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EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
Com fulcro nos arts. 803 e 518 do CPC e nos fatos que se mostrará a seguir:
II – DOS FATOS
O CTN, em seu artigo 202, coloca que o termo de inscrição da dívida ativa
indicará, obrigatoriamente, o nome do devedor e, sendo o caso, o dos
corresponsáveis, bem como, sempre que possível o domicílio ou a residência de
um e de outros; a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora
acrescidos, dentro outros requisitos.
Tais requisitos também são contemplados pela Lei que rege as
Execuções Fiscais em seu art. 2º, § 5º (6.830/80).
Desta forma, verificando a ausência de qualquer um destes requisitos
tornará nulo de pleno direito o título executivo tributário, visto não preencher os
requisitos essências de sua constituição.
Conforme a referida lei 6.830/80, em seu art. 2º, § 5º, inciso III, e também
no art. 202, inciso 202 do CTN, a certidão de dívida ativa deverá constar,
obrigatoriamente, o fundamento jurídico sob o qual se origina a dívida.
Analisando a CDA juntada pela parte, podemos verificar que há ausência
de tal requisito, de modo que a certidão não informa o fundamento jurídico sob
o qual se funda a dívida, gerando, assim, dúvida sobre a sua validade de
constituição.
A doutrina vem entendendo que a mera indicação da lei que institui o
tributo não é suficiente para proferir que a CDA completa esse requisito, uma vez
que deverá demonstrar especificamente sob qual dispositivo se funda a
Execução.
Como ensina Leandro Paulsen: “É imperativo que conste no Termo de
Inscrição e, posteriormente, da CDA, a indicação do dispositivo legal que
fundamenta o débito. Não basta a indicação genérica a tal ou qual lei. Exige-se
a indicação do dispositivo especifico, do artigo em que resta estabelecida a
obrigação. Ademais, como o tributo decorre de lei em sentido estrito, é irregular
a referencia tão somente ao regulamento”. (PAULSEN, pg. 1.280, 2008).
Desta forma, é possível verificar que a CDA não menciona qualquer
disposição legal sob a qual se funda a dívida.
Além disso, outro requisito indispensável para que a CDA seja válida é e
que deve ser observado é a indicação do processo administrativo que resultou a
dívida, pois, como pode ser verificado no art. 2º, § 5º, inciso VI da lei 6.830/80, a
CDA deverá obrigatoriamente demonstrar o número do processo administrativo
que se funda a ação.
É possível verificar que a CDA trazida na inicial também não contempla
este requisito. Colaborando ainda mais para a nulidade dos títulos.
É flagrante que a CDA contempla vícios, pois deveria informar a
fundamentação legal sob a qual se constitui e o processo administrativo sob o
qual se estriba o tributo. Em suma, por não cumprir tais requisitos a CDA deverá
ser considerada TOTALMENTE NULA e o processo ser extinto.
em face pela União (Fazenda Nacional), pessoa jurídica de direito público interno, o
que faz com base nas razões de fato e direito a seguir expostas.
I. DOS FATOS
II. DO DIREITO
II.I TEMPESTIVIDADE
Conforme os documentos anexos nota-se que esta embargante foi intimada da
penhora há 15 dias. Portanto, tempestivo os embargos nos moldes do art. 16, I da Lei
6.830/80.
A) que seja atribuído efeito suspensivo aos presentes embargos, nos termos do
disposto no artigo 919, § 1º do CPC/2015;
NOMES
16105453-1
17201232-0
17200362-6
18180706-6
19280321