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Silva, Plácido & Cia Ltda, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ sob
o nº XXXX, com sede sito à Rua AAAA, 25, CEP XXXX, Garanhuns - PE,
representada legalmente por Caio Marques, Brasileiro, solteiro, administrador,
inscrito no CPF sob o nº 11111, portador do Registro Geral sob o nº 000-852,
residente e domiciliado à Rua BBBB, YY, CEP XXX, Garanhuns-PE, vem, por seu
Advogado in fine, mandato anexo, com escritório localizado na Rua WWW,
Garanhuns - PE, à presença de V. Exa., com fulcro lei nº 9.279/96, propor:
Em face de Belas Artes S/A, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ
1111111, com sede sito à Rua TTTT, X, CEP XXXX, Garanhuns - PE, representada
por seu diretor-presidente, Sr. Eloy Nunes, brasileiro, casado, inscrito no CPF
XXXX, portador do Registro Geral YYYY, pelos fatos e fundamentos a seguir
alinhados.
I - DOS FATOS
Pontua-se que, a partir de março de 2020, os sócios de Silva, Plácido & Cia
Ltda. perceberam a atuação ofensiva de dois representantes comerciais, que
passaram a captar clientes desta sociedade, tendo como preponente a sociedade
arrendadora. Os representantes comerciais começaram a divulgar informações
falsas sobre os produtos comercializados pelo arrendatário, bem como as
entregas não estavam sendo feitas, ou eram realizadas com atraso. Tal fato fora
confirmado por um dos clientes da autora que foi procurado por esses
representantes, recebeu essas informações e fora lhe oferecido vantagens para que
deixasse de negociar com Autora.
Diante dessa atuação, o faturamento de Silva, Plácido & Cia Ltda. despencou,
sofrendo, entre julho e outubro de 2021, um prejuízo acumulado de R$ 100.000,00
(cem mil reais).
II - DO MÉRITO
No caso em tela, os atos praticados pela parte ré, encontram-se previstos na Lei
nº 9.279/96, que regula direitos e obrigações referentes à propriedade industrial.
Caracterizando-se, portanto, a concorrência desleal através de atos ilícitos de
mercado. Vejamos o art. 195:
Nesse sentido, é preciso esclarecer que de acordo com o art. 1.147, do Código
Civil, ainda que não tenha cláusula prevista no contrato, ficando omissa essa parte,
fica proibida concorrer com o adquirente, no casso, o arrendatário, durante cinco
anos. Vejamos:
Assim, diante do que está à luz do direito, não há entendimento diverso ao que
a parte ré infringiu a legislação ao concorrer com a parte a autora.
IV – PEDIDOS:
a) Que seja determinada a citação do réu para, querendo, ofereça sua defesa;
b) Realização de audiência de mediação e conciliação;
c) A procedência do pedido para reconhecer os atos de concorrência desleal
praticados e os danos ao patrimônio da autora;
d) O deferimento do pedido de tutela de urgência em caráter liminar para
determinar a cessação imediata dos atos de concorrência desleal;
e) Indenização pelos atos de concorrência desleal praticados e pela violação da
proibição de restabelecimento;
f) Condenação do réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios;
V - DAS PROVAS
VI - VALOR DA CAUSA
O valor da causa, art. 319,V, CPC, de acordo com o art. 58, III, lei 8.245/91, é no
valor de R$ 204.000,00 (duzentos e quatro mil reais), correspondente à 12 meses
de aluguel vigente por ocasião do ajuizamento da ação.
Termos que
Pede deferimento,
OAB/PE nº 2222-11