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BLOCO 1 –
São semelhantes quanto a sua classificação, de uma maneira ou de outra, limitam o exercício
do poder de tributar.
Ex. um município opta por aumentar a carga tributário do IPTU, mas para isso, precisa de uma
lei. Existe um princípio (da legalidade) que orienta a cobrança.
PRINCÍPIOS – (ART. 150, 151 E 152, CF) Orienta o Estado sobre como utilizar os impostos.
Como cobrar? Princípios respondem; quando cobrar? Princípios respondem; quanto cobrar?
Princípios respondem.
Princípio da legalidade (art. 50, I, CF) – Todo tributo depende de lei. (Lei Ordinária)
Existem tributos que dependem de lei complementar, mas somente se a CF for expressa
quanto a sua necessidade. Caso a CF seja silente, somente por Lei Ordinária. Ex. Novos
impostos, Imposto sobre grandes fortunas, Novas contribuições sociais e os Empréstimos
compulsórios. Estes tributos dependem de Lei Complementar. (N.I.N.E.).
Imposto de Importação - II
Impostos de Exportação – IE
ICMS sobre o Combustível (suas alíquotas podem ser alteradas por convênio CONFAZ)
PIS e COFINS (Novo entendimento do STF – não possui súmula) – O Supremo reconhece
que esses tributos podem ser alterados mediante decreto. É necessário que elas estejam
sendo utilizadas com fins extrafiscais.
Toda vez que o objetivo seja extrafiscal/regulatório, poderá ser alterado mediante
decreto. O objetivo regulatório visa estimular ou desestimular tais comportamentos. Ex.
aumentar as vendas no mercado de veículos.
BLOCO 2 –
É vedado à União, Estado e aos Municípios, exigir tributo sobre fatos geradores anteriores à
lei.
Exemplo: IGF (Imposto Sobre Grandes Fortunas) – para institui-lo, somente mediante L.C. |
Caso seja instituído agora, para as pessoas que possuem grandes fortunas em anos anteriores
a vigência da lei, não será cobrado em momento anterior a aplicação da norma, somente a
partir do momento em que entrar em vigência.
Exceções – Situações sobre as quais a lei pode retroagir (art. 106, CTN):
Atos não definitivamente julgados, mas não relacionados aos tributos, mas sim sobre
infrações passadas, desde que não seja definitivamente julgado.
Ex. agente praticou um fato gerador em 2020, tinha que pagar o ISS com
alíquota de 3%. Quem não o pagasse, estava sujeito a multa de R$ 30,00.
Anual – O Estado terá que aguardar pelo exercício financeiro seguinte para instituir
alteração a qualquer tributo.
É vedado aos entes federados, exigir o tributo no mesmo exercício financeiro e antes de
decorridos os 90 dias.
Exceções –
1. Ocorre somente em situações excepcionais. Nestes casos, não se observa nenhuma das
anterioridades, podendo ser cobrado de forma imediata:
II, IE, IOF – IEG (Imposto extraordinário de Guerra), EC (Empréstimos Compulsórios) –
Com relação ao IPVA e o IPTU, o aumento só será possível mediante alteração da base de
cálculo da coisa tributada (ex. alterar o valor venal do imóvel ou carro).
IMUNIDADES – Lei que imuniza determinado Estado de cobrar tributos sobre determinada
coisa.
Exemplo. Existe lei que protege as igrejas de cobranças de impostos, são imunizadas.