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Administração Tributária Eficiente

Receita Própria: IPTU, ISS, ITBI, TAXAS, COSIP


Receitas de Transferências: ICMS, ITR, IPVA, CFEM,
Processo Administrativo Fiscal
Cobrança e Divida Ativa
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E REPARTIÇÃO DE RECEITAS

Partilha de Competência
 Repartição de Receitas
Partilha do Produto de Arrecadação

 A Constituição Federal Adota um Modelo Misto


COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E REPARTIÇÃO DE RECEITAS

 Classificação:  Características:
 Privativa  Indelegabilidade
 Comum  Incaducabilidade
 Residual  Irrenuciabilidade
 Faculdabilidade
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E REPARTIÇÃO DE RECEITAS

 Impostos Federais: II, IE, IR,IPI, IOF, ITR, Imposto Residual, IGE
 Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA
 Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E REPARTIÇÃO DE RECEITAS

 Nos termos do Art. 157 da CF, competem aos Municípios:


 100% da arrecadação do IR incidente na fonte, sobre rendimentos pagos,
a qualquer título pelos Municípios, suas autarquias e pelas fundações
que instituírem ou mantiverem;
 20% do produto da arrecadação do imposto residual
 50% do ITR ou 100% para o município conveniado.
 50% do IPVA
 25% do ICMS
IMUNIDADES E ISENÇÕES

Imunidades Isenções
Previsão na CF Previsão em Lei
Irrevogável Pode ser revogada, salvo nas
hipóteses do art. 178 do CTN
Interpretação à Luz dos Interpretação Literal
Princípios
IMUNIDADES E ISENÇÕES

 CF Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
 VI - instituir impostos sobre:
A) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei (art. 14 do CTN);
IMUNIDADES E ISENÇÕES

 DECISÃO: Ementa: DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO CIVIL ORIGINÁRIA. INCIDÊNCIA DE IPTU SOBRE
IMÓVEIS DA EMPRESA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. PROCEDÊNCIA. 1. A jurisprudência desta
Corte assentou o entendimento de que a imunidade recíproca conferida à ECT também alcança o
imposto incidente sobre imóveis de propriedade da empresa pública. 2. Nos termos do
entendimento majoritário desta Corte, a imunidade da ECT constituiria consequência imediata
de sua natureza de empresa estatal prestadora de serviço público. 3. Procedência do pedido. 1.
Trata-se, na origem, de ação ordinária ajuizada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos –
ECT perante a 5ª Vara Federal de Brasília, em face do Distrito Federal, com a finalidade de
compelir o réu a emitir certidões de regularidade fiscal em favor da autora, bem como determinar
que se abstenha de praticar qualquer ato administrativo que traga prejuízo ao seu direito, em
razão de ausência de pagamento do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU).
IMUNIDADES E ISENÇÕES

Isenção
Vs.
Lei Complementar nº 101 de 04 de Maio de 2000
IPTU

 Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


I - propriedade predial e territorial urbana;
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182,
§ 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
IPTU

 Metodologia para Valoração dos Imóveis


 Imobiliárias, Leilões
 Base do ITBI
 DIMOB
 Conselho Municipal de Valores Imobiliários
 Recadastramento dos Imóveis do Município com CPF/CNPJ do proprietário
 PGV atualizada - Lei
Ocorrência de novo fato gerador após a conclusão de
obras dentro de um mesmo exercício

IPTU Só territorial até


IPTU IPTU normal
Ago/16 IPTU prop
Só territorial 4/12 (2016) 2017
IPTU

 Súmula 160 do STJ


 É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em
percentual superior ao índice oficial de correção monetária.
 Súmula 397 do STJ
 O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do
carnê ao seu endereço.
IPTU

 Súmula 724 do STF


 Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel
pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da
Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades
essenciais de tais entidades.
IPTU PROGRESSIVO

 Os proprietários terão:
a) 1 ano p/ início de utilização ou pedido de alvará de construção;
b) 2 anos p/ início de obras (parcelamento/edificação) e 5 anos para sua
conclusão. - Caso os prazos não sejam atendidos a alíquota do IPTU será
dobrada anualmente, durante 5 anos, até o limite de 15%;
 Decorridos 5 anos de cobrança do IPTU progressivo o Município poderá
desapropriar o imóvel com pagamento em Títulos da Dívida Pública.
IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO
(LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001)

 Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos


na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as
etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à
aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
(IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo
prazo de cinco anos consecutivos.
IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO
(LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001)

 § 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a
que se refere o caput do art. 5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor
referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
 § 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em
cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se
cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8o.
 § 3o É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação
progressiva de que trata este artigo.
IPTU VERDE

SUSTENTABILIDADE
IPTU VERDE

 Acessibilidade – quem adaptar sua calçada para trânsito livre e seguro de


pedestres e cadeirantes, mantendo de1 a1,5 metro para circulação, terá
desconto de até 5% no valor do IPTU;
 Arborização – os imóveis com uma dou mais árvores terão desconto de até
2%, no valor anual do IPTU;
 Áreas permeáveis – os imóveis horizontais com jardins ou gramados que
permitam a absorção das águas das chuvas terão desconto de 2%, e os
condomínios terão desconto de até 1%;
IPTU VERDE

 Sistema de captação de água – 3% de desconto;


 Sistema de reuso de água – 3% de desconto;
 Sistema de aquecimento hidráulico solar – 3% de desconto;
 Construções com materiais sustentáveis – 3% de desconto;
 Separação de resíduos sólidos (exclusivo para condomínios horizontais
ou verticais que comprovadamente destinem sua coleta para
reciclagem) -5% desconto;
ITBI

 Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis,
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
ITBI

 PGV
 Súmula 656/STF - 26/10/2016. Tributário. ITBI. Alíquota progressiva
com base no valor venal. Inconstitucionalidade. CF/88, arts. 145, § 1º
e 156, II.É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas
para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com
base no valor venal do imóvel.
ISS

 LC 116/2003 – ALTERADA PELA LC 157/2016


 Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local
do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local
do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a
XXV, quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e


congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;
 XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação
de solo, plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores,
silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da
formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por
quaisquer meios; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou


monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista
anexa;
 XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados,
segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem
11.02 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de
2016)
ISS

 XIX – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos


serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;
 XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos
serviços descritos pelo item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer


Natureza são as seguintes:
I – (VETADO)
II – demais serviços, 5% (cinco por cento).
 Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza é de 2% (dois por cento). (Incluído pela Lei Complementar nº
157, de 2016)
ISS

§ 1o O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou


benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou
de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte,
direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da
aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a
que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei
Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 § 2o É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não


respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas neste
artigo no caso de serviço prestado a tomador ou intermediário
localizado em Município diverso daquele onde está localizado o
prestador do serviço. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 § 3o A nulidade a que se refere o § 2o deste artigo gera, para o prestador


do serviço, perante o Município ou o Distrito Federal que não respeitar as
disposições deste artigo, o direito à restituição do valor efetivamente pago
do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da
lei nula. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS
 1.03 – Processamento de dados e congêneres.
 1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens,
vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros
formatos, e congêneres. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
 1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.
 1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos,
independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será
executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio,


vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade
de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas
prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei
no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). (Incluído pela
Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. (Incluído


pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e


congêneres.
 7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação
de solo, plantio, silagem, colheita, corte e descascamento de árvores,
silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da
formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por
quaisquer meios. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.


 11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e
semoventes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 13.05 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,


fotolitografia.
 13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição,
clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior
operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer
forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas,
rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução,
quando ficarão sujeitos ao ICMS. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,


lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,
plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.
 14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura,
beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização,
corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de
objetos quaisquer. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (Redação dada pela


Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 16 – Serviços de transporte de natureza municipal.


 16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.
 16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário,
ferroviário e aquaviário de passageiros. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 157, de 2016)
 16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal. (Incluído pela
Lei Complementar nº 157, de 2016)
ISS

 17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e


publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas
modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de
recepção livre e gratuita). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de
2016)
ISS

 25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.


 25.02 - Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de
corpos cadavéricos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de
2016)
ISS

 25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para


sepultamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
TAXAS

 Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão


instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
COSIP

 SÚMULA VINCULANTE 41

O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado


mediante taxa
 Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição,
na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação
pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 39, de 2002)
ICMS

 Artigo 155 - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos


sobre:
(...)
II. operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 3/93 – DOU de 18.03.1993).
ICMS
ICMS ECOLÓGICO
ICMS ECOLÓGICO

 A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos realiza a cada exercício


o processo de habilitação e postulação dos municípios piauienses, para adesão ao
ICMS Ecológico, obedecendo aos preceitos da seguinte legislação do Estado do Piauí.
 lei n° 5.813, de 03 de dezembro de 2008.
 lei estadual nº 6581 de 23 setembro2014.
 decreto nº 14.861, de 15 de junho de 2012.
 decreto nº 16.445, de 26 de fevereiro de 2016.
CFEM

 Ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, compete


baixar normas e exercer fiscalização sobre a arrecadação da
Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM.
(Lei Nº 8.876/94, art. 3º - inciso IX).
CFEM

 O Fato Gerador da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos


Minerais - CFEM é a saída por venda do produto mineral das áreas da jazida,
mina, salina ou outros depósitos minerais.
 Equipara-se à saída por venda o consumo ou à utilização da substância
mineral em processo de industrialização realizado dentro das áreas da jazida,
mina, salina ou outros depósitos minerais, suas áreas limítrofes e ainda em
qualquer estabelecimento
CFEM

 Alíquota de 3% para: minério de alumínio, manganês, sal-gema e


potássio.
 Alíquota de 2% para: ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias.
 Alíquota de 0,2% para: pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis,
carbonados e metais nobres.
 Alíquota de 1% para: ouro.
CFEM
Processo Administrativo Tributário

 1 ª Fase – Não Contenciosa


 2ª Fase – Contenciosa
Processo Administrativo Tributário

 Art. 196. (CTN) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a


quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para
que se documente o início do procedimento, na forma da legislação
aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.
 Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados,
sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados
em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia
autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.
Processo Administrativo Tributário

I. Ordem de Serviço VII. Termo de Encerramento da


II. Ordem de Serviço – C Ação Fiscal (TEAF);
III. Termo de Início da Ação VIII. Auto de Infração (AI);
Fiscal (TIAF); IX. Notificação de Lançamento
IV. Termo de Intimação (TI) de Débito (NLD);
V. Termo de Apreensão (TA) X. Relatório do Andamento de
VI. Mapa de Apuração (MA); Ação Fiscal (RAAF).
XI. Termo de Revelia
Processo Administrativo Tributário

 Sempre que o contribuinte achar injusta a exigência de um crédito fiscal


pode tentar as vias administrativas, dando início ao contencioso
administrativo fiscal.
 A fase Contenciosa tem inicio com a Impugnação.
 Findo o prazo sem que seja efetuado o pagamento ou apresentada defesa
pelo sujeito passivo, será o débito inscrito em Dívida Ativa para cobrança
na forma da legislação pertinente.
Processo Administrativo Tributário

 Código Tributário Nacional


 Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito
passivo só pode ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos
previstos no artigo 149.
Dívida Ativa

 Código Tributário Nacional


 Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa
natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa
competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei
ou por decisão final proferida em processo regular.
 Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos
deste artigo, a liquidez do crédito.
Dívida Ativa

 Procedimentos:
 Classificar em Dívida Ativa Tributária e Não Tributária – Fazer Levantamento
 Fazer a composição da Dívida por Status (Suspensa, sem CDA emitida,
prescrita, executada)
 Distribuição por grupo de Tributos, quantidade de contribuintes e faixa de
valor da dívida
 Verificar se tem Fiscal e Procurador no Município
Dívida Ativa

 Fazer correção Monetária, multa e juros dos valores lançados.


 Exclusão de Determinada Faixa de Valores
 Proposta de Intervenção – Identificação do Estoque real da Dívida Ativa e
Atualizar cadastro real e econômico.
 Implementação do protesto de Procedimento e CDA.

OBS. Verificar, prescrição e Decadência, erro referente a identificação do


sujeito passivo e demais vícios dos procedimentos e cobrança.
Dívida Ativa

 Código Tributário Nacional


 Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela
autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como,
sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
Dívida Ativa

III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da


lei em que seja fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

 Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a


indicação do livro e da folha da inscrição.
PLANEJAMENTO DE INCREMENTO DA RECEITA

 Fiscalização preventiva ou simultânea: durante a ocorrência do fato


gerador.
 Fiscalização “a distância”: controle e monitoramento eletrônico diário;
 Fiscalização presencial já direcionada: contribuintes que apresentaram
pendências ou divergências;
 Fiscalização segmentada ou coletiva: seleção de todos os contribuintes
daquele mesmo segmento.
PLANEJAMENTO DE INCREMENTO DA RECEITA

 O planejamento das ações fiscais relativas aos tributos municipais será


elaborado pelo DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, no
âmbito de sua respectiva competência, sob a supervisão da Secretaria
Municipal da Fazenda, observados os princípios do interesse público, da
impessoalidade, da imparcialidade e da justiça fiscal.
FISCALIZAÇÃO

 Instituições Financeiras:
— todas do grupo 7.1.7 (Rendas de Prestações de Serviços);
— 7.1.9.50.00-0 (Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados);
— 7.1.9.30.00-6 (Despesas Recuperadas);
— 7.1.9.70.00-4 (Rendas de Garantias Prestadas);
— 7.1.9.99.00-9 (Outras Rendas Operacionais);
FISCALIZAÇÃO

— 7.1.1.00.00-1 (Rendas de Operações de Crédito);


— 7.1.2.10.00-1 (Rendas de Arrendamentos Financeiros);
— 7.1.2.20.00-8 (Rendas de Arrendamentos Financeiros);
— 7.1.2.30.00-5 (Rendas de Subarrendamentos);
— 7.1.3.00.00-7 (Rendas de Câmbio);
FISCALIZAÇÃO

— 7.3.9.99.00-7 (Outras Rendas Não-Operacionais);


— 7.8.1.10.00-1 (Rateio de Resultados Internos).
FISCALIZAÇÃO

 CARTÓRIOS
 CONSTRUÇÃO CIVIL (ESTRADAS, PONTES)
 SAÚDE ( CLÍNICAS, LABORATÓRIOS)
 EDUCAÇÃO (COLÉGIOS, UNIVERSIDADES)
ALTERNATIVAS DE INCREMENTO DA RECEITA

 Implantação de Call Center ativo – contato com inadimplentes


 Aviso de Débito, Notificação
 Protesto em cartório e penhora de bens das dívidas inscritas;
SIMPLES NACIONAL

 O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e


favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA EFICIENTE

1- LEGISLAÇAO atualizada
2- PESSOAL QUALIFICADO
3- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – INTELIGÊNCIA FISCAL
4- CONVÊNIOS
5- NFS-e e Sistema Gerencial
6- Cadastro e PGV
OBRIGADA!!!
Dra.Taisa Silva Cavalcante
OAB PI nº. 14.871
86 9 99292096
taisascavalcante@yahoo.com .

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