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AO JUÍZO DA ...VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE...

IGREJA DO ÚLTIMO MILÊNIO, pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob o nº, com sede no endereço..., vem respeitosamente, por
meio de seu advogado e bastante procurador, infra assinado, ajuizar:
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL
Em face de AGENTE FISCAL DE RENDA ESTADUAL, com
endereço....para intimações no Município de São Paulo- SP, pelos fatos e
fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS
No caso em comento há um débito fiscal cobrado de forma indevida,
dado que no dia 12 de abril de 2008, um Agente fiscal do estado de São Paulo
realizou interceptação sobre a remessa de exemplares da revista “O Apocalipse”,
da igreja Ultimo Milênio.
De forma sintética, houve a lavratura do auto de infração, bem como a imposição
de multa que perfazia sobre algumas irregularidades apontadas pelo Agente,
quais sejam: irregularidade: a) remessa de mercadoria desacompanhada de
documentação fiscal; b) falta de pagamento do imposto por ter escriturado a
operação como não tributada; c) falta do pagamento do imposto apurado por
meio de levantamento fiscal (arbitrado por média e retroativo a março de 1998,
data da criação da revista).

I- DA DECADÊNCIA FISCAL
Ao analisar, preclaro julgador, a decadência evidencia-se em relação aos
vícios de caducidade, nos termos do art. 173 do CTN, sendo eles 1998, data de
criação da revista e 1999, 2000, 2001 e 2002. Na qual se observa posta a
prescrição do objeto
Conforme o art. 156, inciso V e art. 174 do CTN:
Art. 156. Extinguem o crédito tributário: (...)
V- A prescrição e a decadência
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário
prescreve em cinco anos, contados da data da sua
constituição definitiva.

Desta forma, os demais exercícios, de 2003 a 2008, quando foi lavrada o


auto de infração pode fazer parte da autuação.

II- DO PAGAMENTO EFETIVADO

O pagamento efetivado é uma cobrança indevida. O ato que enseja a


cobrança não deveria sequer ser passado ao contribuinte, dado que resulta em ato
ilegal e abusivo, visto que já havia sido quitado.

III- DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

É sabido que a isenção tributária remete ao princípio da liberdade de expressão


consagrado no artigo IV da Constituição. 5º da CF/1988, e o princípio da
liberdade de informação consagrado nos arts. 220, § 1º da mesma Carta Magna,
garantindo assim a amplitude da mensagem midiática. Portanto, livros, revistas,
jornais são itens isentos de impostos

IV-DA IMPOSSIBILIDADE DE APREENSÃO COMO MEIO


COERCITIVO

A Súmula 323 do STF afirma que a apreensão de bens como forma de


imposição do pagamento de tributos é inaceitável, pois o Fisco não tem poder
para obrigar os contribuintes a pagarem seus tributos e, portanto, a apreensão de
bens configura grave violação a esse entendimento.

V-DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) A citação do Requerido para se manifestar sob pena de revelia


b) A procedência da demanda com a declaração de nulidade e extinção do
auto de infração
c) A condenação do Requerido ao pagamento das despesas processuais e
honorários advocatícios.
Protesta provar o alegado por todos os meios de direito admitidos.

Nestes Termos, Pede Deferimento.

Local, data
Advogado – OAB nº

João Victor Alves da Silva 19373573


CASO 2
AO JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE SP

FUNDAÇÃO MISERICORDIOSA, entidade de assistência social, com


endereço..., vem por meio de seu advogado e bastante procurador, com
procuração anexa, propor EXCEÇÃO DE PRE-EXECUTIVIDADE, lastreado
nos termos do art. 5º, inciso XXXV da CF/88 c/c sumula 393 do STJ, em face da
FAZENDA PUBLICA DE SP, pelas razões de fato e de direito a seguir
expostas:

I-DO CABIMENTO
Sumula 393: “A exceção de pré-executividade é admissível na
execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício
que não demandem dilação probatória.

II- DOS FATOS


A requerente foi autuada pela requerida em decorrência da fabricação,
confecção e venda de produtos a título de ICMS, na quantia de 200 mil reais.
Após a intimação da requerente, ocorreu a execução fiscal e a penhora de bens
na sede da entidade.

III- DA NULIDADE

No entanto, preclaro julgador (a), cabe observar que a recorrente era


isenta de impostos porque opera sem fins lucrativos e todas as suas atividades
são totalmente voltadas para a assistência social. De acordo com art. 150, VI da
CF. Portanto, a verificação da ausência de qualquer um desses requisitos
invalidará o título tributário.

IV-DA PENHORA INCORRETA

Após a intimação do autor, inicia-se a execução e apreensão dos bens.


Porém, essa medida errônea não cumpriu o prazo ideal de 5 dias após a
intimação.

V-DO PEDIDO
Diante todo o exposto requer:
a) que seja conhecida e declarada a nulidade dos atos da Secretaria da
Fazenda Publica de SP
b) Suspensão do auto infracional e penhora dos bens da entidade
Valor da causa
Nestes Termos, Pede Deferimento

Local, data
Advogado – OAB nº

João Victor Alves da Silva 19373573


CASO: 3

ILUSTRÍSSIMO SENHOR SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO


PAULO

Auto de Infração nº xxxx

ABC, sediada em Tupã -SP, pessoa jurídica de direito privado,


qualificação completa.., respeitosamente, por meio de seu advogado e bastante
procurador abaixo assinado (procuração e atos constitutivos anexos), endereço
completo... onde recebe intimações de praxe e estilo apresentar, lastreado nos
termos do art. 538, caput, do Decreto nº 45.490/2000,

IMPUGNAÇÃO

ao Auto de Infração nº xxx, promovido pelo Estado de São Paulo, pessoa


jurídica de direito público, com sede na Rua…, nº…, pelas razões de fato e de
direitos a seguir expostas.

I-DOS FATOS

A empresa autuada teve contra si lavrado o referido Auto de Infração,


quando foi alvo de fiscalização federal, tendo sido lavrado auto de infração de IPI,
mesmo a emprega não tendo infringido ou ferido nenhuma legislação tributaria.
Diante do exposto, não restou opção à Impugnante senão apresentar a
presente Impugnação, a fim de anular o Ato de Lançamento em epígrafe.

II- DA TEMPESTIVIDADE

É válido salientar que o prazo é de 30 dias, conforme disposto no art. 89, § 2º,
da Lei Estadual nº 6.37 /1989 e no art. 538, caput, do Decreto nº 5. 90/2000.
Portanto, tendo em vista que o Auto de Infração n. xxx foi recebido em 20xx. xx
de agosto, é até 20xx. a impugnação apresentada no mês xx é tempestiva.

III- DO DIREITO

A Receita Federal alega que não houve recolhimento de IPI, no entanto


sequer apontou elementos para fundamentar a alegação se todos os valores
referentes à cobrança foram de fato recolhidos corretamente, a autoridade alega
que houve dolo para simular algo que não ocorreu e ainda que isso aconteça.
É mister analisar que o parágrafo único do artigo 116 do CTN, introduzido
pela lei complementar nº 104/2001, prevê a possibilidade de desconsideração de
atos ou negócios jurídicos praticados com o objetivo de dissimular a ocorrência
de negócio tributável ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação
tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos na lei ordinária
ainda não promulgada, não podendo, portanto, servir de base para decisão.
Sendo assim, o auto de infração deve ser anulado, conforme o termo
exposto.

IV-DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


Observada o vislumbre da presente Impugnação, requer-se que a Ilma.
Autoridade Administrativa reconheça a suspensão da exigibilidade do crédito
tributário discutido no Auto de Infração nº xxx, em razão da existência do artigo
151, III do CTN que confere tal direito.

V- DOS PEDIDOS

Diante do exposto requer-se:

a) o recebimento da presente Impugnação, uma vez que tempestiva e pertinente;


b) que seja cancelado o Auto de Infração, em razão da não existência ainda de
lei que regulamente o art. 116 do CTN.
c) que seja reconhecida a suspensão da exigibilidade do crédito tributário,
enquanto estiver em discussão administrativa o presente Auto de Infração,
conforme dispõe o artigo 151, III, do CTN;
d) caso não seja pelo cancelamento do Auto de Infração, o entendimento da Ilma.
Autoridade Administrativa, que este, então, seja revisado e que eventuais valores
remanescentes sejam lançados em novo Lançamento com novo prazo para
apresentação de defesa.

Nestes Termos,Pede Deferimento.

Local, data
Advogado – OAB nº

João Victor Alves da Silva 19373573


CASO 4
AO JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO PAULO

WYZ, pessoa jurídica de direito privado, sediada em São Paulo,


qualificação completa... vem por meio de seu advogado e bastante procurador,
propor:

AÇÃO DECLARATORIA

lastreado nos termos do art. 19, inciso I do CPC, ao Auto de infração promovido
pela Receita Federal, pelos fatos e razões de direito a seguir:

I-DOS FATOS

O poder Executivo Federal, elevou a alíquota de IPI incidente sobre


calçados de couro. Ressaltasse que o aumento ocorreu a partir da publicação
normativa, obrigando dessa forma a requerente o pagamento do tributo.
II-DO DIREITO

A requerente visa a buscar inexistência de obrigação do contribuinte ao


pagamento do IPI, pois o ente não respeito o princípio nonagesimal. Nos termos
do artigo 150, III, c da CF se aguarde o prazo mínimo de 90 dias para a cobrança.

III-DA TUTELA ANTECIPADA

O caso em comento tem urgência, visto a probabilidade do direito da requerente


em efetuar o pagamento no tempo hábil, bem como o risco da mesma ser
multada pela não conformidade do auto de infração feita pela entidade.
Conforme o art. 303 do CPC.

IV-DO PEDIDO
Diante todo o exposto requer:
a) Conhecimento e confirmação da tutela antecipada
b) A suspenção da exigibilidade do credito tributário
c) Citação do requerido
d) Condenação ao pagamento de custas e honorários
e) Protestar por todos os meios de prova

Dá-se à causa o valor de $...

Nesses Termos, Pede Deferimento

Local, data
Advogado – OAB nº

João Victor Alves da Silva 19373573

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