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simplificando a tributação.
- Extinção do IPI, PIS, CONFINS, ICMS e ISS- criação de um Imposto
sobre Valor Agregado (IVA) dual (CBS-Federal e IBS- Estadual), com a
supressão da autonomia dos municípios sobre este tipo de tributo, e a
criação de um IS, substituindo o IPI (tributo extrafiscal, para estimular ou
desestimular o consumo de determinado bem ou serviço)
- 1) Problema que o CBS e IBS tem o mesmo fato gerador, mas são
geridos por órgãos distintos e regulados por normas distintas- isso pode
acabar gerando interpretações distintas e conflitos 2) Problema também
que a PEC não diz qual é a competência para julgar controvérsias sobre
estes tributos- pode gerar um aumento do contencioso tributário.
ITR – imposto sobre a propriedade rural
Fato gerador e base econômica = propriedade
O fato gerador é a propriedade, o domínio útil ou a posse do imóvel por
natureza, localizado fora da zona urbana do município em 1º de jan. de
cada ano. (Lei 9.393/96 e Arts. 29 a 31 CTN)
Alíquotas = são progressivas e há análise do grau de utilização da terra
Em relação a progressividade, quanto maior a área do imóvel, maior será
a alíquota e vice-versa (quanto menor, menor a alíquota).
Há relação de proporcionalidade inversa, quem mais produz, menos
paga. Se produzir mais, sua alíquota diminui. Isto depende do tamanho
da sua terra e o quanto você utiliza dela para produzir. Isto porque
preciso buscar desestimular que a terra fique improdutiva.
Fato gerador
Na análise de ocorrência de fato gerador, ignoro a licitude em relação ao
imovel, não importa se a construção esta regularizada ou não, o governo
já cobra o iptu. Art. 118 /CTN. - casos de condomínios irregulares.
Agravo Interno REsp 1.601.370
Quando o CTN fala em posse, é no sentido da qualidade de animus
domini (intenção agir como dono). / REsp 1.327.539
A restrição administrativa que ausenta o contribuinte de pagar o iptu é a
que fulmina o uso/gozo/fruição da propriedade. Para poder abater, do
valor do imposto, deve debater à luz de isenção ou de alguma lei que
preveja a possibilidade de exclusão destas parcelas de áreas não
utilizadas, mudando a base de cálculo. / Agravo Interno REsp 1.723.597
- competência Estados e DF
- !! RE 851.108 - STF julga inconstitucional a incidência de ITCMD sobre
doações e herança no exterior.
- !! Na doação o fato gerador ocorre quando há a transferência do bem (Se for
bem móvel se dá com a tradição ou celebração do negócio jurídico. Se for bem
imóvel há a transferência com o registro do título aquisitivo no RGI)
- Na transferência causa mortis o fato gerador ocorre assim que o autor da
herança morre, já que é quando é considerada aberta a sucessão (se aplica a
legislação tributária vigente na época da morte do autor da herança e o cálculo
da alíquota do imposto se dá com base no valor dos bens na data da morte - S.
112 STF e art. 3º, §1º L 7174.
- Bem imóvel (seja por doação ou causa mortis) o fato gerador irá ocorrer no
Estado ou DF da situação (local) do bem, ainda que a sucessão tenha ocorrido
em outro local ↳Bem móvel ou direitos o fato gerador irá ocorrer no Estado ou
DF no local competente para processar o inventário (na transmissão causa
mortis - art. 48 CPC - inventário se processa no local de domicílio do autor da
herança, se não tiver domicílio certo é o foro das situações dos imóveis,
podendo ser escolhido o foro caso haja mais de um imóvel - etc) ou no
domicílio do doador (na transmissão por doação).
-Isenção - art. 8º L. 7174 - cada Estado estabelece as situações específicas
↳Hipóteses de não incidência - art. 7º Lei 7174/15 RJ - no recebimento de
capital estipulado de seguro de vida não há incidência do ITCMD, por não ser
considerado herança pelo CC -
Com a CF este tributo único (ITP) foi dividido em dois: ITCMD (competência
dos Estados - incide quando há a transmissão de bens imóveis, móveis e
direitos) e ITBI (competência dos Municípios - incide quando há a transmissão
onerosa por ato inter vivos de bens imóveis) -Estado do RJ: Lei 7174/15 - lei
que institui no RJ o ITCMD -Aspecto material do fato gerador - transferência
patrimonial por doação (art. 538 CC e art. 4º da Lei 7174 RJ - equipara alguns
casos a doação - ex: excesso recebido em quinhão de herança, entende-se
que o outro herdeiro efetuou uma doação, sendo necessário recolher ITCMD) e
causa mortis (regulado pelo art. 1784 CC) - objeto: bens imóveis, bens móveis
corpóreos ou incorpóreos com valor econômico, e direitos
!!! Bem imóvel (seja por doação ou causa mortis) o fato gerador irá ocorrer no
Estado ou DF da situação (local) do bem, ainda que a sucessão tenha ocorrido
em outro local
Bem móvel ou direitos o fato gerador irá ocorrer no Estado ou DF no local
competente para processar o inventário (na transmissão causa mortis - art. 48
CPC - inventário se processa no local de domicílio do autor da herança, se não
tiver domicílio certo é o foro das situações dos imóveis, podendo ser escolhido
o foro caso haja mais de um imóvel - etc) ou no domicílio do doador (na
transmissão por doação)
Com relação a bens móveis, cada Lei estadual irá estabelecer a base de
cálculo, por não ser previsto no CTN -O ITCMD é imposto sujeito a lançamento
por declaração - o próprio contribuinte declara o valor devido ao fisco -O STF
entende que é possível estabelecer uma progressividade com relação ao
ITCMD - RE 562045 -O Senado estabelece as alíquotas mínimas e máximas
do ICTMD