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Mercado Financeiro

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Alexandre Assaf Neto

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Conteúdo
1. Intermediação Financeira
2. Políticas Econômicas
3. Sistema Financeiro Nacional
4. Mercados Financeiros: Monetário e Crédito
5. Mercados Financeiros: Capitais e Cambial
6. Fundamentos de Avaliação
7. Juros
8. Risco de Instituições Financeiras
9. Produtos Financeiros
10. Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus
11. Mercado Primário de Ações
12. Mercado Secundário de Ações
13. Avaliação de Ações
14. Risco, Retorno e Mercado
15. Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz
16. Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco
17. Derivativos – Mercados Futuros
18. Derivativos – Mercados de Opções e Swaps
19. Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

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C A P Í T U LO 1
Intermediação Financeira
1.1 Escassez e rendimentos decrescentes

1.2 Formas de organização econômica

1.3 Rendas, investimento e poupança

1.4 Produto interno e produto nacional

1.5 Conceitos e funções da moeda

1.6 Pensamentos econômicos atuais

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Escassez e rendimentos decrescentes

Recursos Transformação
Produtivos e Distribuição
Escassos Produção

Que/Quanto?

Lei da
Como?
Escassez

Para quem?

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Escassez e rendimentos decrescentes

Bens livres Ar

Escassez
Bens econômicos Valor

Lei da Decisão da
Substituição Sociedade

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Lei dos rendimentos decrescentes

Unidades adicionais de fatores de produção promoverão


incrementos na produção, porém a taxas
decrescentes.

Existem casos nos quais o comportamento da produção


é positivo, elevando-se todos os fatores conjuntamente na
mesma proporção ou, em certos casos, em proporções
maiores, como nas escalas industriais de fabricação.

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Lei dos rendimentos decrescentes

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Curva de possibilidades de produção

A escolha, entre as infinitas alternativas de produção disponíveis


sobre a curva, é função da preferência da sociedade, diante dos
recursos existentes. 10
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Formas de organização econômica

Economia Economia
de Mercado Centralizada
(Capitalista) (Socialista)

Propriedade Propriedade
Privada transferida ao Estado

Livre negociação pelas Planificação


regras do mercado Centralizada

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Formas de organização econômica

Orientado por
Economia um mecanismo
de Mercado de livre
(Capitalista) formação de
preços

* Sistema puro: livre


* Sistema misto

Admite que o mercado


tem condições de resolver Que/Quanto?
os problemas básicos da Como?
economia Para quem?

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Formas de organização econômica

Economia
Adam Smith
de Mercado
“Mão Invisível”
(Capitalista)

Concorrência
Perfeita

* Aumento da Oferta
* Redução da Oferta
AJUSTES
* Aumento da Demanda
* Redução da Demanda

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Sistema misto

Caracteriza-se pela utilização de conceitos


e procedimentos da economia de mercado
e de planejamento centralizado, embora
com dosagens diferentes de um país para outro.

Possui elementos de controle governamental que


se mesclam com elementos de um mercado de
concorrência perfeita.

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Os preços e o mercado

Preço (p) • Ponto E indica equilíbrio


entre oferta e procura.
Oferta • Ocorrendo maior demanda
de um bem ou serviço, o
equilíbrio de mercado faz com
que os preços se elevem,
atraindo maior quantidade de
F produtores.
pF
E
pE
Demanda

qE qF Quantidade (q)
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Formação de preços

Não leva em
Equilíbrio consideração as
Parcial relações e os impactos
(Verduras e Legumes) com outros
mercados

Equilíbrio Pressupõe a
Geral dependência de todos
(Petróleo) os preços

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Rendas, investimento e poupança


Renda interna

Renda nacional
Rendas
Renda líquida do exterior
Renda pessoal

Formação bruta de capital fixo


Investimento
Estoques

Parcela da renda economizada,


Poupança que não foi consumida na compra
de bens e serviços
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Rendas, investimento e poupança


 Renda interna: equivale ao produto interno da economia, exprimindo o total das
rendas geradas no interior do país.
 Renda nacional: soma de todas as rendas auferidas pelos habitantes de um país,
determinadas pelas operações produtivas de caráter interno e externo.
 Renda líquida do exterior: diferença entre as rendas recebidas e enviadas ao exterior.
 Renda pessoal: é a renda efetivamente transferida às pessoas e é calculada
deduzindo-se da renda nacional os lucros retidos pelas empresas, contribuições e
benefícios previdenciários, imposto de renda sobre as pessoas jurídicas etc.

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Produto interno e produto nacional


 O produto interno representa o valor, a preços de mercado, dos bens e serviços
realizados num país em certo período, normalmente um ano. Considera só os bens e
produtos finais e pode ser interpretado como a soma dos valores adicionados por
empresa na produção.
 O produto nacional inclui toda produção realizada internamente e em outras
economias por agentes econômicos instalados no país. Utilizam-se os conceitos de
líquido e bruto conforme considerem ou não a depreciação do capital.

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Produto interno e produto nacional


 O Produto Interno Bruto ou PIB ajustado pela depreciação transforma-se em
Produto Bruto Líquido ou PIL
 PIL = PIB – Depreciação
 O Produto Interno apurado a preços de mercado corresponde às quantidades
produzidas vezes os respectivos preços de venda.
 O Produto Interno apurado a custos ou preços de fatores corresponde ao custo total
de produção mais o lucro empresarial.
 PI à cf = PI à pm – Impostos Indiretos (IPI, ICMS, PIS etc.).

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Desenvolvimento, crescimento e intermediação


 Crescimento econômico: expansão quantitativa da capacidade produtiva de um país.
Há crescimento econômico quando se observa elevação da quantidade de bens e
serviços produzidos por um país, superior ao crescimento da sua população,
evidenciando uma contínua elevação da produtividade.
 Desenvolvimento econômico: aborda outras variáveis além das anteriores, em
particular as condições de vida da população e a distribuição de renda.
 Intermediação Financeira: função necessária devida ao desequilíbrio entre o nível de
poupança e investimentos em uma economia.

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Conceitos e funções da moeda

Instrumento ou Promove e facilita


Meio de Troca o intercâmbio de
bens e serviços

Medida de Unidade de Conta


Valor Permite apurar o
valor monetário

Reserva de Liquidez absoluta


Valor Efeitos da
Inflação

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Meios de pagamento e agregados monetários

OS MEIOS DE PAGAMENTO REPRESENTAM


TODOS OS HAVERES COM LIQUIDEZ
IMEDIATA EM PODER DO PÚBLICO,
EXCETO O SETOR BANCÁRIO. SÃO UMA
MEDIDA DO NÍVEL DE LIQUIDEZ DO
SISTEMA ECONÔMICO.
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Meios de pagamento e agregados monetários

Moeda em Montante de moeda emitida em uma


circulação ou = economia menos o saldo retido no
Meio Circulante caixa das autoridades monetárias

Moeda em Moeda disponível


circulação ou – no caixa dos = Moeda em poder
do público
Meio Circulante Bancos

Moeda
Escritural ou = Depósitos à vista do público junto
aos Bancos Comerciais
Bancária

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Meios de pagamento e agregados monetários

Moeda em poder do Público


M1 = (+) Depósitos à Vista nos Bancos Comerciais

Conceito M1
= (+) Depósitos à Vista nas Caixas Econômicas
M2
(+) Títulos Públicos colocados no Mercado
(+) Saldo de Fundos de Aplicação Financeira (RF)

Conceito M2
M3 =
(+) Depósitos em Cadernetas de Poupança

Conceito M3
M4 = (+) Depósitos a Prazo Fixo (CDB, RDB)
(+) Letras de Câmbio e Letras Imobiliárias
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Meios de pagamento e agregados monetários

OS ATIVOS ADICIONADOS AO CONCEITO M1


SÃO CHAMADOS QUASE MOEDA OU NÃO MONETÁRIOS.

VOLUME M4 BAIXO DENOTA RESTRIÇÕES ÀS FUNÇÕES


DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DO SISTEMA BANCÁRIO.
ESSE CONCEITO É EXPRESSO NORMALMENTE
COMO UM PERCENTUAL DO PIB.

O AUMENTO DA RELAÇÃO M4/M1, QUE SE OBSERVA


NOS PROCESSOS INFLACIONÁRIOS, CHAMA-SE
DESMONETIZAÇÃO. A REDUÇÃO DE M4/M1 CHAMA-SE
MONETIZAÇÃO.

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Meios de pagamento e agregados monetários


O INDICADOR DE BASE MONETÁRIA EXPRESSA A OFERTA
DE MOEDA DE UMA ECONOMIA, SENDO COMPOSTA DE
PAPEL-MOEDA EM PODER DO PÚBLICO, INCLUSIVE DEPÓSITOS
À VISTA E ENCAIXES MANTIDOS PELOS BANCOS.

A BASE MONETÁRIA REPRESENTA AS EXIGIBILIDADES


MONETÁRIAS DO GOVERNO, EM PODER DOS AGENTES
ECONÔMICOS, OU SEJA, A EMISSÃO PRIMÁRIA DE
MOEDA NA ECONOMIA.

AS VARIAÇÕES NA BASE MONETÁRIA ESTÃO LIGADAS


DIRETAMENTE AO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS,
AO DESEMPENHO FINANCEIRO DO SETOR PÚBLICO
(SUPERÁVIT OU DÉFICIT FISCAIS) E AOS OBJETIVOS
DE EXPANSÃO DOS MEIOS DE PAGAMENTO,
POR MEIO DO SISTEMA BANCÁRIO.
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Meios de pagamento e agregados monetários

Balancete Consolidado das


Autoridades Monetárias

PASSIVO ATIVO

Empréstimos
Reservas aos Bancos
Nacionais Comerciais
BASE
MONETÁRIA
Empréstimos
ao Setor
Público
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Balanço do Banco Central e base monetária

Ativo Passivo
Disponibilidades A. Monetário
Derivativos Base Monetária
Carteiras de Títulos Públicos Papel-moeda Emitido
Reservas de Moedas Estrangeiras Reservas Bancárias
Empréstimos ao Sistema Bancário B. Não Monetário
Participações em Organismos Depósitos
Financeiros Internacionais Compulsórios/Voluntários
Outras Contas do Ativo Título de Emissão Própria
Imobilizado Derivativos
Empréstimos Externos
Recursos Próprios
Outras Contas/Exigibilidades
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Demanda de moeda

 Por que manter moeda, se existem alternativas de aplicação em ativos que produzem
rendimentos?
 Segundo Keynes, os motivos são:
• Negócios ou transações: necessidade de manter moeda para pagar compromissos.
Descompasso entre recebimentos e pagamentos.
• Precaução: devida às incertezas dos pagamentos.
• Especulação: para aproveitar oportunidades de investimento.
 A utilização de cheques e cartões de crédito altera a quantidade de moeda retida pelo
público.

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Demanda de moeda
 A DEMANDA DE MOEDA DE UMA ECONOMIA SE ELEVA À MEDIDA QUE SE
PRODUZ MAIS RENDA, OU SEJA, QUANDO A ATIVIDADE PRODUTIVA
AGREGA MAIS RIQUEZA.
 A PROCURA DECRESCE QUANDO OS JUROS SOBEM, GERANDO MAIORES
EXPECTATIVAS DE LUCROS AOS INVESTIDORES.
 A PROCURA DIMINUI QUANDO RECRUDESCE O PROCESSO
INFLACIONÁRIO, QUE DESTRÓI O PODER DE COMPRA DA MOEDA.

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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Velocidade de circulação da moeda

A VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO DA MOEDA INDICA


COMO O ESTOQUE DE MOEDA ESTÁ GIRANDO NA
ECONOMIA E SE CALCULA PELA RELAÇÃO ENTRE
O PIB E A QUANTIDADE DE MOEDA EM CIRCULAÇÃO.

VELOCIDADE
PIB
DE
CIRCULAÇÃO = QUANTIDADE
DA
DE MOEDA
MOEDA

VELOCIDADE ALTA REVELA DEMANDA POR MOEDA


DECRESCENTE. SE A DEMANDA AUMENTAR, É DE SE
ESPERAR QUE OS MEIOS DE PAGAMENTO
CIRCULARÃO MAIS LENTAMENTE.
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Criação de moeda pelos bancos


PRERROGATIVA EXCLUSIVA DOS BANCOS COMERCIAIS

BANCO COMERCIAL

ATIVO PASSIVO

Caixa Depósitos à Vista


Recursos
Captados

Empréstimo a Empréstimo
Receber
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Limite ao crescimento dos bancos

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Depósitos
(Moeda Escritural)
Reduzida probabilidade
De os depositantes retirarem
simultaneamente seu
dinheiro.
Aplicações Depósito compulsório:
(Empréstimos) percentual dos depósitos
recolhidos pelas Inst. Fin.
Encaixes obrigatórios junto ao público.
fixados pela autoridade
monetária, mediante
depósitos compulsórios. Novos
Empréstimos Depósito de livre
movimentação: dinheiro
em poder dos bancos
Encaixes voluntários visando promover o
fixados pelos bancos encaixe necessário para
conforme sua própria suportar as operações
Elevação Meios correntes.
experiência. de Pagamento 34
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Limite ao crescimento dos bancos

Depósitos Os encaixes bancários criados pelas autoridades


(Moeda Escritural) monetárias visam, como instrumento de política
monetária, ao controle das reservas bancárias,
atuando sobre a capacidade dos bancos de
expandirem os meios de pagamento.
Aplicações
(Empréstimos)
Coeficiente de expansão = 1/R

Novos R = % de reservas
Empréstimos mantidas pelos bancos
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Se R = 25%
CE = 1/0,25 = 4
Elevação Meios 4$ de Moeda Escritural
de Pagamento por cada 1$ de aumento
das reservas monetárias
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Capítulo 1 | Intermediação Financeira

Pensamentos econômicos atuais

 Keynesianismo

 Escola de Chicago

 Monetarismo

 Liberalismo Econômico

 Neoliberalismo

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C A P Í T U LO 2
Políticas Econômicas
2.1 Política monetária

2.2 Política fiscal

2.3 Política cambial

2.4 A inflação brasileira

2.5 A crise econômica mundial de 2008

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Políticas Econômicas

POLÍTICA
POLÍTICA POLÍTICA POLÍTICA
DE
MONETÁRIA FISCAL CAMBIAL
RENDAS

 PLENO EMPREGO
 DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA
 ESTABILIDADE DE PREÇOS
 CRESCIMENTO ECONÔMICO

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Política monetária

ENFATIZA SUA ATUAÇÃO SOBRE OS MEIOS DE PAGAMENTO,


TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS, MODIFICANDO O
CUSTO E O NÍVEL DE OFERTA DE CRÉDITO.
ESTA POLÍTICA É EXECUTADA PELO BACEN, QUE POSSUI
PODERES E COMPETÊNCIA PRÓPRIOS PARA CONTROLAR
A QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA.

Recolhimentos compulsórios

Instrumentos Operações Mercado Aberto


de controle
monetário Redesconto Bancário

Empréstimos de liquidez
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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Política monetária

POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA É AQUELA


QUE ELEVA A LIQUIDEZ DA ECONOMIA, INJETANDO
MAIOR VOLUME DE RECURSOS NOS MERCADOS E
ELEVANDO, EM CONSEQUÊNCIA, OS MEIOS DE
PAGAMENTO.

POR MEIO DE UMA POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA,


AS AUTORIDADES MONETÁRIAS PROMOVEM REDUÇÕES
DOS MEIOS DE PAGAMENTO DA ECONOMIA,
RETRAINDO A DEMANDA AGREGADA (CONSUMO E
INVESTIMENTO) E A ATIVIDADE ECONÔMICA.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Política monetária

A POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA SE APLICA PARA


DINAMIZAR O CONSUMO E O INVESTIMENTO
AGREGADOS, COM REFLEXOS POSITIVOS SOBRE A
EXPANSÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA. APLICA-SE EM
MOMENTOS DE RETRAÇÃO ECONÔMICA.

A POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA VISA A RESTRIGIR


A OFERTA DE CRÉDITO E ELEVAR SEU CUSTO, DE FORMA
QUE SE ADEQUEM O CONSUMO E O INVESTIMENTO
AGREGADOS À OFERTA MONETÁRIA DA ECONOMIA.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Recolhimentos Compulsórios
 Percentual incidente sobre os depósitos captados pelos bancos comerciais, que deve
ser colocado à disposição do Banco Central.
 Instrumento de controle monetário que atua sobre os meios de pagamento por meio
do multiplicador bancário.
 Pode incidir sobre depósitos à vista e sobre os diferentes tipos de depósitos a prazo.
 A alteração das taxas de recolhimento compulsório determina a expansão ou a
retração da atividade econômica.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Operações de mercado aberto


 Funcionam como instrumento ágil de política monetária para melhorar o fluxo
monetário da economia e influenciar os níveis das taxas de juros a curto prazo.
 Fundamentam-se na compra e venda de títulos da dívida pública no mercado,
processadas pelo Bacen na qualidade de agente monetário do governo.
 Para aumentar os meios de pagamento, o governo resgata títulos públicos, injetando
dinheiro.
 Para reduzir os meios de pagamento e aumentar a taxa de juros, o governo emite e
coloca novos títulos da dívida em circulação.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Operações de mercado aberto


 Principais objetivos possíveis de serem alcançados com operações de mercado
aberto:
• Controle diário do volume de oferta de moeda, adequando a liquidez da economia
à programação monetária do governo.
• Manipulação das taxas de juros a curto prazo.
• Permissão às instituições de utilizarem suas disponibilidades monetárias ociosas
em diversas operações financeiras de curto e curtíssimo prazo.
• Criação de liquidez para os títulos públicos.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Operações de mercado aberto


 Mercado primário: corresponde à negociação direta e (primária) entre o emitente dos
títulos (governo) e seus adquirentes (instituições financeiras).
 Mercado secundário: realiza a transferência ou renegociação para terceiros dos títulos
adquiridos no mercado primário.
 Leilões: utilizam-se para a colocação primária dos títulos públicos e são coordenados
pelo BC. Podem ser:
• Formais: permitem a participação das instituições financeiras interessadas.
• Informais (go around): só para dealers, que depois repassam os títulos para as
outras instituições.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Operações de mercado aberto


 Dealers: instituições financeiras legalmente credenciadas para atuar no mercado em
nome do Banco Central.
 Brokers: corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários legalmente
habilitadas a operar pelo Banco Central, que têm por função básica promover a
intermediação dos títulos entre os dealers e os demais agentes do mercado.
 Overnight: operações que se desenvolvem dentro do mercado aberto, pelas quais os
poupadores adquirem títulos no mercado secundário com o compromisso de
negociá-los no dia seguinte. Essa modalidade apresenta prazo e preço de recompra
predeterminados, sendo sua característica o seu curtíssimo prazo.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Operações de mercado aberto

Banco
Central

Mercado
Leilão Leilão Primário
Aberto Go Around

Todas as IF Dealers
interessadas

BROKERS

Mercado Secundário

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Redesconto bancário e empréstimo de liquidez

O BANCO CENTRAL COSTUMA REALIZAR EMPRÉSTIMOS DE


ASSISTÊNCIA DE LIQUIDEZ ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS,
VISANDO EQUILIBRAR SUAS NECESSIDADES DE CAIXA NO
CASO DE AUMENTO ACENTUADO DA DEMANDA DE RECURSOS
DOS DEPOSITANTES.

A TAXA DE JUROS COBRADA PELO BC NESSAS OPERAÇÕES


CHAMA-SE TAXA DE REDESCONTO. ESSA TAXA AGE SOBRE
O NÍVEL DE LIQUIDEZ MONETÁRIA DA ECONOMIA E SOBRE
AS TAXAS DE JUROS PRATICADAS PELOS BANCOS.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Redesconto bancário e empréstimo de liquidez

O REDESCONTO PERMITE REDUZIR OU EXPANDIR M1

Para Para
REDUZIR o M1 AUMENTAR o M1

 Aumento taxa redesconto


 Redução prazos resgate
 Redução limites operacionais
 Maior restrição s/títulos redescontáveis

 Redução taxa redesconto


 Aumento prazos resgate
 Aumento limites operacionais
 Menor restrição s/títulos redescontáveis

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Redesconto bancário e empréstimo de liquidez

As Instituições
SE A TAXA DE REDESCONTO Financeiras são
< incentivadas a
TAXA MERCADO elevar a oferta
de crédito

As Instituições
SE A TAXA DE REDESCONTO Financeiras são
> incentivadas a
TAXA MERCADO reduzir a oferta
de crédito

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Política Fiscal
 Centraliza suas preocupações nos gastos do setor público e nos impostos cobrados da
sociedade.
 Procura o equilíbrio entre a arrecadação tributária e as despesas governamentais.
 Objetiva atingir determinadas metas sociais e macroeconômicas.
 Por meio da modificação da carga tributária, influencia a renda disponível e o
consumo agregado. Assim, um aumento de impostos gera uma redução do consumo.
 Haverá também uma redução dos investimentos das empresas.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Dívida pública

Governo
Estas medidas
criam dívidas
ao Tesouro,
comprometendo
parte da
Financia suas Necessidades arrecadação

Aumento Colocação
Emissões Empréstimos
de de Títulos
Monetárias Internacionais
Impostos no Mercado

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Dívida pública

Receitas Receitas
Brutas de – Transferências
do Governo = Líquidas de
Impostos Impostos

Receitas Gastos Correntes Poupança


Líquidas de – de consumo = em
Impostos do Governo Conta-Corrente

Poupança
em – Investimento
Governamental =
Superávit/Déficit
Público
Conta-Corrente

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Dívida pública

Financiamento das Necessidades do Governo

Aumento Colocação
Emissões Empréstimos
de de Títulos
Monetárias Internacionais
Impostos no Mercado

Desvia
recursos do
FREIO AO Efeito Dívida Acompanha setor privado
Aumento de e desestimula
CONSUMO Inflacionário Externa Juros a atividade
produtiva

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Círculo Vicioso

TÍTULOS PROMOVEM
JUROS MAIORES

AMORTIZADOS COM
NOVAS EMISSÕES DE
TÍTULOS OU COM
EMISSÕES MONETÁRIAS DESEQUILÍBRIO DO
SISTEMA ECONÔMICO

NOVO DESEQUILÍBRIO
DO SISTEMA ECONÔMICO

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Política Cambial
 Baseada na administração das taxas de câmbio, promovendo alterações das cotações
cambiais e o controle das transações internacionais de um país.
 Taxa de câmbio: estabelece a conversibilidade de uma moeda em outra. É a
quantidade de moeda nacional necessária para adquirir outra moeda.
 Taxas fixas: têm seu valor atrelado a um ativo-padrão (ouro, dólar ou similar). Para
manter as taxas fixas, altera-se a quantidade de moeda negociada no mercado.
 Taxas flutuantes: as taxas acompanham as oscilações da economia. Ajustam-se
mediante alterações em seus valores.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Mercado livre de Câmbio

Taxa de
Câmbio
Oferta de
Divisas

E1
E = equilíbrio
E E1 = oferta > demanda
E2 = oferta < demanda
Demanda
de Divisas
E2

Quantidade
de Moeda
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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Variação cambial

A DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL ESTIMULA AS EXPORTAÇÕES


E ENCARECE AS IMPORTAÇÕES, DESESTIMULANDO ESSA
FORMA DE COMÉRCIO.

COM A DESVALORIZAÇÃO, OS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS


NO PAÍS GANHAM INCENTIVOS, DADO QUE COM O MESMO
VOLUME DE MOEDA ESTRANGEIRA É POSSÍVEL ADQUIRIR
MAIOR NÚMERO DE RECURSOS NACIONAIS.

COM A DESVALORIZAÇÃO, OS EMPRÉSTIMOS DO EXTERIOR


SE ENCARECEM, DIFICULTANDO O PAGAMENTO DA DÍVIDA.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Controle cambial

DEFINE UNILATERALMENTE QUEM PODE OU NÃO TROCAR


A MOEDA LOCAL POR MOEDA ESTRANGEIRA.

EM GERAL, ADOTA-SE O CONTROLE DE CÂMBIOS EM


MOMENTOS DE CRISES ECONÔMICAS, PARA EVITAR A
FUGA DE DIVISAS.

EMBORA JUSTIFICADO NO CURTO PRAZO, O CONTROLE DE


CÂMBIOS PROMOVE DESCONFIANÇA DA COMUNIDADE
INTERNACIONAL E INTERNAMENTE FACILITA A CORRUPÇÃO.

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Balanço de Pagamentos
A. Balança Comercial
 Exportações
 Importações
B. Balança de Serviços
 Viagens internacionais, fretes, seguros, lucros, juros e dividendos, serviços
governamentais e diversos
C. Transferências Unilaterais
D. Saldo em Conta-Corrente (A + B + C)
E. Movimento de Capitais
 Investimentos, reinvestimentos, empréstimos, financiamentos, amortizações,
outros
F. Erros e Omissões
G. Saldo do Balanço de Pagamentos (D + E + F)
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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

A inflação brasileira

 Índices Gerais de Preços:


• IGP-DI
• IGP-M
• IGP-10
 Índices de Preços ao Consumidor:
• IPCA
• INPC

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Planos econômicos no Brasil

 Plano Cruzado
 Plano Bresser
 Plano Verão
 Plano Collor
 Plano Real

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Capítulo 2 | Políticas Econômicas

Crise econômica mundial

 Origem
 Crédito Subprime
 Repercussões
 A crise e o Brasil

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C A P Í T U LO 3
Sistema Financeiro Nacional

3.1 Estrutura do SFN


3.2 Subsistema normativo
3.3 Subsistema de intermediação
3.4 Composição do SFN proposta pelo Banco Central
3.5 Títulos públicos negociados no mercado financeiro
3.6 Regulação do mercado financeiro
3.7 Organismos financeiros internacionais

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Estrutura do SFN
 Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir
recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os
deficitários.
 Órgão normativo máximo: CMN.
 Lei da Reforma Bancária, de 1964.
 Lei do Mercado de Capitais, de 1965.
 Lei de criação dos Bancos Múltiplos, de 1988.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Estrutura do SFN

SUBSISTEMA
NORMATIVO

SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
(SFN)

SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Estrutura do SFN
CONSELHO Comissões
MONETÁRIO Consultivas
NACIONAL (CMN)

BANCO CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO (CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
B.B.

INSTITUIÇÕES BNDES
Responsável pelo
ESPECIAIS
funcionamento do
mercado financeiro e
CEF
de suas instituições
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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Estrutura do SFN

Instituições
Financeiras Bancárias

Instituições
Financeiras não Bancárias

SUBSISTEMA Sistema Brasileiro de


DE Poupança e Empréstimo
INTERMEDIAÇÃO (SBPE)

Instituições
Auxiliares
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de Instituições não
intermediação financeira. Financeiras

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Subsistema Normativo
CONSELHO Comissões
MONETÁRIO Consultivas
NACIONAL (CMN)

BANCO CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO (CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
B.B.

INSTITUIÇÕES BNDES
Responsável pelo
ESPECIAIS
funcionamento do
mercado financeiro e
CEF
de suas instituições
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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

CMN

FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA


DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS
INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.

 Fixar as diretrizes e as normas da política cambial


 Regulamentar as operações de câmbio
 Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos

 Regulamentar as taxas de juros


 Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras
 Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização
 Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios
 Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos
 Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

CMN

Composto por:
 Ministro da Fazenda
 Ministro do Planejamento
 Presidente do Banco Central

Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como:


 Assuntos Bancários
 Mercado de Capitais e Mercados Futuros
 Crédito Rural
 Crédito Industrial
 Política Monetária
 Política Cambial

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Bacen
 Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN.
 Banco fiscalizador e disciplinador do MF.
 Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de
instituições financeiras.
 Banco gestor do SFN ao expedir tanto normas quanto autorizações e promover o
controle das instituições financeiras.
 Banco executor da política monetária.
 Banco do Governo.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Atribuições do Bacen
 Fiscalizar as instituições financeiras.
 Autorizar o funcionamento, a instalação e a transferência de sedes, fusões e
incorporações das IF.
 Realizar e controlar as operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF
bancárias.
 Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
 Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos
bancos.
 Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais.
 Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
 Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Funções básicas da CVM


 Incentivar a poupança no mercado acionário.
 Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do
mercado acionário.
 Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários.
 Promover a expansão dos negócios do mercado acionário.
 Proteger os investidores do mercado acionário.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Atuação da CVM

Instituições Financeiras
do Mercado

Companhias de
CVM
Capital Aberto

Investidores

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Banco do Brasil
 Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi
considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda. O privilégio
foi revogado por decisão do CMN.
 Agente financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e
financeira sob a supervisão do CMN.
 Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições.
 Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais,
comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

BNDES
 Empresa pública vinculada ao Ministério do Planejamento, principal instrumento de
médio e longo prazos de execução da política de financiamento do Governo Federal.
 Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país.
 Atua por meio de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada del credere.
 Esses agentes são corresponsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

BNDES

BNDES

FINAME
Agência Especial FIBASA
de Financiamento EMBRAMEC IBRASA
Insumos Básicos
Industrial Mecânica Investimentos
S.A. ─ Financiam.
Brasileira S.A. Brasileiros S.A.
e Participações

FUSÃO

BNDES Participações S.A. ─ BNDESPAR

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

BNDESPAR

OBJETIVO: PROMOVER A CAPITALIZAÇÃO DA EMPRESA


NACIONAL POR MEIO DE PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS.

ALTERNATIVAMENTE AO FINANCIAMENTO, O BNDESPAR


COMPRA AÇÕES DAS EMPRESAS, INJETANDO RECURSOS
PRÓPRIOS (NÃO EXIGÍVEIS) PARA FINANCIAR SEUS
INVESTIMENTOS. APÓS CONSOLIDADO O INVESTIMENTO,
O BANCO VENDE AS AÇÕES ADQUIRIDAS NO MERCADO.

OUTRA FORMA DE ATUAÇÃO É A GARANTIA OFERECIDA NO


LANÇAMENTO PÚBLICO DE NOVAS AÇÕES E FINANCIAMENTO
PARA QUE OS ACIONISTAS VENHAM A SUBSCREVER O
AUMENTO DE CAPITAL DA EMPRESA.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

CEF
 As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que
apresentam um claro objetivo social.
 A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos.
 A CEF é o principal agente do SFH, atuando no financiamento da casa própria.
 O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do BNH, a CEF se transformou no seu
órgão executivo.
 Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos
próprios dos agentes financeiros.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

CEF
 Outros objetivos da CEF:
• Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais
• Constituir-se no principal arrecadador do FGTS
• Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com
bens de valor e alta liquidez, como joias, metais preciosos, pedras preciosas etc.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Subsistema de Intermediação

Instituições
Financeiras Bancárias

Instituições
Financeiras não Bancárias

SUBSISTEMA Sistema Brasileiro de


DE Poupança e Empréstimo
INTERMEDIAÇÃO (SBPE)

Instituições
Auxiliares
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de Instituições não
intermediação financeira. Financeiras

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições financeiras bancárias


 Bancos Comerciais:
• Constituídas em forma de S.A.
• Executam operações de crédito de curto prazo
• Capacidade de criar moeda
• Tendência à concentração via fusões
• Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens
de pagamentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio
• Classificação:
 Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
 Bancos de negócios: voltados a grandes operações
 Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado
 Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias
empresas
 Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte
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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições financeiras bancárias


 Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades (carteiras) de quatro
instituições: banco comercial, banco de investimento e desenvolvimento, sociedade
de crédito, financiamento e investimento e sociedade de crédito imobiliário.
 Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição deve operar pelo menos
duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de
Investimento.
 Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que a segregação de
operações impunha restrições ao setor financeiro com grandes disponibilidades em
algumas IF e déficits em outras.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições financeiras não bancárias


 Não têm capacidade de criação de moeda.
 Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazos,
suprindo os agentes carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital
fixo.
 Realizam operações de maior escala, como repasse de recursos oficiais e recursos do
exterior.
 Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e valores mobiliários
etc.
 Usam recursos de terceiros provenientes da colocação de CDB, vendas de cotas de
fundos de investimento, empréstimos contratados no país e no exterior.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições financeiras não bancárias


 Não têm capacidade de criação de moeda.
 Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o
desenvolvimento econômico e social da região de atuação.
 Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e
arrendamento mercantil.
 Sua constituição e funcionamento dependem de autorização do Banco Central.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições financeiras não bancárias


 Não têm capacidade de criação de moeda.
 Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras,
dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de
crédito direto ao consumidor (CDC).
 Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF, consiste no aceite e
colocação de LC no mercado.
 As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF.
 Crédito com interveniência: a IF compra os créditos comerciais de uma loja. A
empresa comercial emite as LC e a financeira as aceita.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições financeiras não bancárias


 Não têm capacidade de criação de moeda.
 Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens
nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários.
 Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e empréstimos no país e no
exterior.
 Os principais tipos de leasing são:
• Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens.
• Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de arrendamento
mercantil. No final do prazo pode ser exercido o direito de compra pelo valor
residual.
• Lease-back: venda e aluguel automático de um bem.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições financeiras não bancárias


 Não têm capacidade de criação de moeda.
 Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de
prestar determinados serviços.
 Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações
imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras
operações do setor imobiliário, como loteamentos, incorporações etc. Os recursos
são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança.
 Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam também na área habitacional,
por meio de financiamentos imobiliários.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

SBPE

SBPE

Sociedades Associações
de de Bancos
CEF
Crédito Poupança e Múltiplos
Imobiliário Empréstimo

A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES


É FEITA POR MEIO DAS CADERNETAS DE POUPANÇA
E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições auxiliares

INSTITUIÇÕES
AUXILIARES

Sociedades Sociedades Agentes


Bolsas
Corretoras Distribuidoras Autônomos
de
de Valores de Valores de
Valores
Mobiliários Mobiliários Investimento

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Bolsas de valores
 Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões
contínuos.
 Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da
oferta e da procura.
 Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível.
 Atuam em diversos tipos de mercados:
• À vista
Mercado de Balcão: resume operações realizadas
• A termo
com diversos papéis, sem necessidade de registro
• Opções em bolsa. Não possui lugar físico.
• Futuros
As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos
pregões e têm a função de registrar, liquidar e
compensar as diversas operações.
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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Sociedades corretoras
 Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões
das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título
patrimonial.
• Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
• Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
• Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
• Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
• Efetuam compra/venda de metais preciosos.
• Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
• Operam em câmbio.
• Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Outras instituições auxiliares


 Sociedades distribuidoras: também intermediam em títulos e valores mobiliários,
assemelhando-se seus objetivos aos das corretoras.
• Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável.
• Operações no mercado aberto.
• Participação em lançamento público de ações.
 Agentes autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas IF
intermediadoras para atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e outros
serviços, pelo recebimento de uma comissão.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Instituições não financeiras


 Sociedades de fomento comercial: conhecidas como empresas de factoring, são
empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros
títulos, de forma similar ao desconto bancário. A empresa de factoring assume o risco
do título negociado.
• Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos próprios.
 Companhias seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a
obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais.

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Estrutura do SFN – Proposta do Banco Central

Órgãos normativos Entidades supervisoras Operadores

Demais instituições
Instituições financeiras
Banco Central do
financeiras captadoras
Brasil – Bacen Outros intermediários financeiros e
Conselho Monetário de depósitos à vista
Bancos de Câmbio administradores de recursos de
Nacional – CMN
terceiros

Comissão de Valores Bolsas de mercadorias


Bolsas de valores
Mobiliários – CVM e futuros

Conselho Nacional de Superintendência de Entidades abertas de


Sociedades Sociedades de
Seguros Privados – Seguros Privados – Resseguradores previdência
seguradoras capitalização
CNSP Susep complementar

Superintendência
Conselho Nacional da
Nacional de Previdência
Previdência Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)
Complementar –
Complementar – CNPC
PREVIC

Composição do SFN/Banco Central.


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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Títulos Públicos Negociados no Mercado Financeiro


 Pós-fixados
 Prefixados
 Indexados ao dólar

Regulação do mercado financeiro


Autorregulação
Objetivo da regulação

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Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional

Organismos Financeiros Internacionais


 Fundo monetário internacional
 Banco Mundial – BIRD – HID – CIF
 Bancos para pagamentos (compensações) internacionais – BIS
 Grupo dos 20 (G-20)
 Blocos econômicos

98
Mercado Financeiro
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C A P Í T U LO 4
Mercados Financeiros: Monetário e Crédito
4.1 Mercado monetário
4.2 Mercado de crédito

99
Mercado Financeiro
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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Segmentação do MF

MERCADO
MERCADO
DE
MONETÁRIO
CRÉDITO
MERCADO
FINANCEIRO
MERCADO
MERCADO
DE
CAMBIAL
CAPITAIS

JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS

100
Mercado Financeiro
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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Mercado Monetário
 Envolve operações de curto e curtíssimo prazos.
 Estruturado visando o controle da liquidez.
 Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI).
 Títulos negociados são escriturais, ou seja, não são emitidos fisicamente.
 Selic: Sistema Especial de Liquidação e Custódia, desenvolvido pelo BC e Andima em
1979, para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos. Há
uma taxa de juros denominada taxa Selic ou D0.
 Cetip: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, começou a
funcionar em 1986. Semelhante ao Selic, abriga títulos como CDB, RDB, debêntures,
CDI etc. Há uma taxa de juros denominada taxa Cetip ou D1 ou ADM.

101
Mercado Financeiro
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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Mercado Monetário
 A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, por meio da taxa Selic
conhecida por overnight (taxa de juros diária).
 Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco mínimo, a taxa
definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa livre de risco da economia.
 Na Cetip, a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso D1. A taxa
Cetip é ligeiramente maior que a Selic por apresentar um risco adicional.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Títulos públicos
 Títulos do Tesouro Nacional: voltados à execução da política fiscal do Governo,
antecipando receitas ou financiando déficits.
• LTN – Letras do Tesouro Nacional
• LFT – Letras Financeiras do Tesouro
• NTN – Notas do Tesouro Nacional
 Títulos do Banco Central: têm por objetivo a implementação e execução da política
monetária.
• BBC – Bônus do Banco Central
• LBC – Letras do Banco Central
• NBC – Notas do Banco Central

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Títulos públicos
 LTN – Letras do Tesouro Nacional: emitidas por prazos de 28 dias e negociadas com
deságio.
 LFT – Letras Financeiras do Tesouro: rendimentos definidos pela taxa Selic. Papéis
atraentes para o investidor, sendo seus prazos de emissão definidos pelo Tesouro
Nacional.
 NTN – Notas do Tesouro Nacional: oferecem rendimento pós-fixado e atrelados a um
indexador da economia. Prazo de emissão de três meses e pagamento dos juros
periódicos.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Taxa de juros meta no Brasil


 Comitê de Política Monetária – Copom
 Selic × DI
 Cálculo da Taxa Selic

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Títulos públicos negociados no mercado financeiro


 São títulos federais, estaduais e municipais.
 Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões
promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado
secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras.
• Consecução da política monetária do Governo, regulando o fluxo dos meios de
pagamento da economia.
• Financiamento do déficit orçamentário e de caixa do Governo.
• Provimento de fundos ao Governo para investimentos públicos.
 Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos objetivos, exceto o de gestão
monetária.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Principais títulos da dívida pública no Brasil

Títulos do Tesouro Nacional Títulos do Banco Central¹


BTN – Bônus do Tesouro Nacional BBC – Bônus do Banco Central
LTN – Letras do Tesouro Nacional LBC – Letras do Banco Central
LFT – Letras Financeiras do Tesouro NBC – Notas do Banco Central
NTN – Notas do Tesouro Nacional
CTN – Certificado do Tesouro Nacional
CFT – Certificado Financeiro do Tesouro

1 – Por resolução do Conselho Monetário Nacional, o Banco Central do Brasil não pode mais emitir títulos da dívida
pública a partir de dois anos após a data de publicação da Lei Complementar nº 101, de 04.05.2000.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Mercado aberto

Títulos
BC

Propostas IF
Venda Primária
por meio dos
ou Leilão Primário
Dealers

OPERAÇÕES
Mercado Secundário
OVERNIGHT
ou Mercado Aberto Taxa Selic

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Atuação dos bancos no mercado monetário

RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS


 Volume de Depósitos Voluntários junto AM
 Volume de Depósitos Compulsórios junto AM
 Dinheiro no caixa das instituições

CAPTAÇÃO DE RECURSOS
BANCOS  DEPÓSITOS À VISTA
 COLOCAÇÃO DE TÍTULOS

APLICAÇÕES EM ATIVOS
 Créditos
 Carteiras de Títulos e Valores
 Moeda estrangeira
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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Transações que afetam as reservas bancárias


 Depósitos compulsórios
 Recolhimentos e transferências ao Tesouro de tributos e contribuições federais
 Negociações com títulos de sua própria emissão
 Saldo das transações realizadas (entrada/saída)
 Operações com títulos públicos em leilão primário e no mercado secundário
 Operações com moeda estrangeira

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Equilíbrio de contas das IF no final do dia


 Mercado interfinanceiro: operações lastradas em CDI, de emissão dos participantes e
de circulação restrita a esse mercado.
 Transações realizadas eletronicamente entre IF e repassadas aos terminais da Cetip,
para registro e controle. Taxa Cetip > Taxa Selic.
 Operações de Redesconto no BC, para cobrir posições desfavoráveis de caixa.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Mercado de títulos da dívida externa


 Constituído pelos papéis emitidos pelas diversas economias na renegociação de suas
dívidas externas com credores privados e organismos financeiros internacionais,
como o FMI e o Banco Mundial.
 Bônus (Bonds): principal papel representativo da dívida do Brasil. É um título de
renda fixa que identifica uma obrigação de pagamento do Brasil, diante de um
empréstimo concedido por um investidor.
 Bradies Bonds: os emitidos depois de abril de 1994 são de diversos tipos, como C,
IDU, Par, Discount, EI.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Mercado de Crédito
 Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazos dos vários agentes
econômicos, por meio de créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financiamento
às empresas.
 Empréstimos de Curto e Médio Prazos
• Desconto Bancário de Títulos
• Contas Garantidas
• Créditos Rotativos
• Operações de Hot Money
• Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos
• Operações Vendor/Resolução 63
• CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE
 Serviços Bancários

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Intermediação financeira no mercado de crédito

Crédito Ativa
Tomador de Instituição Poupador
Recursos Financeira (aplicador)
Resgate Resgate

Operações Ativas Operações Passivas

Figura 4.1 ─ Intermediação financeira

Tomador de Poupador
Recursos (aplicador)

Instituição
Financeira

Figura 4.2 ─ Intermediação (desintermediação) financeira 114


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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Empréstimos de curto e médio prazos


 Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito típica do sistema bancário,
envolvendo duplicatas e promissórias. O empréstimo é concedido contra a garantia
do título representativo de um crédito futuro.
 Contas Garantidas: similar ao cheque especial.
 Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São próximos às contas garantidas,
mas com garantia de duplicatas. À medida que as duplicatas vencem, devem ser
substituídas por outras para manter o limite e a rotatividade do crédito.
Movimentadas por meio de cheques.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Empréstimos de curto e médio prazos


 Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtíssimo prazos (de 1 a 7 dias), para
cobrir necessidades permanentes de caixa das empresas. Taxas formadas com base
nas taxas dos CDI. São as taxas CDI over as que estabelecem os juros para as
operações de hot money.
 Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos:
• Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais, notas promissórias etc.
• Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de impostos e tarifas
públicas.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Empréstimos de curto e médio prazos


 Operações de VENDOR: financiamento das vendas baseado no princípio da cessão de
crédito, que permite a uma empresa vender a prazo e receber o pagamento à vista.

SEM VENDOR

À VISTA R$ 100
EMPRESA EMPRESA
VENDEDORA A PRAZO R$ 110 COMPRADORA

COM VENDOR
EMPRESA EMPRESA
VENDEDORA COMPRADORA

À VISTA R$ 100 BANCO A PRAZO R$ 108

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Empréstimos de curto e médio prazos


 Crédito Direto ao Consumidor (CDC): operação destinada a financiar a compra de
bens e serviços por consumidores ou usuários finais. É concedido por sociedades
financeiras e a garantia é a alienação do próprio bem.
 O CDC com interveniência representa o crédito concedido às empresas para repasse
aos clientes.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Empréstimos de curto e médio prazos


 Assunção de Dívidas: operação de empréstimo para empresas que dispõem de caixa
para quitação de uma dívida e, portanto, não necessitam de crédito.
 O banco adianta os reais equivalentes para quitação de uma dívida futura de curto
prazo, garantindo um ganho financeiro superior às alternativas da empresa no
mercado para o valor a ser quitado.
 Esta operação permite reduzir o custo direto da dívida original.
 É importante não caracterizar esta operação como uma aplicação de renda fixa,
sujeita à incidência do IR na fonte.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Empréstimos de curto e médio prazos


 ACC: adiantamento de contratos de câmbio são adiantamentos aos exportadores
lastreados nos contratos de câmbio firmados com clientes externos. Tem
características de financiamento a produção exportável.
 ACE: ou adiantamento sobre cambiais entregues, caso o exportador solicite os
recursos após o embarque. Neste caso, o adiantamento será realizado sobre as
cambiais entregues e esta operação caracteriza o financiamento da venda ao exterior.
 Cessão de Crédito: realizada entre IF interessadas em negociar carteiras de crédito.
 Commercial papers e export notes: já discutidos.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Mercado de Crédito
 Central de risco de crédito
 Classe de risco × Aprovisionamento
 Rating de crédito dos bancos

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Mercado Financeiro
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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Serviços bancários
 Por meio de cobrança de tarifas ou do floating.
 Floating: retenção temporária de recursos de terceiros, que proporciona ganhos
financeiros até a data da entrega a seus proprietários.
 Emissão de saldos e extratos de c/c, DOC, cartões eletrônicos e cartões de crédito.
 Acesso eletrônico a saldos, extratos por fax e HB.
 Fornecimento de cheques, caixas eletrônicos.
 Sustação de pagamento de cheques.
 Cobranças bancárias, empréstimos.
 Cofres de aluguel.
 Débito automático em c/c de tarifas públicas.

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Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito

Serviços bancários
 Cheques
 Cartões de crédito
 Cartões de débito
 Transferências de fundos: DOC e TED
Títulos de crédito
 Duplicata e fatura
 Letra de câmbio
 Nota provisória
Descasamento de caixa

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C A P Í T U LO 5
Mercados Financeiros: Capitais e Cambial
5.1 Mercado de capitais
5.2 Principais papéis negociados no mercado de capitais
5.3 Principais financiamentos no mercado de capitais
5.4 Mercado de ouro no Brasil
5.5 Mercado cambial

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Mercado de Capitais
 Está estruturado para suprir as necessidades de investimento dos agentes
econômicos, por meio de diversas modalidades de financiamento a médio e longo
prazos para capital de giro e capital fixo.
• Financiamento de Capital de Giro
• Operações de Repasses
• Arrendamento Mercantil
• Oferta Pública de Ações e Debêntures
• Securitização de Recebíveis
• Mercado de Bônus e Rating
• Warrants e Títulos Conversíveis
• Forfaiting

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Mercado Financeiro
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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Principais papéis privados negociados no MF


 Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm valores negociáveis e
distribuídos aos subscritores de acordo com sua participação monetária. Podem ser
emitidas com e sem valor nominal.
 Ações ordinárias: direito ao voto. Dividendo obrigatório fixado por lei ou o indicado
nos estatutos.
 Ações preferenciais: sem direito ao voto.
 Preferência no recebimento dos dividendos
 Preferência no reembolso do capital
 Ações de gozo ou fruição: montante em ações, que caberia aos acionistas em caso de
dissolução da companhia.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Vantagens dos investidores em ações


 Dividendos: parte dos resultados da empresa, pago aos acionistas em dinheiro no
final de cada exercício social.
 Bonificação: emissão e distribuição gratuita aos acionistas, em quantidades
proporcionais ao capital, de novas ações resultantes de aumento de capital pela
incorporação de reservas.
 Valorização: valorização das ações no mercado.
 Direito de subscrição: direito que cabe aos atuais acionistas de serem previamente
consultados em todo aumento de capital.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Principais papéis privados negociados no MF


 Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em
uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos.
O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no
exterior.
 ADR (American Depositary Receipt): são recibos lançados nos Estados Unidos.
 IDR (International Depositary Receipt): são recibos emitidos em outros países.
 BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por empresas
sediadas no exterior e negociados no Brasil.
 Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade
tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o
desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria
carteira ou para repasse aos seus clientes.
 Export Notes: representam a cessão de créditos de contratos de exportação de
empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus
direitos sobre uma exportação realizada, recebendo em troca o pagamento em moeda
nacional. Este título é negociável no MF.
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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Principais papéis privados negociados no MF


 Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia
seus ativos. Os recursos gerados por essa emissão se usam para o financiamento do
capital de giro e o capital fixo das empresas.
• Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. Se emitidas com
cláusula de conversibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada
no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações.
 Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após o
aceite, a LC é vendida a investidores por meio do MF. São a principal fonte de
recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas pelas Sociedades
Financeiras.
 Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura
de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em IF. Transferível.
 Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível,
obrigatoriamente nominativos.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Principais papéis privados negociados no MF


 Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições
que participam do mercado financeiro.
 As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas,
refletindo as expectativas do mercado com relação ao comportamento das taxas de
juros da economia.
 A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que
influencia a formação das demais taxas de juros.
 Letras Hipotecárias: Funding do crédito imobiliário.
 Letras Imobiliárias: emitidas por instituições do sistema habitacional. Objetivo:
financiamento de imóveis.
 Warrants: direito de comprar ou vender um ativo, em um prazo estabelecido e por
um preço previamente fixado (preço de exercício).

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Principais papéis privados negociados no MF


 Participantes da emissão: emissor e agente.
 Título Conversível
• Título Conversível × Warrant
 Letra financeira – contribui para reduzir descasamento de prazo de instituições
financeiras.
 Título de longo prazo.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Mercado de Capitais: Financiamento


 Financiamento de Capital de Giro: visa suprir as necessidades de recursos do ativo
circulante (CG) das empresas.
 Prazo de resgate: 6 a 24 meses, com garantia de duplicatas, avais ou hipoteca s/ativos
reais.
 Recursos: depósitos a prazo fixo captados pela emissão de CDB e RDB ou pela
colocação de outros papéis no mercado.
 Commercial papers: nota promissória de prazo de até 9 meses, instrumento ágil e de
custo menor pela eliminação da intermediação financeira.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Operações de Repasses
 São processadas mediante contratação de empréstimos em moeda estrangeira pelas
IF sediadas no país e seu consequente repasse às empresas comerciais, industriais e
de serviços, visando ao financiamento de capital de giro e de capital fixo.
 Regulamentadas pelo BC.

Banco Empresa
Estrangeiro tomadora dos
(Emprestador) recursos

Banco
Nacional
(Repassador)

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Operações de Repasses
 Alocação de disponibilidades provenientes de fundos governamentais em ativos de
empresas nacionais consideradas de interesse econômico nacional.
 Apoio financeiro à pequena e à média empresa.
 Incentivo à produção de bens de capital.
 Operações de longo prazo, com intermediação de alguma IF e com taxas de juros
favorecidas.
 Recursos provenientes de dotações orçamentárias da União, PIS, Finsocial e
captações no exterior.
 Executores: BNDES (BNDESPAR e Finame), bancos regionais de desenvolvimento,
CE e BB.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Arrendamento Mercantil
 Modalidade praticada mediante a celebração de um contrato de AM (aluguel)
efetuado entre um cliente (arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercantil
(arrendadora), visando à utilização pelo primeiro de certo bem durante um prazo
determinado e cujo pagamento é realizado na forma de aluguel (arrendamento).

Empresas Empresas que


Produtoras dos necessitam dos
Bens Bens

Empresas de
Leasing

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Vantagens do Arrendamento Mercantil


 Permite a renovação periódica de equipamentos atendendo às exigências
tecnológicas e de mercado.
 Evita problemas e dificuldades da imobilização, reduzindo o risco da empresa.
 Permite maior flexibilidade na utilização dos recursos financeiros, deixando-os
disponíveis para outros usos.
 Oferece benefícios fiscais pela dedutibilidade integral das contraprestações do
contrato, no cálculo da provisão para o IR das pessoas jurídicas.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Oferta Pública de Ações e Debêntures


 A emissão e colocação de ações é uma operação típica das S.A. Ela é uma das formas
mais vantajosas de levantar recursos. Obedecem a uma sistemática legal.
 Denomina-se subscrição de ações ou underwriting, tendo os atuais acionistas o
privilégio da compra dessas ações.
 Lançamento no mercado primário e negociadas entre investidores no mercado
secundário (pregões das bolsas de comércio).
 Debêntures: títulos privados de crédito, emitidos por sociedades por ações e
colocadas no mercado entre investidores institucionais. Visam ao levantamento de
fundos de médio e longo prazos. Emissão privada ou pública.
• Emissão privada: quando os investidores são identificados previamente,
geralmente investidores institucionais.
• Emissão pública: por meio de intermediários financeiros constituídos por uma
instituição ou um conjunto delas (pool), que se responsabiliza pela coordenação
da colocação dos debêntures junto aos investidores no mercado.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Oferta Pública de Ações e Debêntures


 O lançamento público segue o mesmo procedimento do lançamento de ações e deve
ser registrado e ter autorização da CVM.
 Emissão escritural, ou seja, não há emissão física do título, devendo ser registradas
na Cetip/SND ─ Sistema Nacional de Debêntures.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Securitização de Recebíveis
 Trata-se de uma forma de captação de recursos envolvendo a emissão de títulos de
crédito pelo tomador.
 São garantidos mediante caução de recebíveis.
 Permite levantar fundos sem comprometer os níveis de endividamento de balanço.
 Utiliza uma sociedade denominada Special Purpose Company (SPC) para adquirir os
recebíveis pela emissão de títulos.
 Utiliza um agente fiduciário, geralmente um banco, para supervisionar a gestão da
SPC.
 A empresa e a SPC suportam auditorias externas, para preservar os interesses dos
investidores.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Securitização de Recebíveis
 Captações financeiras por meio de títulos emitidos pelos próprios tomadores de
recursos.
 Operação realizada por empresas com uma carteira pulverizada de valores a receber,
que negocia essa carteira com uma empresa criada para essa finalidade: Sociedade de
Propósitos Especiais (SPC), que levanta recursos no mercado mediante a emissão de
títulos (debêntures) lastreados nos valores a receber.
 A SFE forma um caixa (títulos de longo prazo) para financiar títulos de curto prazo.
 Um Agente Fiduciário (Trustee) é nomeado para monitorar a situação da SPC e
proteger os debenturistas.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Mercado de Bônus
 O mercado internacional de divisas permite o levantamento de recursos por meio da
emissão de títulos pelos próprios tomadores.
 Captações pela emissão de Commercial Papers e Bônus são as principais.
 Bônus: títulos de renda fixa, representativos de dívidas de maior maturidade,
emitidos diretamente pelos tomadores de recursos. Emitidos por empresas privadas,
governo e instituições públicas. Geralmente com garantia bancária.
 Taxas: podem ser fixas ou flutuantes.
 Remuneração: definida com base nas taxas dos Bônus do Tesouro dos Estados
Unidos.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Mercado de Bônus
 Prêmio pelo risco ou default premium, para compensar pela eventual insolvência do
emitente.
 Os adquirentes são investidores institucionais, como fundos de pensão, IF, governos,
grandes corporações, fundos de investimento e similares.
 O emitente do título capta os recursos junto aos investidores, eliminando a presença
de IF nas funções tradicionais de reserva e fonte natural dos fundos.
 IF atuam como prestadoras de serviços:
• tomadores de recursos (emissores);
• incorporando esse títulos a sua carteira de aplicações;
• intermediários nos lançamentos de outras empresas.
 Diluição (risco) e liquidez (mercado secundário).

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Rating das Dívidas e Bônus de Alto Risco


 Ratings: avaliações de risco que são atribuídas a partir dos demonstrativos
financeiros publicados e outras informações conjunturais e/ou setoriais, que
expressam a qualidade da dívida em termos de inadimplência e garantias de crédito.
 Standard & Poor’s/Moody’s.
 Títulos de baixa qualidade são chamados junk bonds.
 A taxa de juros desses títulos é maior que a correspondente aos títulos de boa
qualidade.
 Os Bônus do Tesouro dos USA são considerados sem risco.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Warrants
 São títulos que concedem a seu titular o direito de adquirir outros títulos de emissão
da própria empresa. Representam uma opção de compra futura concedida pelo
emitente do título, a um preço previamente definido.
 Os warrants são geralmente conversíveis em ações ou em títulos de dívidas. Alguns
dão o direito de escolha na compra de ações ou obrigações e outros, mais raros, dão o
direito de compra de mercadorias.
 Podem ser emitidos junto com outros títulos ou separados, podendo ser, nesse caso,
negociados separadamente.
 As condições da opção são indicadas no lançamento.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Títulos Conversíveis
 Concedem a seu titular o direito de trocar os ativos possuídos por outros.
 Um caso comum é o Bônus Conversível em Ações da empresa emitente.
 As debêntures costumam ser emitidas com cláusula de conversibilidade em ações da
empresa. No momento do resgate, o debenturista faz a opção de receber em dinheiro
ou em ações.
 O valor da debênture conversível é formado de duas fontes de remuneração:
debênture e conversão.
 Warrants e títulos conversíveis são fontes adicionais de financiamento. Seu risco
decorre da diferença entre o valor do título e o valor acordado na operação.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Forfaiting
 Este mercado concentra as negociações com títulos de crédito e contratos
representativos de exportações realizadas por empresas brasileiras. São operações
ágeis para reforçar o capital de giro das empresas exportadoras.
 O título de crédito aceito pelo importador é adquirido como em uma operação de
desconto por uma IF, que repassa o valor descontado à empresa exportadora.
 A IF costuma assumir o risco da liquidação da dívida.
 Semelhante ao factoring, diferenciando-se pelo prazo dos títulos e pelo tipo de
produtos financiados.
 O custo é função do risco da importadora e da economia.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Fundo Garantidor de Crédito – FGC


 Garante depósito à vista , depósito a prazo, contas de poupança, letras de câmbio,
entre outros.
 Limites de Garantia.
• FGC é mantido por contribuições das instituições financeiras integrantes.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Mercado de Ouro
 Mercado de ouro no Brasil
 Variáveis que afetam os preços do ouro
 Bolsas de ouro
 Mercados de ouro
• Mercado de balcão
• Mercado spot
• Mercado futuro
• Mercado de opções
• Mercado a termo

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Mercado Cambial
 Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas
internacionais conversíveis.
 Operadores de câmbio: especialistas vinculados às IF na função de transacionar
divisas.
 Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes econômicos
interessados em comprar ou vender moeda.
 Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres.
 Taxa PRIME: taxa de juros cobrada pelos bancos norte-americanos aos clientes
preferenciais.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Operações Futuras e Arbitragem de Câmbio


 Na modalidade de operação cambial futura, a moeda é negociada no presente em
paridade e quantidade, ocorrendo a entrega efetiva no futuro.
 Permite-se proteger de eventuais variações da moeda no período considerado,
eliminando os riscos cambiais tão comuns nas operações de comércio internacional.
 As diferenças de cotações temporárias de uma moeda em diferentes centros
financeiros permitem tirar vantagens por meio do processo chamado arbitragem.

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Mercado Cambial
 Taxa de Câmbio e a Ptax
 Arbitragem Cambial
 Taxa Cruzada de Câmbio
 Swap com moeda Estrangeira
 Paridade no mercado de câmbio e Taxa de Juros
 Paridade entre moedas
 Risco cambial e cupom cambial

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Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial

Moeda Europeia: Euro


 Só escritural, deve circular em 2002.
 Medidas de convergência (inflação, déficit fiscal, taxas de juros etc.)
 Foi criado o BCE, com sede em Frankfurt, que define e executa a política monetária
do continente.
 Justificação do Euro:
• apoio/facilidades às relações comerciais e financeiras da UE;
• redução de custos com a eliminação de comissões cambiais;
• permitir a comparação dos preços dos diferentes países;
• ampliação da força política e econômica da UE no mundo;
• maior integração europeia;
• comunidade europeia;
• taxas internacionais de juros.

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C A P Í T U LO 6
Fundamentos de Avaliação
6.1 Taxa linear 6.12 Probabilidades
6.2 Taxa equivalente 6.13 Distribuição normal
6.3 Capitalização dos juros: discreta e contínua 6.14 Covariância
6.4 Prazos envolvidos nos juros e na taxa efetiva 6.15 Correlação
6.5 Taxa por dia útil (taxa over) 6.16 Regressão Linear
6.6 Taxa de desconto
6.7 Taxa preferencial de juros
6.8 Taxa real e taxa de inflação
6.9 Medidas estatísticas de avaliação e risco
6.10 Medidas de posição – tendência central
6.11 Medidas de dispersão
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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa linear

É uma taxa linear de juros simples, formada de modo


proporcional: 24% ao ano equivale a 2% ao mês.

Taxas lineares ou proporcionais


n1 × i1 = n2 × i2 n = prazos de cada taxa,
i = % das taxas consideradas

2,4% ao mês é proporcional a 28,8% ao ano


5,0% ao trimestre é proporcional a 20% ao ano

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa equivalente
No caso anterior, a taxa equivalente era a própria
taxa proporcional. No caso dos juros compostos,
a taxa equivalente resulta da expressão a seguir:

q
Taxas equivalentes
iq = 1+i −1 q = número de períodos
de capitalização

Se o juro efetivo de uma operação for de 18% ao ano,


o percentual trimestral que gera 18% após 4 períodos
de capitalização será 4,22% ao trimestre, como se pode
calcular com a fórmula acima.

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa equivalente
Se a rentabilidade efetiva oferecida por um banco para
aplicação em CDB é 22,5% ao ano, qual será a taxa de
juro mensal?

Taxas equivalentes
q
iq = 1+i −1 q = número de períodos
de capitalização

1 + 0,225 − 1 = (1,225)
12 1 12
i12 = − 1 = 0,017

i = 1,7% ao mês

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Capitalização dos juros: discreta e contínua


 Capitalização discreta × Capitalização Contínua
 Formulações
r×n
FV = PV × e

 Exemplo – Capital de $ 100.000 é aplicado por um ano. Taxa


Instantânea de 6% ao ano. Determinar o montante da operação.

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Prazos envolvidos nos juros e na taxa efetiva

Deve-se reconhecer dois prazos:


 O prazo de aplicação: 6% ao ano.
 O prazo de capitalização: trimestral, ou seja, os juros
são acrescidos ao principal a cada três meses.
O tipo de taxa adotado no período de capitalização pode ser
proporcional ou equivalente (composta).

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Prazos envolvidos nos juros e na taxa efetiva

Sendo de 30% ao ano a taxa nominal, determinar a


taxa efetiva para uma capitalização trimestral e mensal.

Taxa Mensal proporcional: 30%/12 = 2,5% ao mês

EFE(i) = (1 + i ) − 1 = (1 + 0,025)
12 12
− 1 = 0,345

EFE(i) = 34,5% ao ano

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa por dia útil (Taxa Over)

EFE(i) = [1 + over / 30 ]
du
−1 Taxa efetiva

Over = { [1 + EFE ] 1/ du
− 1} × 30

Over = Taxa nominal mensal over


du = dias úteis no prazo da operação

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa por dia útil (Taxa Over)

Admitamos que a taxa esteja fixada num mês


determinado em 2,4% over, sendo 22 os dias úteis do
período. A taxa diária será 2,4/30 = 0,08%.

EFE(i) = [1 + over / 30 ]
du
−1

EFE(i) = [1 + 0,0008/30 ]
22
− 1 = 0,0177

EFE(i) = 1,77% ao mês

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa por dia útil (Taxa Over)


Para transformar uma taxa efetiva em taxa over,
ambas em bases mensais, no caso de uma taxa
efetiva de 2,1% ao mês, com 21 dias úteis:

Over = {[1 + EFE ] 1/ du


− 1} × 30

Over = {[1 + 0,021] 1/21


− 1} × 30 = 0,0297

Over = 2,97% ao mês

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa de desconto

Taxa de desconto: percentual a ser aplicado sobre o


valor de resgate de uma operação. Geralmente linear,
pode ser mensurada por dentro ou por fora.

Taxa de d EFE
EFE = d =
Desconto 1−d 1 + EFE

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa de desconto

Determinar a taxa efetiva mensal de uma operação


de desconto nas seguintes condições:
1) prazo: 1 mês, d = 2,4% ao mês
2) prazo 28 dias, d = 2,8% ao mês

d 0,024
EFE = EFE = = 0,0246
1−d 1 − 0,024

1) EFE(i) = 2,46% ao mês

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa preferencial de juros

Taxa preferencial: taxa mínima de juros que as IF


cobram aos clientes de primeira linha. As taxas
Libor e Prime Rate são as principais.

Para os tomadores de maior risco, agrega-se à taxa


anterior um percentual adicional de juro,
chamado “spread”.

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa real
Taxa real: taxa calculada livre dos efeitos inflacionários.
Utiliza-se a fórmula de Fisher.

Taxa Efeito
Efetiva EFE = (1 + r ) × (1 + INF )  − 1 Fisher

Taxa Real 1 + EFE − 1


Taxa Real (r ) =
1 + INF

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa real
Sabe-se que o custo de um empréstimo em dólares
atinge 15% ao ano, mais variação cambial. Se a
desvalorização da moeda no período é de 8,5%,
qual é o custo efetivo total?

EFE = (1 + r ) × (1 + INF )  − 1

EFE = [(1 + 0,15) × (1 + 0,085)] –1 = 0,2478

EFE = 24,78%

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa real
Um CDB pagou uma taxa efetiva de juro de 2,2%
em determinado mês. Se a inflação do período foi
de 0,9%, determinar a rentabilidade real oferecida
por esse título.

Taxa Real (r ) = 1 + EFE − 1


1 + INF

1 + 0,022
Taxa Real (r ) = − 1 = 0,0129
1 + 0,009

Taxa Real = 1,29%

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Taxa de inflação e desvalorização da moeda

Taxa IN
Inflação INF = −1
I N −T

Taxa INF
Desvalorização TDM =
1 + INF

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Índices
 IGP-M: índice geral de preços de mercado
 IGP-DI: índice geral de preços, no conceito de disponibilidade interna, apurado pela
FGV.
 TR: ou taxa referencial, é um indexador da caderneta de poupança e de outros
instrumentos financeiros.
 TDM: ou taxa de desvalorização da moeda, é um índice que reflete a perda do poder
de compra da moeda.

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Medidas de avaliação e risco


 O mercado de capitais, por suas características de incerteza, deve utilizar métodos
estatísticos na avaliação dos instrumentos financeiros.
 A Estatística Descritiva descreve analiticamente as variáveis incluídas numa amostra.
 Para o estudo do mercado financeiro, são necessárias as ferramentas correspondentes
às medidas de posição ou tendência central e às medidas de dispersão.
 Medidas de posição: média, mediana, moda, quartis e decis.
 Medidas de dispersão: desvio padrão, variância e coeficiente de variação.

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Medidas de posição
n n

∑ Xi ∑ ( X i ⋅ fi ) n
X = i =1
n
Xp = i =1
n
Xg = n
∏ Xi
∑ fi i =1
i =1
Média Média
Aritmética Média Ponderada Geométrica

Mediana ( Md ) = n + 1
Xh = 1 = n
n n
2
∑1/Xi ∑1/Xi
i =1 i =1
n

Média
Harmônica
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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Medidas de dispersão
n k
∑( ) ∑ ( Xi )
2 2
Xi − X − X ⋅ fi
i =1 i =1
S = S =
n−1 n−1

n CV = S CV = σ
X X
∑( )
2
Xi − X
i =1
σ =
n n
E( R ) = R = ∑ Pk × Rk
k =1

n
( )
2
σ = ∑ Pk Rk − R f (x) = 1 e
−( x − x ) /2 σ 2
2

k =1 σ 2π

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Volatilidade
 Desvio padrão como medida de volatilidade.
1/2
 n 
Volatilidade (s) =  1 ×
∑ (Rt − Rt ) 
2

n t =1 
 Retorno Contínuo
P
Rt = I n t
Pt −1
 Exemplo: Calcular o retorno contínuo
DATA PREÇO DA AÇÃO RETORNO CONTÍNUO
01 $ 26,27103
02 $ 26,17373
03 $ 26,48509
04 $ 26,37806
05 $ 26,00832
06 $ 26,25157
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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Probabilidades
 Possibilidade (chance), expressa em %, de ocorrer determinado evento. Na verdade,
esse conceito também indica o risco de esse evento não ocorrer, pela diferença a 1.
 O raciocínio consiste em dividir os resultados esperados nos valores possíveis de se
verificar, e identificar, em cada um deles, uma probabilidade de ocorrência.
 Dessa maneira, tem-se um conjunto de eventos incertos estruturados sob a forma de
uma distribuição de probabilidades.

175
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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Distribuição normal
 Quando uma variável assume infinitos valores, é definida uma distribuição de
probabilidades normal, representada por uma curva contínua e simétrica em forma
de sino. Chama-se curva normal ou de Gauss.
 Esta distribuição é muito utilizada na área de avaliação de investimentos, pela sua
aproximação à curva normal dos retornos esperados e outros eventos financeiros.

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Covariância
 É uma medida que avalia como as variáveis X e Y se movimentam ao mesmo tempo,
em relação a seus valores médios. Indica a simetria existente entre X e Y.
 Se dois títulos apresentam COV > 0, admite-se que as taxas de retorno têm a mesma
tendência. Ambos se valorizam ou ambos se desvalorizam.
 Se COV < 0, os dois ativos apresentam relações inversas, ou seja, um se valoriza e o
outro se desvaloriza.
 Se COV = 0, não há associação alguma.

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Covariância

n
∑ ( R A − R A ) × ( RB − R B )
k =1
COVA , B =
n

178
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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Correlação

A correlação visa explicar o grau de relacionamento


verificado no comportamento de duas ou mais variáveis.

COVx , y
ρx , y = COVx , y = ρx , y ⋅ σ x ⋅ σ y
σx ⋅ σ y

( ∑ X ) × (∑ Y )
∑ X ⋅Y −
n
ρx , y = 1/2

( )
∑ X  ×  Y 2 −
2
(∑ Y )   2

 ∑ n  ∑
 X 2 −
n  
   

179
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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Correlação e regressão linear


 Esse conceito visa explicar o grau de relacionamento verificado no comportamento
de duas ou mais variáveis. Correlação simples quando se trata de duas variáveis e
múltipla quando se relacionam mais de duas variáveis.
 Coeficiente de correlação: quantifica o relacionamento, que pode variar entre +1 e –1.
 Correlação negativa ou inversa.
 Correlação positiva ou direta.

180
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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Coeficiente de correlação
Correlação Correlação Negativa
Correlação Positiva
y y
Positiva Perfeita
y ─1 < ρx , y < 0
0 < ρx , y < 1 ρx , y = 1

x x x

Correlação
y Negativa Perfeita y Correlação Nula
ρx , y = ─1 ρx , y = 0

x x
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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Regressão linear
 Regressão linear: estabelece, por meio de equação matemática, o relacionamento das
variáveis de uma correlação.
 Para uma correlação linear, a expressão da reta ajustada, na que os valores de X
explicarão os valores de Y, é definida por:

Y = a + bX

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Capítulo 6 | Fundamentos de Avaliação

Regressão linear

Y = a + bX

a = Y − bX

( ∑ X )⋅ ( ∑ Y )
∑ X ⋅Y −
n COVx , y
b = =
∑ X ( )2 VARx
∑X − n
2

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C A P Í T U LO 7
Juros
7.1 Formação dos Juros
7.2 Estrutura Temporal das Taxas de Juros
7.3 Formação do Spread Bancário
7.4 Risco de países emergentes
7.5 Taxas de juros do Mercado Financeiro
7.6 Taxa Básica de Juros

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Capítulo 7 | Juros

Formação dos Juros

O JURO EXPRIME O PREÇO DE TROCA DE ATIVOS


DISPONÍVEIS EM DIFERENTES MOMENTOS DO TEMPO.
TRATA-SE DE UMA REMUNERAÇÃO PELA ALOCAÇÃO
DE CAPITAL.

TAXA DE REFERÊNCIA: AS DECISÕES FINANCEIRAS SÃO


CONSIDERADAS ATRAENTES SOMENTE SE HOUVER
EXPECTATIVA DE RETORNO SUPERIOR À TAXA DE JUROS
DO DINHEIRO UTILIZADO.

NUM MERCADO LIVRE, A TAXA DE JUROS É FORMADA COM


BASE NAS TAXAS DE PREFERÊNCIAS TEMPORAIS DOS
AGENTES APLICADORES E NO RETORNO ESPERADO
PELOS TOMADORES.

185
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Capítulo 7 | Juros

Formação dos Juros


O GOVERNO TEM O CONTROLE EXCLUSIVO DOS MEIOS
DE PAGAMENTO E DA EMISSÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS,
ADMITIDOS COMO ATIVOS SEM RISCO.

TAXA PURA OU LIVRE DE RISCO: É AQUELA QUE PRECIFICA


OS ATIVOS DO GOVERNO NO MERCADO, CONSTITUINDO-SE
NA TAXA DE JUROS BASE DO SISTEMA ECONÔMICO.

A TAXA PURA SÓ INCLUI A REMUNERAÇÃO PELO SACRIFÍCIO


DA POUPANÇA, CONSTITUÍNDO-SE NO PISO PARA A
ESTRUTURA DE TAXAS DE RETORNO DA ECONOMIA, NAS
QUAIS TEREMOS, TAMBÉM, A REMUNERAÇÃO POR RISCO.

186
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Capítulo 7 | Juros

Taxas de juros de curto e de longo prazos


 Teoria das Expectativas: propõe que as taxas de juros de longo prazo sejam a média
geométrica das taxas de curto prazo correntes e previstas para o horizonte de
maturação de um ativo de longo prazo.
 Teoria da Preferência pela Liquidez: admite que os rendimentos de longo prazo sejam
superiores aos de curto prazo, pela incorporação de uma remuneração adicional pelo
risco assumido.
 Teoria da Segmentação de Mercado: propõe que os agentes econômicos demonstrem
preferências definidas com relação aos prazos de vencimento dos ativos, sendo as
taxas de juros arbitradas livremente pelo mecanismo de oferta e procura de cada
segmento de mercado.

187
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Capítulo 7 | Juros

Estrutura Temporal das Taxas de Juros – ETTJ

Juros mais baixos em


Curva de Rendimento
Prazos mais longos
Taxa de juros (%)

Taxa de juros (%)


Juros se elevam
B
com o prazo
Juros constantes
(flat) A

Maturidade (anos, meses, dias...) Prazo (Maturidade)

Figura 7.1 – Rendimento ascendente Figura 7.2 – Estrutura temporal dos juros

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Capítulo 7 | Juros

Formação do Spread Bancário


 Fatores que compõem o Spread Bancário no Brasil

Taxa de aplicação Financeira %


Taxa de Captação (x)
Spread Bruto %
Imposto sobre Operações (%)
Inadimplência (%)
Despesas Operacionais (%)
Spread Antes do DR (%)
Previsão para IR e CSLL (%)
Spread Líquido (%)

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Capítulo 7 | Juros

Risco de países emergentes


 Risco país (risco soberano)
 EMBI e EMBI+
 EMBI Global
 Spread over Treasury
 Spread em pontos básicos

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Capítulo 7 | Juros

Taxas de juros do MF
 TR ou Taxa Referencial: apurada e mensalmente anunciada pelo governo, calcula-se
pela remuneração média mensal (taxas prefixadas) dos CDB/RDB operados pelos
maiores bancos.
 TBF ou Taxa Financeira Básica: calculada pelo BC com base nos rendimentos médios
mensais oferecidos pelos CDB de 30 dias.
 TBC ou Taxa do Banco Central: tem por objetivo definir o nível de juros nas
operações do mercado aberto. Formada livremente pela oferta e pela procura.
 TBAN ou Taxa de Assistência do Banco Central: apurada e mensalmente divulgada,
aplica-se ao mercado aberto. TBC e TBAN são usadas nas operações de redesconto.
Indica o percentual máximo a ser adotado como referência nas operações com títulos
públicos.
 TJLP ou Taxa de Juros de Longo Prazo: calcula-se com base nas taxas de juros dos
títulos da dívida externa e interna do Brasil. Prazo de 3 meses. Usa-se para
remunerar os recursos do PIS/PASEP, e do FAT. Está previsto para substituir a TR
nos financiamentos do BNDES.
 Taxa Básica de Juros.
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C A P Í T U LO 8
Risco de Instituições Financeiras

8.1 Assimetria de Informações e o Mercado Financeiro


8.2 Riscos Financeiros:
• Risco de variação das taxas de juros
• Risco de crédito
• Risco de mercado
• Risco operacional
• Risco soberano
• Risco de liquidez
• Risco legal
8.3 Compliance e Risco de Compliance
8.4 Governança Corporativa e os comitês de auditoria
8.5 Lei Sarbanes-Oxley (SOX)
8.6 Acordo de Basileia
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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Assimetria de informações e o Mercado Financeiro


 Assimetria de informações: ocorre quando um agente econômico de mercado detém
mais informações que o outro.
 Mercado eficiente: ocorre quando todas as informações estão acessíveis e são
suficientes a todos os agentes – Informações Simétricas.
 Risco moral (Moral Hazard)
Tomador de recursos altera sua capacidade revelada de pagamento após a
inauguração ser efetuada. Essa alteração ocorre geralmente por mudanças
inapropriadas de comportamento.
 Seleção Adversa
• Consequência danosa da assimetria de informações.
• Depreciação do bem; aumento do custo.
 Insider Trading e Chinese Wall.

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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Riscos financeiros
 Risco de variação das taxas de juros
 Risco de crédito
 Risco de mercado
 Risco operacional
 Risco de câmbio
 Risco soberano
 Risco de liquidez
 Risco legal

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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Risco de variação das taxas de juros


 Descasamento de prazos de aplicação (ativo) e captação de passivo de recursos.
Ativos
2 anos
Passivos Descasamento
1 ano

 Resultados diante de oscilações dos juros: Quadro-Resumo

Taxa de Juros do Mercado


Situação
Aumenta Diminui
Prazo de aplicação maior
Perda Ganho
que o de captação
Prazo de aplicação menor
Ganho Perda
que o de captação

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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Risco de crédito
 O risco de crédito é determinado pela possibilidade de o devedor não honrar
adequadamente com suas obrigações financeiras – Inadimplência do principal da
dívida e/ou pagamento dos juros.
 Objetivos da cobrança dos juros nas operações de concessões de créditos:
• despesas administrativas e pessoais
• risco de crédito
• remunerar acionistas
 Risco de crédito é explicado:
• Default risk por parte de devedor
• Negociações nos mercados futuros e de opções
• Risco legal
• Risco país
• Diversificação
 Convenant.
 Sistema de informações de crédito.

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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Risco de mercado
Está relacionado com o preço dos ativos e passivos negociados no mercado. O risco
exprime quanto pode ser ganho ou perdido diante de mudanças nos preços.
 VaR – Valor em risco
• Mensuração em Risco da Carteira
 VaR = $ 3 milhões
 Período = 5 dias
 Nível de confiança = 98%
 Interpretação
Em condições normais de mercado e ao longo de cinco dias:
• há 2% de probabilidade de ocorrerem perdas na carteira em montante superior a
3 milhões; ou
• há 98% de probabilidade de ocorrerem perdas máximas de 3 $ milhões na carteira

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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Risco operacional
 Risco de perdas (diretas ou indiretas) determinadas por erros humanos, falhas nos
sistemas de informações e computadores, fraudes, eventos externos, entre outros.
 Gestão de risco operacional.

Risco de câmbio
Risco de câmbio decorre de operações no exterior. Risco cambial. É uma forma de
descasamento de posições em moedas estrangeiras de passivos e ativos de uma
instituição financeira.
 Possibilidades de variação cambial
 Posição ativa líquida
 Posição passiva líquida
 Proteção de risco cambial

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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Risco soberano e risco país


 Risco Soberano representa o risco ocorrido por um investidor ao aplicar seus
recursos em um país estrangeiro sujeito a proibições ou limitações internas legais dos
residentes em remeter quaisquer pagamentos ao exterior.
 Operações com país estrangeiro envolve outros riscos:
• Risco de crédito.
• Risco Soberano da economia tomadora de recursos.
 Risco Soberano e Risco País.
 Índices de Risco: EMBI, EMBI+ e EMBI GLOBAL.
 Prêmios.

199
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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Risco de liquidez
 Risco de liquidez está relacionado com a capacidade imediata de caixa para atender a
demanda por recursos por parte de depositantes e tomadores de recursos.
 Risco de liquidez.
 Controle do BACEN da liquidez dos bancos.
 Liquidez e insolvência.

Risco legal
 Falta de uma legislação atualizada e eficiente e também há um desconhecimento
jurídico.
 Falta de padronização jurídica nos contrastes financeiros elaborados por diversos
países.

Outros riscos
 Volatilidade dos mercados.
 Taxas cambiais flutuantes, tecnologia, globalização da economia, operações
financeiras complexas, maiores riscos com derivativos etc.
200
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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Compliance e risco de compliance


Compliance – estar em conformidade com as normas e os procedimentos legais. Atender
à legislação e cumprir regulamentos.
 Eventos que exigem Compliance:
• Acordo de Basileia
• Casos de falência: Banco Barings; Enron; WorldCom
• Lei Sarbanes-Oxley
 Benefícios de Compliance:
• Cumprimento de leis e normas
• Imagem da empresa
• Cultura de controle interno
• Relação transparente
• Princípios éticos e normas de conduta

201
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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Governança corporativa e comitês de auditoria


 Governança corporativa tem preocupação com a transparência da forma como uma
empresa deve ser dirigida e controlada e sua responsabilidade nas questões que
envolvem toda a sociedade. Sistema de valores que rege toda a empresa
 Comitês de controles

Lei Sarbanes-Oxley (Sox)


 Casos Enron e Worldcom (2000)
 Esforço para recuperar a confiança do mercado
 Rigidez da lei
 Principais aspectos da Sox:
• Controles internos
• Administradores assumem maiores responsabilidades.
• Administradores financeiros devem ser responsabilizados pelos relatórios
financeiros
 A Sox no Brasil 202
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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Acordo de Basileia
 Regulamentação da atividade bancária no comitê de Basileia para supervisão bancária.
 Propostas de normas e diretrizes de supervisão não têm força legal. Amplamente adotado.

Acordo de Basileia II
 Acordo assinado em 1988 pelos principais bancos em todo o mundo.
 Basileia I definiu critérios para mensuração do risco de crédito e risco de mercado e um capital
mínimo para os bancos financiar seus ativos.
 Ativos ponderados pelo risco (APR)
• Capital mínimo calculado sobre o APR
 Índice de capitalização dos bancos:
• Capital próprio/APR
 Novos conceitos trazidos pelo Basileia I:
• Capital regulatório
• Ativos ponderados pelo risco
• Índice de Basileia
 Alocação de capital em bancos.
203
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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Acordo de Basileia II (2009)


 Objetivos: maior transparência às operações, reduzir assimetria de informações de
mercado, melhores práticas de gestão de riscos, equilíbrio financeiro e disciplina de
mercado.

 Pilares do Basileia II
• Pilar I – Exigência de capital mínimo para os bancos do capital de bancos.
• Pilar II – Melhores práticas de gestão de riscos e necessidade de adequação.
• Pilar III – Disciplina de mercado e redução de assimetria informacional.

204
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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Acordo de Basileia no Brasil


 Resolução do Conselho Monetário Nacional
• Valores mínimos
• Controles de risco e liquidez
• Direitos dos consumidores
• Sistema Brasileiro de Pagamento (SBP)
 Cálculo dos Ativos Ponderados pelo Risco (APR)
Ativo Ponderado pelo Risco
Fator de
Tipo de risco Principais ativos
ponderação
Aplicações em operações compromissadas; aplicações com recursos próprios em CDI (instituições ligadas) e
Nulo 0% aplicações em títulos de renda fixa (títulos públicos federais e de instituições ligadas); disponibilidades de
caixa; reservas livres depositadas em espécie no Banco Central etc.
Aplicações em ouro físico (temporárias); cheques enviados ao Serviço de Compensação; créditos fiscais;
Reduzido 20%
disponibilidades em moedas estrangeiras etc.
Aplicações em certificados de depósitos interfinanceiros (CDI) com recursos próprios em instituições
Médio 50% financeiras e aplicações em títulos de renda fixa de outras instituições financeiras; aplicações em títulos
emitidos por governos de outros países; financiamentos habitacionais etc.
Aplicações em ações no exterior; operações de crédito; aplicações em títulos de renda fixa (debêntures e
Normal 100% outros); negociações na bolsa de mercadorias e de futuros; empréstimos e títulos descontados;
arrendamentos a receber etc.
205
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Capítulo 8 | Risco de Instituições Financeiras

Basileia III (2010)


 Aumento de exigências em relação às reservas dos bancos. Tornar as instituições mais
resistentes a crises financeiras.
 Composição de capital dos bancos previsto no Basileia III.
Atual Basileia III
Capital de Alta Qualidade 2,0% 4,5%
Capital Tier 1 4,0% 6,0%
Capital Total Mínimo 8,0% 8,0%
Capitais Adicionais Criados:
Colchão de Proteção 0,0% 2,5%
Capital Total Mínimo 8,0% 10,5%
Colchão Anticíclico 0,0% 0 a 2,5%

 Capital de Alta Qualidade  Índice de Liquidez de curto prazo – Liquidity Coverage Ratio
(Capital de nível I)  Índice de Liquidez de longo prazo – Net Stable Funding Ratio
 Capital Tier 1  Índice de Alavancagem
 Colchão de Proteção  Basileia III e os Bancos Brasileiros
 Colchão Anticíclico
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C A P Í T U LO 9
Produtos Financeiros

9.1 CDB/RDB 9.11 Warrants


9.2 CDI 9.12 Títulos conversíveis
9.3 Hot money 9.13 Export note
9.4 Desconto de duplicatas e notas 9.14 Debêntures
promissórias 9.15 Títulos públicos
9.5 Factoring
9.6 Commercial papers
9.7 Caderneta de poupança
9.8 Crédito Direto ao Consumidor
9.9 Recolhimentos compulsórios
9.10 Custo de captação bancária
207
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

CDB/RDB
Um banco anuncia pagar 22,6% a.a. para aplicação em CDB de sua emissão. É projetada
uma inflação de 7,2% a.a. e o mercado trabalha, como taxa referencial, com os 6% a.a.
da caderneta de poupança. Determinar para o período de um ano:
taxa efetiva bruta e líquida do IR = 20% no resgate
taxa real de juros
taxa de risco embutida na remuneração do CDB

Taxa bruta = ib = 22,6% a.a.


Taxa líquida = il = ib × (1 – IR) = 22,6 × 0,8 = 18,08% a.a.
Rf = 6% a.a.

208
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

CDB/RDB

Taxa bruta = ib = 22,6% a.a.

Taxa líquida = il = ib × (1 – IR) = 22,6 × 0,8 = 18,08% a.a.

Taxa Real (r ) = 1 + EFE − 1


1 + INF

1 + 0,1808
Taxa Real (r ) = − 1 = 10,15% a.a.
1 + 0,072

209
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

CDB/RDB
1 + 0,1808
Taxa Real (r ) = − 1 = 10,15% a.a.
1 + 0,072

1 + 0,1015
Risco = 1 + r − 1 = − 1 = 3,92% a.a.
1 + Rf 1 + 0,06

Rf = 6
r = 10,15

ib = 22,6 iL = 18,08 Risco = 3,92

INF = 7,2
210
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

CDI
q Taxas equivalentes
iq = 1+i −1 q = número de períodos de capitalização

EFE(i) = [1 + over /30 ]


du
−1 Taxa efetiva

Over = {[1 + EFE ] 1/ du


}
− 1 × 30

Uma taxa over está definida em 2,61% a.m. Admitindo a existência de


22 dias úteis no período, calcular a taxa efetiva da operação

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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

CDI

Uma taxa over está definida em 2,61% a.m. Admitindo a existência de 22 dias úteis
no período, calcular a taxa efetiva da operação

EFE(i) = [1 + over /30 ]


du
−1 Taxa efetiva

EFE = [1 + 2,61/30 ]
22
− 1 = 1,93% a.m.

212
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Operação Interbancária

Uma operação interbancária é realizada em três dias. Se as taxas over de


cada dia são 2,17% – 2,23% e 2,30%, determinar a taxa efetiva do período
e a taxa over média da operação.

Over1 = 2,17/30 = 0,0723% a.d.


Over2 = 2,23/30 = 0,0743% a.d.
Over3 = 2,30/30 = 0,0767% a.d.

EFE = [(1 + 0,000723)(1 + 0,000743)(1 + 0,000767)] – 1 = 0,2235%/p

3
Taxa Média = 1 + 0,002235 − 1 = 0,0744% a.d.

213
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

CDB com Taxa Over


Um CDB está pagando no mercado a taxa bruta de 20,6% a.a. A alíquota
do IR é de 20%, incidente sobre os rendimentos totais por ocasião do
resgate. Determinar a taxa de remuneração líquida do CDB em taxa over
mensal, admitindo a existência de 23 dias úteis no período.

Taxa bruta = ib = 20,6% a.a.


Taxa líquida = il = ib × (1 – IR) = 20,6 × 0,8 = 16,48% a.a.

12
ilm = 1 + 0,1648 − 1 = 1,28% a.m.

Over = {
[1 + 0,0128] 1/23
}
− 1 × 30 = 1,66% a.m.

214
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Hot Money

Admitamos uma operação hot money contratada por 3 dias no valor de $ 2.500.000. As
taxas over mensais são, respectivamente, 1,90%, 2,20% e 2,16% para cada dia. O
período tem 23 dias. O spread cobrado pelo banco é 0,09%/dia, com IOF de 0,0041%
ao dia, descontado antecipadamente. O IOF é pago diariamente e os juros e o spread
são acumulados ao montante da dívida e liquidados ao final da operação. Determinar:
 Valores envolvidos na operação
 Custo efetivo da operação

215
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Hot Money
1º Dia
Empréstimo $ 2.500.000,00
IOF 2.500.000 × 0,0041% 102,50
Empréstimo liberado: $ 2.499.897,50
Juros + Spread:
2.500.000 × [(0,019/30) + 0,0009] 3.833,30
Saldo devedor: $ 2.503.730,80

2º Dia
Saldo devedor $ 2.503.730,80
IOF 2.503.730,80 × 0,0041% 102,70
Renovação Empréstimo: $ 2.503.628,10
Juros + Spread:
2.503.730,80 × [(0,022/30) + 0,0009] 4.089,40
Saldo devedor: $ 2.507.717,50

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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Hot Money
3º Dia
Saldo devedor $ 2.507.717,50
IOF 2.507.717,50 × 0,0041% 102,80
Renovação Empréstimo: $ 2.507.614,70
Juros + Spread:
2.507.717,50 × [(0,0216/30) + 0,0009] 4.062,50
Saldo devedor: $ 2.511.677,20

Fluxo de caixa:

$ 2.499.897,50

1 2 3 (dias)

$ 102,70 $ 102,80 $ 2.511.677,20

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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Hot Money
Fluxo de caixa:

$ 2.499.897,50
1 2 3 (dias)

$ 102,70 $ 102,80 $ 2.511.677,20

2.499.897, 50 = 102, 70 + 102, 802 + 2.511.6773, 20


(1 + i) (1 + i) (1 + i)

i = 0,1596% ao dia
i = 0,4796% no período

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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Desconto de duplicatas e notas promissórias

Um título de $ 70.000 é descontado, junto a um banco, 46 dias antes de


seu vencimento. A taxa de desconto é 2,7% a.m., sendo de 0,0041% a.d.
o IOF incidente na operação. O banco cobra uma taxa de abertura de
crédito (TAC) de 6% sobre o valor nominal do título, no ato de
liberação dos recursos. Calcular os valores de desconto e o custo
efetivo mensal do empréstimo.

219
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Desconto de duplicatas e notas promissórias


Valor nominal da duplicata $ 70.000
Desconto: 70.000 × (0,027/30) × 46 d 2.898
IOF: 70.000 × 0,000041 × 46 d 132
TAC: 70.000 × 0,06 420
Valor líquido liberado: $ 66.550

$ 66.550

$ 70.000

70.000 = 66.550 (1 + i ) = 66.550 (1 + i )


46 / 30 1,533

i = (1,0518)
1 1,533
− 1 = 0,03349 ou 3,35% a.m.
220
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Factoring
Consiste em adquirir (não descontar) os títulos de crédito
provenientes da atividade empresarial de forma definitiva,
assumindo todo o risco inerente ao crédito em pauta.

Admitamos uma empresa de factoring que opera nas seguintes condições:


 Custo de oportunidade do capital: 2,1% a. m.
 Impostos (PIS, CPMF etc.): $ 1,1
 Despesas Fixas: 0,6%
 Despesas bancárias: 0,3%
 Margem de lucro: 1,4%
 Valor nominal (de face) dos títulos $ 120.000
 Prazo de vencimento: 30 dias

221
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Factoring

1) Custo de Oportunidade = 2,1%


transformação em taxa de desconto:
d = i/(1 + i) = 0,021/(1,021) = 2,06%

2) Fator
Custo oportunidade : 2,06%
Despesas Fixas : 0,60%
Despesas Bancárias : 0,30%
Margem de lucro desejada : 1,40%
Fator (antes dos impostos) : 4,36%

222
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Factoring

3) Impostos
são incorporados “por dentro”:
Fator + Impostos = 4,36/(1 – 0,011) = 4,41%
Este fator deve ser comparado com a taxa de desconto de duplicatas para avaliar
a sua atratividade.

4) Preço de compra dos títulos


Valor nominal $ 120.000
(–) Fator (4,41%) 5.292
Valor de compra: $ 114.708

223
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Factoring

A taxa efetiva da operação resulta:


EFE(i) = (120.000/114.708) – 1 = 0,046
EFE(i) = 4,6% a.m.

Aplicando o critério de juros “por dentro”, a taxa efetiva é 4,41% e o preço de compra:
Preço = 120.000/1,0441 = $ 114.931,52

224
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Commercial Papers

Uma empresa decide captar $ 9 milhões por meio da emissão e colocação de CP por
90 dias. A empresa oferece aos investidores uma taxa de 2,4% de desconto no
trimestre, além de incorrer em despesas de emissão, lançamento, registro etc. em
percentual equivalente a 0,5% do valor da captação. Apurar o valor da negociação do
título, o valor líquido recebido pela empresa e o custo efetivo da operação.

Valor da emissão $ 9.000.000


Desconto 2,4% × $ 9.000.000 216.000
Valor descontado $ 8.784.000
Despesas lançamento 0,5% 45.000
Valor líquido recebido $ 8.739.000

225
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Commercial Papers

Valor da emissão $ 9.000.000


Desconto 2,4% × $ 9.000.000 216.000
Valor descontado $ 8.784.000
Despesas lançamento 0,5% 45.000
Valor líquido recebido $ 8.739.000

Custo efetivo da operação 90 dias = $ 261.000

O custo efetivo mensal resulta:


$ 9.000 = $ 8.739 (1 + i)3
(1 + i)3 = 9.000/8.739 = 1,02987
i = 0,986% a.m., equivalente a 12,49% a.a.

226
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Rentabilidade
Uma empresa negocia um título para 120 dias por $ 9.400. O valor nominal desse título é
de $ 10.000. Determinar a taxa de rentabilidade do aplicador.

Rentabilidade = ($ 10.000 ─ $ 9.400)/$ 9.400 = 0,0638


ou 6,38% por 120 dias

Rentabilidade = (1 + 0,0638)1/4 = 1,0156

Ou 1,56% a.m.

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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Recolhimentos compulsórios
 Determinados pelo BC, incidem sobre:
• Depósitos à Vista.
• Depósitos a Prazo (Poupança).
• Fundos de Investimento.
• Recursos em Trânsito.
 Afetam o custo do dinheiro, inibindo sua expansão.
 O recolhimento sobre Depósitos a Prazo equivale a uma % das captações feitas pelas
IF por meio de CDB, RDB e LC.
 O recolhimento sobre o Fundo de Investimento Financeiro (FIF) é calculado como %
do patrimônio do fundo.

228
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Recolhimentos compulsórios
 Os Depósitos à Vista têm aplicações compulsórias rígidas:
• 17% aplicados em crédito rural
• 83% encaixes obrigatórios a serem mantidos nos caixas dos bancos como reservas
bancárias
 Essas % são calculadas sobre o total de depósitos, deduzido certo montante definido
pelo BC, da ordem de R$ 2.000.000
 Os Recursos em Trânsito são todos os valores recebidos pelos bancos e não repassados
imediatamente aos credores. As IF devem repassar um percentual ao BC, em espécie
e sem remuneração.

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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Custo da captação bancária

30 / t
 Valor do Resgate − Compulsório 
irc =  −1
 Valor da Aplicação − Compulsório 

irc = i
1 − rc

irc = custo de captação do banco com recolhimento compulsório


i = juro mensal
t = prazo

230
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Custo da captação bancária


Se:
 o Bacen exige um compulsório de 20% da captação
 17% são realizados em títulos públicos e 3% em espécie
 o FGC = 0,025% (Fundo Garantia Crédito)
 a captação foi realizada à 1,8% a.m.
 o Selic está em 1,65% a.m.
Qual é o custo de captação?

Custo da captação $ 1,8000


– Rendimento compulsório
1,65% × (17% × $100) $ 0,2805
+ Custo FGC $ 0,0250
Custo de captação $ 1,5445

231
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Custo da captação bancária


Custo da captação $ 1,8000
– Rendimento compulsório
1,65% × (17% × $100) $ 0,2805
+ Custo FGC $ 0,0250
Custo de captação $ 1,5445

$ 100 (Captação) $ 20,2805

$ 20 (Compulsório) $ 101,80
$ 0,0250

(101,80+0,0250) – 20,2805 = (100 – 20) × (1 + i)


($ 81,5445/$ 80) – 1 = i
i = 1,93% a.m.
232
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Warrants
Constituem-se numa opção de compra, dentro de um
prazo preestabelecido, de certa quantia de ações a
determinado preço, estabelecido no preço de
exercício.

O valor teórico de um Warrant (VW) é calculado pela


diferença entre o preço de mercado (PS) das ações e o
preço da opção (PE) definido no título e multiplicado
pela quantidade (N) estabelecida para a troca.

VW = N  PS − PE 

233
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Warrants
Se uma empresa definir uma opção de compra de três ações por warrant e um preço
de exercício de $ 17/ação, determinar o valor teórico do warrant, quando o preço da
ação no mercado atingir $ 19.

Vw = 3[$ 19 – $ 17] = $ 6,00

Se um investidor comprou o warrant por $ 6 e as ações respectivas por $ 19,


totalizando $ 25, calcular o valor teórico do warrant se o preço da ação no mercado
se eleva para $ 20.

Vw = 3[$ 20 – $ 17] = $ 9,00

234
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Títulos conversíveis
É uma forma de opção do investidor para adquirir ações da empresa emitente a um
preço e quantidade previamente definidos.

Preço de Conversão: preço ao qual o título pode ser convertido em ações.

Valor de Conversão: produto das ações convertidas pelo seu preço de conversão.

235
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Títulos conversíveis
Admitamos uma empresa que lançou um título conversível em ações. Prazo de emissão
5 anos. Valor de face $ 1.000, que paga juros de 6% a.s., sendo o principal reembolsado
no final do período. Se a taxa de retorno exigida pelo mercado é de 8%, qual é o valor do
título?
Po = 60/1,08 + 60/(1,08)2 + 60/(1,08)3 + ... + 1.060/(1,08)10
Po = $ 865,80

Se o título foi lançado com conversão em 289 ações a $ 3,46


e o preço de mercado é de $ 3,17 (289 × 3,17 = $ 916,13)
Ágio de conversão = $ 916,13 ─ $ 865,80 = $ 50,33

236
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Export Note
Título representativo de uma operação de cessão de créditos de exportação, sendo
lastreada em negociações de vendas a importadores estrangeiros.

Suponhamos uma empresa exportadora que tenha emitido uma export note no valor
nominal (resgate) de US$ 300.000. A cotação da moeda nacional no momento da
operação atingia R$ 1,08/US$ e, no dia do resgate, a paridade passou para R$ 1,119/US$.
A export note foi emitida por um prazo de 90 dias, sendo a taxa de desconto de 13,2% ao
ano. Determinar os valores da operação e seu custo efetivo. Calcular a rentabilidade do
investidor, se IR = 20%.

237
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Export Note

Em US$ Em R$
Valor nominal emissão 300.000,00 324.000,00
Valor líquido captado:
300.000/[1 + (0,132/12) × 3] 290.416,26 313.649,56
DESCONTO 9.583,74 10.350,44
Valor de resgate: 300.000,00 335.700,00

Custo efetivo (i) = (335.700/313.649,56) – 1 = 0,0703


ou 7,03%

238
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Export Note

Em US$ Em R$
300.000/[1 + (0,132/12) × 3] 290.416,26 313.649,56
Valor de resgate: 300.000,00 335.700,00

IR = 0,20(335.700 – 313.649,56) = R$ 4.410,09

Resgate = R$ 335.700 – R$ 4.410,09 = R$ 331.289,91

Rentabilidade líquida(i) = (331.289,91/313.649,56) – 1 = 0,0562


ou 5,62% ao trimestre

239
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Debêntures
 Títulos de longo prazo emitidos por empresas de capital aberto e destinados a
financiar capital fixo e capital de giro.

Assembleia de
Registro na CVM
Acionistas ─ AGE
e Cetip/SND
Escritura Emissão

Agente Coordenação
Fiduciário da Emissão

Colocação das Debêntures


no Mercado

240
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Debêntures
Admitamos uma debênture emitida por 3 anos a uma taxa nominal de 10% a.a. com
capitalização semestral. O título é vendido com deságio de 3,75% sobre seu valor de fase
de $ 1.000 cada um. Determinar o rendimento efetivo do título.

Fluxo de caixa:
$ 1.000
$ 50 $ 50 $ 50 $ 50 $ 50 $ 50

1 2 3 4 5 6 Semestres

$ 1.000 ─ 3,75% =
= $ 962,50

241
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Debêntures
Fluxo de caixa:
$ 1.000
$ 50 $ 50 $ 50 $ 50 $ 50 $ 50

1 2 3 4 5 6 Semestres
$ 1.000 ─ 3,75% =
= $ 962,50

$ 962,50 = $ 50/(1 + i) + $ 50/(1 + i)2 + ... + $ (1.000 + 50)/(1 + i)6


IRR = 5,76% a.s.
Rentabilidade efetiva anual = (1,0576)2 – 1 = 0,1184
Rentabilidade efetiva anual = 11,84% a.a.

242
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Títulos Públicos Prefixados


 Formulação Básica:
PU = 1.000 / [1 + (Tx / 100)]n/252
 Exemplo
Determinar PU de um título com vencimento em 59 dias, estando cotado à taxa de
14,84 ao ano over (a.a.o.)

243
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Capítulo 9 | Produtos Financeiros

Título Público: Letra do Tesouro Nacional (LTN)


Valor nominal (N)
PU =
Taxa de desconto

Exemplo:
Calcular PU e a taxa efetiva de neutralidade de uma LTN de valor nominal de $ 1.000,00
e prazo de 47 dias úteis. A taxa de desconto está fixada em 11,5% a.a.o.

Título Público: Letra Financeira do Tesouro (LFT)


PU = Cotação (%) × Valor Nominal ($)

Exemplo:
Sendo de 11,75% a.a.o. a taxa SELIC, apurar a taxa de juros anual para um investidor que
pretende ganhar 12,25% a.a. no período de aplicação do título.
O título tem valor nominal de $ 1.000 e prazo de vencimento de 505 dias úteis.
244
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C A P Í T U LO 10
Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

10.1 Bonds, Eurobonds e Global Bonds


10.2 Yield to maturity ─ YTM
10.3 Preço de mercado dos títulos de renda fixa
10.4 Duration
10.5 Volatilidade
10.6 Duration de uma carteira
10.7 Duration modificada
10.8 Vantagens de Convexidade

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Avaliação de Bônus
 Os Bônus são títulos de renda fixa representativos de empréstimos contratados pelas
empresas, que prometem pagar aos investidores um determinado fluxo futuro de
rendimentos.
 São notas promissórias emitidas sem garantia real, que pagam juros periódicos ou
determinado montante no final do período.
 Os títulos de renda fixa com prazos menores de um ano são identificados como
instrumentos de curto prazo, títulos públicos, commercial papers e CDB.
 Títulos com maturidade superior a um ano são denominados Bônus ou Bonds.
 Emitidos por governos e empresas.

246
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Bonds, Eurobonds e Global Bonds


 Bonds – Remunerações Previstas:
• Fixed Rate
• Floating Rate
• Zero Coupon Bond
 Eurobonds:
• Títulos de dívida de um país e negociados em diversas mercadorias internacionais
representados geralmente em moeda diferente do mercado onde são emitidos.
• Emissores de Eurobonds: grandes corporações, empresas multinacionais,
empresas estatais e governos.
 Global Bonds:
• São emitidos simultaneamente em diversos mercados internacionais, podendo ser
representados em moeda do país emissor.

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Yield to Maturity – YTM


 YTM reflete o rendimento (yield) efetivo dos títulos de renda fixa até seu vencimento
(maturity).
 Sua metodologia equivale à medida da taxa interna de retorno (IRR), que é a taxa de
desconto que iguala, em determinada data, entradas e saídas previstas de caixa de um
investimento.
 A YTM, por derivar do conceito IRR, assume o pressuposto de reinvestimento dos
fluxos intermediários de caixa à própria taxa de juros prometida pelo investimento.
Para que a IRR ocorra, o investidor deve manter o título em seu poder até seu
vencimento.
 Os títulos que oferecem um só pagamento no final são chamados zero coupon bond.

248
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

O CÁLCULO DO YTM DE UM BÔNUS, COM JUROS PERIÓDICOS E


RESGATE DO PRINCIPAL NO FINAL DO PERÍODO, FAZ-SE
USANDO A FÓRMULA A SEGUIR:

C1 C2 C3 Cn + Pn
P0 = + + + ... +
1 + YTM (1 + YTM )2 (1 + YTM )3 (1 + YTM )n
PARA UM ÚNICO PAGAMENTO NO FINAL DO PERÍODO, USA-SE
A SEGUINTE FÓRMULA:

Pn + Cn
P0 =
(1 + YTM )n
P0 = Preço corrente de mercado
C1, C2,..., Cn = Fluxos de caixa prometidos por período
Pn = Valor nominal (de face) do título
YTM = Taxa de juro que, ao descontar os fluxos de caixa,
apura um valor presente igual ao preço corrente do bônus
249
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Zero Coupon Bond


Pn + C
Po n

O PREÇO DE MERCADO DE UM BÔNUS SE CALCULA


DE FORMA SIMILAR À FORMULAÇÃO DO YTM,
UTILIZANDO COMO TAXA DE DESCONTO A
REMUNERAÇÃO EXIGIDA PELO MERCADO (K)

 C C2 C3 Cn + Pn 
1
P0 =  + + + ... + 
 ( K ) (1 + K ) (1 + K ) (1 + K ) 
1 + 2 3 n

250
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Preço de mercado do bônus


 Admitamos um bond com valor de face de $ 1.000 que paga juros semestrais propor-
cionais a 10% a.a. A maturity do título é 10 anos. Determinar o valor do título se:

a) os investidores aceitam a taxa de 10%


b) o mercado desconta o título a 12% a.a.
c) o mercado aceita uma YTM de 9% a.a. após 2 anos da data de emissão (16 sem.)

 C C2 C3 Cn + Pn 
1
P0 =  + + + ... + 

(1 + K ) (1 + K ) (1 + K )
2 3
(1 + K ) 
n

251
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

 
P0 =  50 + 50 + 50 + ... + 50 + 1.000  = $ 1.000
 (1,05 ) (1,05) (1,05) (1,05) 
2 3 20

 
P1 =  50 + 50 + 50 + ... + 50 + 1.000  = $ 885,30
 (1,06 ) (1,06 ) (1,06) (1,06) 
2 3 20

 
P2 =  50 + 50 + 50 + ... + 50 + 1.000  = $ 1.056,17
 (1,045) (1,045) (1,045) (1,045) 
2 3 16

252
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Current Yield
 Demonstra a rentabilidade periódica de um título em relação ao seu preço corrente
de mercado, ou seja:

Juro Periódico (Coupon)


Current Yield (CY ) =
Preço Mercado Título

253
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Current Yield
Admitamos um título com maturidade de 8 anos que paga cupom de 10% ao ano, com
rendimentos semestrais. O bond (bônus) está sendo negociado no mercado pelo preço de
$ 1,89, sendo seu valor de face $ 1.000.
Determinar YTM e CY desse título.

C1 C2 C3 Cn + Pn
P0 = + + + ... +
1 + YTM (1 + YTM )2 (1 + YTM )3 (1 + YTM )n

1.089 = $ 50 + $ 50 + ... + $ 50 + $ 1000


1 + YTM (1 + YTM )2 (1 + YTM )16

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Current Yield

1.089 = $ 50 + $ 50 + ... + $ 50 + $ 1.000


1 + YTM (1 + YTM )2 (1 + YTM )16

YTM = 4,22% ao semestre ou 8,63% ao ano

CY = $ 100/$ 1.089 = 0,0918 ou 9,18% ao ano

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration
 O cálculo do duration representa o prazo médio do título levando em conta o valor
do dinheiro no tempo.
 Duration: duração efetiva, reflete mais adequadamente o tempo da operação.
 Duration de Macaulay: rigor técnico.
 Duration de Assaf: forma simplificada de cálculo, sem o rigor técnico da formulação
de Macaulay. Os resultados são bastante próximos.

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration
t t
∑ PV j × (1 + YTM )
n
∑ VBFj = ASSAF
j =1 j =1

VBF = valor bruto final. Soma simples dos fluxos de caixa.


PV = valor presente do bônus, descontada a taxa prometida.
N = prazo médio equivalente.
YTM = taxa efetiva de retorno oferecida pelo título.

n
∑ Ct (t ) / (1 + YTM )
t

t =1 MACAULAY
Duration =
P0

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration
Ct = valor do pagamento do título (principal e rendimentos em cada momento t
(t) = tempo decorrido até a data do pagamento
n = maturidade total do título
YTM = yield to maturity
P0 = preço de mercado do título descontado pela YTM

n
Ct
P0 = ∑
j =1 (1 + YTM )t

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration
 Propriedades básicas da duration:
• Prazo da D cresce a taxas decrescentes.
• D de um título apresenta relação inversa com os juros.
• Quanto maior o cupom, menor a duration.
 Duration de uma perpetuidade:

Dconsol = 1 + 1 / k

259
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Volatilidade
 Volatilidade de um Bônus é a mudança ocorrida no preço do título, devido a
variações nas taxas de juros de mercado. A menor prazo, menor volatilidade.
 Usualmente, a volatilidade é medida pelo percentual de variação dos preços dos
bônus.
 A menor maturidade, menor volatilidade.

260
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Volatilidade
Maturity 5 anos 10 anos 20 anos
Taxa desconto (%) 8 12 8 12 8 12

Valor do bônus ($) 1.079,85 927,90 1.134,20 887,00 1.196,36 50,61

Variação preço do bônus ─ 14,1% ─ 21,8% ─ 28,9%

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration de uma carteira

Prazo Valor Taxas de


Título
Resgate Resgate Juros
A 34 dias $ 14.200 1,42% a.m.
B 58 dias $ 9.900 1,55% a.m.
C 91 dias $ 23.700 1,70% a.m.

Para determinar a duration da carteira, processam-se os cálculos seguintes:


 Capital aplicado em cada título e total
 Cálculo da duration
 Cálculo do FV em D
 Título equivalente da carteira e IRR

262
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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration de uma carteira

Cálculo do capital aplicado em cada título

PVA = R$ 14.200 = R$ 13.974,89


(1,0142) 34 /30

R$ 13.974,89
R$ 9.900 9.609,94
PVB = = R$ 9.609,94
(1,0155) 58 /30
22.518,60
R$ 46.103,43

PVC = R$ 23.700 = R$ 22.518,60


(1,017) 91/30

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration de uma carteira


Cálculo da duration: é a média ponderada dos prazos dos títulos sob análise.

D =
(13.974,89 × 34) + (9.609,94 × 58) + (22.518,60 × 91)
(13.974,89 + 9.609,94 + 22.518,60)
D = 66,84 dias

R$ 14.200 R$ 9.900 R$ 23.700

34 58
66,84 34
(D)

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration de uma carteira


Cálculo da taxa interna de retorno (IRR)

46.103,43 = 14.200 + 9.900 + 23.700


(1 + i)34 30 (1 + i)58 30 (1 + i)91 30

Utilizando uma calculadora financeira, temos:


IRR(i) = 1,63% ao mês > 1,58% do cálculo anterior

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Duration modificada
 Este conceito permite determinar as modificações no preço de um bônus, diante das
variações nas taxas de juros.

Duration ( Macaulay )
Duration Modificada ( MD) =
1 + YTM

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Capítulo 10 | Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus

Vantagens da convexidade

Erro
Variação dos Preços

Convexidade

–D

Erro
Modelo de
Duration

Variação nas Taxas de Juros

Figura 10.3 – Convexidade


267
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C A P Í T U LO 11
Mercado Primário de Ações
11.1 Ações
11.2 Valor das ações
11.3 Rendimento das ações e risco
11.4 Mercado primário e secundário
11.5 Abertura de capital
11.6 Principais direitos dos acionistas
11.7 Pulverização de ações e oferta hostil
11.8 BM&F Bovespa Holding S.A.

268
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Ações
 São títulos representativos da menor fração do capital social de uma empresa. O
acionista é um coproprietário da empresa, com direito a participação nos resultados.
 Emitidas na forma física (cautelas ou certificados) ou na forma escritural, que
dispensa a emissão física, mantendo-se o controle das ações em contas de depósitos
em nome dos titulares.
 Uma ação não tem prazo de resgate. Pode ser comprada ou vendida a qualquer
momento.
 Ações abertas: quando são distribuídas entre um número mínimo de acionistas.
 Ações fechadas: restritas a um grupo de poucos investidores. Empresas familiares são
um exemplo.

269
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Ações
 Formas de circulação das ações:
• Nominativas: trazem o nome do investidor registrado em livro de registro das
ações nominativas. A transferência dá-se pela averbação do nome do novo titular
neste livro.
• Nominativas endossáveis: registram o nome do primeiro endossante, sendo as
transferências processadas por endosso na própria cautela.
• Escriturais: sem emissão física, têm seu controle executado por instituição fiel
depositária dos títulos.

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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Valor das ações


 Nominal: valor atribuído a uma ação previsto no estatuto social da companhia.
 Patrimonial: representa a parcela do capital próprio da sociedade que corresponde a
cada ação. É determinado pelo patrimônio líquido dividido pelo número de ações
emitidas.
 Intrínseco: equivale ao valor presente de um fluxo esperado de benefícios de caixa.
 De liquidação: determinado quando do encerramento de atividades de uma
companhia, indicando quanto corresponde do resultado da liquidação a cada ação.
 De subscrição: preço definido no lançamento das ações, em operações de abertura de
capital.
 De mercado: preço efetivo de negociação da ação no mercado.

271
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Rendimento das ações e risco


 Dividendos: representam a distribuição de lucros auferidos pela empresa aos seus
acionistas, sendo pagos normalmente em dinheiro.
 Valorização: é consequência do comportamento de mercado e do desempenho da
empresa em determinado período.

PAYOUT = Dividendos Distribuídos


Lucro Líquido do Exercício

272
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Risco
 Risco da empresa captadora:
• Risco econômico: inerente à própria atividade e às características do mercado em
que opera.
• Risco financeiro: reflete o risco associado ao endividamento da empresa, ou seja, a
capacidade da companhia de liquidar seus compromissos.
 Risco de mercado: diz respeito às variações imprevistas no comportamento do
mercado, determinadas por mudanças ocorridas na economia.
 Deve haver equilíbrio na relação risco/retorno do investimento em ações.

273
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Direitos de subscrição
 É o direito de todo acionista de adquirir ações novas emitidas por uma empresa.
 O valor teórico de mercado de uma ação após seu titular ter exercido seu direito de
subscrição é:

PC + (S × PS )
PE =
1+S

PE = preço teórico de mercado


PC = preço corrente
PS = preço de subscrição
S = percentual de subscrição, por ação antiga

274
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Direitos de subscrição
 O preço do direito de subscrição (Dir) se calcula pela diferença entre o preço corrente
(PC) e o preço teórico (PE) ou pela diferença entre o preço corrente (PC) e o preço de
subscrição (PS ), conforme se indica:

PC − PE PC − PS
Dir = Dir =
S 1+S

 Bonificação: direito do acionista de receber ações, proporcionais aos títulos


possuídos, em decorrência do aumento de capital.

275
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Direitos de subscrição
 Uma empresa emitiu 10 milhões de ações, cujo preço de mercado é $ 1,15/ação. A
assembleia autorizou um aumento de capital de 25%, ou seja, a subscrição de uma
ação nova por cada quatro antigas. O preço das novas ações foi definido em
$ 1,07/ação. Que direitos tem um acionista possuidor de 600.000 ações e quanto deve
pagar pelas ações? Qual é o preço teórico da ação após a subscrição? Qual é o preço
do direito de subscrição?

P + (S × PS ) PC − PS
PE = C Dir =
1+S 1+S

276
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Direitos de subscrição

Direitos = 0,25 × 600.000 = 150.000 ações


Preço a pagar = $ 1,07 × 150.000 = $ 160.500

PC + (S × PS )
PE =
1+S

$ 1,15 + ( 0,25 × $ 1,07 )


PE = = $ 1,134/ação
1 + 0,25

$ 1,15 − $ 1,07
Dir = = $ 0,064/ação nova
1 + 0,25

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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Direitos de subscrição
Acionista que exerceu o direito:
Patrimônio antes do aumento = 600.000 × 1,15 = $ 690.000
Recursos para subscrição = $ 160.500
TOTAL = $ 850.500
Patrimônio após = 600.000 × 1,25 × 1,07 = $ 850.500

Acionista que não exerceu o direito e o vendeu:


Patrimônio antes do aumento = 600.000 × 1,15 = $ 690.000
Patrimônio após a venda dos direitos:
600.000 × 1,134 = $ 680.400
Direitos = 600.000 × 0,25 × $ 0,064 = $ 9.600
TOTAL = $ 690.000

278
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Bonificação
 O aumento do capital social por incorporação de reservas patrimoniais pode ser
processado das seguintes formas:
• Emissão de novas ações, chamada “bonificação em ações”
• Alteração do valor nominal das ações, não havendo necessidade de emitir novos
títulos
• Ações sem valor nominal

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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Bonificação
Uma empresa tem $ 300.000 de capital e $ 200.000 de reservas patrimoniais. O
patrimônio líquido é $ 500.000 e decide incorporar 60% das reservas ao capital social.
1. Ações com valor nominal: $ 1/ação
Antes = 300.000 × 1 = $ 300.000
Reservas 200.000 $ 500.000
Depois = 420.000 × 1 = $ 420.000
Reservas 80.000 $ 500.000

2. Alteração no valor nominal: 420/300 = $ 1,40


Capital = 300.000 × 1,40 = $ 420.000
Reservas 80.000 $ 500.000

280
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Bonificação
Uma empresa tem $ 300.000 de capital e $ 200.000 de reservas patrimoniais. O
patrimônio líquido é $ 500.000 e decide incorporar 60% das reservas ao capital social.
1. Ações com valor nominal: $1/ação
Depois = 420.000 × 1 = $ 420.000
Reservas 80.000 $ 500.000
2. Alteração no Valor nominal: 420/300 = $ 1,40
Capital = 300.000 × 1,40 = $ 420.000
Reservas 80.000 $ 500.000
3. Ações sem valor nominal:
Capital = 300.000 ações $ 420.000
Reserva 80.000 $ 500.000

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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Desdobramento de ações
 O Split é a emissão de novas ações em substituição das antigas, sem apresentar
interferência no capital da empresa. Usa-se para dar maior liquidez aos papéis.
 Não deve ser confundido com bonificação em ações.
 O aumento da quantidade de ações por bonificação ou desdobramento (split) não
eleva o lucro, não diminui as despesas, não altera o fluxo de caixa nem sua
capacidade de geração de lucros etc.

PM ( preço de mercado antes do split )


PE =
n (número de ações × ação antiga )

282
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Mercado primário e secundário


 Mercado Primário: nesse mercado, ocorre a canalização direta dos recursos
monetários superavitários, para o financiamento das empresas, por meio da
colocação inicial (venda) de ações. Além disso, nesse mercado, as empresas procuram
recursos para a consecução dos seus objetivos.
 Mercado Secundário: nele são estabelecidas as renegociações, entre os agentes
econômicos, das ações adquiridas no mercado primário. Os valores dessas
negociações não são transferidos para o financiamento das empresas, sendo simples
transferências entre investidores.

283
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Abertura de capital
 O financiamento de uma empresa com recursos próprios pode ser feito pela retenção
de seus resultados líquidos (autofinanciamento) e pelo lançamento de ações ao
público.
 A colocação de ações pode ocorrer:
• Emissão de novas ações (underwriting): colocação dos valores mobiliários no
mercado primário por meio de IF.
• Oferta pública de ações de um investidor: distribuição secundária de ações,
conhecida como block trade. Não resulta na entrada de recursos à empresa.
 A transação secundária com lotes expressivos de ações se adota nos processos de
transferência de controle acionário no mercado.

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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Subscrição pública de ações


 Chamado underwriting, obedece ao fluxo indicado a seguir:

EMPRESA
IF MERCADO MERCADO
EMITENTE
INTERMEDIADORA PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
NOVAS AÇÕES

 Empresa emitente: atratividade econômica.


 Intermediário financeiro: elo entre a empresa tomadora dos recursos e os agentes
poupadores identificados no mercado primário.
• Subscrição tipo puro ou firme
• Subscrição tipo residual (stand by)
• Subscrição tipo melhor esforço (best effort)

285
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Subscrição pública de ações


 Tipo puro ou firme: a intermediadora financeira assume amplamente o risco da
colocação das ações no mercado. Prevê a subscrição e integração do total das novas
ações por parte da IF.
 Tipo residual (stand by): a IF não se responsabiliza pela integralização total das
ações. Há um acordo para oferecer as ações durante certo tempo, findo o qual a IF
poderá subscrever o volume não negociado.
 Tipo melhor esforço (best effort): o risco da colocação corre por conta da sociedade
emitente. A IF se compromete a dedicar seu melhor esforço para conseguir a
colocação do maior número possível de ações no mercado.

286
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Subscrição pública de ações


 Preço de emissão da ação: importante para o sucesso da subscrição pública. É
fundamental fixar um preço que viabilize a colocação integral das novas ações no
mercado.
 Preço muito baixo: pode gerar o que a lei chama “diluição injustificada da
participação acionária”. O preço menor que o preço de mercado torna o direito de
subscrição do acionista um bom negócio.
 Vantagens da abertura do capital: prazo indeterminado dos recursos levantados,
menor risco financeiro da empresa por maior capitalização, melhores condições de
liquidez, melhor imagem etc.
 Novas exigências e responsabilidades à empresa.

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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Mercado secundário – Bolsa de Valores


 Registra unicamente a transferência de propriedade dos títulos e valores mobiliários,
não determinando variações diretas sobre os fluxos de recursos das sociedades
emitentes.
 Bolsas de Valores: associações civis sem fins lucrativos, cujo objetivo básico é o de
manter um local em condições adequadas para a realização, entre seus membros, de
operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários.
 São supervisionadas pela CVM.
 Pregão: local onde são realizadas as diversas transações de compra e venda de ações.
Opera das 09:00 às 13:00, em dias úteis.

288
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Capítulo 11 | Mercado Primário de Ações

Direitos dos acionistas


 Dividendos
 Ações Preferenciais e Dividendos
 Direito de Fiscalização e Informação
 Preferência na Subscrição
 Direito de Recesso ou de Retirada
 Direito de Voto
 Convocação de Assembleias
 Direito de Tag Along
Pulverização de Ações e Oferta Hostil

289
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C A P Í T U LO 12
Mercado Secundário de Ações

12.1 Mercado secundário – Bolsa de Valores


12.2 Operações à vista, a termo e opções
12.3 Índices de Bolsas de Valores
12.4 Mercado de Balcão
12.5 Brazilian Depositary Receipt – BDR
12.6 Novo Mercado
12.7 Investimentos em Private Equity e Venture Capital
12.8 Créditos de Carbono

290
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Bolsa de Valores
 Preservar valores éticos nas negociações.
 Divulgação rápida e eficiente dos resultados das transações.
 Promover segura e eficiente liquidação das operações.
 Desenvolver sistema de registro e liquidação.
 Desenvolver sistema de negociação que proporcione segurança e liquidez aos títulos
e valores.
 Fiscalizar o cumprimento das normas e disposições que disciplinam as operações em
Bolsas de Valores.

291
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Tipos de ordens
 Ordem de mercado: não há qualquer limitação quanto ao preço da negociação,
procurando o operador de bolsa executar a ordem recebida pelo melhor preço
possível identificado no momento da realização do negócio.
 Ordem limitada: estabelece um limite ao preço da negociação, fixando geralmente
um preço mínimo para venda e um preço máximo para compra.
 Ordem casada: envolve a realização obrigatória de compra e outra de venda. A
execução da ordem casada somente é possível se as duas transações puderem ser
realizadas.
 Clearings e CBLC.

292
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Modalidades de operação
 Operações à vista: pagamento da operação efetuado até 3 dias após o fechamento do
negócio. Nesse tempo, a corretora recebe os títulos e os repassa ao investidor.
 Operações a termo: formalizadas por meio de contrato firmado entre comprador e
vendedor, estipulando a liquidação do negócio em determinada data futura a um
preço prefixado. Prazos de 30, 60, 90 e 120 dias são permitidos atualmente.
 Operações com opções: envolvem negociações de direitos de compra e venda de ações,
a prazo e preço preestabelecidos. O comprador de uma opção, para exercer seu
direito numa data futura, paga ao vendedor um prêmio. Pode negociar o prêmio no
mercado.

293
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Mercado a termo
 Formas de Garantia
• Cobertura
• Margem
 Vantagens
• Ganhos Futuros
• Diversificação do Risco
• Alavancagem
• Financiamento
 Razões
• Ganhos de Financiamento
• Maximizar Riqueza

294
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Mercado de opções
 Direito de comprar ou vender. Não é obrigação
 Preço de exercício
 Lançador
 Opção de comprar e Opção de venda
 Custódias
Negociações a Descoberto
Sociedades Custodiantes

295
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Índice de Bolsas de Valores


 Mede o desempenho médio dos preços de uma suposta carteira de ações, refletindo o
comportamento do mercado em determinado período. As variações são entendidas
como a lucratividade.
 A carteira deve ser representativa do mercado, atingindo % expressiva do volume
transacionado (85%)

Negociabilidade = (n N ) × ( v V )
n = número de negócios à vista realizados com a ação
N = número total de negócios realizados na bolsa no período
v = montante em R$ dos negócios realizados com a ação no período
V = montante de todos os negócios realizados na bolsa no período

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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Índice de Bolsas de Valores


 Ibovespa: criado em 1968, com valor inicial = 100.
 Dow Jones Industrial: constituído por uma carteira fixa de 30 ações.
 Standard & Poor’s ou S&P: amostragem mais ampla que o Dow Jones.
 NYSE ou New York Stock Exchange: envolve todas as ações inscritas na Bolsa de NY. É
o índice do mercado
 Nikkei: mais conhecido índice acionário japonês. Constituído por mais de 200 ações.
 Topix: substitui o Nikkei na bolsa de Tóquio, por ser mais abrangente e informativo.
 Financial Times Index: índice mais antigo adotado na Bolsa de Valores de Londres.
Calculado pela média geométrica dos preços de uma carteira composta pelas mais
representativas ações do mercado.

297
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Outros índices de ações no Brasil


 Índice Brasil de Ações – IBrX
 Índice Setorial de Telecomunicações – ITEL
 Índice de Energia Elétrica – IEE
 Índice do Setor Industrial – INDX
 Índice Valor Bovespa – IVBX 2
 Índice de Ações com Governança Corporativa – IGC
 Índice de Ações com Tag Hong Diferenciado – ITAG
 Índice Mid-Large Cap – MLCX
 Índice Small Cap – SMLL
 Índice Brasil 50 – IBrX 50
 Índice Brasil Amplo – IBrA
 Índice de Carbono Eficiente – ICOE
 Índice de Dividendos – IDIV
 Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE
298
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Índice de Bolsas de Valores


Metodologia de Cálculo

Variação = (313,8/309,0) – 1 = 1,55%

299
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Mercado de balcão

Ambiente onde são negociados ativos atendendo a


especificações determinadas pelos investidores e muitas vezes
não atendidas nas negociações ou bolsas de valores.

 Mercado de balcão organizado


 Mercado de balcão não organizado
 Fornecedores de mercado (Market Maker)
 Contribuição do mercado de balcão: acesso das cias. de menor porte ao mercado de
capitais.
 Sociedade oferecedora do mercado de ativos S.A. – SOMA
 BOVESPA MAIS

300
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Novo mercado
 Principais Exigências
• Somente ações ordinárias
• Incentivos à dispersão de capital
• Manutenção em circulação no mercado de pelo menos 25% das ações emitidas
pela cia.
• Direito de tag along a todos os acionistas minoritários
• Transparência
• Mandato unificado de um ano para todo o conselho de administração
• Em ano de fechamento de capital, obrigatoriedade em adquirir todas as ações em
circulação pelo seu valor econômico
• Submissão à Câmara de Arbitragem do mercado

301
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Novo mercado
 Níveis de Governança Corporativa
• Nível 1
• Nível 2
• Nível 3 – NOVO MERCADO
 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciado (IGC)
 Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM)

302
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Segmentos do Mercado de Ações


BOVESPA
Novo Mercado Nível 2 Nível 1 Tradicional
MAIS
Negociações ON e PN com Somente pode ser
Ações emitidas ON e PN ON e PN
somente de ON direitos adicionais negociadas ON
Free float (Ações Mínimo de 25% Mínimo de 25% Mínimo de 25% 25% até o 7º ano Não há regra
em circulação) de listagem
Concessão de Tag 100% para ON 100% para ON e 80% para ON, 100% para ON 80% para ON,
Along PN conforme conforme
legislação legislação
Composição do No Mínimo, 5 No Mínimo, 5 Mínimo de 3 Mínimo de 3 Mínimo de 3
Conselho de membros, dos membros, dos membros membros membros
Administração quais 20% devem quais 20% devem
ser independentes ser independentes
Adesão à Câmara Obrigatório Obrigatório Facultativo Obrigatório Facultativo
de Arbitragem de
Mercado

Fonte: Adaptada de <www.bmfbovespa.com.br>.

303
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Capítulo 12 | Mercado Secundário de Ações

Alternativa de investimentos/finanças
 Private Equity
 Venture Capital
 Créditos de Carbono

304
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C A P Í T U LO 13
Avaliação de Ações
13.1 Critérios de análise
13.2 Indicadores de análise de ações
13.3 Valor das ações
13.4 Valor da ação e valor da empresa
13.5 Relações entre as Fórmulas de valor presente
13.6 Preço Justo (Target Price)

305
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Critérios de análise
 Procuram projetar o comportamento futuro dos ativos financeiros, formulando
previsões com relação às variações de seus preços no mercado.
 Análise técnica: chamada análise gráfica, estabelece projeções sobre o
comportamento das ações a partir de padrões observados no desempenho passado
no mercado. Usam gráficos que descrevem as oscilações nas cotações e tendências
nos preços das ações.
 Análise fundamentalista: adota a hipótese da existência de um valor intrínseco para
cada ação, com base nos resultados apurados pela empresa emitente. Usam-se os
demonstrativos financeiros e dados setoriais, do mercado acionário e conjuntural.
 Análise Top Down e Análise Bottom Up.

306
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Indicadores de análise
 Objetivam avaliar os reflexos do desempenho da empresa sobre o valor de mercado
de suas ações.
 LPA ou Lucro por Ação: registra o lucro auferido por ação após IR, num determinado
período.
 P/L ou índice Preço/Lucro: relaciona o preço de mercado da ação e seu lucro unitário
e representa o número de anos necessário para recuperar o capital investido.
 Índice Q de Tobin: relaciona o valor de mercado de uma empresa com o valor de
reposição de seus ativos. Revela o potencial de valorização da empresa, indicando a
riqueza agregada pelo mercado como reflexo de seu poder de gerar lucros.
 MVA ou Market Value Added: variante do anterior, é obtido pela diferença, e não pela
relação indicada.

307
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Indicadores de análise

Lucro Líquido
LPA =
Número de Ações Emitidas

Preço de Mercado da Ação


P /L =
Lucro por Ação ( LPA)

QTobin < 1,0 Destruição de Valor

QTobin > 1,0 Criação de Riqueza (Goodwill )

308
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Indicadores de análise

Preço de Mercado da Ação


P /L =
Lucro por Ação ( LPA)

P/L = 8 indica que, para preço e lucro constantes,


serão necessários 8 anos para recuperar o capital

1/(P/L) = 1/8 = 0,125 ou 12,5%


indica a taxa de lucratividade anual da ação

309
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Valor das ações


 O modelo básico de avaliação de uma ação é definido com base no valor descontado
dos fluxos de caixa, ou seja, no valor presente de seus fluxos de caixa futuros.

n
Dt Pn
P0 = ∑ +
t =1 (1 + K )t (1 + K )n

P0 = valor intrínseco da ação (compra)


Dt = dividendo previsto no momento t
Pn = preço de venda da ação no final do período
K = taxa de desconto que representa o retorno esperado

310
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Exemplo: valor das ações


Se o valor de uma ação no início de um ano é $ 2,50 e no final, após os dividendos de
$ 0,20, seu valor é $ 2,70, qual é o rendimento desse título no período?

0,20 2,70 2,90


$ 2,50 = + =
(1 + K ) (1 + K ) (1 + K )

(1 + K) = 2,90/2,50 = 1,16
K = 1,16 – 1 = 0,16 ou 16%

311
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Exemplo: valor das ações


 Um investidor estimou em $ 0,30 e $ 0,50 os dividendos a serem distribuídos no final
dos 2 próximos anos. Se o valor de venda no final do 2º ano for $ 4,10/ação e a
rentabilidade mínima desejada 20% a.a., qual é o valor dessa ação hoje?

n
Dt Pn
P0 = ∑ +
t =1 (1 + K )t (1 + K )n

0,30 0,50 4,10


P0 = + + = $ 3,44/ação
(1,20) (1,20)2 (1,20)2

312
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Valor da ação e valor da empresa


 O valor da empresa é representado pelo valor presente de seus dividendos futuros.


Dt
P0 = ∑ P0 = D
t =1 (1 + K )t K
Fluxo de caixa indeterminado Fórmula de perpetuidade

D1 D1
P0 = K = + g
K − g P0

Modelo de crescimento: Fórmula de Gordon

313
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Exemplo: valor da ação e valor da empresa



Dt
P0 = ∑ P0 = D
t =1 (1 + K )t K

Quanto maior o t, mais o valor presente se aproxima do valor


indicado pela fórmula da direita.

Se está prevista uma distribuição de dividendos de $ 0,40/ação


indefinidamente, determinar o valor da ação, se os acionistas
definirem em 20% a.a. a taxa mínima exigida de rentabilidade.

Po = $ 0,40/0,20 = $ 2,00/ação

314
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Exemplo: valor da ação e valor da empresa


 Se alteramos a política de dividendos do exemplo anterior para $ 0,20/ação no final
dos próximos 5 anos e $ 0,60/ação depois, indefinidamente, como será afetado o
patrimônio do acionista?

0,20 0,20 0,20


P0 = + + ... + = $ 0,60
(1,20) (1,20) 2
(1,20)5

0,60
/ (1,20) = $ 1,20
5
P0 =
0,20

Novo Valor = 0,60 + 1,20 = $ 1,80

315
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Exemplo: modelo de crescimento

D1 D1
P0 = K = + g
K − g P0

Admitamos que uma ação pague dividendos de $ 0,18 por ação indefinidamente, e que
esses valores cresçam a uma taxa constante de 3% a.a. Se a taxa exigida de retorno for
15%, qual é o valor da ação?

A política de dividendos
$ 0,18 com crescimento 3% a.a.
P0 = = $ 1,50
0,15 − 0,03 é equivalente a:
$ 1,50 × 0,18 = $ 0,27/ação

316
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Exemplo: modelo de crescimento


 Uma empresa apresenta um fluxo corrente de rendimentos de $ 0,22. Os analistas
acreditam no crescimento da empresa na faixa de 4% a.a. O preço de mercado da
ação é $ 2,50. Avaliar a atratividade da ação para uma taxa exigida de retorno de
15% a.a.

D1 0,22 (1 + 0,04 )
P0 = = = $ 2,08
K − g 0,15 − 0,04

Sendo Po < Pc, a ação não é atraente!!!

317
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Exemplo: modelo de crescimento


 Qual é a taxa de crescimento que justifica o preço de mercado?

D1 0,22 (1 + g )
$ 2,50 = =
K − g 0,15 − g

0,375 ─ 2,50g = 0,22 + 0,22g


2,72g = 0,155
g = 0,057 ou 5,7%

318
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Capítulo 13 | Avaliação de Ações

Taxa de crescimento (g)


Valor de Lucros retidos Taxa de
crescimento = no período × retorno dos
dos lucros corrente lucros retidos

LPA projetado = LPA atual + Valor do Crescimento

Lucros Retidos (R$)


b =
Lucros Correntes Período

g = b×r

r = retorno produzido pelos lucros retidos

319
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C A P Í T U LO 14
Risco, Retorno e Mercado

14.1 Mercado eficiente


14.2 Risco e retorno esperados
14.3 Retorno esperado de um portfólio
14.4 Risco na estrutura de uma carteira de ativos

320
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Mercado eficiente
 Valor de um ativo é formado a partir de diversas informações publicamente
disponíveis aos investidores, sendo as decisões formadas com base nas interpretações
dos fatos relevantes.
 Hipóteses do mercado eficiente
• Hipótese (a) um único participante não altera o mercado
• Hipótese (b) investidores racionais
• Hipótese (c) todas informações estão disponíveis
• Hipótese (d) inexiste racionamento de capital
• Hipótese (e) ativos são divisíveis e livremente negociados
• Hipótese (f) expectativas homogêneas

321
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Risco e retorno esperados


 Risco total = Disco Sistemático + Disco Diversificável
 Retorno de um ativo
Pt Pt − Pt −1
Rt = −1 ou Rt = × 100
Pt −1 Pt −1

 Exemplo

Título A Título B
Retorno Probabilidade Retorno Probabilidade
7% 10% –5% 20%
12% 30% 0% 30%
15% 40% 10% 40%
20% 20% 30% 10%

322
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Relação risco (retorno e investidor)


 Perfil do investidor
• Avesso ao disco
• Neutro (diferente) ao disco
• Racional
• Propenso ao disco
 Escala de Preferência do Investidor

E(R)
Retorno
Esperado

σ (Risco)

Figura 14.1 ─ Representação de uma curva de indiferença 323


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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Relação risco (retorno e investidor)


 Escala de preferência do investidor
E(R)
Retorno
Esperado D B

C A

σ (Risco)

Figura 14.2 − Seleção racional de um ativo

 Conceitos básicos
• Prêmio pelo risco
• Investidor
• Especulador
• Investidor avesso ao risco 324
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Relação risco (retorno e investidor)


 Princípio da dominância

E(R)
Retorno B
Esperado

σ (Risco)

Figura 14.3 − Relação risco e retorno

325
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Curvas de indiferença

E(R) E(R)
R3
Retorno Retorno
Esperado Esperado R2
R1
R3
R2
R1

σ (Risco) σ (Risco)

Figura 14.4 – Mapa de curvas de indiferença Figura 14.5 – Investidor mais conservador

326
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Curvas de indiferença
E(R)

R3 E(R)

R2

R1

Y
σ
X
E(R)
M
R3 R2 R1

Figura 14.7 – Curvas de indiferença do investidor A


σ

Figura 14.6 – Ausência de aversão ao risco


327
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Retorno esperado de um portfólio


E(R p ) = R p = [W × Rx ] + [(1 − W ) × R y ]

E(R)

40% Ativo E(Rj) Wj


32% A 11,5% 15,0%
B 13,0% 32,0%
28%
C 14,0% 28,0%
20% D 19,0% 25,0%

100% x 60% x 40% x 0% x Composição


0% y 40% y 60% y 100% y da carteira

Figura 14.8 – Retornos esperados de diferentes composições de um portfólio

328
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Risco de carteira de ativos

E(R) E(R)

Corr = +1

Corr = –1

Anos Anos

Figura 14.9 – Investimentos com correlação perfeitamente negativa Figura 14.10 – Investimentos com correlação perfeitamente negativa

329
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Capítulo 14 | Risco, Retorno e Mercado

Diversificação do Risco
Risco de Carteira de
investimentos – σ p

Risco Diversificável

Risco Total

Risco Sistemático

5 10 15 20 Qualidade de
Ativos

Figura 14.11 – A redução do risco pela diversificação

330
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C A P Í T U LO 15
Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz

15.1 Risco de uma carteira


15.2 Ativos com correlação nula
15.3 Conjunto de combinações de carteiras
15.4 Alocação de ativos na carteira: ativos de risco e ativos livres de risco
15.5 Fronteira eficiente

331
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Capítulo 15 | Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz

Risco de uma carteira


 A seleção de carteiras procura identificar a melhor combinação possível de ativos,
obedecendo as preferências do investidor com relação ao risco e ao retorno
esperados. Trata-se de selecionar aquela que maximiza o grau de satisfação do
investidor.
 O risco de uma carteira depende do risco de cada elemento (σ 2X , σY2 ), de sua
participação no investimento total (Wx, Wy) e da forma como os componentes se
relacionam entre si (covariam) (COVx,y).
 Baixa correlação = covariância inversa.

( ) ( )
1/2
σp =  WX2 × σ 2X + WY2 × σY2 + 2 × WX × WY × COVX ,Y 
 

332
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Capítulo 15 | Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz

Risco de uma carteira

COVX ,Y
ρ X ,Y = COVX ,Y = ρ X ,Y × σ X × σY
σ X × σY

( ) ( )
1/2
σp =  WX2 × σ 2X + WY2 × σY2 + 2 × WX × WY × ρ X ,Y × σ X × σY 
 

O desvio padrão de uma carteira de 2 ativos é função de:


 desvio padrão de cada ativo
 % da carteira aplicado em X(Wx) e Y(Wy)
 coeficiente de correlação dos ativos X e Y

333
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Capítulo 15 | Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz

Risco de uma carteira


A expressão geral de cálculo do risco (desvio-padrão)
de uma carteira de n ativos, baseando-se no
modelo de Markowitz, é a seguinte:

1/2
n n 
σp =  ∑∑ WiW j ρi , j σ i σ j 
 i =1 j =1 

n
COVX ,Y = ∑ Pj × ( RX ) (
− R X × RY − RY )
j =1

334
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Capítulo 15 | Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz

Ativos com correlação nula


Se a correlação for nula, a participação dos ativos é:

σ 2B σ 2A
WA = ou WB =
σ 2A + σ 2B σ 2A + σ 2B

335
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Capítulo 15 | Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz

Conjunto de combinações de carteiras

(
WA* = σ 2B − ρA , B × σ A × σ B  ) (
 A B ) (
 σ2 + σ2 − 2 × ρ
A , B × σA × σB 
 )
Carteira de variância mínima, para os ativos A e B

E(R) = R-P
(Retorno esperado)

CORR x y = −1
W (ativo X)

−1 < CORR x y < +1


Z

M
CORR x y = +1

K (ativo Y)

Desvio padrão (σp)

Figura 15.1 – Linha de conjunto de combinações 336


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Capítulo 15 | Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz

Fronteira eficiente
E(R) Retorno esperado

.
20%
x

. . .
x

.
x

x
. . .
x
12%

22% 36% Desvio padrão


dos retornos 337
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C A P Í T U LO 16
Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

16.1 Reta do mercado de capitais (CML)


16.2 Reta característica
16.3 Mensuração do risco sistemático
16.4 Retorno exigido e o alfa de Jensen
16.5 Coeficiente de determinação (R2)
16.6 Reta do mercado de títulos (SML)
16.7 Índice de Sharpe
16.8 Índice de Treynor
16.9 Índice de Modigliani
16.10 Traking Error e Erro Quadrático Médio
16.11 Aplicações do CAPM
338
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Introdução
 CAPM: Capital Asset Pricing Model: ou modelo de precificação de ativos, procura
uma resposta de como devem ser relacionados e medidos os componentes de uma
avaliação de ativos: risco e retorno.
 Derivado da teoria do portfólio.
 O coeficiente beta indica o aumento do retorno necessário para remunerar o risco
sistemático.
 Hipóteses do modelo:
• Grande eficiência informativa, igual para todos.
• Não há impostos, taxas ou outras restrições para investir.
• Todos os investidores têm a mesma percepção sobre o desempenho dos ativos.
• Existe uma taxa de juros de mercado livre de risco.

339
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Reta do mercado de capitais


 As curvas de indiferença representam as preferências de um investidor diante de
alterações na relação risco/retorno de um investimento.

R1
E(R) R2
R3
S1
S2
S3

Risco 340
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Reta do mercado de capitais


 As curvas de indiferença representam as preferências de um investidor diante de
alterações na relação risco-retorno de um investimento.
R1
R2
R3
E(R) Z (Reta do Mercado
de Capitais)

P Prêmio pelo risco de mercado

Rf
Remuneração ativos sem risco

σM Risco 341
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Reta do mercado de capitais


 Rf = taxa de retorno de um ativo livre de risco.
 M = carteira composta por ativos com risco.
 Z = reta do mercado de capitais. Nela se situam todas as carteiras compostas por
ativos com risco e livres de risco possíveis de serem formadas no mercado de capitais.
O ponto M situa-se na fronteira eficiente.
 A carteira definida em M é conhecida por carteira de mercado. No Brasil, por
exemplo: carteira Bovespa.
 A carteira de mercado contém só o risco sistemático, oferecendo máxima satisfação
em termos da relação risco/retorno.

342
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Reta característica
 Relaciona, dentro do modelo CAPM, o comportamento de um título (ou carteira
específica de títulos) com a carteira de mercado.

Rj – Rf .
. .. . Risco

. .
Diversificável

. ... . .
.. . .
.
ε = Coeficiente beta (pendente)

. .
.
.

. .
.

Rf R j − R f = α + β RM − R f ( )
α = Coeficiente alfa

RM ̶ Rf 343
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Coeficiente beta: risco sistemático


COVR ,R n
β =
VARR
j M
βP = ∑β j × Wj
M j =1

ε P = beta da carteira = média ponderada dos ativos contidos na carteira

βj = coeficiente beta (risco sistemático de cada ativo)


Wj = participação relativa de cada ativo incluído na carteira

β > 1, Investimento agressivo


Se β < 1, Investimento defensivo
β = 1, Risco da ação = risco sistemático de mercado

344
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Retorno exigido e o alfa de Jensen


Rj (Retorno exigido) = Taxa de Juro livre de risco (Rf ) + Prêmio pelo risco

Rj (Retorno exigido) = R j = R f + RM − R f ( )

R j = R f + β RM − R f ( )

R j = R f (1 − β) + βRM = α + βRM

α = Alfa de Jensen = R f (1 − β)

345
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

O alfa de Jensen
Reflete o desempenho da ação comparativamente
aos seus valores esperados, equivalendo ao
intercepto a da equação da reta de regressão.

α > R f (1 − β) O desempenho do ativo superou as


expectativas no período de regressão

α = R f (1 − β) O desempenho do ativo foi idêntico às


expectativas do período de regressão

α < R f (1 − β) O desempenho do ativo ficou abaixo das


expectativas no período de regressão

346
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Coeficiente de determinação (R²)

Medida estatística que define a % de Y (variável


dependente) e pode ser identificada pela
equação de regressão linear. Varia entre 0 e 1.

Permite que se conheça a parte do risco de uma empresa


explicada pelas condições de mercado, denominado
risco sistemático, e a parcela decorrente de variáveis
específicas de uma empresa (1 – R²), conhecida por
risco não sistemático ou diversificável.

R 2 = CORR²

347
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Reta do mercado de títulos


 SML = Security Market Line: relaciona os retornos desejados e seus respectivos
indicadores de risco, expressados pelo coeficiente beta.
 CML = Capital Market Line: ou reta do mercado de capitais.
 SML e CML: são a mesma coisa, diferenciando-se apenas no grau de correlação dos
ativos avaliados com o mercado.
 CML: usa-se para o estudo de ativos eficientes relacionados em forma direta com o
mercado.
 SML: usa-se para o estudo de todos os ativos, mesmo os que não se relacionam
perfeitamente com a carteira de mercado.

348
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

SML
E(R) Retorno esperado
Reta do Mercado
P de Títulos (SML)

RC C

RM
M

R A, B
A,B
Q

β A,B β M = 1,0 βC Risco (β)

349
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

SML com inflação

E(R) Retorno esperado


(SML) em ambiente
inflacionário

R M + INF
(SML) em ambiente
RM estável

R f + INF

Rf

Risco (β)
350
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Índice de Sharpe
E(R) Retorno esperado

Reta do Mercado de Capitais


(CML)

RM
M
.
Rj − Rf
IS =
σR −Rf
j

Rf

σM σP
351
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Índice de Sharpe
 É uma medida de avaliação da relação risco × retorno de ampla aplicação entre os
analistas.
 Expressa a relação entre o prêmio pago pelo risco assumido e o risco do
investimento.
 Rj = retorno de uma carteira constituída por ativos de risco.
 Rf = taxa de juros de ativos livres de risco.
 σR −Rf = σ M = desvio padrão (risco) da carteira.
j

 O índice revela o prêmio oferecido por um ativo, para cada percentual de risco
assumido.

352
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Avaliação de Carteiras com IS

Fundo I Fundo II Fundo III

Prêmio pelo risco Rp – Rf 13,9% 16,5% 18,7%

Desvio Padrão (Tp) 8,5% 13,0% 13,0%

Índice de Sharpe 1,63 1,27 1,44

353
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Índice de Treynor

E(RP ) − R f
Índice de Treynor =
P

354
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Índice de Modigliani
Compara o desempenho do portfólio que se está
avaliando com os resultados apresentados pela
carteira de mercado.

 σR 
IM = 
σ
M

 R j
( 
)
× R j − R f  −  RM − R f 

Desempenho
da carteira com Prêmio
mesmo risco pelo risco
da carteira de mercado
de mercado
Rj = rentabilidade do investimento
Rm = rentabilidade de mercado
Rf = taxa de retorno ativos livres de risco
σ R = risco do investimento em avaliação
M

σ R = risco da carteira de mercado


j
355
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Capítulo 16 | Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco

Aplicações do CAPM
 Permite determinar o risco de um ativo.
 Permite determinar o risco de uma carteira.
 Permite conhecer o custo de capital próprio.
 Permite, por meio do beta, conhecer o risco da empresa.
 Utiliza-se em decisões de orçamento de capital, definindo o retorno exigido de cada
projeto.

356
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C A P Í T U LO 17
Derivativos – Mercados Futuros

17.1 Mercados futuros


17.2 Participantes do mercado futuro
17.3 Preços no mercado futuro

357
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Riscos do mercado de derivativos


 Risco de crédito
 Risco de mercado
 Risco de liquidez
 Risco operacional
 Risco legal

358
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Riscos do mercado de derivativos


 Risco de crédito: envolve o prejuízo em que o investidor irá incorrer, caso a operação
financeira não seja liquidada no momento de vencimento.
 Risco de mercado: associado ao nível de incerteza da realização do retorno futuro do
investimento, determinado pelas oscilações da carteira. É o potencial de perda
devido a uma evolução desfavorável na cotação do ativo-objeto.
 Risco de liquidez: identifica-se este risco quando um agente não consegue identificar
investidores interessados em negociar contratos de derivativos.
 Risco operacional: refere-se a possíveis falhas nos processos e sistemas operacionais
de negociações do mercado de derivativos, inclusive erros humanos.
 Risco legal: está vinculado tanto com a falta de uma legislação mais atualizada e
eficiente com relação ao mercado de derivativos como a um eventual nível de
desconhecimento jurídico na realização dos negócios.

359
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Mercados futuros
 Em geral, os derivativos oferecem vantagens, tais como:
• Garantem preços futuros para os ativos.
• Criam defesas contra variações adversas de preços.
• Estimulam a liquidez do mercado.
• Melhoram a gestão do risco e reduzem os preços.
• Realizam negócios de porte com volume pequeno de capital e nível conhecido de
risco.

360
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Mercados futuros
 Realizam operações que envolvem o compromisso de compra ou venda de
determinados ativos em certas datas futuras por preços previamente fixados.
 O investidor aposta na elevação da cotação, enquanto o vendedor acredita na queda
da cotação do título negociado.
 Operam-se em commodities, ações, índices de preços, produtos pecuários, metais
preciosos, moedas e inúmeros outros itens.
 Os contratos futuros são padronizados pelas bolsas. Isso permite transferir contratos
entre investidores.
 As bolsas fixam limites de preços diários dentro dos quais negociar. Se excedidos,
encerram-se as operações até o dia seguinte.

361
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Participantes do mercado futuro


 Especuladores: todos os aplicadores (pessoas físicas e jurídicas) que buscam
resultados financeiros nas operações a futuro. São eles que atribuem liquidez ao
mercado.
 Hedgers: usuários dos mercados futuros que procuram, por meio de operações de
compra e venda, eliminar o risco de perda determinado por variações adversas dos
preços.
 Hedgers de venda: procuram proteção contra eventual redução nos preços dos ativos
que pretendem negociar (vender) no futuro.
 Hedgers de compra: procuram segurança diante de possíveis altas dos preços dos
ativos que pretendem adquirir.
 Financiador: compra no mercado à vista e vende no mercado futuro.

362
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Participantes do mercado futuro


 Hedging: estratégia de proteção contra o risco.
 Arbitragem: operações de compra e venda para gerar lucro, aproveitando diferenciais
de preços em diferentes mercados. Comprar no mercado à vista e vender no mercado
futuro é uma forma de arbitragem.
 Comprar um ativo no mercado futuro e vendê-lo no mercado à vista é uma operação
de arbitragem e permite fazer caixa.

363
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Os preços no mercado futuro


 São geralmente superiores aos preços do mercado à vista, por ter que carregar em
determinada posição até o vencimento do contrato.
 O custo de carregamento inclui a armazenagem, o transporte, aluguéis, seguros e
custos financeiros sobre o estoque.
 O prêmio pela incerteza deve ser acrescentado.
 Os preços no mercado à vista devem, em condições de equilíbrio, se elevar ao longo
do tempo para incorporar o carrying charge.

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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Os preços no mercado futuro


Vencimento
Valor ($) Contrato
Futuro
Preço Futuro

Preço à Vista

Tempo
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Os preços no mercado futuro


Vencimento
Valor ($) Contrato
Futuro
Preço Futuro

Preço à Vista

Tempo

FVt = preço no mercado futuro


PVt = preço à vista no mercado futuro
K = taxa diária de juros
FVt = PVt × (1 + K ) + CC × n
n
n = número de dias até o vencimento do CF
CC = custo do carregamento
366
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Mercado futuro de ações


 Preço de Mercado Futuro
 Depósito de Margem
 Exemplo – Preço de uma ação
• Cotação mercado à vista: $ 5,00/ação
• Cotação Mercado Futuro para Liquidação em três meses: $ 5,30/ação
• Margem de garantia exigida pela bolsa: $ 0,50/ação
 Se o preço subir para $ 5,80/ação no mercado à vista e $ 6,10/ação no mercado
futuro, apurar os resultados à vista e a futuro
 Proteção do Mercado Futuro de Ações
 Estratégia de Proteção

367
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Mercado futuro de índice de ações


 Principais Características
• Objeto de Negociação
• Cotação
• Data de Vencimento
• Tamanho do Contrato
• Liquidação
• Ajuste Diário
 Encerrar Posição
 Comprador, Vendedor, Arbitrador

368
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Operação travada (straddle)


 Consiste na compra e venda de um mesmo contrato futuro para diferentes datas de
vencimento, prevendo o investidor diferenças nos preços de negociação nos
diferentes momentos de liquidação.
 Admitamos um investidor que tenha adquirido 10 contratos futuros de índice de
ações para julho a 14.700 pontos. O Investidor vende os contratos para agosto a
17.200 pontos. Para fechar a operação, o investidor vende 10 contratos para julho a
17.400 e adquire também 10 para agosto a 19.100 pontos. Cada contrato vale $ 5,00.

369
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Operação travada (straddle)


Operação inicial:
Venda 10 contratos para julho 17.400 pontos
Compra 10 contratos para julho 14.700 pontos
Diferença 2.700 pontos
Resultado bruto: 2.700 × 10 × $ 5,00 = $ 135.000

Operação de fechamento:
Venda 10 contratos para agosto 17.200 pontos
Compra 10 contratos para agosto 19.100 pontos
Diferença ─1.900 pontos
Resultado bruto: –1.900 × 10 × $ 5,00 = $ 95.000
Resultado final = 135.000 – 95.000 = $ 40.000

370
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Venda a descoberto
 Admitamos que um investidor vende a futuro 50.000 ações de uma empresa em julho
ao preço de $ 2,10/ação. Em setembro, para encerrar sua posição, o investidor
adquire as mesmas ações por $ 1,65/ação. Determinar:
• ganho do investidor ao encerrar sua posição
• ganho líquido do investidor, caso fosse pago um dividendo de $ 0,08/ação em
agosto

371
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Capítulo 17 | Derivativos – Mercados Futuros

Recebimento da venda:
50.000 ações × $ 2,10 = $ 105.000
(─) Custo de encerramento da posição
50.000 ações × $ 1,65 = $ 82.500
Ganho na operação = $ 22.500

Desconto dos dividendos:


Receita × venda = $ 105.000
(─) 50.000 ações × $ 0,08 = $ 4.000
(─) Custo encerramento = $ 82.500
Ganho líquido: = $ 18.500

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C A P Í T U LO 18
Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Opções de compra – calls: concede ao titular o direito (e não a obrigação) de adquirir no


futuro um determinado ativo por um preço previamente estabelecido. Para o vendedor
da opção, há uma obrigação futura, sempre que exigida pelo comprador.
Opções de venda – puts: dá ao detentor (comprador da opção) o direito, porém não a
obrigação, de vender, no futuro, um ativo por certo preço preestabelecido. O vendedor
dessa opção tem a obrigação de entregar os ativos, se exigidos pelo comprador.

373
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Mercado de opções
 O que diferencia um contrato futuro de um contrato de opção é a obrigação que o
primeiro apresenta de se adquirir ou vender algo no futuro.
 Quando o exercício de uma opção pode ser realizado num único momento, a opção
se denomina europeia.
 Quando o exercício de uma opção pode ser realizado em qualquer momento do
prazo estabelecido, a opção se denomina americana.

374
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Opção de compra e venda


 O titular de uma opção de compra adquire o direito de comprar, de um vendedor da
opção, certa quantidade de ativos, até uma data determinada, a um preço
previamente estabelecido.
 O investidor, nesse caso, acredita na valorização do ativo, enquanto que o vendedor
da opção aposta na queda do seu preço.
 A opção de venda atribui ao titular o direito de vender certa quantidade de ativos ao
vendedor da opção, por um preço previamente acordado. Nesse caso, o investidor
aposta na desvalorização do ativo.

375
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Opção de compra e venda


 Admitamos que um investidor decide adquirir uma opção de compra por $ 8,20/ação,
pagando um prêmio de $ 1,10/ação. A opção está constituída por 100.000 ações.
 Custo da opção: $ 1,10 × 100.000 = $ 110.000, pagos ao vendedor da opção.
 Se houver uma valorização para $ 9,80/ação, temos:
Preço de Venda = 100.000 × $ 9,80 = $ 980.000
• Preço exercício = 100.000 × $ 8,20 = $ 820.000
• Prêmio pago = 100.000 × $ 1,10 = $ 110.000
GANHO = $ 50.000

376
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Opção de compra e venda


 Admitamos que um investidor decide adquirir uma opção de venda a $ 4,00/ação,
pagando um prêmio de $ 0,40/ação.
 Se houver uma desvalorização para $ 3,30/ação, temos:
Preço de exercício $ 4,00
Custo:
• Preço da ação $ 3,30
• Prêmio = $ 0,40 $ 3,70
• GANHO $ 0,30

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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Fatores que afetam os prêmios das opções


 Aumentam com o aumento do preço de mercado do ativo-referência do contrato de
opção.
 Diminuem com o tempo que resta até o vencimento do contrato de opção. Menor o
tempo, menor o prêmio.
 Aumentam com a volatilidade do ativo/objeto.

378
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Exemplos ilustrativos
O investidor, em uma opção de compra, procura
auferir lucro com a eventual alta do preço do
ativo-objeto.

Suponhamos que uma ação esteja cotada a $ 2,50


e que a opção de compra possa ser adquirida por um
prêmio de $ 0,25/ação, sendo os lotes de 50.000 ações.

Avaliar os resultados se a ação atinge $ 3,00 no mês


seguinte e o prêmio sobe para $ 0,40/ação.

379
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Exemplos ilustrativos
Avaliar os resultados se a ação atinge $ 3,00 no mês
seguinte e o prêmio sobe para $ 0,40/ação.

Venda: 50.000 × 3 = $ 150.000


Compra: 50.000 × 2,5 = $ 125,000
Resultado bruto: = $ 25.000

Venda prêmio: 50.000 × $ 0,40 = $ 20.000


Custo: 50.000 × $ 0,25 = $ 12.500
Ganho:
=$ 7.500
Rentabilidade = (7.500/12.500) × 100 = 60%

380
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Exemplos ilustrativos
O que teria acontecido se o investidor tivesse
adquirido 50.000 ações no mercado a $ 2,50 e
as tivesse vendido a $ 3,00/ação?

Venda: 50.000 × 3,00 = $ 150.000


Compra: 50.000 × 2,50 = $ 125,000
Resultado bruto: = $ 25.000

Rentabilidade = (25.000/125.000) × 100 = 20%

381
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Exemplos ilustrativos
O investidor em uma opção de venda procura
se proteger contra eventual queda do preço de
um ativo no mercado à vista.

Suponhamos que uma ação esteja cotada a $ 7,50


e que a opção de venda possa ser adquirida por um
prêmio de $ 0,70/ação, sendo os lotes de 100.000 ações.

Avaliar os resultados se o preço da ação cair para


$ 6,00 e o prêmio atingir $ 1,20.

382
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Exemplos ilustrativos
Avaliar os resultados se o preço da ação cair para
$ 6,00 e o prêmio atingir $ 1,20.

Venda prêmio: 100.000 × $ 1,20 = $ 120.000


(–) Valor compra 100.000 × $ 0,70 = $ 70.000
Ganho: = $ 50.000
Rentabilidade = (50.000/70.000)×100 = 71,4%

Se o investidor tivesse exercido seu direito, teria


uma receita líquida de $ 630.000, contra o valor
de mercado das ações de $ 600.000.

383
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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Mercado a termo
 Envolve um acordo de compra e venda de certo ativo para ser entregue numa data
futura, a um preço previamente estabelecido.
 Existe a obrigação de comprar e vender o ativo-objeto da negociação.
 Não segue padrões impostos pelas bolsas de valores, por ser um contrato particular
entre dois investidores.
 Prazo de vigência não padronizado.
 Não há ajustes periódicos a valores de mercado.

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Capítulo 18 | Derivativos – Mercados de Opções e Swaps

Swaps
 Acordos estabelecidos entre duas partes visando uma troca de fluxos de caixa futuros
por certo período de tempo, obedecendo a uma metodologia de cálculo previamente
definida.
 Ao se permutarem fluxos de caixa associados a moedas internacionais, um agente
assume a obrigação da variação de certa moeda e recebe fluxos de caixa expressos em
outra moeda.
 Na verdade, dos fluxos de pagamentos e recebimentos que as empresas fariam,
apura-se o valor líquido, medido pelo saldo líquido dos encargos financeiros. O
capital não entra na permuta.

385
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C A P Í T U LO 19
Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

19.1 Fundos de Investimentos


19.2 Mercados de Seguros no Brasil
19.3 Previdência Privada
19.4 Companhias de Capitalização

386
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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Fundos de investimentos

Conjunto de recursos monetários, formado por depósitos de grande


número de investidores (cotistas), que se destinam à aplicação coletiva
em carteiras de títulos e valores mobiliários.

 Regulamento dos Fundos de Investimentos


 Assembleia Geral de Cotistas
 Administrador de Fundo de investimentos
 Gestor da carteira
 A CVM e os fundos de Investimentos

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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Fundos de investimentos
 Encargos dos fundos de Investimentos
• Taxa de Administração
• Taxa de Performance
• Outras taxas: Ingresso e Saída
 Cotas dos Fundos de Investimentos
 Estratégias de Investimentos:
• Administração Ativa
• Administração Passiva
 Rentabilidade de um Fundo de Investimento

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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Fundos de investimentos
 Riscos:
• Risco de Crédito
• Risco de Mercado
• Risco de Liquidez
• Risco Sistêmico
 Benchmark
 Vantagens dos Fundos de Investimentos:
• Liquidez
• Diversificação

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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Fundos de investimentos
 Cotas dos Fundos de investimentos
• Valor das Cotas
• Valorização
 Tipos de Fundos de Investimentos
Referenciados
• Renda Fixa Não Referenciados
Genéricos
• Renda Variável
Fundos Passivos
Fundo de Ações
Fundos Ativos
Fundos Setoriais
 Constituição dos Fundos de Investimentos
• Condomínio Aberto
• Condomínio Fechado
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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Fundos de investimentos
 Classificação dos Fundos de Investimentos – CVM
I. Fundo de Curto Prazo
II. Fundo Referenciado
III. Fundo de Renda Fixa
IV. Fundo de Ações
V. Fundo Cambial
VI. Fundo de Dívida Externa
VII. Fundo Multimercado

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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Fundos de investimentos
 Marcação a Mercado
• Apuração do “Valor Justo”
 Fundos de Investimentos em Direitos creditórios – FIDC

FIDC capta recursos


Empresa vende e Constituição vendendo cotas
emite recebíveis do FIDC FIDC compra os
recebíveis

Recursos são
Recebível é pago Investidores são
transferidos ao
pelo comprador remunerados
FIDC

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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Fundos de investimentos
 Investimentos Imobiliários
 Certificados de Recebíveis Imobiliários
 Letra de Crédito Imobiliário
 Fundo de Investimento Imobiliário
 Fatores de Riscos dos Fundos de Investimentos Imobiliários
• Mercado Financeiro
• Taxa de Ocupação Imobiliária
• Liquidez Reduzida

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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Seguros
 Mercado de Seguros no Brasil
Conselho Nacional
de Seguros
Privados CNSP

Superintendência
de Seguros
Privados SUSEP

Instituto de Resseguros
do Brasil IRB

Sociedades Autorizadas Corretores Habilitados


a Operar: Seguradoras,
Previdência Privada e
Capitalização
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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Seguros
 Tipos de Seguros
• Seguros de Vida
Indenização
• Seguros de Acidente Pessoais
• Seguro Saúde
• Seguro Educação
• Seguro de Automóveis
• Seguros de Incêndios
• Seguros de Responsabilidade Civil
• Seguros de Fiança Locatícia
• Seguros de Lucros Cessantes

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Capítulo 19 | Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos

Previdência privada
 Sociedade Privada e Sociedade Aberta
 Benefícios
 Planos de Benefícios
• Plano Gerador de Benefícios (PGBL)
• Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI)
 Principais Atrativos dos Planos
 Plano de Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL)
 PGBL × FAPI

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