Primeiro
grau, a fim de jugar improcedentes os embargos à execução.
Autos Findos Civil
Número do processo: 00732-2004-003-03-00-4 23 de março de 2015
Trata-se de Recurso Ordinário interposto pela Empresa Telemar Norte Leste S/A, reclamada
nos autos de Ação Trabalhista interposta por José Lopes Viana, contra declaração aposta na
sentença acerca das condições de trabalho dos autores, bem como determinação para que
expeça formulário DIRBEN 8030. Na Ação Trabalhista, alega o reclamante que, durante todo
o contrato de trabalho, estiveram em contato permanente com energia elétrica e agente
insalubre, no entanto a ré se recusa a fornecer Formulário DIRBEN-8030, documento
necessário para que possam requerer a contagem de tempo de serviço, como tempo
especial junto ao INSS. Reivindicam fossem declaradas as reais atividades por eles exercidas
no estabelecimento patronal, a constar em formulário que a reclamada deverá ser intimada
a fornecer. Consta em sentença de 1º grau, laudo pericial que ratificam a veracidade dos
fatos alegados pelos autores quanto aos locais e condições de trabalho, sendo pertinente à
expedição dos formulários pretendidos. Em acórdão ao Recurso da reclamada, os Juízes do
Tribunal Regional do Trabalho - 3ª Região, por sua Terceira Turma conheceram, à
unanimidade, do recurso, e concederam parcial provimento para reduzir os honorários
periciais. Ocorre que, ainda inconformado com o julgamento da Egrégia Terceira Turma do
Terceiro Regional, a reclamada interpôs Recurso de Revista, onde pede pela reforma do
acórdão, pela prescrição quanto à obrigação de dar/fazer (entrega de formulário), vez que o
ajuizamento da ação por parte dos autores 6 anos após a data de suas dispensas, tendo,
portanto, decaído o direito dos autores nos termos do art. 7º, inciso XXIX da CF/88; bem
como pela improcedência do pedido de pagamento adicional de periculosidade. Foi negado
seguimento ao recurso e designada Audiência para Tentativa de Conciliação. Qual foi
cancelada por impossibilidade conciliatória. Após substituição de procuradores, a reclamada
pede seja designada audiência de conciliação no feito, a fim de celebrar acordo e encerrar a
execução no processo. Qual foi deferido pelo Juízo “a quo”. Porém frustrada a conciliação.
Por fim, quitados os débitos, manda-se arquivar os autos com baixa na distribuição.

Você também pode gostar