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CARREIRAS JURÍDICAS – MÓDULO I
DIREITO TRIBUTÁRIO
CARREIRAS JURÍDICAS – MÓDULO I

PROF. EDUARDO SABBAG


DOUTOR EM DIREITO TRIBUTÁRIO – PUC/SP
DOUTOR EM LÍNGUA PORTUGUESA – PUC/SP
PROFESSOR DE DIREITO TRIBUTÁRIO (UNIVERSIDADE MACKENZIE/SP)
ADVOGADO TRIBUTARISTA

DIREITO TRIBUTÁRIO
CARREIRAS JURÍDICAS – MÓDULO I

CONTEÚDO A MINISTRAR NO MÓDULO I:

Sistema Constitucional Tributário; Princípios Gerais de Direito Tributário; Princípios Constitucionais Tributá-
rios. Imunidades; Conceito e espécies tributárias (impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos com-
pulsórios e contribuições).

DIREITO TRIBUTÁRIO

CARREIRAS JURÍDICAS – MÓDULO 1

NOSSA ORGANIZAÇÃO: CONTEÚDO A MINISTRAR NO CURSO.

- IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS – PARTE I (Aula 1);


- IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS – PARTE II (Aula 2);
- TRIBUTOS - CINCO ESPÉCIES (Aula 3);
- TRIBUTOS - CINCO ESPÉCIES (Aula 4).

DIREITO TRIBUTÁRIO

CARREIRAS JURÍDICAS – MÓDULO 1

NOSSA ORGANIZAÇÃO: CONTEÚDO A MINISTRAR NO CURSO.

Aula 3: Empréstimos Compulsórios (término); Taxas; Contribuições de Melhoria (início);

Aula 4 (Tema de hoje): Contribuições de Melhoria (término); Impostos; Contribuições.

DIREITO TRIBUTÁRIO
CARREIRAS JURÍDICAS – MÓDULO I

TEMA DE HOJE (AULA 4/4):

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA (CONTINUAÇÃO), IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES.

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

O QUE JÁ APRENDEMOS?

1. Contribuição de Melhoria (art. 145, III, CF; arts. 81 e 82, CTN)


2. O tributo pode ser federal, estadual, ou municipal (U, E, M e DF).
3. O fato gerador do tributo será a valorização imobiliária decorrente de uma obra pública (nexo de causalidade
fundamental).
4. A contribuição de melhoria é um tributo vinculado, bilateral, contraprestacional ou sinalagmático (aqui, com total
aproximação das taxas).
5. A contribuição de melhoria depende de lei ordinária, não estando reservada à competência da lei complemen-
tar.

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6. A base de cálculo será o “quantum” de valorização experimentada pelo imóvel. Desse modo, a BC do tributo
nunca poderá ser o CUSTO ou o VALOR da obra;
7. Existem dois limites de cobrança do tributo: LIMITE INDIVIDUAL e LIMITE GLOBAL (ou TOTAL). No Brasil,
prevalece tal sistema, o SISTEMA MISTO ou DE DUPLO LIMITE.
8. Quem vai pagar? É o proprietário do bem imóvel que receber os efeitos positivos da valorização imobiliária (zo-
na de influência). Nunca será, por força da lei, o inquilino (apenas por força de contrato, mas valendo tão somente
para o Direito Civil – art. 123 do CTN)

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
(CONTINUAÇÃO)

Detalhe quanto à chamada zona de influência (ou área de benefício): obra feita na zona norte do Rio de Janeiro
não pode gerar o tributo para o proprietário de bem imóvel da Zona Sul. Isso geraria vício quanto à sujeição passi-
va, o que, decorrencialmente, indica mácula à legalidade (art. 97, III, parte final, CTN)

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Retomando o estudo da Contribuição de Melhoria...

O tributo será adequadamente cobrado, respeitando-se uma fase inicial muito importante: publicação prévia de um
Edital, revelando a todos os interessados características da obra (orçamento descritivo, zona de influência, etc.).
(...)

(...) Após o procedimento, qualquer interessado poderá ofertar impugnação à obra desejada (art. 82, I, CTN).

A contribuição de melhoria é considerada, pelas razões acima, um tributo muito democrático, transparente e parti-
cipativo. Talvez por isso não vingue no Brasil...

DICAS FINAIS (uma visão interdisciplinar para questões capciosas em provas...):

1. CONTR. MELHORIA x IPTU: será possível o pagamento dos dois tributos, com a seguinte ressalva – o IPTU
será pago todo ano (FG continuado), enquanto a Cont. Melhoria deverá ser paga apenas uma vez (FG instantâ-
neo). Por fim, frise-se que os FGs dos dois tributos são inconfundíveis (art. 4º, caput, CTN).
2. CONTR. MELHORIA x IMPUTAÇÃO DE PAGAMENTO (art. 163, II, CTN): na hipótese de dívida tributária con-
junta (o fulano deve, concomitantemente, imposto, taxa e cont. de melhoria para o mesmo Ente, por exemplo, o
município), qual deverá ser a ordem de imputação?

Resposta:

1º Cont. de melhoria;
2º Taxa;
3º Imposto.
3. CONTR. DE MELHORIA x ISENÇÃO (ART. 177, I, CTN): em regra, a isenção não deve servir para as taxas e
cont. de melhoria, sendo adequada para os impostos. Com efeito, estes são tributos unilaterais, “abrindo-se” para
a norma isentiva. Por outro lado, as taxas e cont. de melhoria, sendo tributos bilaterais, tendem a ser refratárias à
ocorrência da norma isentante, salvo se houver disposição contrária na lei.

4. CONTR. DE MELHORIA x PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA x RECAPEAMENTO ASFÁLTICO


A obra de asfaltamento (ou pavimentação asfáltica) deve, sim, ensejar a contribuição de melhoria (e não as ta-
xas!!!), segundo o STF, em vereditos inseridos em vários julgados desde a década de 80.
(...)

Além disso, o STF já entendeu que o recapeamente asfáltico é simples serviço de manutenção e conservação,
NÃO acarretando a valorização do imóvel. Daí ser indevida a contribuição de melhoria (RE 116.148/SP, de 1993).

IMPOSTOS (noções gerais)

(IMPORTANTE: o estudo dos impostos em espécie


faz parte do programa do
Prof. Renato De Pretto – CARREIRAS II)

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Impostos - Artigo 16, CTN:

O imposto é um tributo não vinculado à atividade estatal. Isso significa que “nós ‘agimos’, nós pagamos o impos-
to”.

Exemplos: João se torna proprietário de um veículo automotor – ele paga o IPVA; Maria presta determinado servi-
ço – ela paga o ISS; Nós nos tornamos proprietários de uma fazenda; nós pagamos o ITR.

A receita de impostos serve para quê?

Serve para custear difusamente os serviços públicos gerais (ou universais), por exemplo, segurança pública, lim-
peza pública, iluminação pública, etc.

Exemplos de Impostos (suas siglas):

Atenção:

1. Art. 167, IV, CF (Princípio da Não afetação / não vinculação dos impostos)
Impostos Municipais

IPTU (Imposto predial e territorial urbano)


ISS (ou ISSQN) (Imposto sobre serviços)
ITBI (ou ITIV) (Imposto sobre transmissão de bens imóveis)

Observação: a descrição das siglas acima não corresponde exatamente ao nomen juris dos impostos citados. Por
isso, recomendamos a leitura atenta do art. 156 da CF. Isso valerá também para os demais impostos, os quais
serão citados (arts. 153 e 155).

Note que esses três impostos municipais dependem de leis que serão editadas para cada um deles nos mais de
5.500 municípios brasileiros.

Impostos estaduais

- IPVA (imposto sobre a propriedade de veículo automotor)


- ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços)
- ITCMD (imposto sobre transmissão “causa mortis” e de doação)

O Distrito Federal tem como competência os seis impostos: os três municipais e os três estaduais (IPTU, ISS,
ITBI, IPVA, ICMS e ITCMD)

DISTRITO FEDERAL E IMPOSTOS:


Trata-se da chamada competência tributária CUMULATIVA ou MÚLTIPLA (ver art. 155, caput, c/c art. 147, ambos
da CF).

Impostos Federais:

- II (IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO);


- IE (IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO);
- IPI (IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS);
- IOF (IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS)
- IR (IMPOSTO SOBRE A RENDA);
(...)
- ITR (imposto territorial rural);
- Imposto Extraordinário (pode ser criado em situações de guerra externa, beligerância/ art. 154, II, CF);
- Imposto sobre grandes fortunas (art. 153, VII, CF);
- Imposto residual (art. 154, I, CF).

Note que a União possui o maior volume de arrecadação de impostos, concentrando em seus cofres a maior parte
da receita tributária.

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Também é possível observar que quase todos os impostos acima (federais, estaduais e municipais) já foram insti-
tuídos pela entidade estatal competente, excetuados os casos de Imposto Extraordinário, Imposto sobre grandes
fortunas e Imposto residual.

REPARTIÇÃO DA RECEITA DOS IMPOSTOS

Alguns exemplos (memorize os demais – arts. 157 a 159 da CF):

1. IPVA: Estado = 50% Município = 50%


Quanto maior for o número de licenciamentos de veículos no Município tal, maior será a fatia que este terá do
IPVA repartido.
2. ICMS: Estado = 75% Município = 25%
3. ITR: União = 50% Município = 50% *

* Esse percentual pode chegar a 100% para os municípios, desde que eles façam a arrecadação e a fiscalização
do imposto federal (art. 153, §4°, III, CF c/c art. 158, II, parte final, CF) EC 42/2003

4. IRRF (Imposto de renda retido na fonte

100% para a entidade política a que se vincular o servidor público.

QUESTÃO (OAB XXII EXAME, DE 18-11-18)

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A União concedeu isenção de Imposto sobre a Renda aos portadores da doença Beta. João e Maria são portado-
res da referida doença, sendo João servidor público do Estado ABC e Maria, servidora pública do Município XYZ.

Em razão de retenção indevida do tributo, João e Maria desejam propor ação de restituição de Imposto sobre a
Renda retido na fonte. Com base nesse relato, assinale a afirmativa correta.

A) João e Maria devem ajuizar ação em face da União, sendo a competência da Justiça Federal.
B) João deve ajuizar ação em face do Estado ABC, enquanto Maria deve ajuizar ação em face do Município XYZ,
sendo a competência da Justiça Estadual.
C) João deve ajuizar ação em face da União e do Estado ABC e Maria, em face da União e do Município XYZ,
sendo a competência da Justiça Federal.
D) João e Maria devem ajuizar ação em face do respectivo ente empregador, sendo a competência da Justiça
Federal, tendo em vista o interesse da União.

CONTRIBUIÇÕES (noções gerais)

Contribuições

A Contribuição é um tributo federal, em regra

DUAS exceções:

- COSIP é municipal: art; 149-A, CF (competência dos Municípios e DF); e


- Contribuição previdenciária dos servidores públicos não federais: art. 149, §1º, CF (competência dos Estados,
Municípios e DF).

Trata-se do mais importante e potente tributo brasileiro, sobretudo do ponto de vista da arrecadação. A receita
tributária das contribuições é impactante, razão pela qual desponta a real necessidade da boa e adequada aplica-
ção de seus recursos (= tributo finalístico).

Exemplos de duvidosas iniciativas:

CPMF: veio para custear a solução aos problemas decorrentes da saúde pública no Brasil – foi extinta (péssima
experiência);

PIS/COFINS: vieram para custear a Seguridade Social – lidamos com o constante “rombo na Previdência”.

Os exemplos acima, entre tantos outros, revelam que as receitas das contribuições no Brasil vêm sendo recorren-
temente desviadas ou, se não prevalecer tal conclusão, indiscutivelmente mal aplicadas.

O art.149, caput, CF apresenta três tipos de contribuições:

1. Profissionais (ou Corporativas; ou “de interesse das categorias profissionais ou econômicas”);


2. Interventivas (ou “de intervenção no domínio econômico”; ou CIDEs);
3. Sociais.

CONFRONTO DOS TRÊS TIPOS DE CONTRIBUIÇÕES COM O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA

1. ANTERIORIDADE COMUM (ART. 150, III, “B” E “C”, CF): para as PROFISSIONAIS, as CIDES (exceto a Cide-
Combustível) e as SOCIAIS GERAIS;
2. ANTERIORIDADE ESPECIAL (ART. 195, §6º, CF): para as SOCIAIS (as da Seguridade Social).
1. Profissionais: tínhamos dois bons exemplos de contribuições Profissionais:
Anuidades pagas pelos profissionais aos seus autárquicos Conselhos de fiscalização (CREA, CRM, CRO, CRC,
etc.);
(...)

Contribuição Sindical (art. 8º, IV, CF). Corresponde monetariamente a um dia de trabalho no ano. E quanto à sua
natureza jurídica – se tributária ou não – perante a Reforma trabalhista?

Com a Reforma Trabalhista, estabelecida pela Lei n. 13.467/2017, atingiu-se a essência dessa figura tributária.

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Observemos a alteração provocada nos arts. 578 e 579, da CLT, os quais passaram a exigir uma prévia e expres-
sa autorização para o desconto da contribuição sindical:

A modificação introduzida pela Reforma Trabalhista retirou a compulsoriedade da exação. Para Leandro Paulsen,
“sendo a compulsoriedade elemento conceitual do tributo, pode-se dizer que já não existe mais contribuição de
natureza tributária destinada aos sindicatos” (PAULSEN, Leandro. Curso de direito tributário. 9. ed., São Paulo:
Saraiva, 2018, p. 449). Não obstante a efervescência do tema, estamos tendentes a ratificar essa novel linha inte-
lectiva.

Em 29 de junho de 2018, o Plenário do STF, ao julgar a ADI n. 5.794/DF (rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min.
Luiz Fux) – ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aquaviário e Aéreo, na Pesca
e nos Portos (CONTTMAF) –, entendeu que são compatíveis com a Constituição Federal os dispositivos da Lei n.
13.467/2017 (Reforma Trabalhista) que extinguiram a obrigatoriedade da contribuição sindical e condicionaram o
seu pagamento à prévia e expressa autorização dos filiados.

Na mesma data, julgaram-se a retrocitada ADI n. 5.794, outras dezoito ADIs com o mesmo objeto e uma Ação
Declaratória de Constitucionalidade (a ADC n. 55).

Em outro giro, urge destacar que a contribuição sindical nunca se confundiu com a contribuição confederativa (art.
8º, IV, parte inicial, CF). Esta, também chamada de Contribuição de Assembleia, sempre foi desprovida de nature-
za tributária e, portanto, de compulsoriedade.

Observação: quanto às contribuições sindicais, memorize que elas NÃO se confundem com a CONTRIBUIÇÃO
CONFEDERATIVA. Esta não é tributo, é fruto de deliberação em Assembleia Geral e será exigida tão somente
dos filiados do Sindicato respectivo (Súmula Vinculante n. 40, STF)

2. Contribuições Interventivas: elas são, exclusivamente, tributos federais e devem ser criadas como instrumentos
de intervenção na economia. De fato, esse tributo é um excelente mecanismo de intervenção, uma vez que pode
fomentar atividades por meio de sua fisionomia extrafiscal.

A sigla recorrente para esse tributo é CIDE.

(...)
Por exemplo, temos a CIDE no caso de fomento da Marinha Mercante (AFRMM – Adicional de Frete e Renovação
da Marinha Mercante), do desenvolvimento tecnológico brasileiro (CIDE-Royalties) e das atividades com Combus-
tíveis (CIDE-Combustíveis).
(...)
(...) A propósito, a CIDE-Combustível é a mais importante CIDE brasileira. Conforme a CF, a sua receita deverá
ser destinada a 3 finalidades: (I) programas ambientais, (II) de infraestrutura das rodovias e (III) de subsídios a
preços de combustíveis (art. 177, §4º, II, “a”, “b” e “c”, da CF). É fácil notar que há muito o que fazer nesses seg-
mentos, o que nos faz duvidar da eficiência da adequada aplicação constitucional desse tributo.

3. Contribuições Sociais

Elas não se confundem com as contribuições profissionais ou com as CIDEs.

Visam custear áreas bem relevantes de nossa sociedade, como a Seguridade Social, o ensino público fundamen-
tal, entre outras. Daí serem subdivididas em Contribuições Sociais da Seguridade Social e Contribuições Sociais
Gerais.

1. Contribuições Sociais Gerais: um bom exemplo é a contribuição social geral chamada salário-educação, previs-
ta no art. 212, §5º da CF.

2. Contribuições Sociais da Seguridade Social: também chamadas, por nós, de contribuições social-
previdenciárias, elas representam o tipo de contribuição mais relevante para o Brasil. No passado, o INSS era o
órgão responsável pela arrecadação dessas contribuições.

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Com a fusão entre o INSS e a Receita Federal, criando-se a Receita Federal do Brasil (Super-Receita), tais contri-
buições passaram a ser arrecadadas e fiscalizadas por este órgão. Vamos conhecê-las na CF: art. 195, I ao IV
(são, portanto, QUATRO fontes nominadas de custeio da seguridade social):
(...)

Assim, tais fontes nominadas de custeio da Seguridade Social indicam quem são os colaboradores do Estado na
gestão da Seguridade Social do Brasil. Você notará que há origens diversas para o custeio dessa área:

I. Empregador e Empresa: o patrão, mantendo vínculos laborais com seus empregados, pagará o tributo como
empregador. Da mesma forma, a empresa deverá ser alvo da exação, quando se identificam o seu faturamento e
o seu lucro líquido. A propósito, sobre o faturamento incidem a COFINS e o PIS; sobre o lucro líquido, a CSLL.

II. Empregado: os empregados também custeiam a Seguridade Social com uma contribuição descontada de seu
salário, bastando observar isso no próprio holerite (contracheque);
III. Receita de Concursos de Prognósticos: do volume de receita angariada com as loterias e sorteios no Brasil,
uma parte será dedicada a custear a Seguridade Social. E, em tempos de “megassenas” com valores astronômi-
cos, vê-se que a fatia do bolo não é pequena...

IV. Importador: desde 2003, os importadores vêm contribuindo com duas contribuições para o custeio da Seguri-
dade Social no Brasil (PIS – Importação e COFINS – Importação).

(...)

Não se esqueça de que os importadores já são sacrificados com vários outros tributos para manterem suas ativi-
dades aduaneiras: II, ICMS, AFRMM, Pis-Importação, Cofins-Importação, IPI (até mesmo se o importador for
pessoa física, uma vez que, para o STF, em recente virada jurisprudencial, há neutralidade no fato de não se estar
no âmbito do comércio e na circunstância de adquirir o produto para uso próprio: STF, RE 723.651, de 3 e 4 de
fevereiro de 2016), etc.

Uma visão crítica...

A Seguridade Social, possuindo tantas e diversas fontes de custeio, deve ser bem gerida para que se consiga, um
dia, alterar-se o lamentável “status”, conhecido de todos, em relação ao “rombo na Previdência”. (...)

A Seguridade Social, quer na área da saúde, quer na área da previdência, cumpre um papel fundamental em uma
sociedade desigual como a nossa, na qual há uma expressiva quantidade de pessoas carentes e necessitadas do
apoio do Estado. Portanto, as contribuições sociais representam um tributo com relevante papel social. A boa
gestão desses vultosos recursos é premente.

Muito obrigado!
#EstudeMais #EstudeSempre
Prof. Sabbag
Se você quiser fazer testes sobre a nossa matéria, envie-me um e-mail que eu lhe encaminharei bons simulados
acerca dos temas que estudamos.
Será um prazer!
TURMACARREIRASUM@PROFESSORSABBAG.COM.BR

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