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O empreendedorismo no mundo e no Brasil

A Fundação Instituto de Administração – FIA (2019) elencou as maiores potências


mundiais dentro do cenário atual de empreendedorismo. Para saber quais são e conhecer
melhor cada uma delas, clique nos botões.

1º Estados Unidos

Há muito tempo os EUA são a maior economia do mundo. Em 2019, seu PIB foi de US$ 20,5
trilhões de dólares. Os setores que mais se destacam são a produção de commodities,
manufatura de produtos com alto valor agregado, inovação e indústria criativa.

2º China

O país aparece como uma ameaça à hegemonia americana, com um PIB de US$ 13,4
trilhões. Ganha destaque com a exportação dos seus produtos industrializados para o
mundo todo, tendo o preço baixo como grande diferencial competitivo.

3º Japão

Integrando o chamado Primeiro Mundo há muito tempo, o Japão possui um PIB de US$
5 trilhões. Sua força é a indústria exportadora de automóveis e de aparelhos eletrônicos.

4º Alemanha

É considerado o país mais rico e influente da Europa, com um PIB de US$ 4 trilhões.
Os maiores destaques são a indústria automobilística, de medicamentos e as empresas
de tecnologia da informação.

5º Reino Unido

Composto por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, o Reino Unido tem
um PIB total de US$ 2,8 trilhões. Sua força econômica está na tecnologia da
informação, nas finanças, no comércio e no turismo, além de ter uma indústria
diversificada.

Na sequência das cinco maiores potências estão França, Índia e Itália, respectivamente.

O Brasil ocupa a 9ª posição no ranking, com um PIB de US$ 1,9 trilhão. O país
apresenta grande dependência do setor de serviços e do agronegócio. Somos grandes
exportadores, mas ainda produzimos bens de pouco valor agregado. Segundo a FIA
(2019) , o desenvolvimento da nossa indústria e os investimentos em inovação e em
tecnologia podem fazer com que o nosso país conquiste algumas posições no ranking. A
estimativa para 2050 é a de que o país alcance o 5º lugar na lista.

Para saber um pouco mais sobre a história do empreendedorismo no Brasil e no mundo,


clique no play e assista ao vídeo que preparamos para você.

A importância do empreendedorismo
Você conhece o cenário do empreendedorismo no Brasil? O podcast a seguir traz
algumas informações importantes. Clique no play para acompanhar.

A GEM - Global Entrepreneurship Monitor é um projeto coordenado pelo Instituto


Brasileiro da Qualidade e Produtividade - IBQP, em parceria com o Sebrae e outras
renomadas instituições acadêmicas. Caso queira conhecer na íntegra seu Relatório
Executivo de 2019, clique no botão abaixo.

A tabela 1.3 - Taxas de empreendedores iniciais (TEA) e estabelecidos (TEE) mostra,


em detalhes, as taxas de empreendedorismo conforme faixa etária.

Acesse o site e confira.

https://ibqp.org.br/PDF%20GEM/Relat%c3%b3rio%20Executivo
%20Empreendedorismo%20no%20Brasil%202019.pdf

O estudo apontou que mais de 30% dos jovens possuem um empreendimento (em fase
inicial ou negócio estabelecido). Cada vez mais essa população tem manifestado o seu
espírito empreendedor, tanto para o aperfeiçoamento acadêmico quanto para o
profissional.

Para conhecer mais sobre esse público, clique nas setas.

A motivação dos jovens para se posicionarem à frente de novos negócios ou de negócios já


estabelecidos tem impactado diretamente na decisão de investir em seu próprio
desenvolvimento empreendedor.

De acordo com o Relatório da GEM, a análise da intensidade da atividade empreendedora, a


partir do nível de escolaridade do empreendedor, é um dos indicadores mais reveladores do
panorama geral do empreendedorismo no país.

Cerca de 2,2 milhões de pessoas com nível universitário são proprietárias de um


empreendimento já consolidado.

O empreendedorismo é a melhor combinação de fatores com a capacidade de gerar as


maiores riquezas de um país. Desde 2020, com a pandemia de covid-19, nossa vocação
para empreender nunca esteve tão evidente e sua importância nunca foi tão grande para
a sociedade.

Um estudo realizado no país aponta que as micro e pequenas empresas representam


99% do total de empresas do país. Isso demonstra que são os pequenos empreendedores
que movimentam a nossa economia, criando empregos e oportunidades, gerando renda e
aumentando o consumo e a qualidade de vida de todos.

Cultura empreendedora

Você já se perguntou o que deseja deixar como legado para o nosso país? De quais
transformações você quer participar? Para fazer a diferença, você não precisa criar um
negócio e transformá-lo em uma multinacional multimilionária. Pessoas com disposição
empreendedora surgem em todas as camadas da sociedade – e suas boas ideias tendem a
se espalhar, alcançando a vizinhança, o bairro, podendo até mesmo se expandir por todo
o globo.

Ainda que, em um primeiro momento, sua ideia de empreendimento pareça inviável,


pergunte-se: “E se eu começar fazendo o meu melhor, nas condições que eu tenho,
enquanto não tenho condições melhores de fazer melhor ainda?”.

Essa é uma pergunta feita por Mario Sérgio Cortella e que nos leva a refletir sobre nossa
capacidade de agir. Clique no botão abaixo e se inspire com o vídeo gravado pelo
filósofo e educador brasileiro.

Mario Sergio Cortella: Faça o Teu Melhor

https://www.youtube.com/watch?v=dd1bsHYYqjg&t=13s

Agora que já assistiu ao vídeo, poderá responder com mais convicção: você está fazendo o
possível ou o melhor? Para entender o que falamos aqui, clique no play e acompanhe o
próximo vídeo.

Semeando ideias

Com tudo o que vimos até aqui, você já saberia definir o que é empreender? E o que seria a tal
cultura empreendedora? Clique nas setas para saber mais.

Empreender é saber liderar iniciativas inovadoras, criar produtos e serviços que mobilizem as
pessoas diante de um propósito, oferecendo benefícios para a população.

A arte de empreender por meio de um modelo mental de comportamento e


comprometimento ético, sustentável e de cidadania chama-se cultura empreendedora.

Devemos mostrar que aquilo que estamos fazendo possui, realmente, um propósito, um
compromisso maior com a sociedade em que estamos inseridos. A cultura
empreendedora serve para regulamentar as relações que envolvem todos os agentes de
uma ação empreendedora.

Brownson (2013) define cultura como atributos, valores, crenças e comportamentos


aprendidos ou adquiridos por um indivíduo e que passam de uma geração para outra.

Quer saber mais sobre cultura empreendedora? Clique no play e acompanhe o podcast.

#2. A Cultura empreendedora.

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O empreendedor também deve ser capaz de se adaptar às novas demandas que surgem
na sociedade e transformar o ambiente ao seu redor, semeando, assim, a sua cultura
empreendedora.
E por falar em "semente", clique nos botões abaixo e confira algumas histórias
inspiradoras retiradas do site Sua Franquia (2018).

Hippie começou a vender bijuterias na praia e hoje fatura R$ 10 milhões com lojas de
semijoias

João José Azevedo, conhecido como Coco, é a prova viva de que, com uma boa dose de
paixão, resiliência e trabalho duro, é possível vencer na vida. Aos 16 anos, o hippie
produzia e vendia bijuterias penduradas em telas pelas praias de Ilhéus (BA). Após dez
anos de trabalho duro, Coco percebeu que as suas bijuterias estavam fazendo sucesso
entre os turistas. Foi nesse momento que ele resolveu ampliar o negócio e montar um
box no Mercado de Artesanato da Cidade e intensificar a sua venda para turistas da
região. O negócio deu certo e, depois de pouco tempo, ele conseguiu montar uma
pequena loja na Alameda da Moda, no Centro de Ilhéus. Hoje, sua marca de semijoias,
ArtCoco, já conta com 12 unidades, sendo 3 unidades próprias e 9 franqueadas situadas
nas cidades da Bahia. Além disso, a marca tem uma forte atuação no e-commerce e
fatura R$ 10 milhões por ano.

Ex-vendedora ambulante conquista seu R$ 1 milhão com rede de lanches para crianças

Conciliar as tarefas profissionais com as responsabilidades da criação de um filho não é


nada fácil. Mas existem muitas empreendedoras que cumprem a dupla jornada com
sucesso. Esse é o caso de Larissa Souza, 37 anos, casada e mãe de duas filhas.
Atualmente, Larissa é dona da Snack Saudável, rede delivery de lanches saudáveis que,
com dois anos de trabalho conquistou seu primeiro milhão em faturamento. Porém, para
chegar a esse patamar, o caminho foi de muito suor, Larissa já produziu e vendeu caixas
de presentes, trabalhou como ambulante e vendia trufas e produtos de beleza. Em
paralelo a essa rotina, ela formou-se como assistente social. Mas foi com a venda de
lanches que ela se realizou. Hoje, a Snack Saudável já tem 45 contratos, 29 unidades em
operação e estima fechar 60 franquias até o final deste ano.

Irmãos vendiam produtos de limpeza em duas kombis e hoje têm 200 lojas em todo o
país

Um outro exemplo de sucesso são os irmãos Leandro e Leonardo, que trilharam um


caminho de muito esforço e dedicação. Nos primeiros anos, os irmãos, ao lado do pai,
fabricavam produtos de limpeza no período da noite e vendiam a produção durante o
dia. Para reduzir os custos e conseguir juntar capital, eles decidiram morar por mais de
seis meses em um pequeno galpão, local onde produziam os produtos. Separados de
suas famílias por quase dois anos, sem dinheiro para trazer seus entes queridos para
Joinville, cidade onde estavam alocados, trabalharam duro para dar corpo à Ecoville e
transformar o sonho de ser um empreendedor de sucesso em realidade.

Oferecendo o apoio técnico que o varejo não costuma dar, a empresa se destacou por
resolver os problemas das donas de casa – e se tornou um sucesso na cidade. Depois de
dois anos trabalhando artesanalmente, sem uma linha de produção e maquinário
sofisticado - o que limitava o volume de produção –, os irmãos decidiram expandir e
profissionalizar o negócio, investindo na criação de lojas físicas e no aumento do
número de revendedores. Hoje a Ecoville atua no mercado de limpeza como a primeira
franquia voltada para o setor e conta com mais de 200 lojas em todo o país.
De vendedor de coxinha a dono de holding de franquias

José Carlos Semenzato é o fundador da holding de franquias SMZTO, que realiza a


gestão e a expansão de 11 marcas e teve faturamento estimado em R$ 1,5 bilhão em
2018. No entanto, o caminho até esse sucesso foi longo. Semenzato teve uma infância
humilde em Lins (interior de São Paulo) e desde cedo mostrou sua veia empreendedora:
aos 13 anos, vendia pela cidade coxinhas que sua mãe preparava.

Ainda na adolescência, fez um curso técnico de informática e começou a dar aulas. Aos
20 e poucos anos, fundou seu primeiro negócio, a Microlins, que mais tarde se tornaria
uma rede com 700 franquias e mais de 500 mil alunos. Isso só se tornou possível com a
entrada no franchising, decisão que ele tomou em 1994, quando corria o risco de
quebrar por conta da alta inflação do leasing dos computadores e o congelamento do
preço das mensalidades que os alunos pagavam – na época, ele tinha 17 escolas
próprias. Em 2010, em busca de novos desafios, ele vendeu a Microlins e criou a
SMZTO, holding voltada para gestão e expansão de franquias. Hoje, é sócio de algumas
das principais marcas de seus segmentos, como OdontoCompany, Espaçolaser e
Instituto Embelleze. São mais de 1.100 unidades sob sua gestão pelo país.

Ex-diarista fatura R$ 31 mil com rede de limpeza

Moradora da periferia de São Paulo, Izabel Cristina dos Reis, 51 anos, começou a
trabalhar aos 13, engravidou aos 18 e largou a escola após o nascimento dos filhos.

Em 2013, a empresa de limpeza comercial para a qual trabalhava como diarista perdeu o
contrato do condomínio de luxo para uma rede de franquias especializada em limpeza
corporativa. "Foi por meio da JAN PRO, rede de limpeza doméstica, que a
empreendedora vislumbrou a oportunidade ser dona do próprio negócio. Izabel não
tinha dinheiro guardado, mas conseguiu dar entrada no modelo de franquia que
demandava o menor valor de investimento. Hoje, ela lidera uma equipe de 12
funcionários e fatura R$ 31 mil, por mês.

O meu mundo empreendedor

O empreendedor é alguém que age no mundo, transformando o seu entorno. A


convivência social é parte fundamental desse processo. Para entender como isso se dá,
clique no play e acompanhe o podcast que preparamos para você.

#3. O mundo ao seu redor.

Preparamos um material de reforço para que você possa consultar sempre que desejar. É
o SOS desta unidade. Nele, você conhecerá o aplicativo Primer e o teste do perfil
empreendedor. Clique no botão para baixar o material e aprimorar seus estudos.

Atividade: com ou sem cebola

Quando Carlos tinha, aproximadamente, 14 anos, viveu momentos de extremo sucesso


para um rapaz da sua idade. Ele era presidente do grêmio da escola, dava aulas
particulares de matemática - o que lhe rendia um bom dinheiro - e era sócio de uma
“bem-sucedida” empresa informal de som e iluminação para festas, que também rendia
algum lucro e muita diversão. Ao lado dos seus sócios, vivia um excelente momento de
monopólio das festas do colégio. Além disso, caminhava para a reeleição da presidência
do grêmio.

Um dia, Carlos e o vice-presidente tiveram um desentendimento. Eles romperam e


criaram chapas diferentes para concorrerem nas eleições seguintes. A princípio, Carlos
não achou que aquilo seria um problema, pois considerava ter feito uma boa gestão.
Além disso, contava com alta popularidade por empreender em festas e participar do
grupo de teatro da escola.

Foi naquele exato momento que o Cebola apareceu na sua vida. Cebola era novo na
escola. Embora pouco conhecido, era extremamente criativo. O novo aluno parecia
decidido a acabar com a tranquilidade de Carlos. Cebola criou uma empresa de som e
iluminação para concorrer diretamente com Carlos. O negócio era mais ágil e sua
estratégia de comunicação e de vendas rapidamente conquistou todos os clientes da
concorrência.

Cebola resolveu ainda ajudar na campanha do adversário de Carlos à presidência do


grêmio, conquistando o apoio de várias pessoas. Quando Carlos se deu conta, ele e sua
equipe estavam trabalhando desesperadamente para se recuperarem do tombo. A
campanha de Cebola havia sido tão precisa que ninguém falava de outra coisa em toda a
escola, anulando completamente qualquer possibilidade de reação.

Com as dificuldades na empresa, os sócios acabaram se desentendendo. Assim,


resolveram encerrar suas atividades. Quanto às eleições, Carlos perdeu, e o resultado foi
considerado uma tremenda “zebra”, pelo menos para ele e seus correligionários.

Passaram-se anos. Um dia, Carlos e Cebola se encontraram por acaso. Ali, tiveram a
oportunidade de relembrar essas histórias. Carlos confessou para Cebola o quanto o
odiou por achar que ele foi o responsável pelos seus fracassos daquela época. No
entanto, o que ele não sabia é que Cebola deu a ele a oportunidade de aprender as
melhores lições da sua vida relacionadas à carreira, ao empreendedorismo e à
concorrência.

Fonte: MIRANDA, Carlos. Com ou sem cebola? Revista Pequenas Empresas &
Grandes Negócios. (versão online), 8 jul. 2014. Disponível em:
https://revistapegn.globo.com/Colunistas/Carlos-Miranda/noticia/2014/07/com-ou-sem-
cebola.html. Acesso em: 16 fev. 2021.

Se você fosse o Carlos, quais lições teria aprendido com o Cebola? Cite ao menos cinco
delas.

Algumas lições podem ser:

● Zelar pela convivência social.

● Estar atento à concorrência.

● Adaptar-se às novas demandas.


● Saber liderar iniciativas inovadoras.

● Ter boas parcerias de negócio.

Unidade 2: Como mudar o mindset

Mindset: qual o meu tipo?

Você tem algum sonho que considera grandioso? Você já deu os primeiros passos na
direção dele ou ainda não sabe por onde começar?

Se quer empreender, conquistar um sonho, mas não sabe como iniciar sua jornada, a primeira
dica é: olhe para dentro da sua mente! É isso que mostra o nosso próximo podcast. Clique no
play e acompanhe!

#4. Por dentro da sua mente

Segundo Dweck (2017), existem dois tipos de mindset. Para conhecê-los, clique nos
botões abaixo.

Mindset fixo

Cria a necessidade de provarmos, a toda hora, o nosso valor a nós mesmos. Acreditamos
que a nossa inteligência é algo muito pessoal, que somos capazes de aprender coisas
novas, mas, na verdade, não podemos mudar nosso nível de inteligência.

Mindset de crescimento

É baseado na crença de que somos capazes de cultivar qualidades básicas por meio dos
nossos próprios esforços. Qualquer que seja o nosso nível de inteligência, sempre é
possível aprimorá-lo.

O vídeo a seguir exemplifica, de forma bastante prática, as diferenças entre os


dois tipos de mindset. Clique no play e acompanhe.
Mindset: a psicologia do sucesso

Mindset empreendedor: como desenvolvê-lo?

Agora que já estamos mais familiarizados com esse assunto, de que forma você definiria
um mindset empreendedor?

O mindset empreendedor deve ser desenvolvido por todos aqueles que desejam
transformar seus projetos em realidade. Trata-se da habilidade com que lidamos com
nossos erros e os superamos na constante busca por aperfeiçoamento. Por meio do
mindset empreendedor, nossa mente se mantém impulsionada e motivada para enfrentar
os desafios diários, buscando sempre novas formas de fazer com que o negócio se
desenvolva e cresça.
Os psicólogos Mark H. Davis, Jennifer A. Hall e Pamela S. Mayer (2015) defendem que
o mindset empreendedor é uma mentalidade desenvolvida pelos empreendedores que os
diferencia dos não empreendedores. Esse mindset compreende características de
personalidade, competências cognitivas e de resolução de problemas que são mais
maleáveis, o que permite que os empreendedores se desenvolvam constantemente.

É certo dizer que todo empreendedor é único e, como tal, possui formas distintas de se
expressar e lidar com seu mindset empreendedor. Portanto, além de estabelecer uma
forma própria de enfrentar os desafios do empreendedorismo, é interessante que você
busque entender como as outras pessoas encaram seus próprios mindsets
empreendedores. Isso, certamente, ampliará seu campo de visão!

Crenças e valores: desenvolvendo a inteligência emocional

Um fator determinante para o sucesso da configuração da nossa mente é o


desenvolvimento da Inteligência Emocional (IE).

Segundo Goleman (1995), Inteligência Emocional é a capacidade que demonstramos de


identificar os nossos próprios sentimentos e os sentimentos dos outros. Além disso, a IE
se mostra na forma como nos automotivamos e gerimos nossas emoções e
relacionamentos. A IE pode ser responsável pelo nosso sucesso ou fracasso em qualquer
situação da vida. Pessoas com habilidades em relacionamento humano, como
compreensão e gentileza, têm mais chances de realizar seus sonhos.

Mas para desenvolvermos nossa Inteligência Emocional, precisamos entender o


significado de crenças e valores, já que eles são responsáveis por determinar as ações e
os sentimentos das pessoas.

Clique no play e acompanhe o podcast que preparamos sobre o assunto.

#5. Crenças e valores

Quando alguém diz que está insatisfeito com seu estilo de vida, que seus sonhos e
desejos estão fora de controle, geralmente, o erro está na falta de sintonia entre o que ele
crê e o que ele valoriza.

Ainda falando sobre valores, o alemão Max Scheller, conhecido por seu trabalho sobre
fenomenologia, ética e antropologia filosófica, criou a chamada “Tábua de valores”.
Nela, ele elencou quais seriam os valores mais importantes para nossa sociedade.

Para saber quais são, clique nos botões.

Valores religiosos

Sagrado/profano; divino/demoníaco.

Valores éticos ou morais

Bom/mau; justo/injusto; leal/desleal.


Valores estéticos

Belo/feio; elegante/deselegante; sublime/ridículo.

Valores lógicos

Verdadeiro/falso; evidente/provável.

Valores vitais

Forte/fraco; enérgico/inerte; são/enfermo.

Valores úteis

Caro/barato; abundante/escasso; adequado/inadequado.

Nossa Inteligência Emocional está diretamente ligada às nossas crenças e valores.


Compreender a importância de organizá-las nos torna capazes de alcançarmos o sucesso
desejado com mais precisão de critérios. E é por isso, também, que devemos estar sempre
abertos a questionar e rever nossos princípios, já que nem sempre eles são os melhores para o
nosso crescimento pessoal.

Transformando o meu mindset

Como vimos até aqui, o nosso mindset pode ser definido como um conjunto de
atividades mentais que influenciam diretamente nossos pensamentos e comportamentos.
É por meio dessa configuração mental que podemos decidir se teremos uma postura
otimista ou pessimista diante da vida.

A boa notícia é que o mindset não é uma estrutura fixa. Caso você tenha um mindset
fixo, poderá trabalhar essa sua característica, transformando-o em um mindset de
crescimento. Para saber como isso é possível, clique no play e assista o vídeo.

Conhecendo o mindset

A partir do momento em que você identifica as primeiras características limitantes na


forma de reagir às situações, sua mente já está começando a se preparar para traçar
estratégias que permitam a transformação do seu mindset, tornando-o mais assertivo e
seguro.

Com isso, você dará início a um processo no qual suas atitudes e seus pensamentos
diante da vida e dos problemas serão reprogramados, passando a olhar para si mesmo
com mais desprendimento.

A seguir, conheça algumas dicas que podem ajudar você nessa transformação.

Clique nas setas para navegar.

Positividade
Pensamentos e palavras negativas nos transformam em pessoas negativas. Mudar a
forma como você pensa e se expressa pode impactar diretamente nos resultados
esperados. Faça o teste: em vez de falar “eu não consigo”, diga "farei o meu melhor"; de
“isso nunca dará certo”, diga "eu vou até o fim para ver no que vai dar".

Esqueça os 5 minutos de soneca

Algo precisa ser feito? Então faça – e agora. Não procrastine e aproveite cada minuto do
seu dia.

Saia da caixa

Para seguir caminhos diferentes e encontrar respostas não tão óbvias, você precisará sair
da “caixinha” e criar alternativas nunca experimentadas antes. Uma boa maneira de
treinar isso é, quando estiver diante de um desafio, perguntar-se o que uma pessoa que
você admira faria no seu lugar.

Desafio

Todos somos capazes de realizar o que desejamos. Superar as adversidades e realizar


algo de valor é recompensador – e nunca se esqueça de que a luta constrói o caráter.

Comemore

Celebre cada conquista sua. Mantenha sua mente conectada nas emoções agradáveis que
já vivenciou.

Busque pelo conhecimento e comece a responder as próprias perguntas

Você já percebeu que, muitas vezes, nos perguntamos algo e, logo em seguida, nós
mesmos respondemos? A busca pela transformação do mindset nos permite abstrair
informações relevantes com mais facilidade, permitindo, gradativamente, o
aprimoramento das nossas capacidades de observação. Consequentemente, nossas
tomadas de decisões passam a ser muito mais simples e assertivas.

Autoavaliação

Seja capaz de enxergar os próprios defeitos e corrigi-los. Saber reconhecer nossas falhas
e entender que nem sempre teremos a resposta certa na hora certa é essencial para
manter seu mindset na direção do crescimento. Lembre-se: para aprimorar seu mindset,
basta estar verdadeiramente disposto a realizar as mudanças necessárias.

Desenvolvendo as habilidades do mindset empreendedor

Assim como ninguém nasce com um outro mindset, ninguém nasce com ou sem espírito
empreendedor. Ao aprimorar as configurações de sua mente você poderá transformá-las
em habilidades empreendedoras. Lembre-se de que empreender vai muito além de ter
um negócio. Empreender é ter pensamentos de sucesso, atitudes positivas, transformar
ideias em ações e ter habilidade de criar soluções para os problemas do dia a dia.
Clique nos botões abaixo e veja como desenvolver as habilidades do mindset empreendedor.

Primeiro passo

Para desenvolver as habilidades do seu mindset empreendedor, é preciso se


comprometer a dar o primeiro passo, ousando fazer as coisas de maneiras diferentes.

Situações desafiadoras

Quanto mais você se colocar em situações desafiadoras, maiores serão as habilidades


que desenvolverá para lidar com os próximos desafios, criando cada vez mais confiança
em si mesmo.

Ato de empreender

Grande parte do ato de empreender é sobre tentar, errar, aprender e acertar.

Lembre-se: as falhas são oportunidades de crescimento e aprendizado.

Algumas dicas podem ajudar você nesse processo.

Acompanhe o podcast para descobrir quais são.

#6. Desenvolvendo habilidades

Lembre-se: a mentalidade empreendedora depende de uma atitude positiva diante de


todo e qualquer aspecto da vida e do mundo ao seu redor. Comprometa-se com seus
objetivos e encare os erros como oportunidades de crescimento, e não como motivos
para desistir.

Preparamos um material de reforço para que você possa se aprimorar nos seus estudos.
O SOS desta unidade traz ferramentas e um teste para você.

Atividade: mindset contagiante

Numa experiência científica, um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma


jaula. No meio dela, havia uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um
macaco subia a escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria
naqueles que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco tentava subir a escada para pegar as
bananas, os outros não o deixavam subir e batiam nele.

Um tempo depois, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira atitude do
novo morador foi subir a escada, mas foi retirado pelos outros, que o surraram.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Outro macaco foi substituído e o mesmo ocorreu – tendo o primeiro substituto
participado com entusiasmo da surra ao novato. Um terceiro foi trocado e houve a
mesma ocorrência. Um quarto foi trocado, até que o último dos veteranos foi
substituído.

Os cientistas, então, ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo
tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles por que razão eles batiam em quem tentasse
subir a escada, com certeza a resposta seria:

“Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”.

Ou seja, costuma-se repetir o comportamento de quem está por perto e, principalmente,


de quem tem “mais experiência”. Seja em um ambiente social, profissional ou
empreendedor.

Na maioria dos casos, acontece em locais em que nossas atitudes estão sempre sendo
avaliadas, comparadas ou julgadas, mesmo quando não estamos prestando tanta
atenção.

Muitas das ações que nos são ensinadas, colocadas ou repassadas vêm de hábitos
repetidos por quem já “apanhou” ou por pessoas que vão dizer, simplesmente, que “aqui
tem que fazer assim, porque sempre foi feito desse jeito”.

Acontece que não é incomum muitos desses comportamentos acabarem se tornando


nossos hábitos. E mesmo que esses hábitos não façam sentido, continuamos agindo
daquela forma. Esse é um exemplo de mindset contagiante.

Fonte: Fábula: Os macacos e as bananas são exemplos conhecidos na literatura. RH


Portal, 2015. Disponível em: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/fbula-os-macacos-
e-as-bananas. Acesso em: 17 fev. 2021.

Considerando aquilo que você entendeu por mindset contagiante, comente pelo menos
três atitudes que você tomaria para transformar o seu mindset fixo em mindset de
crescimento e mudar o final dessa história, caso fosse um dos macacos do segundo
grupo.

Focar em resultados e ações mais positivas que negativas é a grande diferença entre pessoas
que têm mindset de crescimento e as que têm mindset fixo. O mais interessante disso tudo é
que, quanto mais focamos em trabalhar com o crescimento, mais percebemos que não há um
limite. Não existe uma escala para seguir ou uma escada para subir. Entender isso é essencial.
O sucesso está nas pequenas vitórias diárias, na evolução pessoal e em cada passo dado em
direção aos objetivos estabelecidos por nós mesmos. E lembre-se sempre: muitas pessoas que
vivem ao seu redor podem exercer grande influência em suas decisões. Ou seja: o mindset é
contagiante. Então, contagie-as também.

Unidade 3: Atitudes que fazem a diferença

Todos somos empreendedores


Você sabia que dentro de cada um de nós existe um empreendedor em potencial? É
verdade. Nem todos têm disposição, mas todos têm um potencial que pode ser
desenvolvido, uns mais, outros menos.

Desde que nascemos, naturalmente, viramos negociadores, vendedores, compradores


das nossas necessidades, desejos e sonhos.

Clique no play e assista ao vídeo que preparamos sobre esse assunto.

Seja um empreendedor

Como já sabemos, dentro de cada um de nós existe um empreendedor em potencial. E,


desde que nascemos, negociar, vender e comprar começam a fazer parte das nossas
ações, naturalmente. Se buscar em sua memória, certamente se lembrará de alguma
situação em que precisou negociar.

E é por isso que, muito provavelmente, já fomos – mesmo que por algumas horas –
empreendedores. Você já deve ter observado que em nenhum momento desse curso
utilizamos o termo "empresário", mas sempre "empreendedor". Você saberia explicar
por que o tema deste conteúdo se chama “eu empreendedor” e não “eu empresário”?

Pense um pouquinho antes de continuar a leitura!

Empreendedor e empresário são duas palavras comumente utilizadas como sinônimas.


Porém, ambas têm papéis bem distintos e constituem inclinações diferentes. Nem todo
empreendedor é empresário, e nem todo empresário é empreendedor.

Clique no play para descobrir a diferença entre empresário e empreendedor.

#7. Empreendedor ou empresário.

Como você ouviu no podcast, é possível empreender sem ser empresário. Clique nas
setas para ver alguns exemplos.

Dar aulas particulares.

Oferecer aulas de culinária.

Vender cursos online.

Limpar piscina, cortar grama, desenvolver logomarcas nas horas vagas.

Ser guia de turismo nas horas vagas.

Alugar casa ou apartamento por temporada, ou até mesmo, um espaço na casa.

Vender carona pra quem viaja.

Alugar o próprio carro quando não estiver usando.


Organizar churrascos.

Vender suas habilidades artísticas, como fazer costura, bijuteria, almofadas, sabonetes, velas
artesanais, entre outras.

Esses são apenas alguns exemplos. Existem várias outras maneiras de empreender sem
ser um empresário. Mas o que isso tem a ver com o conteúdo que estamos estudando?
Tudo!

Agora que já sabemos o significado de ambos os termos e estamos dispostos a


empreender, caso um dia nos tornemos empresários, seremos “empresários-
empreendedores”, pois realizaremos novas ideias somadas à nossa criatividade e ao
nosso comprometimento. Combinado?

Já percebemos, portanto, que empreender faz parte de um contexto de vida.

Dessa forma, é imprescindível que, antes de qualquer coisa, tenhamos um projeto de


vida.

Clique no play para saber mais sobre o assunto.

#8. Projeto de vida.

Intraempreendedor: o colaborador que faz a diferença

Como vimos, ser empreendedor caracteriza-se por ser aquela pessoa que tem uma visão
diferenciada, com habilidade de identificar oportunidades onde os outros não veem,
certo?

Então, o que caracteriza ser intraempreendedor? Clique nas setas e confira.

Intraempreendedor é aquela pessoa inquieta.

Ela está sempre criando ideias que transformem o ambiente onde se encontra.

Seu objetivo é estar cada vez mais capacitada para superar desafios.

Então, podemos dizer que um intraempreendedor é aquela pessoa que empreende


dentro da organização onde trabalha como colaboradora? Exatamente!

Clique no play para ouvir o podcast que preparamos para você.

#9. Quem é o intraempreendedor.

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Lembre-se, ser intraempreendedor é tão extraordinário quanto ser empreendedor


porque ambos são, incomparavelmente, profissionais de grande valor.
Agora que você já sabe a diferença entre empreender e intraempreender, clique nas setas
e reflita!

Você se identifica mais como empreendedor ou intraempreendedor?

E o que o seu mindset tem a dizer sobre isso?

A seguir, conheça algumas competências comportamentais empreendedoras.

Competências empreendedoras

Já descobrimos, até aqui, que existem várias características que se destacam em pessoas
com potencial empreendedor. Clique nas setas e reveja algumas delas.

Facilidade em criar o novo.

Gerar ideias transformadoras.

Transformar ideias em ações.

Reconhecer oportunidades.

Ser positivo.

Tomar decisões assertivas.

Ser comprometido.

Essas e outras dezenas de características nos ajudam a evoluir enquanto potenciais


empreendedores no sentido de formação e transformação da nossa configuração da
mente - o mindset.

Além disso, as competências empreendedoras podem ajudar você na sua caminhada.


Para saber quais são – e quais você possui – clique no play e acompanhe o podcast.

#10. Competências empreendedoras.

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Empreendedorismo inovador

Agora, vamos falar sobre empreendedorismo inovador. Com as mudanças


acontecendo a uma velocidade cada vez maior, esse assunto torna-se essencial para
quem deseja alcançar o sucesso em um empreendimento.

Antes de apresentarmos esse novo conceito, gostaríamos de saber mais sobre você.
Aproveite o campo abaixo para nos contar um pouco sobre sua experiência no mercado
como empreendedor.
Pode ser que você tenha muita, pouca ou nenhuma experiência no mercado empreendedor.
Mas, se possuir uma mente inquieta, criativa e questionadora, tem tudo o que precisa para
aproveitar as oportunidades que surgirem.

Dessa forma, poderá inovar e criar soluções geniais o tempo todo.

Empreendedorismo inovador

Clique no play e assista ao vídeo que preparamos para você com um conteúdo muito
interessante sobre o empreendedorismo inovador. Bons estudos!

Elaboramos um material de apoio com informações valiosas sobre o mindset


empreendedor. Clique no botão para fazer o download do SOS desta unidade.

Atividade: A parábola do lenhador

Certa vez, um velho lenhador, conhecido por sempre vencer os torneios de que
participava, foi desafiado por outro lenhador jovem e forte para uma disputa. A
competição chamou a atenção de todos os moradores da localidade. Muitos acreditavam
que, finalmente, o velho perderia a condição de campeão dos lenhadores em função da
grande vantagem física do jovem desafiante.

No dia marcado, os dois competidores iniciaram a disputa, na qual o jovem se entregou


com grande energia, convicto de que seria o novo campeão. De tempos em tempos,
olhava para o velho e, às vezes, percebia que ele estava sentado. Pensou que o
adversário estava velho demais para a disputa e continuou cortando lenha com todo o
vigor.
Ao final do prazo estipulado para a competição, foram medir a produtividade dos dois
lenhadores e, pasmem! O velho vencera novamente, por larga margem, aquele jovem e
forte lenhador.

Intrigado, o moço questionou o velho:

- Não entendo. Muitas vezes, quando eu olhei para o senhor durante a competição, notei
que estava sentado, descansando. No entanto, conseguiu cortar muito mais lenha do que
eu. Como pode?

- Engano seu! - disse o velho. Quando você me via sentado, na verdade, eu estava
afiando o meu machado. Você, que não afiou o machado em nenhum momento, teve
que usar muita força e, por isso, o resultado obtido não foi dos melhores.

Fonte: Parábola do Velho Lenhador. Cabalheiro Consultores. Disponível em:


https://www.cabalheiroconsultores.com/artigos/parabola-do-velho-lenhador. Acesso
em: 17 fev. 2021.

Relembre algumas características e competências comportamentais empreendedoras.

1 - Facilidade em criar o novo.

2 - Gerar ideias transformadoras.

3 - Transformar ideias em ações.


4 - Reconhecer oportunidades.

5 - Ter uma visão muito clara dos objetivos.

6 - Saber planejar todo caminho a ser percorrido.

7 - Ter raciocínio rápido.

8 - Buscar informações para ter mais segurança nas tomadas de decisões.

9 - Estar sempre disposto a superar desafios.

10 - Possuir a habilidade de voltar ao ponto inicial sempre que houver qualquer


mudança significativa ou alguma situação adversa ao ambiente em que se encontra.

Selecione três itens da lista acima e descreva, para cada um, quais seriam as atitudes que
o lenhador deveria ter tomado para se tornar um empreendedor com características e
competências comportamentais empreendedoras de sucesso.

Todas essas características configuram competências comportamentais empreendedoras. O


importante é que você tenha autoconhecimento para identificar as que possui e aquelas que
deseja desenvolver. Bom trabalho!

Apesar de ser um tema bastante recente, o mindset ou a configuração da mente caracteriza-se


por ter se tornado fundamental para o desenvolvimento da nossa mente e das nossas formas
de encarar os acontecimentos da vida, tanto pessoais quanto profissionais. É um conjunto de
ações que precisamos praticar incansavelmente, pois diz muito sobre o nosso comportamento
mental.

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