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PREMIUM PLANEJAMENTO

FINANCEIRO
Garantindo o futuro
pessoal e familiar

MÓDULO
1

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SUMÁRIO

02
Introdução
03
Evolução da Economia
Taxa de Juros 04
Inflação 05
Poder de compra real 06
Nova dinâmica de Consumo 07

Estratégias de Planejamento Financeiro 10

Seguros e Planos de Saúde 12


Planejamento Fiscal 13
Planejamento Sucessório 14
Orçamento doméstico 17
Ativos patrimoniais: Investimento ou consumo 18
Compra da casa própia 19

Juros Simples e Juros Compostos 21


22
Juros Simples
23
Juros Compostos
Importância das variáveis tempo, taxa e aplicação 28
Acumular, rentabilizar e preservar 29

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Importante !

Este material tem conteúdo meramente informativo e não se caracte-


riza como oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda
de qualquer ação, ativo ou instrumento financeiro. Todos os exem-
plos e modelos utilizados e citados, neste material e em sala, são me-
ramente didáticos.

Investimentos em ações, opções, contratos futuros e outros ativos de


renda variável são operações de risco. Desta forma, nas operações
envolvendo estes ativos, podem ocorrer perdas. Nas operações com
derivativos, estas perdas podem ser superiores ao valor investido e,
nesta condição, o investidor pode ser chamado a aportar recursos.

Além disso, rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade


futura, sendo assim, os percentuais de valorização apresentados
neste material não significam o potencial futuro de valorização.

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INTRODUÇÃO

O que o megainvestidor Warren Buffett, o criador da Microsoft, Bill Gates e o magnata das
telecomunicações, Carlos Sim, tem em comum?

Além de ocuparem o topo a lista da Forbes, todos são empreendedores, tem capacidade
para enfrentar riscos, envolvimento total com seus negócios, liderança, pensamento lógico
e organização.

Mas um fato em especial os destaca e faz com que seus lugares na lista dos mais ricos do
mundo continuem assegurados ano após ano. Assim como todos que fizeram fortuna, os
três são grandes investidores.

Aplicar todos os bens pessoais em um único negócio tem se mostrado não ser a melhor
maneira de gerir as finanças. Muitas famílias viram seus patrimônios diminuírem ao concen-
trarem suas posições em apenas um setor.

A maior parte das pessoas que ganham muito dinheiro são profissionais independentes ou
empresários que conseguiram diversificar seus rendimentos.
É preciso saber investir e diversificar.

As economias mundiais se desenvolveram e passaram a oferecer soluções sofisticadas de


investimentos. Hoje, os mercados financeiro e de capitais se tornaram termos populares
entre a sociedade em geral e viraram sinônimos de multiplicação de capital e fortuna.

No atual cenário econômico, torna-se importante conhecer e considerar novas alternativas


como fontes geradoras de riqueza e, principalmente, de preservação de patrimônio.

O objeto desse conteúdo é apresentar metodologias comprovadas de planejamento


financeiro voltadas para indivíduos com patrimônio pessoal elevado, conceituar as diver-
sas modalidades de investimento existentes e preparar, conforme as necessidades e
expectativas, uma proposta de alocação de recursos eficiente e adequado ao perfil de
risco de cada um.

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A EVOLUÇÃO DA
ECONOMIA

Analisando-se o perfil do investidor brasileiro, percebe-se que grande parte desse univer-
so ainda investe seus recursos da mesma forma que investia há 30 anos, selecionando apli-
cações mais simples e populares que, normalmente, são pouco rentáveis como, por exem-
plo, a caderneta de poupança.

Ao mesmo tempo, pode-se observar uma mudança radical cenário econômico brasileiro,
principalmente a partir da democratização política e da implantação da atual moeda, o
real, que trouxe estabilidade e taxas de juros mais baixas. Atualmente, o contexto socioe-
conômico permite que o brasileiro usufrua de soluções de investimento mais adequadas e
alinhadas a cada movimento macroeconômico. As condições de investimentos não são as
mesmas de vinte anos atrás, quando a inflação rondava espantosos 1.000% ao ano. As
taxas de juros astronômicos da época permitiam uma acomodação em relação á evolução
do patrimônio e a necessidade de eleger produtos financeiros sofisticados não se fazia
necessária.

Notadamente, o atual cenário exige um investidor muito mais qualificado e preparado


para avaliar as diferentes alternativas de investimento e produtos financeiros. Conhecer
suas características, rentabilidades e fatores de risco se tornaram essenciais para montar
carteiras diversificadas, eficientes e rentáveis.

Nesse sentido, percebe-se um progresso da distribuição de investimentos do segmento


private. Segundo dados divulgados pela Anbima, entidade que representa as instituições
dos mercados financeiro e de capitais, mais da metade dos recursos desse nicho de inves-
tidores está aplicado em fundos multimercados, que podem apresentar prazos e riscos
maiores, mas, em contrapartida, possibilitam uma remuneração muito mais atraente.

Os ativos investidos desse segmento superam os 500 bilhões de reais, apontando cresci-
mento anualmente. Isso representa um desenvolvimento do conhecimento do investidor e
um nível maior de sofisticação das operações e oportunidades existentes.

Sendo assim, torna-se fundamental acompanhar cada etapa do processo de desenvolvi-


mento político-econômico brasileiro, cujo objetivo é prever movimentos que possam
influenciar a preservação do capital investido e, ao mesmo tempo, permitir que ganhos
relevantes a partir de escolhas eficientes de alocação de investimentos.

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TAXA DE
JUROS
Taxa Selic

Criada em 1979, a Selic é a taxa básica da economia e é o instrumento primário de política


monetária do Comitê de Política Monetária, o Copom. Concebida com o objetivo de tornar
mais transparente a negociação de títulos públicos, a Selic é a principal ferramenta de con-
trole da inflação.

A grande relevância no ambiente social é a sua representatividade para o cálculo das


demais taxas de juros do mercado creditício. Portanto, uma elevação da taxa Selic acarreta
em aumento do custo de crédito para o consumidor. Por outro lado, sua queda permite
que os bancos ofereçam crédito mais barato, o que estimula o consumo e o setor produti-
vo.

Taxa Referencial- TR

Taxa de juros de referência, instituída por uma medida provisória em 1991, a TR é utilizada
para o cálculo de rendimento dos títulos públicos, caderneta de poupança, entre outras
operações de empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação. Sua relevância está asso-
ciada ao fato de ser um importante instrumento do Banco Central para garantir a competi-
tividade da poupança.

Taxa dos Certificados de Depósitos Interbancário- Taxa CDI

Os Certificados de Depósito Interbancário, mais conhecido como CDI, são títulos de emis-
são das instituições financeiras e negociados entre elas. Foi criada na década de 1980 para
aplicar os recursos excedentes e melhorar a liquidez das instituições. É amplamente
conhecida por ser utilizada como referencial para o custo do dinheiro e para avaliar a
rentabilidade de outras aplicações.

Taxa Real

A taxa de juros real, por sua vez, é a taxa nominal descontada da variação da inflação no
mesmo período. A taxa real expurga, portanto, o efeito da inflação sobre os juros pagos ou
recebidos. Dessa forma, a real remuneração de um determinado investimento deve
sempre levar em consideração sua taxa real, que inclusive pode ser negativa.

Para exemplificar, observe a simulação abaixo.

- Rentabilidade nominal do investimento: 9% a.a.


- Inflação acumulada no período: 7% a.a.
- Taxa Real: 9%- 7% = 2% a.a

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04
INFLAÇÃO

A inflação é um processo de elevação de preços que ocorre sempre que há procura maior
do que a capacidade de uma economia produzir determinado bem ou serviço. Sua oscila-
ção é determinada basicamente para lei de oferta e demanda.

Na conjuntura atual de taxas de juros mais baixas e crédito farto, justifica-se, por exemplo,
um leve aumento do índice inflacionário, principalmente em função do aquecimento eco-
nômico e da expansão do consumo. Por outro lado, caso haja elevação nas taxas de juros,
o mercado creditício se retrai e a disponibilidade de dinheiro em circulação diminui.
Proporcionalmente, a demanda por bens e serviços enfraquece, gerando decréscimos dos
preços.

De um modo geral, o aumento da disponibilidade de moeda em poder do público faz com


que as pessoas desejem consumir mais, e até ficarem dispostas a consumirem o mesmo
produto por um preço mais alto. Portanto, ocorrendo um aumento de moeda disponível, a
demanda pelo produto será maior. Esse fenômeno de elevação de preços significa que o
consumidor, para comprar em mesmo produto, precisará desembolsar uma quantidade
maior de dinheiro. Seria o mesmo que dizer que o dinheiro perdeu o poder de compra.

Outra importante característica da inflação é a sua influência na avaliação dos retornos


reais dos investimentos. Seu arrefecimento reflete uma queda na incerteza sobre os cená-
rios futuros, trazendo mais confiança para os investimentos no Brasil.

Para cálculo da inflação, são utilizados os índices de preços:


Índice Geral de Preços do Mercado- IGP-M
Largamente utilizado como indexador financeiro, inclusive para títulos da dívida pública
federal (NTN-C). É calculado pela FGV e usado na correção de alguns preços administra-
dos, como, por exemplo, de energia elétrica e valor dos aluguéis.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo- IPCA


É considerado o índice mais relevante por ser utilizado como indicador oficial do governo
no regime de metas da inflação pelo Conselho Monetário Nacional. Divulgado pelo IBGE,
o IPCA leva em consideração na sua composição os principais produtos que compõem os
gastos da família brasileira, como alimentos, transportes, comunicação, despesas pessoais,
vestuário, habitação, saúde e cuidados pessoais e artigos de residência.

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05
PODER DE
COMPRA REAL
Durante muitos anos, o Brasil vivenciou um enorme descontrole sobre o índice inflacioná-
rio. As décadas de 1960 e 1970 simbolizaram o início da desestabilização econômica,
onde os índices alcançavam 40% ao ano. Em 1980, a média anual da inflação batia a casa
dos 330% ao ano. Passando por um forte período de retração da expansão econômica,
entre 1990 e 1994, a inflação chegou a mais de 760% ao ano, culminando em um período
de, pelo menos 15 anos de hiperinflação.

Apenas com a idealização do Plano Real, o país conseguiu iniciar seu processo de estabili-
zação da economia real. Para efeito de comparação, o índice acumulado de inflação ao
longo dos anos fez com que o brasileiro perdesse seu poder de compra. Em 1994, quando
o real passou a vigorar como moeda padrão, um carro popular custava aproximadamente
R$ 15 mil. Nos dias de hoje este mesmo carro não sai por menos de R$ 30 mil. Outro exem-
plo evidente é o preço da revista de negócios Exame, que em 1999 custava R$ 4,50 e hoje
é vendida na banca por R$ 14,90.
A definição de poder de compra real nada mais é que a capacidade de adquirir bens e
serviços com determinada unidade monetária. No caso da inflação ser maior que o aumen-
to de renda do consumidor ou dos seus investimentos, pode-se dizer que houve diminui-
ção do poder de compra.

PENSE EM TERMOS DE PODER DE COMPRA REAL AJUSTADO A INFLAÇÃO. É POSSÍVEL


QUE, CASO A INFLAÇÃO SE MANTENHA NO PISO DA META DEFINIDA PELO BANCO
CENTRAL, 1 MILHÃO DE REAIS DENTRO DE 20 ANOS TERÁ O PODER DE COMPRA
EQUIVALENTE A 415 MIL REAIS ATUALMENTE.

Traduzindo para a realidade dos investimentos, considerar apenas o patrimônio nominal


pode causar confusão, tendo em vista que este não reflete o poder da inflação. Para garan-
tir a preservação do poder aquisitivo, deve ser calculado o patrimônio real (ajustado a infla-
ção) ao longo dos anos.

Por exemplo, durante os últimos 11 anos, que vão de 2002 a 2013, a inflação brasileira se
agravou a uma taxa média de 7,1% ao ano, resultando em uma redução de aproximada-
mente 53% do poder de compra. Isso significa que, no início de 2013, seria necessário 1
milhão de reais para comprar os mesmos bens e serviços que custavam aproximadamente
470 mil reais no início de 2002. Assim, neste exemplo, 1 milhão de reais representavam o
valor nominal e os 470 mil reais refletem o valor real (ajustado a inflação).

Deste modo, sempre que for avaliar a remuneração do investimento não deixe de conside-
rar o efeito inflacionário. Ele será igualmente importante no momento em que o dinheiro
for usado para consumo.

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06
NOVA DINÂMICA
DE CONSUMO
A maioria das pessoas pretende desfrutar de seu patrimônio e ao mesmo tempo guardar
uma parte para deixar de herança para a família ou, possivelmente, a causas e projetos
com os quais se identifiquem e considerem importantes.

Algumas delas não pretendem deixar de trabalhar nunca, independentemente do quão


ricas se tornem ou em que idade atinjam seu patrimônio. Para empresários, advogados,
médicos e engenheiros, por exemplo, sua profissão é uma paixão permanente. Provavel-
mente não precisam se preocupar muito com o fim do seu patrimônio, pois terão muito
para deixar e distribuir como queiram.

Por outro lado, há aqueles que gastam deliberadamente suas fortunas durante suas vidas.
Gostam de ver como seu patrimônio é dedicado aquilo que mais lhes interessa: filhos,
netos, obras de caridade, viagens. As razões que levam a um “esgotar “da fortuna são tão
variadas como as pessoas em si mesmas.

“TENHA CUIDADO COM OS CUSTOS PEQUENOS! UMA PEQUENA FENDA AFUNDA


GRANDES BARCOS.” (BENJAMIN FRANKLIN)

Atualmente, pode-se observar um comportamento de consumo totalmente diferente do


que há duas décadas, onde o país vivencia alterações nos aspectos econômicos diaria-
mente. Conforme dito anteriormente, a hiperinflação foi superada e um nível de estabilida-
de foi instalada. Por esse ponto de vista, para alguns, chegou a hora de consumir. Com a
inflação controlada e oferta de crédito abundante, evidentemente, o comportamento de
consumo das pessoas sofreu alterações, o que pode comprometer, de uma hora para
outra, até os maiores patrimônios com anos de acúmulo de capital por parte das famílias.
Para que essa nova dinâmica de consumo em que a sociedade está inserida não afete o
patrimônio familiar, é importante estar atento a dois fatores: analisar em que situação você
se encontra atualmente e perceber o que se espera da economia daqui em diante.

Segundo um estudo elaborado em 2010 pelo J.P. Morgan Private Bank, existe um conceito
de correlação entre nível de consumo e renda gerada pelos investimentos. A pesquisa
reitera que, apesar dos recursos da família estarem investidos, o novo cenário de taxa de
juros reais mais baixas aliado a um nível de consumo elevado faz com que não haja garan-
tia de preservação do patrimônio no longo prazo.

De fato, manter uma carteira de investimentos balanceada continua sendo fundamental


para aumentar e preservar o patrimônio. No entanto, dado que o novo cenário macroeco-
nômico de juros tende a ser cada vez menor, torna-se tão importante quanto a alocação
eficiente realizar constantes ajustes no padrão de consumo da família. Isso significa que,
em momentos de crise e com um elevado nível de consumo, somente a alocação de ativos
pode não ser suficiente para prevenir perdas consideráveis no patrimônio.

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Portanto, as políticas de consumo desempenham um papel muito importante, principal-
mente quando se observa uma redução das taxas de juros, fazendo com que os investi-
mentos tradicionais tenham retorno real negativo. Levando-se em consideração a inflação,
o impacto no patrimônio real em longo prazo é agravado. Nessas circunstâncias, continuar
gastando o dinheiro diminui ainda mais a base de ativos, tornando sua recuperação mais
difícil.

AS POLÍTICAS DE CONSUMO IRÃO ADQUIRIR AINDA MAIS IMPORTÂNCIA, O DINHEIRO


GASTO AGORA FARÁ DIMINUIR AINDA MAIS A BASE DE ATIVOS E TORNARÁ MUITO
MAIS DIFICIL PRESERVAR UM PATRIMÔNIO AJUSTADO A INFLAÇÃO.

A conclusão do estudo elaborado diz que para manter o estilo de vida a partir de uma base
fixa de ativos, a família deve manter um nível de gastos anuais entre 3% e 4% do valor de
mercado desses ativos. Dessa forma, considerando a volatilidade de eventuais aplicações
mais arriscadas e o baixo retorno esperado nesse novo cenário, o patrimônio pode ser pre-
servado sem o risco de corrosão ao longo do tempo.

Constantes gastos anuais na ordem de 5% começam a ser arriscados e podem ser manti-
dos apenas se os produtos de investimentos, principalmente o mercado de ações, estive-
rem, estiverem com retornos reais atrativos em períodos prolongados e uma baixa taxa de
inflação. Caso contrário, esse nível de consumo pode vir a levar uma queda substancial no
patrimônio. Sendo assim, a redução do consumo é a forma mais segura de aumentar as
chances de evitar um desgaste da base de ativos.

Simulações

Observe nas simulações a seguir que optar pelo caminho mais seguro traz uma menor pro-
babilidade de redução do patrimônio. Isso significa que taxas mais baixas de consumo são
prudentes quando o cenário macroeconômico encontra- se instável e volátil. Com uma
taxa de consumo mais elevada, faz-se necessário arriscar um pouco mais para que seja
possível ter retornos substanciais, o que garantiria manter um estilo de vida mais caro.

Lembre-se de que o consumo baseado em um percentual da base de ativos investidos


significa que o valor monetário disponível para os gastos irá variar de acordo com o
desempenho das aplicações no mercado. Quando os retornos reais estiverem em baixa faz
sentido apertar os cintos, uma vez que gastar muito dinheiro hoje fará decrescer ainda
mais um conjunto de ativos já em queda. Quando os retornos estão em alta é mais confor-
tável extrair mais dinheiro para incrementar o consumo. Com um consumo baseado em
percentual é possível aumentar automaticamente o valor monetário distribuído a medida
que a base de ativos cresce e diminuir esse valor quando a base decresce.

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Cenário 1

Taxa de Consumo em 3%

Base de Ativos 20.000.000,00

Rentabilidade dos Investimentos 12%

Ao final do ano, o pátrimônio valerá 22.400.000,00

Inflaçào 5%

Valor de Consumo 600.000,00

Perda do poder aquisitivo 1.000.000,00

Retorno Real* 20.800.000,00

Cenário 2

Taxa de Consumo em 5%

Base de Ativos 20.000.000,00

Rentabilidade dos Investimentos 12%

Ao final do ano, o pátrimônio valerá 22.400.000,00

Inflaçào 5%

Valor de Consumo 1.000.000,00

Perda do poder aquisitivo 1.000.000,00

Retorno Real* 20.400.000,00

Cenário 3

Retornos baixos e inflação elevada

Base de Ativos 20.000.000,00

Rentabilidade dos Investimentos 10%

Ao final do ano, o pátrimônio valerá 22.000.000,00

Taxa de Consumo 5%

Inflaçào 7%

Valor de Consumo 1.000.000,00

Perda do poder aquisitivo 1.400.000,00

Retorno Real* 19.600.000,00

*Considerando
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ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA

Você não precisa ser um verdadeiro esbanjador para acabar esgotando um patrimônio
considerável. Gastos excessivos continuamente ao longo do tempo podem acabar o patri-
mônio, tal como a água acaba por desgastar a pedra.

Um executivo de uma grande empresa privada com um patrimônio líquido no valor de 100
milhões de reais preocupava-se com os gastos de sua família, mas acreditava que eles não
prejudicariam de forma tão significativa seus balanços.

Durante 10 anos, ele estava animado com o fato de sua carteira de investimentos apresen-
tar um desempenho tão excelente. Ao mesmo tempo, estava colocando seus cinco filhos
nos melhores colégios, financiando as férias de toda a família, fazia inúmeras aquisições e
festas de casamento, comprando casas para seus filhos e iniciando pequenas empresas
para eles, pagando os cuidados de saúde de seus pais já idosos, bem como de familiares
da parte de sua empresa.

Ao final desses 10 anos, esse empresário constatou que tinha menos de um terço de seu
patrimônio líquido anual: cerca de 20 milhões de reais. Presumira que alguém com seu
nível de riqueza jamais conseguiria gastar acima das suas possibilidades.

Quase tarde demais, ele percebeu que não era esse o caso. Assim, viu que teria de dimi-
nuir os gastos com sua família ou poderia mesmo ficar sem dinheiro.

Gastar descontroladamente pode ter um impacto significativo no futuro da saúde financei-


ra de qualquer pessoa.

ESTRATÉGIAS DE
PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O planejamento financeiro tem um objetivo muito maior do que simplesmente não ficar no
vermelho. Mais importante do que conquistar um padrão de vida é mantê-lo e é para isso
que existe o planejamento. Como observado, até as maiores fortunas podem sofrer corro-
são no longo prazo e os maiores benefícios de se planejar serão notados alguns anos
depois, quando a família perceber que seu patrimônio continua evoluindo sem compro-
meter seu estilo de vida.

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É importante notar que o processo natural de crescimento do poder aquisitivo pode ocor-
rer de duas formas. A primeira é quando o indivíduo recebe bonificação ou algum tipo de
renda extra; enquanto a segunda acontece quando os investimentos se perpetuam com
mais vigor, permitindo, assim, incorporar novos hábitos de consumo e encontrando rapi-
damente uma forma de utilizar a renda extra. Logo, o objetivo do planejamento financeiro
é justamente organizar essas ascensões de rendimento e evitar que o dinheiro seja gasto
sem estar alinhado aos objetivos estabelecidos.

Não há propósito em fazer em fazer investimentos tão somente pelo ato de investir em si.
As aplicações não terão sentido se o investidor não souber quais são a finalidade e o obje-
tivo no longo prazo.

É comum não acumularmos reservas financeiras porque cremos que a única maneira de
deixar algo para os filhos é construindo um patrimônio físico, com imóveis e bens de valo.
Contudo, poucas são as pessoas que, ao receberem uma herança em bens, conseguem
construir riqueza a partir deles, multiplicando-lhes o valor. Em geral, o destino do bem her-
dado é sua venda abaixo do valor do mercado imobiliário aparece quando herdeiros com
problemas financeiros procuram corretores para avaliar seus imóveis. Por isso, vale lembrar
que o futuro da família e dos filhos é consequência não só das decisões de hoje, mas
também do que gastam no dia a dia.

A MELHOR FORMA DE OS INVESTIDORES AUMENTAREM E PROTEGEREM


SEU PATRIMÔNIO É ADOTANDO O MÉTODO ANTIGO: GASTANDO
MENOS E POUPANDO MAIS.

Saber qual é seu perfil como investidor, conhecer os produtos financeiros disponíveis no
mercado, fazer a melhor seleção de ativos diversificando sua carteira, bem como ter disci-
plina financeira são reconhecidamente fatores essenciais no planejamento financeiro pes-
soal completo, o que notadamente ajudará a garantir um legado por várias gerações.
Para que o planejamento produza resultados evidentes, basta seguir algumas regras bási-
cas:

1º Regra: aumente a distribuição da sua base de ativos e mantenha uma taxa de consumo
entre 3% e 4%;

2º Regra: procure constantemente novas oportunidades de investimentos que possam


compensar eventuais quedas nas taxas de juros reais;

3º Regra: diversifique a carteira de ativos para mitigar o risco de o seu patrimônio sofrer
uma queda repentina em momentos de crise financeira.

Seguindo cada uma das regras citadas com rigor, certamente você verá o patrimônio se
perpetuar e garantir o sustento de várias gerações ao longo da vida.

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SEGUROS E
PLANOS DE SAÚDE

Para que o planejamento financeiro seja completo, recomenda-se a utilização de diversas


ferramentas de proteção familiar, como, por exemplo, os Seguros e os Planos de Saúde.
Abstrair sua eficácia pode acarretar em prejuízos desnecessários, principalmente por não
contar com serviços públicos de alto nível que deveriam ser fornecidos pelo Estado.
A diferença entre os planos e o seguro-saúde está, em princípio, na abrangência do contra-
to. Nos planos de saúde, os associados têm o serviço de assistência médica prestado pelos
profissionais e estabelecidos credenciados pela operadora. Todos eles são fiscalizados
pela Agência Nacional de Saúde Suplementar- ANS.

Já os seguros proporcionam aos associados, além de rede credenciada de médicos, hospi-


tais e laboratórios, a livre escolha desses prestadores. Estes seguros são fiscalizados pela
Superintendência de Seguros Privados- SUSEP, que controla a seguradora e as condições
gerais do seguro. A seleção da melhor alternativa passa pela medida do teto de reembolso
do seguro.

A escolha e a contratação do seguro devem ser feitas o quanto antes, minimizando o risco
de eventuais contratempos. Quando feito em conjunto com a família, os benefícios ofereci-
dos podem ser maiores.

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PLANEJAMENTO
FISCAL

Quanto ao planejamento fiscal, deve-se considerar o imposto de renda para pessoa física
em até 27,5%. Ganhos de capital no mercado estão sujeitos á tributação de até 22,5%
sobre o lucro da operação. Isto, fora o desconto de INSS (até 11% do salário), IPTU, IPVA e
ITBI.

De fato, são muitos os impostos incidentes na esfera municipal, estadual e federal. No


entanto, a legislação do imposto de renda para pessoa física prevê algumas despesas
dedutíveis do rendimento. Nesse caso, pode-se usar a própria legislação como instrumen-
to de desconto no imposto aplicado e obter vantagem fiscal no período de exercício.

As deduções da base de cálculo para pessoa física são:

Declaração de dependentes: a lei fixa um valor para que cada dependente deduza da
base de cálculo do contribuinte;

Despesas Escrituradas no Livro Caixa (trabalho não assalariado): os profissionais autôno-


mos que recebem por meio da pessoa física poderão escriturar um Livro Caixa para conta-
bilizar as despesas necessárias para o exercício de sua atividade. Algumas delas podem
ser descontadas da base de cálculo;

INSS: o valor retido deduz da base de cálculo, tanto para o autônomo quanto para o assala-
riado;

Contribuição previdenciária: para assalariados e dirigente de empresa, desde que o valor


seja encargo da pessoa física, no limite de 12% da renda tributável do contribuinte;

Pensão alimentícia: quem paga pensão alimentícia pode descontar o valor do IRPF a ser
pago;

Despesas médicas: despesas com saúde (médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas,


fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais), bem como as despesas com
exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicos
e dentárias também podem ser deduzidas no cálculo, sem limite de montante;

Despesas com instrução: despesas com educação do contribuinte e seus dependentes


também são descontadas, como pré-escolar, primeiro, segundo e terceiro graus escolar,
cursos de especialização e profissionalizantes.

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13
PLANEJAMENTO
SUCESSÓRIO

O planejamento sucessório é um artifício extremamente importante para famílias que


tenham um legado a deixar de herança. O espólio, como também pode ser chamado, deve
ser analisado para que a partilha seja feita entre os membros da família evitando o surgi-
mento de conflitos. Seu grande benefício é permitir que os recursos sejam destinados obe-
decendo o cronograma definido pelo falecido e protegendo de erro dos herdeiros.

Definição

A sucessão é uma ferramenta jurídica que abrange diversas áreas de conhecimento do


direito (sucessório, tributário e civil), de modo a criar uma solução sob medida para as
necessidades de cada pessoa. Suas normas são responsáveis por disciplinar a transferên-
cia do patrimônio, de bens ou valores e dívidas do falecido ao herdeiro, em virtude de lei
ou de testamento.

É importante observar que existe uma grande diferença entre herança e meação.
Herança: parte do patrimônio que pertencia ao falecido é repassada aos herdeiros.
Meação: parte que pertencia ao cônjuge antes da morte do mesmo.

Transmissão da herança

O momento em que ocorre a abertura da sucessão, também chamado de delação heredi-


tária, acontece com o falecimento do detentor do patrimônio. Neste momento, ainda que
não saibam os herdeiros legítimos e testamentários já se tornam donos da herança.
Herdeiro legítimo: caso não haja testamento, transmite-se o espólio aos herdeiros indica-
dos pela lei, de acordo com uma preferencial.

Herdeiro testamentário: ocorre por disposição de vontade do falecido.

Os herdeiros também podem ser privados do direito sucessório em casos de práticas con-
sideradas ofensivas ou de indignidade. Tentativas de homicídio, crime contra a honra,
violência ou meios fraudulentos acarretam em perda da sucessão.

Divisão com o cônjuge

A partilha do patrimônio pode ser dividida com o cônjuge dependendo do modelo deter-
minado no matrimônio.

Comunhão universal: o cônjuge tem direito a meação de, pelo menos, 50% dos bens do
casal sem concorrer com os demais herdeiros.

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14
Separação obrigatória:

O cônjuge não tem direito a qualquer parcela do patrimônio.

Comunhão parcial:

Caso não existam bens particulares do falecido, os bens são considerados comuns entre o
casal e, desta forma, o cônjuge continua exercendo a propriedade.

Em caso de união estável a companheira ou o companheiro participará da sucessão do


outro quanto aos bens adquiridos na vigência da união. As especificações da herança
podem depender dos direitos relativos aos descendentes direitos ou outros parentes do
falecido.

Empresas Familiares

Uma forma alternativa de transmissão da herança é a partir da criação de uma pessoa


jurídica com finalidade social exclusiva para a administração do patrimônio. A empresa
recebe todos os bens de seus sócios, que passam a deter apenas cotas da empresa, sendo
ela normalmente constituída sob forma de sociedade limitada.

A nova sociedade, geralmente denominada Holding Patrimonial, compreende uma exce-


lente vantagem fiscal. A tributação da sucessão das cotas ou ações da empresa varia entre
2,5% e 5%. Além disso, o retorno do capital pode ser sucedido na forma de lucros e divi-
dendos, sem tributação. Outro benefício é a facilidade de obtenção e recursos por meio
de crédito no mercado em geral.

Por fim, é possível distribuir os bens da pessoa física, que estarão incorporados a pessoa
jurídica, antes mesmo que ela venha a falecer. Dessa maneira, evita-se as ansiedades por
parte da linha sucessória, uma vez que a parcela de cada participante fica definida antes
mesmo do falecimento do sócio.

Fundos Exclusivos

Os fundos exclusivos, que serão abordados com mais detalhes no próximo livro, podem
ser constituídos para gestão dos recursos financeiros do titular do patrimônio. Suas cotas
podem ser doadas para o detentor do patrimônio, de modo que ele continue gerindo os
recursos em vida e auferindo ganhos com as aplicações financeiras.

Trust

O Trust representa um contrato de fidúcia no qual um terceiro, no caso o trustee, é nomea-


do como proprietário legal dos bens do detentor do patrimônio. Nesse modelo de prote-
ção patrimonial, o detentor estabelece os seus interesses e dos seus beneficiários e define
como o patrimônio será administrado.

A transferência do patrimônio para o Trust no exterior só acontece mediante assinatura de


uma escritura com todas as orientações que serão acatadas pelo Trust. Seu risco está asso-
ciado à ausência de regulamentação no Brasil.

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15
Planos de Previdência

Os planos de previdência complementar também são utilizados como meio de sucessão


dos investimentos e permitem o pagamento de uma indenização ao beneficiário indicado
em caso de falecimento do segurado.

Os tipos de plano serão vistos no próximo livro, mas vale ressaltar a possibilidade de con-
tratação de cobertura de morte, chamada pecúlio. Ele prevê o pagamento de uma quantia
em dinheiro ao beneficiário indicado, funcionando como um seguro de vida.

A vantagem desses planos é a transmissão sem o tramite de inventario, com mais agilidade
e sem a incidência dos custos processuais e honorários advocatícios. Além disso, o capital
investido em previdência não é considerado como herança, eximindo-o do imposto de
transmissão causa mortis e doação (ITCMD).

Tributação

Dependendo do meio de proteção patrimonial escolhido, as formas de tributação podem


ser distintas. Em casos de patrimônios expressivos, pequenas diferenças percentuais
podem acarretar em enormes ganhos fiscais.

No caso de sucessão do patrimônio:

- Herança e doação no inventário: entre 4,25% e 8%;


- Cotas ou ações de empresa familiar: entre 2,5% e 5%;
- Fundo exclusivo: 15% no encerramento do fundo;
- Trust: tabela progressiva de imposto de renda.

Quanto aos rendimentos auferidos pelo meio:

- Pessoa física: 27,5% pelo IRPF;


- Empresa familiar: em média de 14% das receitas;
- Fundo exclusivo: depende da regulamentação do fundo.

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16
ORÇAMENTO
DOMÉSTICO

Ao longo deste livro, vimos a mudança no cenário econômico brasileiro e as transforma-


ções dos hábitos de consumo da população. Além disso, observamos que não se deve
gastar mais do que 4% da base de ativos investidos a fim de garantir a preservação do
patrimônio no longo prazo.

Para que estas regras possam ser cumpridas e o investidor garanta um futuro rico para sua
família, torna-se fundamental controlar o orçamento doméstico. Ele serve como uma ferra-
menta gerencial e será o maior aliado no controle das contas da família. Segundo o
PROCON, os maiores artifícios que contribuem para o endividamento são:

- Compras por impulso;


- Utilização frequente do limite do cheque especial;
- Gastos excessivos com cartão de crédito;
- Pagamento mínimo de fatura do cartão;
- Financiamentos em geral;
- Pequenas despesas não consideradas.
Para que não haja descontrole das contas e a taxa de consumo ultrapasse o valor estipula-
do, deve-se:
- Definir prioridades de gastos da família;
- Saber em detalhes todas as contas envolvidas;
- Classificar as despesas para possíveis cortes quando necessários.

Geralmente, a recorrência das pequenas despesas faz com que o patrimônio venha a
decrescer ao longo dos anos. Dado o nível de capital acumulado de cada família, faz-se
necessário compreender que tipos de despesas são consideradas irrelevantes ou peque-
nas em relação ao patrimônio. Independentemente da classificação realizada, o controle
deve ser ainda maior, pois despesas desse nível acabam sendo absorvidas ou desprezadas
no orçamento, quando na verdade podem ser tratadas como supérfluo.

Observe abaixo alguns métodos importantes para manter o orçamento doméstico sob
controle e garantir uma taxa de consumo compatível com o patrimônio investido.

Periodicidade de Controle: o ideal é a criação de uma planilha mensal, visto que os gastos
familiares se repetem a cada mês.

Relação das Receitas: as diferentes fontes de renda da família devem ser discriminadas,
incluindo os ganhos extras. As receitas não tributadas também devem constar (prêmios,
presentes em dinheiro etc.).

Receita Líquida do Período: consiste na sobra de recursos após o desconto dos impostos,
contribuição sindical e outros abatimentos. Consiste no valor efetivo para pagamento de
todas as despesas.

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Relação de Despesas Fixas: são gastos pontuais que se repetem no orçamento. As contas
devem ser detalhadas e classificadas dentro de grupos de consumo (habitação, saúde,
transporte, educação, lazer, entre outras).

Relação de Despesas Eventuais: são as informações que permitirão identificar os picos de


consumo e ajustar antecipadamente os gastos fixos mensais para comportá-los. Referem-
-se à manutenção de veículos, despesas com medicamentos, presentes etc.

Saldo Disponível: refere-se ao valor disponível após subtraírem-se as despesas fixas e vari-
áveis das receitas. A partir dele são tomadas as decisões de investimento.

Aplicações Financeiras: contribuições mensais para manter a base de ativos geradores de


renda.

Sobra de Caixa: é o grande medidor do sucesso do orçamento. Ocorre quando as esco-


lhas de consumo e investimentos foram realizadas e ainda existe saldo financeiro positivo.

ATIVOS PATRIMONIAIS:
INVESTIMENTO OU CONSUMO
O orçamento doméstico tem grande importância no controle da taxa de consumo, que
pode ser preponderante na depreciação do patrimônio ao longo do tempo. Além do con-
trole, ele permite que as despesas sejam classificadas e, quando necessário, cortadas sem
maiores consequências.

O que deve ser levado em consideração nesse momento é analisar, na hora de rever o
orçamento, os chamados gastos de consumo. Dessa forma, as ações tomadas preservam
os gastos de investimento.

Gastos de consumo: despesas para satisfação de necessidade imediatas.

Gastos de investimento: despesas para cobrir compromissos passados ou para garantir


um retorno futuro.

Um planejamento financeiro adequado compreende um percentual fixo da renda destina-


do as despesas de investimento. Neste caso, pode-se considerar um mínimo de 10% da
renda com o “gasto de investimento”. O ideal seria poupar mensalmente cerca de 20% da
renda total.

Destinar parte da renda para manter recorrência nos investimentos é fundamental para o
equilíbrio da carteira e para que o montante seja multiplicado mais rapidamente. De certa
forma, é muito comum trocar os gastos de investimento por gastos de consumo, uma vez
que o primeiro traz retornos apenas no longo prazo. O prazer de adquirir um bem ou servi-
ço é imediato e pesa na qualidade de vida das pessoas. Contudo, a única maneira de
garantir um legado para as futuras gerações é planejando os aportes de forma contínua ou
pelo, menos, mantendo uma taxa baixa de consumo.

Ao longo do período de acumulação, será possível notar os benefícios quando os gastos


de consumo puderem ser feitos com mais liberdade sem comprometer o estilo de vida
desejado
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COMPRA DA
CASA PRÓPRIA
Antes de considerar as diversas alternativas de compra da casa própria, é importante
ressaltar que esse investimento demanda uma analise muito maior que o valor monetário
propriamente dito.

Uma das características mais fortes da cultura brasileira é o sonho de aquisição da casa
própria. Muito em função do nível de segurança que é proporcionado a família, a possível
valorização do capital investido e eventuais aspectos emocionais ligados ao imóvel, com-
prar a casa própria sempre foi uma das prioridades da população em geral.

Entretanto, apesar de compreender esses fatores, a compra do imóvel próprio deve levar
em conta outros aspectos tão importantes quanto, como a perspectiva da carreira profis-
sional, um possível aumento da família ou a localização quando comparada ao cenário de
expansão da região.

O projeto de aquisição de um imóvel demanda a imobilização de grande parte do capital


e, no universo dos investimentos, comprometer grande parte da aplicação com baixa liqui-
dez nunca foi uma boa solução.

Simulação

Imaginando hipoteticamente um jovem, recém-casado e com capital suficiente para adqui-


rir um excelente imóvel em zona nobre da sua cidade. Alguns dos fatores que ele deve
levar em consideração são:

Perspectiva profissional: apesar de ter estabilidade na carreira, uma possível promoção


acarretaria em transferência para outra cidade?

Crescimento familiar: caso a família venha a aumentar com a chegada de uma criança, o
imóvel estaria preparado para atender a mais um membro na casa?

Localização: a região escolhida hoje é madura o suficiente para garantir segurança para o
resto da vida? Existe perspectiva de valorização? Alguma intervenção do Governo ou da
Prefeitura poderia desvalorizar o imóvel?

Investimento: o valor que seria pago no imóvel pode ser aplicado de modo a gerar rendi-
mentos suficientes para a locação de outro imóvel nas mesmas condições? Existiria sobra
de capital nessa operação?

Essas são algumas questões referentes a escolha de um imóvel definitivo, o que, depen-
dendo do momento, pode não ser a melhor escolha.

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Vale destacar que não se trata de discordar da compra da casa própria, mas sim de com-
pra-la no momento errado da vida. Portanto, uma analise muito criteriosa deve ser feita
antes de imobilizar grande parte do patrimônio em um ativo que, com o passar dos anos
ou com mudanças no estilo de vida da família, venha a se tornar um enorme passivo. De
qualquer forma, se a decisão tiver de ser tomada, existem algumas alternativas que podem
ser escolhidas para a compra da casa própria.

Compra a vista: é a melhor alternativa para a aquisição de um imóvel pelo simples fato de
se evitar os custos de um financiamento. Basicamente demanda muita programação e a
formação de uma poupança.

Financeiro bancário: apresenta a vantagem da disponibilidade do imóvel após a conces-


são do financiamento e prazos de ate 30 anos. Demandam juros e não financiam o valor
total do imóvel.

Consórcio: não exige entrada, comprovante de renda e cobre integralmente o valor do


imóvel, porem não disponibiliza o imóvel imediatamente e corre-se o risco de ter que
esperar o tempo do plano para ser adquirido.

Financiamento direto da construtora: tem custo financeiro menor e os critérios de conces-


são de crédito são menos rígidos que os das instituições financeiras. Porém, o prazo do
financiamento é menor e não é possível habitar o imóvel imediatamente.

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JUROS SIMPLES E
JUROS COMPOSTOS

A matemática financeira é uma ferramenta extremamente útil na análise de algumas alter-


nativas de investimento ou financiamento de bens de consumo. Sua aplicação consiste em
empregar procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira a um fluxo
de caixa.

Capital: é o valor aplicado por meio de alguma aplicação financeira. Também é conhecido
como principal, valor atual, valor presente ou valor aplicado.

Juros: representam a remuneração do capital empregado em alguma atividade produtiva.


O tempo, o risco e a quantidade de dinheiro definem qual deverá ser a remuneração, mais
conhecida como taxa de juros.

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.

Taxa de juros

A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao capital para um determinado perío-
do. Ela vem normalmente expressa na forma percentual, seguida da especificação do perí-
odo de tempo a que se refere:

1% a.m.- (a.m. significa ao mês);


3% a.t.- (a.t. significa ao trimestre);
8% a.a.- (a.a. significa ao ano).

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JUROS SIMPLES
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor
principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor principal
ou simplesmente principal é o valor inicial emprestado ou aplicado antes de somar os
juros. Transformando em fórmula, tem-se:

j=PV.i.n

J= juros
P= valor presente
i = taxa de juros
n = número de períodos
FV = montante ou valor futuro

FV=Principal + juros
FV=PV.[1+(i.n)]

Exemplo:

Capital: R$ 1.000.000,00
Taxa de juros: 10% a.a.

Período (ano) Juros Simples Capital+Juro

1 100.000 1.100.000
2 200.000 1.200.000
3 300.000 1.300.000
4 400.000 1.400.000
5 500.000 1.500.000

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JUROS COMPOSTOS
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e, portanto, o mais útil
para cálculos de problemas do dia a dia. Os juros gerados a cada período são incorpora-
dos ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte. Chama-se de capitalização
o momento em que os juros são incorporados ao principal.

FV = PV. (1 + i) n

Importante: a taxa i deve ser expressa na mesma medida de tempo de n.

Exemplo:

Capital: R$ 1.000.000,00
Taxa de juros: 10% a.a.

Período (ano) Juros Simples Capital+Juro

1 100.000 1.100.000
2 200.000 1.210.000
3 300.000 1.331.000
4 400.000 1.464.100
5 500.000 1.610.510

Observe no gráfico a seguir a importância da capitalização de um investimento com juros


compostos comparando, nas mesmas condições, em regime de juros simples.

A capitalização proporciona o acúmulo de patrimônio e a criação de fortunas com uma


velocidade infinitamente superior à dos juros simples.

Capital: R$ 1.000.000,00
Taxa de Juros: 10% a.a.
Prazo: 12 anos

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23
R$3.500.000,00
R$2.853.116.71
R$3.000.000,00
R$2.500.000,00
R$2.100.000,00
R$2.000.000,00
R$1.500.000,00
R$1.000.000,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Juros Compostos Juros Simples

‘’ OS JUROS COMPOSTOS SÃO A MAIOR FORÇA DO


UNIVERSO. ’’ ( ALBERT EINSTEIN )

IMPORTÂNCIA DAS VARIÁVEIS TEMPO,


TAXA E APLICAÇÃO

No contexto econômico, existem três pilares fundamentais, e igualmente importantes, para


a composição de um patrimônio considerável ao longo da vida. Quando analisados de
forma independente, percebe-se que pequenas alterações podem trazer resultados formi-
dáveis em um determinado investimento.

Tempo: é o prazo do investimento. Quanto mais tempo o investimento permanecer geran-


do rendimento, mais rapidamente o patrimônio se multiplicara com o efeito dos juros com-
postos.

Taxa: é a remuneração da aplicação. Uma diferença de apenas 0,1% pode fazer com que
capital dobre no longo prazo.

Aplicação: é o montante investido com recorrência. Os aportes constantes fazem com que
a base de calculo dos juros seja sempre maior, proporcionando um incremento exponen-
cial.

“COMECEI MINHA PEQUENA BOLA DE NEVE MUITO CEDO. SE TIVESSE INICIADO 10


ANOS DEPOIS, ESTARIA NUMA SITUAÇÃO MUITO DIFERENTE, EM OUTRO LUGAR DA
COLINA QUE OCUPO AGORA. PORTANTO, RECOMENDO AOS ESTUDANTES QUE CO-
MECEM O JOGO UM POUCO ANTES- NÃO PRECISA SER MUITO ANTES, MAS É MELHOR
NÃO COMEÇAR DEPOIS DOS OUTROS. E OS CARTÕES DE CRÉDITO, LEMBREM-SE,
REALMENTE ATRASAM A PARTIDA.” (WARREN BUFFETT)

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Tempo

Observe abaixo o efeito do longo prazo variável tempo sobre uma aplicação financeira.

• Aplicador 1: Aportes mensais de R$ 1.000,00 por mês durante 30 anos


• Aplicador 2: Aportes mensais de R$ 2.000,00 por mês durante 25 anos
• Taxa de Juros; 20% a.a.

ANO Aplicador 1 Aplicador 2

Ano 0 R$ 0 -
ANO 5 R$98.704 R$ 0
ANO 10 R$344.311 R$197.408
ANO 15 R$955.460 R$688.622
ANO 20 R$2.476.194 R$1.910.920
ANO 25 R$6.260.267 R$4.952.388
ANO30 R$15.676.252 R$12.520.534

Nesse exemplo, o aplicador 1, que se iniciou seus investimentos 5


anos antes, possui um patrimônio muito maior.

R$18.000.000
R$15.676.252
R$16.000.000
R$14.000.000
R$12.520.534
R$12.000.000
R$10.000.000
Aplicador 2

R$ 8.000.000
R$ 6.000.000
Aplicador 1

R$ 4.000.000
R$ 2.000.000
R$ 2.000.000
0 5 10 15 20 25 30
ANO
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25
Taxa

Outra forma de garantir um retorno exponencial no investimento é buscar, incessantemen-


te, taxas de juros competitivas. Assim como qualquer produto de consumo, os produtos
financeiros também possuem seus preços. As taxas de administração e os custos operacio-
nais incidentes diminuem sua remuneração e afetam diretamente a perpetuação do capi-
tal.

No exemplo abaixo, é possível notar que os percentuais são essenciais para acumular
dinheiro em menos tempo.

• Aplicação: R$ 1.000,00 por mês


• Prazo: 30 anos

ANO 5% 10%

ANO 0 R$ 0 R$ 0
ANO 5 R$68.090,02 R$77.171,72
ANO 10 R$154,992,06 R$201.457,60
ANO 15 R$265.903,52 R$401.621,22
ANO 20 R$407.457,78 R$723.986,73
ANO 25 R$588.120,88 R$1.243.159,61
ANO30 R$818.697,85 R$2.079.292,72

ANO 15% 20%

ANO 0 R$ 0 R$ 0
ANO 5 R$87.342,08 R$98.703,96
ANO 10 R$263.018,19 R$344.311,00
ANO 15 R$616.365,59 R$955.459,92
ANO 20 R$1.327.073,44 R$2.476.193,99
ANO 25 R$2.756.560,78 R$6.260.266,99
ANO30 R$5.631.770,41 R$15.676.251,51

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26
Aplicação

Por fim, o ultimo componente de multiplicação nos investimentos é a aplica-


ção recorrente realizada. Quanto maior for o valor investido, mais robusta se
torna a base de ativos para cálculo dos juros compostos.

Veja a diferença do montante acumulado nas condições abaixo.

Prazo: 30 anos
Taxa de Juros: 10% a.a.

R$ 7.000.000
R$12.520.534
R$ 6.000.000
R$ 5.000.000
R$3.807.783,54
R$ 4.000.000
R$ 3.000.000
R$1.744.940,23
R$ 2.000.000
R$ 1.000.000
R$ 0
0 5 10 15 20 25 30
100.000 100.000 + 1.000 100.000 + 2.000

Vale ressaltar que o acúmulo de capital terá um efeito maior quando esses
três elementos estiveram jutos, ou seja, quando o investidor começar a apli-
car cedo, com recorrência e em produtos atrativos.

Caso um dos aspectos fique limitado, como, por exemplo, o prazo de aplica-
ção for menor, o investidor terá de compensar nos outros dois: correndo um
pouco mais de risco para atingir taxas melhores ou aplicando uma quantia
maior mensalmente.

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27
ACUMULAR, RENTABILIZAR
E PRESERVAR

A maioria das pessoas tem sua vida financeira caracterizada por três fases distintas. De
acordo com a fase em que você esta é preciso criar estratégias especificas e assumir dife-
rentes riscos, adequados a cada momento.

Acumular: disciplina de formar poupança e visão de longo prazo.


Rentabilizar: buscar aplicações de maior rentabilidade.
Preservar: viver de renda.

A figura a seguir, concebida por Mauro Halfeld, exibe o ciclo da vida financeira de uma
pessoa. Na primeira fase, a que chamamos de acumulação, a pessoa tem juventude, ener-
gia e tempo para acumular riqueza. Neste período, as pessoas devem definir seus objeti-
vos de forma clara, poupar disciplinada e regularmente parte de sua renda, assumir cons-
cientemente riscos e fazer seguros de vida e saúde.

Na segunda fase, a de rentabilização, as pessoas devem adotar uma atitude mais conserva-
dora, evitando correr riscos em demasia, pois não há tanto tempo para se recuperar de
uma eventual perda expressiva em seus investimentos.

Já na última fase, que é a de preservação e utilização dos recursos, as pessoas que obtive-
ram êxito nas fases anteriores podem usufruir tranquilamente da renda oriunda dos recur-
sos acumulados ao longo da vida, como forma de aposentadoria.

É o momento de ser mais conservador e aproveitar bem os recursos poupados e obtidos


pelos juros ao longo do tempo. Veja os detalhes na ilustração a seguir:

ETAPA DA VIDA

Juventude Meia-idade Aposentadoria


Anos para
acumular riqueza

Aproveitar
Atitude
Fazer Seguros conservadora
Construir sua
Família
Assumir Riscos
Poupar e Investir
Qual é o
Objetivo ?

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A medida que o tempo passa, as fontes de receita e renda dos indivíduos também vão
mudando. No inicio da vida financeira, normalmente por volta dos vinte anos, as pessoas
têm renda baixa e patrimônio ainda pequeno ou inexistente. A renda oriunda do trabalho
tende a crescer rapidamente e tem maior importância do que a renda oriunda do patrimô-
nio até 60 anos.

Observe na ilustração a seguir:

R$ 1.400
R$ 1.200
R$ 1.000
R$ 800
R$ 600
R$ 400
R$ 200
R$ 0
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 +80

( Idade )

Renda de todas as Fontes Renda não oriunda do Trabalho

Renda do Trabalho

Conforme visto, esse é o momento oportuno de realizar aportes constantes para formar a
base do capital investido. O início costuma ser doloroso, pois é necessário abrir mão do
consumo para vislumbrar resultados apenas no longo prazo. No entanto, a disciplina fará
com que a renda gerada pelo patrimônio supere a outra fonte depois de alguns anos.
Somente assim, o futuro familiar estará protegido e a família poderá desfrutar de sua fortu-
na sem comprometer seu legado.

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