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FINANCEIRO
Garantindo o futuro
pessoal e familiar
MÓDULO
1
02
Introdução
03
Evolução da Economia
Taxa de Juros 04
Inflação 05
Poder de compra real 06
Nova dinâmica de Consumo 07
O que o megainvestidor Warren Buffett, o criador da Microsoft, Bill Gates e o magnata das
telecomunicações, Carlos Sim, tem em comum?
Além de ocuparem o topo a lista da Forbes, todos são empreendedores, tem capacidade
para enfrentar riscos, envolvimento total com seus negócios, liderança, pensamento lógico
e organização.
Mas um fato em especial os destaca e faz com que seus lugares na lista dos mais ricos do
mundo continuem assegurados ano após ano. Assim como todos que fizeram fortuna, os
três são grandes investidores.
Aplicar todos os bens pessoais em um único negócio tem se mostrado não ser a melhor
maneira de gerir as finanças. Muitas famílias viram seus patrimônios diminuírem ao concen-
trarem suas posições em apenas um setor.
A maior parte das pessoas que ganham muito dinheiro são profissionais independentes ou
empresários que conseguiram diversificar seus rendimentos.
É preciso saber investir e diversificar.
Analisando-se o perfil do investidor brasileiro, percebe-se que grande parte desse univer-
so ainda investe seus recursos da mesma forma que investia há 30 anos, selecionando apli-
cações mais simples e populares que, normalmente, são pouco rentáveis como, por exem-
plo, a caderneta de poupança.
Ao mesmo tempo, pode-se observar uma mudança radical cenário econômico brasileiro,
principalmente a partir da democratização política e da implantação da atual moeda, o
real, que trouxe estabilidade e taxas de juros mais baixas. Atualmente, o contexto socioe-
conômico permite que o brasileiro usufrua de soluções de investimento mais adequadas e
alinhadas a cada movimento macroeconômico. As condições de investimentos não são as
mesmas de vinte anos atrás, quando a inflação rondava espantosos 1.000% ao ano. As
taxas de juros astronômicos da época permitiam uma acomodação em relação á evolução
do patrimônio e a necessidade de eleger produtos financeiros sofisticados não se fazia
necessária.
Os ativos investidos desse segmento superam os 500 bilhões de reais, apontando cresci-
mento anualmente. Isso representa um desenvolvimento do conhecimento do investidor e
um nível maior de sofisticação das operações e oportunidades existentes.
Taxa Referencial- TR
Taxa de juros de referência, instituída por uma medida provisória em 1991, a TR é utilizada
para o cálculo de rendimento dos títulos públicos, caderneta de poupança, entre outras
operações de empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação. Sua relevância está asso-
ciada ao fato de ser um importante instrumento do Banco Central para garantir a competi-
tividade da poupança.
Os Certificados de Depósito Interbancário, mais conhecido como CDI, são títulos de emis-
são das instituições financeiras e negociados entre elas. Foi criada na década de 1980 para
aplicar os recursos excedentes e melhorar a liquidez das instituições. É amplamente
conhecida por ser utilizada como referencial para o custo do dinheiro e para avaliar a
rentabilidade de outras aplicações.
Taxa Real
A taxa de juros real, por sua vez, é a taxa nominal descontada da variação da inflação no
mesmo período. A taxa real expurga, portanto, o efeito da inflação sobre os juros pagos ou
recebidos. Dessa forma, a real remuneração de um determinado investimento deve
sempre levar em consideração sua taxa real, que inclusive pode ser negativa.
A inflação é um processo de elevação de preços que ocorre sempre que há procura maior
do que a capacidade de uma economia produzir determinado bem ou serviço. Sua oscila-
ção é determinada basicamente para lei de oferta e demanda.
Na conjuntura atual de taxas de juros mais baixas e crédito farto, justifica-se, por exemplo,
um leve aumento do índice inflacionário, principalmente em função do aquecimento eco-
nômico e da expansão do consumo. Por outro lado, caso haja elevação nas taxas de juros,
o mercado creditício se retrai e a disponibilidade de dinheiro em circulação diminui.
Proporcionalmente, a demanda por bens e serviços enfraquece, gerando decréscimos dos
preços.
Apenas com a idealização do Plano Real, o país conseguiu iniciar seu processo de estabili-
zação da economia real. Para efeito de comparação, o índice acumulado de inflação ao
longo dos anos fez com que o brasileiro perdesse seu poder de compra. Em 1994, quando
o real passou a vigorar como moeda padrão, um carro popular custava aproximadamente
R$ 15 mil. Nos dias de hoje este mesmo carro não sai por menos de R$ 30 mil. Outro exem-
plo evidente é o preço da revista de negócios Exame, que em 1999 custava R$ 4,50 e hoje
é vendida na banca por R$ 14,90.
A definição de poder de compra real nada mais é que a capacidade de adquirir bens e
serviços com determinada unidade monetária. No caso da inflação ser maior que o aumen-
to de renda do consumidor ou dos seus investimentos, pode-se dizer que houve diminui-
ção do poder de compra.
Por exemplo, durante os últimos 11 anos, que vão de 2002 a 2013, a inflação brasileira se
agravou a uma taxa média de 7,1% ao ano, resultando em uma redução de aproximada-
mente 53% do poder de compra. Isso significa que, no início de 2013, seria necessário 1
milhão de reais para comprar os mesmos bens e serviços que custavam aproximadamente
470 mil reais no início de 2002. Assim, neste exemplo, 1 milhão de reais representavam o
valor nominal e os 470 mil reais refletem o valor real (ajustado a inflação).
Deste modo, sempre que for avaliar a remuneração do investimento não deixe de conside-
rar o efeito inflacionário. Ele será igualmente importante no momento em que o dinheiro
for usado para consumo.
Por outro lado, há aqueles que gastam deliberadamente suas fortunas durante suas vidas.
Gostam de ver como seu patrimônio é dedicado aquilo que mais lhes interessa: filhos,
netos, obras de caridade, viagens. As razões que levam a um “esgotar “da fortuna são tão
variadas como as pessoas em si mesmas.
Segundo um estudo elaborado em 2010 pelo J.P. Morgan Private Bank, existe um conceito
de correlação entre nível de consumo e renda gerada pelos investimentos. A pesquisa
reitera que, apesar dos recursos da família estarem investidos, o novo cenário de taxa de
juros reais mais baixas aliado a um nível de consumo elevado faz com que não haja garan-
tia de preservação do patrimônio no longo prazo.
A conclusão do estudo elaborado diz que para manter o estilo de vida a partir de uma base
fixa de ativos, a família deve manter um nível de gastos anuais entre 3% e 4% do valor de
mercado desses ativos. Dessa forma, considerando a volatilidade de eventuais aplicações
mais arriscadas e o baixo retorno esperado nesse novo cenário, o patrimônio pode ser pre-
servado sem o risco de corrosão ao longo do tempo.
Constantes gastos anuais na ordem de 5% começam a ser arriscados e podem ser manti-
dos apenas se os produtos de investimentos, principalmente o mercado de ações, estive-
rem, estiverem com retornos reais atrativos em períodos prolongados e uma baixa taxa de
inflação. Caso contrário, esse nível de consumo pode vir a levar uma queda substancial no
patrimônio. Sendo assim, a redução do consumo é a forma mais segura de aumentar as
chances de evitar um desgaste da base de ativos.
Simulações
Observe nas simulações a seguir que optar pelo caminho mais seguro traz uma menor pro-
babilidade de redução do patrimônio. Isso significa que taxas mais baixas de consumo são
prudentes quando o cenário macroeconômico encontra- se instável e volátil. Com uma
taxa de consumo mais elevada, faz-se necessário arriscar um pouco mais para que seja
possível ter retornos substanciais, o que garantiria manter um estilo de vida mais caro.
Taxa de Consumo em 3%
Inflaçào 5%
Cenário 2
Taxa de Consumo em 5%
Inflaçào 5%
Cenário 3
Taxa de Consumo 5%
Inflaçào 7%
*Considerando
Licenciado para - João
ATOMinflação
Vítor
TRADERSe taxa de consumo
- 70810807157
S.A. - 23.994.857/0001-70
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09
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA
Você não precisa ser um verdadeiro esbanjador para acabar esgotando um patrimônio
considerável. Gastos excessivos continuamente ao longo do tempo podem acabar o patri-
mônio, tal como a água acaba por desgastar a pedra.
Um executivo de uma grande empresa privada com um patrimônio líquido no valor de 100
milhões de reais preocupava-se com os gastos de sua família, mas acreditava que eles não
prejudicariam de forma tão significativa seus balanços.
Durante 10 anos, ele estava animado com o fato de sua carteira de investimentos apresen-
tar um desempenho tão excelente. Ao mesmo tempo, estava colocando seus cinco filhos
nos melhores colégios, financiando as férias de toda a família, fazia inúmeras aquisições e
festas de casamento, comprando casas para seus filhos e iniciando pequenas empresas
para eles, pagando os cuidados de saúde de seus pais já idosos, bem como de familiares
da parte de sua empresa.
Ao final desses 10 anos, esse empresário constatou que tinha menos de um terço de seu
patrimônio líquido anual: cerca de 20 milhões de reais. Presumira que alguém com seu
nível de riqueza jamais conseguiria gastar acima das suas possibilidades.
Quase tarde demais, ele percebeu que não era esse o caso. Assim, viu que teria de dimi-
nuir os gastos com sua família ou poderia mesmo ficar sem dinheiro.
ESTRATÉGIAS DE
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
O planejamento financeiro tem um objetivo muito maior do que simplesmente não ficar no
vermelho. Mais importante do que conquistar um padrão de vida é mantê-lo e é para isso
que existe o planejamento. Como observado, até as maiores fortunas podem sofrer corro-
são no longo prazo e os maiores benefícios de se planejar serão notados alguns anos
depois, quando a família perceber que seu patrimônio continua evoluindo sem compro-
meter seu estilo de vida.
Não há propósito em fazer em fazer investimentos tão somente pelo ato de investir em si.
As aplicações não terão sentido se o investidor não souber quais são a finalidade e o obje-
tivo no longo prazo.
É comum não acumularmos reservas financeiras porque cremos que a única maneira de
deixar algo para os filhos é construindo um patrimônio físico, com imóveis e bens de valo.
Contudo, poucas são as pessoas que, ao receberem uma herança em bens, conseguem
construir riqueza a partir deles, multiplicando-lhes o valor. Em geral, o destino do bem her-
dado é sua venda abaixo do valor do mercado imobiliário aparece quando herdeiros com
problemas financeiros procuram corretores para avaliar seus imóveis. Por isso, vale lembrar
que o futuro da família e dos filhos é consequência não só das decisões de hoje, mas
também do que gastam no dia a dia.
Saber qual é seu perfil como investidor, conhecer os produtos financeiros disponíveis no
mercado, fazer a melhor seleção de ativos diversificando sua carteira, bem como ter disci-
plina financeira são reconhecidamente fatores essenciais no planejamento financeiro pes-
soal completo, o que notadamente ajudará a garantir um legado por várias gerações.
Para que o planejamento produza resultados evidentes, basta seguir algumas regras bási-
cas:
1º Regra: aumente a distribuição da sua base de ativos e mantenha uma taxa de consumo
entre 3% e 4%;
3º Regra: diversifique a carteira de ativos para mitigar o risco de o seu patrimônio sofrer
uma queda repentina em momentos de crise financeira.
Seguindo cada uma das regras citadas com rigor, certamente você verá o patrimônio se
perpetuar e garantir o sustento de várias gerações ao longo da vida.
A escolha e a contratação do seguro devem ser feitas o quanto antes, minimizando o risco
de eventuais contratempos. Quando feito em conjunto com a família, os benefícios ofereci-
dos podem ser maiores.
Quanto ao planejamento fiscal, deve-se considerar o imposto de renda para pessoa física
em até 27,5%. Ganhos de capital no mercado estão sujeitos á tributação de até 22,5%
sobre o lucro da operação. Isto, fora o desconto de INSS (até 11% do salário), IPTU, IPVA e
ITBI.
Declaração de dependentes: a lei fixa um valor para que cada dependente deduza da
base de cálculo do contribuinte;
INSS: o valor retido deduz da base de cálculo, tanto para o autônomo quanto para o assala-
riado;
Pensão alimentícia: quem paga pensão alimentícia pode descontar o valor do IRPF a ser
pago;
Definição
É importante observar que existe uma grande diferença entre herança e meação.
Herança: parte do patrimônio que pertencia ao falecido é repassada aos herdeiros.
Meação: parte que pertencia ao cônjuge antes da morte do mesmo.
Transmissão da herança
Os herdeiros também podem ser privados do direito sucessório em casos de práticas con-
sideradas ofensivas ou de indignidade. Tentativas de homicídio, crime contra a honra,
violência ou meios fraudulentos acarretam em perda da sucessão.
A partilha do patrimônio pode ser dividida com o cônjuge dependendo do modelo deter-
minado no matrimônio.
Comunhão universal: o cônjuge tem direito a meação de, pelo menos, 50% dos bens do
casal sem concorrer com os demais herdeiros.
Comunhão parcial:
Caso não existam bens particulares do falecido, os bens são considerados comuns entre o
casal e, desta forma, o cônjuge continua exercendo a propriedade.
Empresas Familiares
Por fim, é possível distribuir os bens da pessoa física, que estarão incorporados a pessoa
jurídica, antes mesmo que ela venha a falecer. Dessa maneira, evita-se as ansiedades por
parte da linha sucessória, uma vez que a parcela de cada participante fica definida antes
mesmo do falecimento do sócio.
Fundos Exclusivos
Os fundos exclusivos, que serão abordados com mais detalhes no próximo livro, podem
ser constituídos para gestão dos recursos financeiros do titular do patrimônio. Suas cotas
podem ser doadas para o detentor do patrimônio, de modo que ele continue gerindo os
recursos em vida e auferindo ganhos com as aplicações financeiras.
Trust
Os tipos de plano serão vistos no próximo livro, mas vale ressaltar a possibilidade de con-
tratação de cobertura de morte, chamada pecúlio. Ele prevê o pagamento de uma quantia
em dinheiro ao beneficiário indicado, funcionando como um seguro de vida.
A vantagem desses planos é a transmissão sem o tramite de inventario, com mais agilidade
e sem a incidência dos custos processuais e honorários advocatícios. Além disso, o capital
investido em previdência não é considerado como herança, eximindo-o do imposto de
transmissão causa mortis e doação (ITCMD).
Tributação
Para que estas regras possam ser cumpridas e o investidor garanta um futuro rico para sua
família, torna-se fundamental controlar o orçamento doméstico. Ele serve como uma ferra-
menta gerencial e será o maior aliado no controle das contas da família. Segundo o
PROCON, os maiores artifícios que contribuem para o endividamento são:
Geralmente, a recorrência das pequenas despesas faz com que o patrimônio venha a
decrescer ao longo dos anos. Dado o nível de capital acumulado de cada família, faz-se
necessário compreender que tipos de despesas são consideradas irrelevantes ou peque-
nas em relação ao patrimônio. Independentemente da classificação realizada, o controle
deve ser ainda maior, pois despesas desse nível acabam sendo absorvidas ou desprezadas
no orçamento, quando na verdade podem ser tratadas como supérfluo.
Observe abaixo alguns métodos importantes para manter o orçamento doméstico sob
controle e garantir uma taxa de consumo compatível com o patrimônio investido.
Periodicidade de Controle: o ideal é a criação de uma planilha mensal, visto que os gastos
familiares se repetem a cada mês.
Relação das Receitas: as diferentes fontes de renda da família devem ser discriminadas,
incluindo os ganhos extras. As receitas não tributadas também devem constar (prêmios,
presentes em dinheiro etc.).
Receita Líquida do Período: consiste na sobra de recursos após o desconto dos impostos,
contribuição sindical e outros abatimentos. Consiste no valor efetivo para pagamento de
todas as despesas.
Saldo Disponível: refere-se ao valor disponível após subtraírem-se as despesas fixas e vari-
áveis das receitas. A partir dele são tomadas as decisões de investimento.
ATIVOS PATRIMONIAIS:
INVESTIMENTO OU CONSUMO
O orçamento doméstico tem grande importância no controle da taxa de consumo, que
pode ser preponderante na depreciação do patrimônio ao longo do tempo. Além do con-
trole, ele permite que as despesas sejam classificadas e, quando necessário, cortadas sem
maiores consequências.
O que deve ser levado em consideração nesse momento é analisar, na hora de rever o
orçamento, os chamados gastos de consumo. Dessa forma, as ações tomadas preservam
os gastos de investimento.
Destinar parte da renda para manter recorrência nos investimentos é fundamental para o
equilíbrio da carteira e para que o montante seja multiplicado mais rapidamente. De certa
forma, é muito comum trocar os gastos de investimento por gastos de consumo, uma vez
que o primeiro traz retornos apenas no longo prazo. O prazer de adquirir um bem ou servi-
ço é imediato e pesa na qualidade de vida das pessoas. Contudo, a única maneira de
garantir um legado para as futuras gerações é planejando os aportes de forma contínua ou
pelo, menos, mantendo uma taxa baixa de consumo.
Uma das características mais fortes da cultura brasileira é o sonho de aquisição da casa
própria. Muito em função do nível de segurança que é proporcionado a família, a possível
valorização do capital investido e eventuais aspectos emocionais ligados ao imóvel, com-
prar a casa própria sempre foi uma das prioridades da população em geral.
Entretanto, apesar de compreender esses fatores, a compra do imóvel próprio deve levar
em conta outros aspectos tão importantes quanto, como a perspectiva da carreira profis-
sional, um possível aumento da família ou a localização quando comparada ao cenário de
expansão da região.
Simulação
Crescimento familiar: caso a família venha a aumentar com a chegada de uma criança, o
imóvel estaria preparado para atender a mais um membro na casa?
Localização: a região escolhida hoje é madura o suficiente para garantir segurança para o
resto da vida? Existe perspectiva de valorização? Alguma intervenção do Governo ou da
Prefeitura poderia desvalorizar o imóvel?
Investimento: o valor que seria pago no imóvel pode ser aplicado de modo a gerar rendi-
mentos suficientes para a locação de outro imóvel nas mesmas condições? Existiria sobra
de capital nessa operação?
Essas são algumas questões referentes a escolha de um imóvel definitivo, o que, depen-
dendo do momento, pode não ser a melhor escolha.
Compra a vista: é a melhor alternativa para a aquisição de um imóvel pelo simples fato de
se evitar os custos de um financiamento. Basicamente demanda muita programação e a
formação de uma poupança.
Capital: é o valor aplicado por meio de alguma aplicação financeira. Também é conhecido
como principal, valor atual, valor presente ou valor aplicado.
Taxa de juros
A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao capital para um determinado perío-
do. Ela vem normalmente expressa na forma percentual, seguida da especificação do perí-
odo de tempo a que se refere:
j=PV.i.n
J= juros
P= valor presente
i = taxa de juros
n = número de períodos
FV = montante ou valor futuro
FV=Principal + juros
FV=PV.[1+(i.n)]
Exemplo:
Capital: R$ 1.000.000,00
Taxa de juros: 10% a.a.
1 100.000 1.100.000
2 200.000 1.200.000
3 300.000 1.300.000
4 400.000 1.400.000
5 500.000 1.500.000
FV = PV. (1 + i) n
Exemplo:
Capital: R$ 1.000.000,00
Taxa de juros: 10% a.a.
1 100.000 1.100.000
2 200.000 1.210.000
3 300.000 1.331.000
4 400.000 1.464.100
5 500.000 1.610.510
Capital: R$ 1.000.000,00
Taxa de Juros: 10% a.a.
Prazo: 12 anos
Taxa: é a remuneração da aplicação. Uma diferença de apenas 0,1% pode fazer com que
capital dobre no longo prazo.
Aplicação: é o montante investido com recorrência. Os aportes constantes fazem com que
a base de calculo dos juros seja sempre maior, proporcionando um incremento exponen-
cial.
Observe abaixo o efeito do longo prazo variável tempo sobre uma aplicação financeira.
Ano 0 R$ 0 -
ANO 5 R$98.704 R$ 0
ANO 10 R$344.311 R$197.408
ANO 15 R$955.460 R$688.622
ANO 20 R$2.476.194 R$1.910.920
ANO 25 R$6.260.267 R$4.952.388
ANO30 R$15.676.252 R$12.520.534
R$18.000.000
R$15.676.252
R$16.000.000
R$14.000.000
R$12.520.534
R$12.000.000
R$10.000.000
Aplicador 2
R$ 8.000.000
R$ 6.000.000
Aplicador 1
R$ 4.000.000
R$ 2.000.000
R$ 2.000.000
0 5 10 15 20 25 30
ANO
Licenciado para - João
ATOMVítor
TRADERS
- 70810807157
S.A. - 23.994.857/0001-70
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25
Taxa
No exemplo abaixo, é possível notar que os percentuais são essenciais para acumular
dinheiro em menos tempo.
ANO 5% 10%
ANO 0 R$ 0 R$ 0
ANO 5 R$68.090,02 R$77.171,72
ANO 10 R$154,992,06 R$201.457,60
ANO 15 R$265.903,52 R$401.621,22
ANO 20 R$407.457,78 R$723.986,73
ANO 25 R$588.120,88 R$1.243.159,61
ANO30 R$818.697,85 R$2.079.292,72
ANO 0 R$ 0 R$ 0
ANO 5 R$87.342,08 R$98.703,96
ANO 10 R$263.018,19 R$344.311,00
ANO 15 R$616.365,59 R$955.459,92
ANO 20 R$1.327.073,44 R$2.476.193,99
ANO 25 R$2.756.560,78 R$6.260.266,99
ANO30 R$5.631.770,41 R$15.676.251,51
Prazo: 30 anos
Taxa de Juros: 10% a.a.
R$ 7.000.000
R$12.520.534
R$ 6.000.000
R$ 5.000.000
R$3.807.783,54
R$ 4.000.000
R$ 3.000.000
R$1.744.940,23
R$ 2.000.000
R$ 1.000.000
R$ 0
0 5 10 15 20 25 30
100.000 100.000 + 1.000 100.000 + 2.000
Vale ressaltar que o acúmulo de capital terá um efeito maior quando esses
três elementos estiveram jutos, ou seja, quando o investidor começar a apli-
car cedo, com recorrência e em produtos atrativos.
Caso um dos aspectos fique limitado, como, por exemplo, o prazo de aplica-
ção for menor, o investidor terá de compensar nos outros dois: correndo um
pouco mais de risco para atingir taxas melhores ou aplicando uma quantia
maior mensalmente.
A maioria das pessoas tem sua vida financeira caracterizada por três fases distintas. De
acordo com a fase em que você esta é preciso criar estratégias especificas e assumir dife-
rentes riscos, adequados a cada momento.
A figura a seguir, concebida por Mauro Halfeld, exibe o ciclo da vida financeira de uma
pessoa. Na primeira fase, a que chamamos de acumulação, a pessoa tem juventude, ener-
gia e tempo para acumular riqueza. Neste período, as pessoas devem definir seus objeti-
vos de forma clara, poupar disciplinada e regularmente parte de sua renda, assumir cons-
cientemente riscos e fazer seguros de vida e saúde.
Na segunda fase, a de rentabilização, as pessoas devem adotar uma atitude mais conserva-
dora, evitando correr riscos em demasia, pois não há tanto tempo para se recuperar de
uma eventual perda expressiva em seus investimentos.
Já na última fase, que é a de preservação e utilização dos recursos, as pessoas que obtive-
ram êxito nas fases anteriores podem usufruir tranquilamente da renda oriunda dos recur-
sos acumulados ao longo da vida, como forma de aposentadoria.
ETAPA DA VIDA
Aproveitar
Atitude
Fazer Seguros conservadora
Construir sua
Família
Assumir Riscos
Poupar e Investir
Qual é o
Objetivo ?
R$ 1.400
R$ 1.200
R$ 1.000
R$ 800
R$ 600
R$ 400
R$ 200
R$ 0
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 +80
( Idade )
Renda do Trabalho
Conforme visto, esse é o momento oportuno de realizar aportes constantes para formar a
base do capital investido. O início costuma ser doloroso, pois é necessário abrir mão do
consumo para vislumbrar resultados apenas no longo prazo. No entanto, a disciplina fará
com que a renda gerada pelo patrimônio supere a outra fonte depois de alguns anos.
Somente assim, o futuro familiar estará protegido e a família poderá desfrutar de sua fortu-
na sem comprometer seu legado.