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I- Dos Fatos
O excipiente foi citado para integrar o polo passivo da presente execução fiscal, que
tem por objeto a cobrança de contribuições sociais (PIS e COFINS) e imposto de renda da
pessoa jurídica (IRPJ) referentes aos exercícios financeiros de 2004 e 2005, supostamente
devidos pela sociedade empresarial ART SOFS Ltda, da qual o excipiente foi sócio até
2002.
Dessa forma, o excipiente não tem qualquer responsabilidade pelos débitos fiscais
da sociedade que se originaram após a sua saída, sendo, portanto, parte ilegítima para
figurar no polo passivo da execução fiscal.
II - DO CABIMENTO
(...)
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado."
"A responsabilidade tributária dos sócios, prevista no art. 135, III, do CTN, pressupõe a
prática de atos com excesso de poderes ou infração à lei, ao contrato social ou ao
estatuto, não se aplicando aos casos em que o sócio se retira regularmente da
sociedade, antes do fato gerador do tributo." (REsp 1.101.728/SP, Rel. Ministro Luiz
Fux, Primeira Turma, julgado em 18/08/2009, DJe 01/09/2009)
IV - DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer o excipiente:
Nestes termos,
Pede deferimento.