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SEMINÁRIO DE CASA
Questões
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Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito passivo de crédito tributário ou
não tributário, quando o devedor: (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997)
(Produção de efeito)
I - sem domicílio certo, intenta ausentar-se ou alienar bens que possui ou deixa de pagar a obrigação
no prazo fixado;
II - tendo domicílio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando a elidir o adimplemento da
obrigação;
III - caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens; (Redação dada pela Lei nº 9.532,
de 1997) (Produção de efeito)
IV - contrai ou tenta contrair dívidas que comprometam a liquidez do seu patrimônio;
(Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito)
V - notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal:
(Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito)
a) deixa de pagá-lo no prazo legal, salvo se suspensa sua exigibilidade; (Incluída pela
Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito)
b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros; (Incluída pela Lei nº 9.532, de 1997)
(Produção de efeito)
VI - possui débitos, inscritos ou não em Dívida Ativa, que somados ultrapassem trinta por cento do
seu patrimônio conhecido; (Incluído pela Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito)
VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública
competente, quando exigível em virtude de lei; (Incluído pela Lei nº 9.532, de 1997)
(Produção de efeito)
VIII - tem sua inscrição no cadastro de contribuintes declarada inapta, pelo órgão fazendário;
(Incluído pela Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito)
IX - pratica outros atos que dificultem ou impeçam a satisfação do crédito. (Incluído pela
Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito)
de Justiça firmou entendimento que à exceção das hipóteses previstas nos incisos
V, b, e VII, do art. 2º da Lei 8.397/922, não é possível a concessão de medida
cautelar fiscal visando assegurar a satisfação de crédito tributário já constituído, mas
com exigibilidade suspensa ao tempo do ajuizamento da ação.
De início, cumpre esclarecer que a lei geral não tem o condão de afastar as
disposições da lei especial, de modo a solucionar o conflito aparente de normas com
a aplicação do princípio da especialidade.
Quanto ao art. 914 do CPC/15, o próprio STJ já se posicionou no sentido de
que não se aplica as execuções fiscais, diante da presença de dispositivo específico,
qual seja o art. 16, § 1º, da Lei n. 6.830/804, que exige expressamente a garantia
para a apresentação dos embargos à execução fiscal.
No que tange ao art. 919 do CPC/15, cumpre ressaltar que o art. 1º da LEF
estabelece a aplicação subsidiária do Código de Processo Civil. Assim sendo,
considerando que não há na LEF dispositivo legal que trata, especificamente, sobre
a possibilidade ou impossibilidade de atribuição de efeito suspensivo aos Embargos
à Execução Fiscal, deve-se aplicar subsidiariamente as regas do Código de
Processo Civil quanto ao tema, com base no §1º do artigo 919.
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REsp 1.487.772-SE
5 Art. 9º - Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados
na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
I - efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que
assegure atualização monetária;
II - oferecer fiança bancária;
II - oferecer fiança bancária ou seguro garantia; (Redação dada pela Lei nº 13.043, de
2014)
III - nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV - indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
Apesar da divergência entre os diplomas legais, como fundamentado acima,
deve-se prevalecer a lei especial, Lei n. 6.830/80, de modo que não é possível
aplicar o disposto no art. 916 do CPC nas execuções fiscais.
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Art. 15 - Em qualquer fase do processo, será deferida pelo Juiz:
I - ao executado, a substituição da penhora por depósito em dinheiro, fiança bancária ou seguro
garantia; e (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
II - à Fazenda Pública, a substituição dos bens penhorados por outros, independentemente da ordem
enumerada no artigo 11, bem como o reforço da penhora insuficiente.
Trata-se, inclusive, de entendimento consolidado na jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, que não é razoável exigir-se um acréscimo de 30%
quando a carta fiança foi apresentada como garantia originária da dívida, isto é,
quando não enseja a substituição da penhora já realizada nos autos. Vejamos: