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INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS

ALUNA: MARIA EDUARDA TEIXEIRA PIMENTEL


MÓDULO: EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEMINÁRIO III – DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO EM MATÉRIA
TRIBUTÁRIA
DATA DA ENTREGA: 18/09/2020

Questões
1. Defina o conceito “decadência” no âmbito do direito tributário.

Segundo conceito descrito pelo professor Paulo de Barros Carvalho,


decadência é um fato jurídico em que ocorre o perecimento de um
direito, em virtude da inércia do possuidor daquele direito durante um
lapso temporal. Para ele, o fato decadencial faz desaparecer o direito
subjetivo que possibilita exigir a prestação tributária, de forma que
ocorrerá a extinção do débito do sujeito passivo.
Desta feita, resta claro que o instituto da decadência tem como
objetivo a declaração da perda do direito da Fazenda Pública, passado
um lapso temporal, de poder efetuar o ato do lançamento para
constituir o crédito tributário. Este instituto está previsto no art. 173 1 do
CTN, e tem como prazo 5 anos para que a Fazenda constitua o crédito
tributário.

(a) Com base na bibliografia indicada para desenvolvimento


deste seminário apresente as diferentes acepções do conceito
“decadência”.

Com base na bibliografia indicada as acepções acerca do conceito de


decadência são as seguintes:
*Decadência do contribuinte:
1. Ausência da ocorrência da anulação da decisão que motivou o
pagamento;
2. Anulação da decisão anterior que motivou o pagamento, no prazo
de 5 anos do pagamento;

1
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco)
anos, contados:

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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização.
*Decadência do Fisco:
1. Decisão administrativa/judicial que tenha anulado o ato de
lançamento que tenha ocorrido anteriormente.
2. Constatação da ocorrência de dolo, fraude ou simulação ou a
ocorrência da notificação e não ocorrência da anulação;
3. Ocorrência do pagamento antecipado e não ocorrência de
fraude, dolo ou simulação e ausência de notificação.

(b) Construa a respectiva estrutura normativa para cada


acepção (ex. NGA, NIC, antecedente, consequente...), indicando
quai(is) dessa(s) estrutura(s) normativa(s)) são norma em
sentido estrito.

(c) É correta a afirmação de que a decadência opera-se


automática e infalivelmente? Justifique sua resposta.

Conforme preceitos de Paulo de Barros Carvalho, a decadência não


se opera automática e infalivemente, tendo em vista que tal hipótese
não se realiza apenas com a previsão na norma legal, ou seja, as
normas não incidem “sozinhas”, é necessário que haja a participação de
alguém para que se possa demonstrar a efetiva ocorrência da
decadência.

(d) Quanto aos efeitos da decadência em relação ao crédito


tributário (arts. 150 e 173, do CTN), pode-se afirmar que sejam:
(i) extintivos ou (ii) impeditivos? Justifique sua resposta.

Pode-se dizer que os efeitos do instituto da decadência, com


previsão nos arts. 150 e 173 do CTN, dizem respeito a extinção do
crédito tributário. Além disso, um dos efeitos desse instituto é a
impossibilidade do Fisco de lançar este crédito. Portanto, pode-se
afirmar que os efeitos são impeditivos, tendo em vista a impossibilidade
do Fisco de lançar o crédito tributário.

(e) Diferenciar, se possível: (i) decadência do direito de lançar,


(ii) prescrição do direito do Fisco cobrar o crédito tributário, (iii)
decadência do direito do contribuinte pleitear a restituição do

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indébito tributário e (iv) prescrição do direito de ação do
contribuinte repetir o indébito tributário.

A decadência do direito de lançar diz respeito a perda da


competêndia da Fazenda Pública, autoridade administrativa, da
possibilidade de constituição do crédito tributário, em virtude do lapso
temporal. Por sua vez, a prescrição do direito do Fisco cobrar o
crédito tributário refere-se a perda do direito de ingressar com o
processo de cobrança do tributo em face do sujeito passivo por ter
passado o tempo necessário para exercer a cobrança. A decadência do
direito do contribuint pleitear a restituição do indébito
tributário, por sua vez, é a perda da legitimidade do sujeito passivo da
possibilidade de repetição do indébito na esfera administrativo, ou seja,
de ter de volta os valores que foram pagos indevidamente perante o
órgão. Por último, a prescrição do direito de ação do contribuinte
de repetir o indébito tributário é a perda do contribuinte de discutir
judicialmente o indébito tributário.

2. Conjugando o art. 146, III, “b”, da CF e o princípio da autonomia


dos entes federativos, responda: A União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, por meio de lei ordinária, podem
estabelecer prazo diverso do constante no CTN para a
decadência e prescrição de seus créditos? E mediante lei
complementar estadual ou municipal? (Vide anexo I e Súmula
Vinculante n. 8 do STF).2

O Art. 146, III, “b”, da CF, dispõe que cabe à lei complementar
estabelecer normas gerais em matéria tributária e que versem acerca
da obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários,
vejamos:

Art. 146. Cabe à lei complementar: (...)


III-estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,
especialmente sobre:
(...)
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
(Grifos apostos)

2
. Súmula Vinculante n. 8: “São inconstitucionais o parágrafo único do art. 5º do Dec.-lei 1.569/77 e os arts. 45 e 46 da Lei 8.212/91, que
tratam da prescrição e decadência de crédito tributário.”

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Da leitura do referido artigo, por ser uma determinação
constitucional, percebe-se que, não é admitido que por meio de lei
ordinária estabeleça-se parâmetros sobre prescrição e decadência, pois
seria considerado inconstitucional. Desta forma, não é possível que, por
meio de Lei ordinária, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios tratem sobre prescrição e decadência.
Além do mais, nem por meio de lei ordinária nem por meio de lei
complementar, os entes federativos podem estabelecer prazos diferentes
daqueles que estão estabelecidos no CTN para o instituto da prescrição e
decadência, visto que o Código Tributário Nacional já regula a matéria.

3. Quando começa a contar o prazo de decadência para o Fisco


lançar nos tributos sujeitos ao lançamento de ofício? E nos
tributos sujeitos ao “lançamento por homologação”? Se não
houver o que homologar, o prazo passa a ser o dos tributos
sujeitos ao lançamento de ofício (vide anexos II e III)? E no
caso de fraude (vide anexo IV)?

No lançamento por ofício, o prazo de decadência para o Fisco


efetuar o lançamento é contado do primeiro dia do exercício seguinte
àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, conforme
determina o inciso I do art 173 do CTN. Neste caso, o primeiro dia do
exercício em que poderia ter sido efetuado o lançamento é o primeiro
dia seguinte da ocorrência do fato gerador.
Por sua vez, no lançamento por homologação, tem-se a contagem
do prazo com base no §4º do art. 150 do CTN, contado os 5 anos da
ocorrência do fato gerador, ou seja, da efetiva entrega da declaração
pelo contribuinte.
Nos casos de pagamento insuficiente, pelo contribuinte, considera-
se que o prazo prescricional terá início a partir da data do pagamento a
menor, como estabelece o art. 150, §4º, CTN.
Já nos casos em que for verificado a fraude, considerará para fins de
contagem do prazo prescricional, os termos dos art. 173, I, do CTN e
será afastado a aplicação do art. 150, §4º do CTN.

4. Como deve ser interpretado o parágrafo único do art. 173 do


CTN? Que se entende por “medida preparatória indispensável ao
lançamento”? Tal medida tem apenas o condão de antecipar o
termo inicial da contagem do prazo prescrito no inciso I ou pode
também postergá-lo? Trata-se de causa de interrupção do prazo
decadencial? (Vide anexo V e VI).

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O parágrafo único do art. 173 estabelece:
Art.173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
(...)
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em
que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação,
ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento.

Da leitura do parágrafo único do art 173, percebe-se que o prazo


decadencial tem início da sua contagem, a partir da data em que se inicia
a constituição do crédito tributário pela notificação do sujeito passivo,
diferente do que estabelece o inciso I do mesmo artigo.
Importante mencionar que existe na doutrina brasileira, correntes
distintas acerca do entendimento do parágrafo único do referido artigo.
De um lado, tem-se a corrente defendida por Zelmo Denari e Marco
Aurélio Greco, que interpretam o texto literal como sendo um segundo
termo decadencial, como forma de possibilitar a Administração Pública
para que possa concluir o procedimento tributário de lançamento que já
foi iniciado.
Por sua vez, a outra corrente doutrinária, defendida por Ives Gandra
Martins e Sacha Calmon, afirmam que o referido artigo em seu parágrafo
único seria uma antecipação em relação ao início do prazo decadencial
definido no inciso I do artigo em questão, que teria início no primeiro dia
do exercício seguinte.
As medidas preparatórias indispensáveis ao lançamento são aqueles
atos que antecedem a constituição do crédito tributário e não possuem o
condão nem de antecipar ou postergar o termo incial do prazo prescrito
no inciso I do art. 173 do CTN.

5. A Lei n. 11.051/04 trouxe previsão de prescrição intercorrente no


processo judicial. Quanto ao processo administrativo fiscal,
existe prescrição intercorrente no seu curso? E no decorrer do
processo executivo fiscal? Qual é o tratamento mais adequado
em caso de falta de intimação da Fazenda Pública sobre o
despacho que determina sua manifestação antes da decisão que
decreta a prescrição intercorrente? É possível que a decretação
da prescrição intercorrente seja ilidida? Justificar (vide anexos
VII, VIII e IX e X).

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A súmula 11 do CARF estabelece que: “não se aplica a prescrição
intercorrente no processo administrativo fiscal”, ou seja, percebe-se,
portanto que, não há que se falar em prescrição intercorrente no ambito
do processo administrativo fiscal, uma vez que ainda não há que se falar
em constituição do crédito tributário, dessa forma não há o que se falar
sobre prescrição.
Mesmo que o processo no ambito administrativo não deva durar ad
eternum, não entende-se pela prescrição intercorrente em seu curso.
Por sua vez, no âmbito das Execuções Fiscais, é plenamente cabível a
prescrição intercorrente, uma vez que está estabelecido na lei de
Execuções Fiscais em seu art. 40,§4º, vejamos:

Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for


localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a
penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
(...)

§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo


prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício,
reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de
imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)

Já em relação a falta de intimação da Fazenda Pública sobre o


despacho que determina sua manifestação antes da decisão que decreta a
prescrição intercorrente, o STJ já se manifestou sobre o assunto no tema
571, que estabelece:

A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art.


245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao alegar
nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40
da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da
intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido),
por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva
ou suspensiva da prescrição.

É possível que a decretação da prescrição intercorrente seja ilidade


caso ausente a intimação da Fazenda Pública quanto ao despacho que
determina sua manifestação antes da decisão, conforme paragráfo 40,§4º
da LEF.

6. Qual o marco inicial da contagem do prazo para redirecionamento


da execução fiscal contra os sócios? Trata-se de prazo
decadencial ou prescricional? É possível compreender que o
mesmo fato jurídico “dissolução irregular” seja considerado

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ilícito suficiente ao redirecionamento da execução fiscal de débito
tributário e não o seja para a execução fiscal de débito não-
tributário. (Vide anexos XI, XII e XIII)

O marco inicial da contagem do prazo para redirecionamento da


execução fiscal contra os sócios foi motivo de muito debate, inclusive o
assunto foi tema de discussão no STJ no Resp 1.201.993, que
estabeleceu três teses acerca da contagem do prazo.
A primeira tese foi estabelecida no seguinte sentido: “o prazo de
redirecionamento da execução fiscal, fixado em cinco anos contados da
citação da pessoa jurídica, é aplicável quando o referido ato ilícito,
previsto no artigo 135, III do CTN, for precedente a esse ato processual”,
neste caso, deve-se averiguar o cometimento do ato ilícito.
Por sua vez, a segunda tese fixou o seguinte: “ a citação positiva do
sujeito passivo devedor original da obrigação tributária, por si só, não
provoca o início do prazo prescricional, quando o ato de dissolução
irregular for a ela posterior, uma vez que, em tal hipótese, inexistirá, na
aludida data (da citação), pretensão contra os sócios-gerentes, uma vez
que o mero inadimplemento da exação não configura ilícito atribuível aos
sujeitos de direito descritos no artigo 135 do CTN. O termo inicial do
prazo prescricional para a cobrança do crédito dos sócios-gerentes
infratores, nessa hipótese, é a data da prática de ato inequívoco
indicador do intuito de inviabilizar a satisfação do crédito tributário já em
curso de cobrança executiva promovida contra a empresa contribuinte, a
ser demonstrado pelo Fisco, nos termos do artigo 593 do CPC/1973
(atual art. 792 do novo CPC — fraude à execução), combinado com o art.
185 do CTN (presunção de fraude contra a Fazenda Pública)”. Neste
caso, precisa da ciência da Fazenda acerca do ato ilícito para contagem
do prazo.
Por último, a terceira tese fixou nos seguintes termos: “em qualquer
hipótese, a decretação da prescrição para o redirecionamento impõe que
seja demonstrada a existência de inércia da Fazenda Pública, no lustro
que se seguiu à citação da empresa originalmente devedora (REsp
1.222.444/RS) ou ao ato inequívoco mencionado no item anterior
(respectivamente, nos casos de dissolução irregular precedente ou
superveniente à citação da empresa), cabendo às instâncias ordinárias o
exame dos fatos e provas atinentes à demonstração da prática de atos
concretos no sentido da cobrança do crédito tributário no decurso do
prazo prescricional (Súmula nº 7/STJ)”. Seguindo esta última tese, o
início da contagem do prazo será a partir da inércia da Fazenda Pública,

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e não somente com o decurso dos prazos fixados nas teses acima
mencionadas.
Diante das teses da contagem do prazo, trata-se de prazo
prescricional, pois, mesmo que o crédito tributário tenha sido constituído,
não poderá mais ser cobrado, pois haverá a perda do direito do fisco de
ingressar com o processo de cobrança.

7. Sobre a decadência/prescrição do direito de repetir o indébito


tributário pergunta-se:
a) Quais indébitos estão sujeitos ao art. 3º da LC n. 118/05:
todos, independente da data do pagamento indevido; aqueles
cuja restituição seja requerida depois do termo inicial de sua
vigência; ou somente os pagamentos efetuados após iniciada
sua vigência? Justificar (vide anexos XIV e XV).

O Art. 3º da Lei Complementar n. 118/05, estabelece que, in verbis:

Art. 3º. Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172,
de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a extinção do
crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por
homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1o
do art. 150 da referida Lei.

Pela leitura do referido artigo percebe-se que os indébitos que se


sujeitam ao artigo da LC 118/05, são aqueles cuja restituição for
requerida depois do termo inicial de sua vigência.

b) No caso de lei tributária julgada inconstitucional em ADIN


(sem modulação de efeitos), como fica o prazo para repetir o
indébito tributário? Conta-se do pagamento indevido ou o termo
inicial seria a “data da declaração de inconstitucionalidade da lei
que fundamentou o gravame”? (Vide anexos XVI e XVII).

Precisa-se esclarecer que acerca do assunto existem duas correntes,


uma do STJ e outra do CARF. O C.STJ entende que o prazo para requerer
o indébito tem início com a extinção do crédito,ou seja, na data do
pagamento do recurso.
Por sua vez, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais entende
que, a data que deve ser iniciado o prazo decadencial é a de quando

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houver o trânsito em julgado da decisão que julgou a inconstitucionaliade
da lei.
A lei que foi declarada como inconstitucional, tem efeitos ex tunc, ou
seja, retroage aos fatos geradores anteriores.

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