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Professor: Gervásio
Turma: Terça
Questões
IPTU
Critério Material: a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza ou por
acessão física.
Critério Espacial: localizado na zona urbana do Município
Critério Temporal: 1º de janeiro de cada ano.
Critério Pessoal
- Sujeito Ativo: Município.
- Sujeito Passivo: Pessoa que detenha a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por
natureza ou por acessão física, localizado na zona urbana do Município.
Critério Quantitativo
- Base de Cálculo: valor venal do imóvel.
- Alíquota: variável dentro do estabelecido na legislação municipal.
ITR
IPVA
A Propriedade é a junção dos direitos de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la
do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha, devendo ser exercido de
acordo com as finalidades econômicas e sociais.
Já a Posse, se trata de um estado de fato que confere poderes que são inerentes a
propriedade.
O Domínio útil pode ser conceituado como o direito de usufruir do imóvel da forma mais
ampla possível, podendo, ainda, transmiti-lo a terceiro, a titulo oneroso ou gratuito.
Há competência da União para instituir como critério material do ITR o domínio útil e a posse,
desde que localizados fora da zona urbana do município, sendo, portanto, por exclusão.
Quem compete definir a zona urbana é a lei municipal. Neste sentido, a identificação do tipo
de imóvel, se urbano ou rural, deve ser feita de acordo com os ditames do art.32,§1º do CTN,
que, ao estabelecer os critérios jurídicos para a caracterização da zona urbana, com a listagem
de requisitos mínimos necessários, acaba, por exclusão, definindo o conceito de zona rural,
que será toda aquela área considerada como não urbana.
O imóveis industriais, comerciais e prestadores de serviços situados fora dos núcleos urbanos
municipais não estão sujeitos à IPTU, pois não está localizado na zona urbana, portanto,
devendo incidir ITR.
A modificação da planta genérica que determina a base de cálculo do IPTU deve ser veiculada
por lei em sentido formal, para fins de atualização do valor venal de imóveis, havendo a
necessidade de publicação no diário oficial.
As alíquotas devem ser estabelecidas na legislação municipal, e seus valores devem obedecer
aos parâmetros determinados na Constituição Federal, dentre eles a vedação ao confisco. As
alíquotas não podem atingir valores tais que representem a destruição do patrimônio do
contribuinte.
Acredito ser possível aplicar alíquotas diferenciadas para imóveis sem uso, imóveis fechado,
com condição de habitualidade ou pela localização dos mesmo, haja vista que existem
inúmeras famílias sem teto, esse seria um meio para se cumprir a função social do imóvel, do
mesmo modo em que a Lex Mater autoriza o ITR ter alíquota progressiva, mas claro que não
seja tão alto a ponto de destruir o patrimônio do contribuinte.
c) Caso o contribuinte não declare o imposto, de que forma deve o Fisco fazer o
lançamento? A partir de quais elementos? Nessa hipótese estará autorizado, ipso
facto, o lançamento com a exclusão total das áreas ambientais e, em consequência,
pelas alíquotas mais gravosas?
Caso o contribuinte não declare o imposto, o fisco fará o lançamento de ofício com base no
valor da terra nua estipulado pelo Sistema de Preços de Terras (SIPT) da Receita Federal. Dessa
forma, esse elementos serão genéricos que muitas vezes fogem da realidade.
Não pode o Fisco exigir do contribuinte depois de declarado e pago o tributo por ele, a
apresentação de laudos de avaliação para comprovar os valores das terras, pois já foi efetuado
o lançamento por meio do SIPT, mas poderá o contribuinte fazer a correção.
No caso de formas alternativas de geração de energia, o ITR vai ser apurado considerando
essas áreas como áreas de proteção ambiental e não como terra nua tributável, logo não
sendo consideradas improdutivas para fins de ITR.
7. Com relação ao IPVA pergunta-se:
O conceito de veículo automotor se extrai do Código de Trânsito Brasileiro que diz que: é todo
veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve normalmente
para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para
o transporte de pessoas e coisas.
Embarcações e Aeronaves não se enquadram nesse conceito, pois já tem definição própria o
que difere de veículo automotor. Aeronave é definida no Código Brasileiro de Aeronáutica, e
Embarcação é definida na lei do Tribunal Marítimo, portanto não incide IPVA.
A CF não definiu o critério espacial da regra matriz de incidência tributária do IPVA. Neste
sentido, caso a pessoa tenha domicílios em diferentes Estados, o Estado competente para
cobrança do IPVA será o Estado onde o veículo é registrado, inscrito ou matriculado perante as
autoridades competente, não importando onde este veículo é utilizado.
i) o Locatário.
ii) o Locatário
iii) alienação finduciária seria Municipio, logo teria imunidade recíproca. Isso porque o devedor
fiduciário responde solidariamente com o proprietário, pelo pagamento do IPVA e dos
acréscimos legais, em relação a veículo objeto de alienação fiduciária, revela que os veículos
automotores adquiridos pelo Município em alienação fiduciária, por estarem sob sua posse
direta, incorporados ao seu patrimônio e com destinação pública, estão amparados pela
imunidade intergovernamental recíproca prevista no art. 150, VI, a, da Constituição da
República
d) Qual o critério temporal do imposto no caso de (i) veículo novo; e (ii)
veículo usado? Pode um Estado cobrar o imposto já pago em outra unidade federada
no caso de transferência do veículo usado durante o exercício? Sendo o veículo
objeto de roubo, furto ou perda total durante o exercício, pode o contribuinte pedir
a restituição proporcional do valor já pago a título de IPVA?
O critério temporal do IPVA é anual, portanto, todo ano de acordo com a lei Estadual terá um
dia que será cobrado o IPVA. No caso do veículo novo será no dia que sair da concessionária e
o usado será todo ano estipulado na lei Estadual, devendo ser pago parcialmente contado da
data da compra do veículo.
Não poderá um Estado cobrar imposto já pago em outra unidade federada no caso de
transferência do veículo usado durante o exercício.
Se o veículo objeto de roubo, furto ou perda total durante o exercício, pode o contribuinte
pedir a restituição proporcional do valor já pago a título de IPVA. Neste sentido, caso tenha
parcelado, não se faz necessário o pagamento das parcelas que restam.