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2019
Questões
Critérios da hipótese:
Critérios da consequência:
Critério pessoal: Sujeito ativo – União (RFB) / Sujeito passivo - Pessoas domiciliadas
ou residentes no Brasil;
Proventos são benefícios financeiros obtidos como por exemplo uma aposentadoria,
dividendos, bonificações.
A base de cálculo para o imposto será tudo que o contribuinte tenha como receita,
sejam eles, renda, rendimentos, ganhos de capital ou proventos, ou seja, tudo aquilo que
representar bens materiais com representatividade financeira.
4. O art. 42 da Lei 9.430/96 criou uma nova hipótese de incidência para o imposto de
renda? Essa hipótese de incidência baseia-se em uma presunção ou em uma ficção? O
direito tributário admite o uso de presunções e de ficções para tanto? (Vide anexo IV).
5. A atual tabela progressiva do imposto sobre a renda da pessoa física prevê alíquotas
de 7,5%, 15%, 22,50% e 27,5%. Tal previsão observa o princípio da progressividade?
Qual é o efeito da chamada “parcela a deduzir”? Pode a lei restringir as deduções, da
base de cálculo do IRPF (vide art. 4º da Lei 9.250/95)? Há parâmetros constitucionais ou
legais para a fixação dos abatimentos e deduções possíveis e seus respectivos limites?
Quais?
Entendo que a tabela de alíquotas para o cálculo do imposto sobre a renda não é
progressiva e sim proporcional. A progressividade é válida somente para quem ganha até R$
4.664,36, ou seja, a alíquota continua sendo a mesma para valores a partir deste,
desfavorecendo completamente quem tem menores rendas e favorecendo aqueles que
realmente tiveram aumento patrimonial através de seus proventos. O efeito da parcela a
deduzir é fazer com cada parte do valor seja tributada de acordo com cada item da tabela,
fazendo assim com que sua renda não seja tributada completamente. Mesmo sem atende-lo de
maneira adequada são observados os parâmetros utilizados do princípio da capacidade
contributiva e o princípio da igualdade.
6. Existe identidade entre o IR fonte e o IR anual ou trata-se de impostos autônomos
(isto é, há apenas uma ou mais de uma regra-matriz de incidência tributária)? Seria a
retenção na fonte mero objeto de dever instrumental? Justifique a resposta. (Vide
anexos V, VI, VII).
A incidência continua sendo a mesma, a diferença é que a responsabilidade por tal
recolhimento muda de acordo com o tipo. No IRRF a pessoa jurídica está obrigada a reter do
beneficiário da renda, o imposto correspondente de acordo com o regulamento e ao encerrar o
exercício disponibilizar a relação/declaração de tais rendimentos e recolhimento ao
contribuinte para que este informe em sua base de cálculo de IR anual. A hipótese para o
IRRF é a retenção pela fonte pagadora mensamente onde o contribuinte constitui o direito de
compensar o montante da declaração anual, e para o IRF a hipótese é auferir renda no ultimo
dia do ano onde o contribuinte é obrigado a pagar o IR não recolhido. A obrigação da
pagadora na fonte não é apenas instrumental, pois a mesma tem a responsabilidade de
antecipar tal tributo.
Retenção –
Recolhimento –
Fonte Declaração do rendimento na Declaração de Ajuste Anual – DAA,
Fonte pagadora
pagadora entregue pela pessoa física (empregado ou prestador de serviços) em 30 de
(Pessoa
(Pessoa abril
Jurídica)
Jurídica)
Caso 1 Retém Recolhe Declara rendimento e retenção
Caso 2 Retém Recolhe Não declara rendimento nem retenção
Caso 3 Retém Não recolhe Declara rendimento e retenção
Caso 4 Retém Não recolhe Não declara rendimento nem retenção
Caso 5 Não retém Recolhe Declara rendimento e retenção
Caso 6 Não retém Recolhe Não declara rendimento nem retenção
Caso 7 Não retém Não recolhe Declara rendimento e retenção
Caso 8 Não retém Não recolhe Não declara rendimento nem retenção
Caso 2: Falta de entrega de dever instrumental. Fica exposta a punições pela lei.
Caso 3: Fica em débito com a receita, tendo que pagar multas e juros.
Caso 4:Fica em débito com a receita, exposto a punições por falta de entrega da declaração e
multas e juros.
Caso 5: O beneficiário não sofreu tal retenção, e a fonte fica lesada e deverá fazer tal
correção.
Não há incidência, pois não possui condão necessário para caracterizar a incidência, já
que não há disponibilidade econômica (aumento de caixa) para quem adquire ações. Entendo
que a base de cálculo deveria ser o seu valor de venda, já que aí sim teria um ganho de
valorização sobre as ações.