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EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL E

EXCEÇÃO À PRE-EXECUTIVIDADE

Embargantes: Contribuinte, responsável tributário.


Prazo para oferecimento e termo inicial – Art. 16, Lei 6830/80 :30 dias, contados:
I – do depósito;
II – da juntada da prova de fiança bancária;
III – da intimação da penhora

CASO CONCRETO 1

Em Agosto de 2008, o município do Rio de Janeiro promoveu, contra o Partido do Triunfo


Nacional (PTN), regularmente registrado no Tribunal Superior Eleitoral, execução fiscal na qual era
cobrado o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) referente aos exercícios de
2004 a 2007, relativo a imóvel de propriedade do referido partido político, localizado na Avenida
Rio Branco e alugado a terceiro. Os recursos advindos da locação do imóvel são aplicados nas
principais atividades desenvolvidas pelo PTN. O executado foi devidamente citado e intimado da
penhora levada a efeito sobre um de seus automóveis.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, elabore a medida judicial cabível
para a defesa dos interesses do Partido do Triunfo Nacional (PTN), abordando todos os aspectos de
direito material e processual pertinentes, com fulcro na doutrina e na jurisprudência.

MODELO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO

AO JUIZADO DA ___ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL –


ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Processo nº_______
Embargante: Partido do Triunfo Nacional (PTN)
Embargado: Município do Rio de Janeiro

Partido do Triunfo Nacional (PTN) (qualificá-la) sob nº ____, com sede nesta cidade, na Av. Rio
Branco, nº____, por intermédio de seu advogado, conforme instrumento de mandato anexo, com
escritório profissional na ______, nº____, onde recebe intimações, nos autos da Execução Fiscal em
referência, que lhe move o Município do Rio de Janeiro, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, com fundamento nos artigos 16 e seguintes da Lei 6.830/80 e disposições do Código de
Processo Civil, opor os presentes

EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL

Pelas razões de fato e de direito que passa a expor:

I – DOS FATOS

Em Agosto de 2008, o município do Rio de Janeiro promoveu em face do


Partido do Triunfo Nacional (PTN), regularmente registrado no Tribunal Superior Eleitoral,
execução fiscal com o intuito de lhe cobrar o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
(IPTU) referente aos exercícios de 2004 a 2007, relativo ao imóvel de propriedade do referido
partido político, localizado na Avenida Rio Branco e alugado a terceiro.

O embargante/executado foi citado e intimado da penhora levada a efeito sobre


um de seus automóveis, mas não se conforma, por isso, ajuizou os presentes embargos.

II – DO DIREITO

II.I – DA TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR

O embargante requer, desde já, a tutela de urgência cautelar em caráter liminar


conforme o art. 300, caput e inciso 2º do CPC. No caso em tela, há um grande risco ao resultado útil
do processo, vez que o embargante foi intimado da penhora levada a efeito sobre um de seus
automóveis. É imperioso garantir direito do embargante fazendo cessar imediatamente a penhora do
automóvel.

Outrossim, havendo a penhora, o embargos à execução é revestido de efeito suspensivo,


conforme dispõe o art. 739-A, § 1º, CPC.

II.II – DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DO PARTIDO POLÍTICO

É proibido, segundo o texto constitucional, artigo 150, VI, "c" e §4º, a criação de imposto
sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, relacionados com as finalidades essenciais
dessas entidades.

Ademais, dispõe a Súmula 724, STF, que o imóvel pertencente ao partido Político, mesmo
que alugado permanece imune ao IPTU, sendo o valor aplicado nas atividades essenciais do Partido.
É certo, conforme consta da documentação contábil anexa, que os recursos advindos da
locação do imóvel são aplicados nas principais atividades desenvolvidas pelo PTN. Não havendo
outra possibilidade, senão a extinção da execução por evidente afronta à Carta Magna.

III - DO PEDIDO

Ante ao exposto, requer:


A. A concessão da tutela de urgência a suspensão imediata da penhora
B. A suspensão dos efeitos da execução fiscal, conforme art. 739-A, § 1º, CPC.
C. Extinção da execução em consequência da garantia de imunidade.

Dá a esta causa o valor de R$ (valor do crédito tributário exigido).

Nestes termos
Pede deferimento.
Local e data
Nome, Assinatura do advogado e nº da OAB  

__________________________________________________________________________
CASO CONCRETO 2
EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE
Conforme a peça de execução fiscal apresentada acima(hipotética), partindo do pressuposto
de que a empresa Acme Imobiliária foi citada para responder à mencionada demanda, e que não era
proprietária do imóvel descrito nesta certidão nos exercícios de 2004 à 2006, apresente a(s)
possível(is) defesa(s) da executada. E elabore a petição inicial da medida judicial que você considera
mais conveniente ao caso.
Obs: nulidade demonstrável de pronto Peça – Exceção de Pré-Executividade
Ilegitimidade passiva –art. 525 e 803 do novo CPC.

MODELO DE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTORIEDADE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA


REGIONAL DE NOVA IGUAÇU – ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Processo nº_______
FRANCISCO DE PAULA E S/M (qualificá-los) sob nº ____________, com sede nesta
cidade, na Rua _________, nº____, neste ato representados por seu sócio administrador ( nome,
qualificação e endereço), conforme cópia do contrato social anexa, por intermédio de seu advogado,
conforme instrumento de mandato anexo, com escritório profissional na ____________, nº____,
onde recebe intimações, nos autos da Execução Fiscal em referência, que lhe move o Município de
Nova Iguaçu, vêm, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente

EXCEÇÃO DE PRÉ-
EXECUTIVIDADE
Em face do Município de Nova Iguaçu, pelas razões de
fato e de direito que passa a expor.

I – DOS FATOS
A autora, empresa Acme Imobiliária, foi citada para responder à mencionada ação de
execução fiscal com o intuito de o Fisco Municipal obter o crédito tributário referente ao IPTU,
todavia, não é proprietária do imóvel descrito nesta certidão de inscrição em dívida ativa, desde
2002, conforme faz prova a escritura pública do referido imóvel registrada no RGI (cópia anexa).

II – DO DIREITO

II.I – DA ILEGITIMIDADE PASSIVA


Como demonstrado na documentação em anexo, a empresa ré não era a proprietária do
imóvel descrito na certidão de inscrição em dívida ativa nos exercícios de 2004 à 2006.
Mostra-se evidente ilegitimidade de parte da embargante, que demonstra através da
escritura e do Registro do Imóvel que não é mais proprietária do imóvel desde o ano de 2002.
A extinção da ação sem resolução do mérito é medida que se impõe, conforme disposto no
art. 485, VI e 803, CPC.

III - DO PEDIDO
Face ao todo exposto, o partido autor requer
- Seja conhecido e provido este recurso para julgar extinta a ação de execução.

: Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Nome, Assinatura do advogado e nº da OAB

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