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João da Silva, brasileiro, solteiro, residente na rua tal, n° tal, CPF n° xxx xxx xx, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, em pleno gozo de seus direitos, representado
por seus advogados tal, sob endereço eletrônico xxxx@xxxx.com, com sede em Palmeiras de
Goiás, amparados pelo art. 5°, inciso LXXIII da Constituição Federal combinado ao art. 1° da
Lei n° 4.717/65, propor a presente:
DOS FATOS
DA LEGITIMIDADE ATIVA
Sabe-se que alegitimação passivapara a causa se refere à qualidade daquela pessoa que
deve suportar o ônus da propositura da demanda, logo, é a pessoa contra quem se propõe a
ação, aquela que resiste à pretensão do autor. Assim, segundo o art.6ºda Lei 4.717/1965, os
legitimados passivos ser, in verbis:
Art. 6º - A ação popular será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades
referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem
autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissão, tiverem
dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo
Por fim, o Autor propõe a presente ação com o intuito de que se declare a nulidade da
licença concedida e impedida a iminente realização das obras no local escolhido, que abriga
diversas espécies raras da flora e da fauna silvestre. Em tal grau, os legitimados passivos são
as pessoas que dão causa ao dano, a ilegalidade ou ilicitude dos atos praticados, os
funcionários ou administradores que autorizaram, aprovaram, ratificaram, ou praticaram os
atos acima aludidos.
Destarte, temos a prática de ato lesivo por parte dos Réus, o que se faz necessário à
composição do presente litisconsórcio passivo. Ademais, as ilicitudes praticadas ferem os
princípios da administração pública elencados no artigo 37 da Constituição Federal, princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que inclusive se aplica
aos entes, autarquias e aqueles que com elas pactuam.
Desse modo, bastaria a ilegalidade do ato administrativo para invalidá-lo, por desviar-
se dos princípios da administração pública acima elencados. Diante de todo o exposto e da
gravidade dos fatos, a presente ação deve ser julgada procedente.
DA TUTELA DE URGÊNCIA
DO PEDIDO
B) Determine a citação dos impetrados, nos prazos dos incisos I, alínea ‘a’ e IV do
artigo 7º da Lei 4.717/65, com cópia da presente inicial, bem como todos os
documentos;
C) Dê-se vistas ao Ministério Público, conforme determina o artigo 6º, § 4º e artigo 7º,
inciso I, alínea ‘a’ ambos da Lei 4.717/65;
D) Ao final julgue procedente o pedido, confirmando a liminar, e determine a anulação dos
contratos assinados pelos impetrados e envolvidos com o ato lesivo, bem como de quaisquer
atos administrativos que visem qualquer forma de pagamento de despesas referentes aos
contratos;
Advogado (a)
OAB/GO