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Tributário
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CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: linguagem e método. 8. ed. São Paulo: Noeses,
2021
Módulo Exigibilidade do Crédito
Tributário
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CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: linguagem e método. 8. ed. São Paulo: Noeses,
2021
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Súmula Vinculante n. 8: “São inconstitucionais o parágrafo único do art. 5º do Dec.-lei 1.569/77 e os arts.
5.
não seria possível, uma vez que deve ser respeitado os limites previstos pela
CF/88:
REsp n. 973.733/SC
[...] ainda que se trate de tributos sujeitos a lançamento por homologação, revelando-
se inadmissível a aplicação cumulativa/concorrente dos prazos previstos nos
artigos 150, § 4º, e 173, do Códex Tributário, ante a configuração de
desarrazoado prazo decadencial decenal [...]
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CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: linguagem e método. 8. ed. São Paulo: Noeses,
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4. Como deve ser interpretado o parágrafo único do art. 173 do CTN? Que
se entende por “medida preparatória indispensável ao lançamento”? Tal
medida tem apenas o condão de antecipar o termo inicial da contagem do prazo
prescrito no inciso I ou pode também postergá-lo? Trata-se de causa de
interrupção do prazo decadencial? (Vide anexo V e VI).
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CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: linguagem e método. 8. ed. São Paulo: Noeses,
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Além disso, cumpre esclarecer que o art. 173, parágrafo único, do CTN traz outro
termo inicial nas hipóteses em que há ciência, pelo particular, de algum fato ou
medida preparatória indispensável ao lançamento. Neste caso, ocorrerá
antecipação do termo inicial para o decurso do prazo decadencial, contando-se
cinco anos a partir da data em que se tenha por formalizada a notificação do
contribuinte a respeito desta medida.
Deste modo, à luz do trecho acima, tal medida tem apenas o condão
de antecipar a contagem do prazo decadencial, uma vez que não se pode admitir
dilação de prazo para contagem do prazo decadencial. Inclusive, este é o
entendimento do STJ (AgRg no REsp n. 1.231.334/DF – anexo V desse
seminário), de que: “notificação de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento implicará antecipação da fruição do prazo decadencial, de sorte que
aquele ato representará o marco inicial para contagem do prazo de cinco anos.”
Cumpre, por fim, esclarecer que esta medida não se trata de
interrupção do prazo decadencial, uma vez que além de não haver prescrição
legal que a regulamente como causa interruptiva da decadência, caso assim o
fosse, estaríamos diante de uma situação em que o próprio Fisco teria o controle
e a arbitrariedade de determinar o início do prazo decadencial, uma vez que caso
fosse de sua vontade a dilação do prazo decadencial, bastaria que postergasse a
cientificação ao contribuinte.
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CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: linguagem e método. 8. ed. São Paulo: Noeses,
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Tema 571 - A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art.
245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao alegar nulidade pela
falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá
demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo
inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo, deverá demonstrar a
ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
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Não se aplica a prescrição intercorrente no processo administrativo fiscal.
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por 1 (um) ano, e após o decurso deste prazo, iniciará, de forma automática, a
aplicação da prescrição intercorrente, ou seja, esta não será ilidida.
Primeira corrente – A citação do sócio deverá ser realizada em até cinco anos a contar
do despacho que determinar a citação da empresa executada, sendo inaplicável o
disposto no art. 40 da Lei no 6.830/1980, que, além de se referir ao devedor e não ao
responsável tributário (REsp 205.887), deve harmonizar-se com o disposto no artigo
174 do CTN, de modo a não tornar imprescritível a pretensão de cobrança da dívida
fiscal.
Segunda corrente – Trata-se da Teoria da Actio Nata. De acordo com ela, a prescrição
inicia-se quando o titular do direito violado toma conhecimento do fato relevante e da
extensão de suas consequências. Como a norma foi concebida para sancionar a inércia
do titular da pretensão, que não a exerceu no tempo devido, seu início deve se dar
quando o titular adquire o direito de reivindicar.
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FERRAGUT, Maria Rita. Prescrição intercorrente e o redirecionamento da execução fiscal para
o administrador. In: XII Congresso Nacional de Estudos Tributários do IBET, 2015.
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Não há como compreender que o mesmo fato jurídico “dissolução irregular” seja
considerado ilícito suficiente ao redirecionamento da execução fiscal de débito
tributário e não o seja para a execução fiscal de débito não-tributário. “Ubi eadem
ratio ibi eadem legis dispositio”. O suporte dado pelo art. 135, III, do CTN, no âmbito
tributário é dado pelo art. 10, do Decreto n. 3.078/19 e art. 158, da Lei n. 6.404/78 - LSA
no âmbito não-tributário, não havendo, em nenhum dos casos, a exigência de dolo.
II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado,
revogado ou rescindido a decisão condenatória.
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. Reconhecida a inconstitucionalidade art. 4º, segunda parte, da LC 118/05, considerando-se
válida a aplicação do novo prazo de 5 anos tão somente às ações ajuizadas após o decurso da
vacatio legis de 120 dias, ou seja, a partir de 9 de junho de 2005
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restituição. Assim, no caso da CSL do ano de 1988, cuja norma legal foi suspensa
pela Resolução n. 11/95, o prazo extintivo do direito tem início na data de sua
publicação, 4 de abril de 1995. Recurso Voluntário Provido em Parte.