Você está na página 1de 25

DIREITO TRIBUTÁRIO

Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante


Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

(ALTA INCIDÊNCIA)

II, IE, IR, IPI, IOF, ICMS, IPV, ITCMD, IPTU, ISS, ITBI, (OS MESMOS
ITR, IGF, IEG; C.S.P.S.P C.S.P.S.P, COSIP IMPOSTOS DOS
EMPRESTIMO ESTADOS E
COMPULSÓRIO MUNICÍPIOS →
COMPETÊNCIA
RESIDUAL

Contribuição Significado da sigla


Social em regra é C.S.P.S.P→
de competência Contribuição social
da União;* previdenciária do
servidor público.
Exceção: COSIP,
C.S.P.S.P (Art. 149. § 1º CF)

• O STF já decidiu que matérias não reservadas à lei complementar, quando por esta
reguladas, a tornam apenas formalmente complementar, o que autoriza sua alteração
por lei ordinária posterior, que será integralmente válida.
• Lembre-se, o que cabe lei ordinária pode caber lei complementar, mas matéria
reservada de LC não pode ser instituída por LO.

REGRA GERAL: PARA INSTITUIR IMPOSTOS EM COMPLETO É POR LEI ORDINÁRIA (LO)

EXCEÇÃO: Impostos que precisam de LEI COMPLEMENTAR: (GECI)

1. Imposto sobre Grandes Fortunas (art. 153, VII, CF);


2. Empréstimos Compulsórios (art. 148, I e II, CF);
3. Contribuições Social-previdenciárias Residuais (art. 195, § 4º, CF c/c art. 154,
I, CF).”
4. Impostos Residuais (art. 154, I, CF);

OBS: NÃO CABE MEDIDA PROVISÓRIA


Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

SOMENTE A UNIÃO PODE INSTITUIR NOVOS IMPOSTOS NÃO PREVISTOS NA CF, REQUISITOS:
(Art. 154, I, CF).

• Necessidade de lei complementar que exige maioria absoluta do CN para sua


aprovação;
• Obrigatoriedade de que tais impostos sejam não-cumulativos; e
• Que não tenham fato gerador ou base de cálculo idêntico aos dos impostos já
discriminados na CF.

Art. 46, parágrafo único, IV


"a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes
federados, adotando cadastro nacional único de contribuintes"

COMPETENCIA PROVISÓRIA→ ART. 24, CF/88


Caso não exista lei complementar § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais,
prevendo tais definições os Estados exercerão a competência legislativa plena,
relativamente aos impostos para atender a suas peculiaridades.
estaduais, os estados podem § 4º A superveniência de lei federal sobre normas
instituir e cobrar seus impostos, gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe
pois possuem competência for contrário. (COMPETÊNCIA PROVISÓRIA)
legislativa plena até que a lei
complementar venha a ser editada.

É o exercício da competência, ou seja, a Se traduz na aptidão para instituir tributos;


aptidão para cobrar tributos; DELEGÁVEL Competência não se delega.

Somente a capacidade tributária ativa pode COMPETÊNCIA CUMULATIVA:


ser delegada Art. 147. Competem à União, em Território
Federal, os impostos estaduais e, se o
Território não for dividido em Municípios,
cumulativamente, os impostos municipais; ao
Distrito Federal cabem os impostos municipais
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

Saber a diferença entre competência tributária e capacidade tributária, NÃO


CONFUNDIR !

Prestar atenção no ente que institui o tributo e se o que foi instituído está dentro de
sua competência
Saber sobre a repartição de competência dos entes federativos

Muito importância lembrar que SOMENTE o ente federativo competente pra instituir
o tributo que poderá conceder a moratória.
Saber as matérias reservadas a LC, bizu: GECI.

CTN: Arts. 6 a 11, Art. 152,


CF: Art.24 § 3ºe § 4º, Art. 62, § 1º, Art.146, Art.147, Art. 148 (3x), Art.149, Art.
149-A, Art. 150, Art. 153 (2x), Art.154 (3x), Art.155 §6º, Art.156, Art. 195, §

Súmulas: Súmula 160 STJ, Súmula 41 STF,
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022

PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS

REGRA: Para criar ou aumentar/majorar um tributo, é necessário que haja uma lei (L.O ou
L.C)

EXCEÇÃO (EXCEÇÃO A LEGALIDADE): MAJORAÇÃO DAS ALÍQUOTAS por ato do poder


executivo, através de DECRETO/PORTARIA/RESOLUÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA,
DOS SEGUINTES IMPOSTOS:

II IE IPI IOF CIDE - COMB

Súmula Vinculante de nº 50: A norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação
tributária NÃO se sujeita ao princípio da anterioridade.
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

Fere o princípio da legalidade se for uma MAJORAÇÃO por meio de Decreto, que é
reservada à Lei em sentido formal.

Mas se for uma ATUALIZAÇÃO por meio de Decreto, não fere o princípio o princípio da
legalidade.

§ 2º do art. 97 do CTN, informa que não constitui majoração de tributo a mera


atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. Dessa forma, não fere o
princípio da legalidade o Decreto editado que corrige/atualiza o valor venal dos imóveis
para efeito de cobrança do IPTU, de acordo com os índices inflacionários anuais de correção
monetária.

REGRA GERAL: LEI ORDINÁRIA ------------------- Medida Provisória somente é possível para
L.O

EXCEÇÃO: LEI COMPLEMENTAR (Normas Gerais; Empréstimos Comp.; IGF e Competência


Residual)

NÃO OBEDECE A • Antecipação do vencimento;


ANTERIORIDADE:
• Atualização do tributo;

• Prorrogação da alíquota;

• Revogação de Isenção;

• Redução ou extinção do tributo

• Pegando a data mais distante pro contribuinte.


• Olhar se o imposto está na tabela de Exceções, se não tiver, ele respeita o princípio
da anterioridade

O fisco só pode exigir um tributo instituído ou majorado decorridos 90 dias da data em que
foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Ele está disposto no item “c”, do inciso
III, do art. 150, da CF.
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

Alíquotas: (Data do fato Gerador) - Independente de lei posterior mais benéfica, não pode
retroagir!
Multa: É aquela mais branda ao contribuinte, poderá retroagir se for redução ou exclusão,
para aumentar não.

Art. 150 CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;

A tributação tem relação com a essencialidade do produto, quanto mais essencial for o
produto, menor será a tributação. E quanto menos essencial o produto, maior a
tributação

Funciona, como instrumento balizador da carga tributária e tem por objetivo graduar as
alíquotas de acordo com as rendas obtidas pelas pessoas. A progressividade pode ser
utilizada, ainda, para fins extrafiscais, como observamos nos casos do IPTU e do ITR, em que
a manutenção de imóveis sem atendimento à função social da propriedade enseja a
aplicação de alíquotas maiores
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

Se o Senado Federal fixar alíquotas minímas para IPVA → NÃO fere o princípio da legalidade.

IPVA: Nos termos do art. 155, §6º, I, CF, o Senado Federal tem competência para fixar
alíquotas mínimas para o IPVA

Saber as exceções a anterioridade, principalmente quando elas podem ser cobradas


imediatamente

Saber os 5 tributos que são as exceções ao princípio da legalidade e que podem ser
instituídos por ato do poder executivo (decreto)*
Os princípios mais cobrados: Princípio da anterioridade comum e nonagesimal;
Princípio da legalidade

CTN: Art.97,§ 2º, Art. art. 106, II


CF: Art.150,III, Art. 151, III, Art.152, Art.153, III, Art. art. 154, Art. 155, §6º,I, Art.
195, §4º, §6º (3x)
Súmulas: Súmula Vinculante 50
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

Sujeição passiva; responsabilidade; capacidade e domicílio


(TEMA DE ALTA INCIDÊNCIA)

É a pessoa, não vinculada ao fato É a pessoa, vinculada ao fato gerador, obrigada a pagar
gerador, obrigada o tributo se este não for adimplido pelo contribuinte ou
originariamente a pagar o tributo; pelo substituto legal tributário, conforme o caso.

A responsabilidade dos pais pelos débitos tributários


dos filhos, quando estes não podem arcar com as
despesas, denomina-se RESPONSABILIDADE DE
TERCEIROS. (134 CTN)
responsabilidade SUBSIDIÁRIA." Pois nesse caso há
uma ordem de preferência, que em primeiro lugar
cobra-se do CONTRIBUINTE, após cobra-se
do RESPONSÁVEL.

• Ocorre a substituição tributária regressiva (Pra trás) nos casos em que pessoas
ocupantes de posições ANTERIORES nas cadeias de produção são substituídas,
quanto à obrigação de pagar o tributo devido, por aqueles que ocupam as posições
POSTERIORES.

Na substituição “PARA TRÁS”, quem fica para trás [no elo anterior da cadeia] é substituído.
Como consequência lógica, paga o tributo quem vem depois, ou seja, o recolhimento é
posterior.

laticínios

Pequenos Ilustração produzida por Estratégia concursos


produtores rurais
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

Exemplo: Pequenos produtores rurais do interior do Estado Alfa vendem sua produção de
leite para uma indústria de laticínios localizada no Município Beta, no mesmo Estado. Por
determinação em lei do Estado Alfa, fica atribuída a tal indústria a responsabilidade
tributária pelo pagamento do ICMS vinculado ao fato gerador da etapa de circulação da
mercadoria dos pequenos produtores rurais para a indústria (excluindo-se a
responsabilidade dos contribuintes produtores rurais).

• Se o agente agiu com dolo RESPONDE PESSOALMENTE !!!!

• Art. 137 A responsabilidade tributária será pessoal quando houver o cometimento


de crime ou contravenção, independentemente da função desempenhada, salvo se
o ilícito decorrer do regular exercício da atividade.
• Nessa situação, “do ilícito decorrer do regular exercício da atividade, será solidária
a responsabilidade.
• RESPONSABILIDADE” por infrações trata-se de mais uma hipótese de SUJEIÇÃO
PASSIVA INDIRETA POR SUBSTITUIÇÃO

Como fica os tributos, multas e juros deixado pela sucedida ????

Art. 132 CTN e Súmula 554 STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade
da sucessora (nova empresa) abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas
também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a
data da sucessão.

! Sucedida (Antiga empresa) SUCESSÃO se dá por: cisão, fusão,


Sucessora (Nova empresa que sucede a incorporação, transformação ou alienação),
antiga)
A responsabilidade do adquirente comercial pode ser:

• Integral -> se o alienante não continuar atuando comercialmente;

• Subsidiária -> se o alienante continuar atuando comercialmente ou voltar a atuar


em até 6 meses (1º alienante, 2º adquirente);

Se o adquirente continuar a EXPLORAR A MESMA ATIVIDADE: A responsabilidade do


adquirente é SUBSIDÁRIA com o alienante.
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

• A solidariedade implica na possibilidade do credor pode cobrar a totalidade do


crédito de qualquer devedor solidário, devendo depois aquele que pagou a dívida
integralmente reaver o que pagou em excesso dos demais devedores solidários.

• Assim, o Fisco municipal diante de eventual ausência de pagamento poderá


inscrever o nome de dos contribuintes inadimplente em dívida ativa e depois
ajuizar a ação de cobrança em juízo contra um ou todos os devedores solidários.

Art. 138 CTN. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após
o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados
com a infração.

Regra → O sujeito passivo (contribuinte ou responsável) escolhe seu domicílio tributário.

Exceções:

1. Caso omisso:

a) Pessoa natural: residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida,


o centro habitual de sua atividade.

b) PJ de direito privado: local da sede ou de cada estabelecimento, para FG nele ocorrido.

c) PJ de direito público: qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

Nessas 3 hipóteses, caso seja impossível → O domicílio será o local dos bens ou da
ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

2. O domicílio impediu ou dificultou a fiscalização e arrecadação → Autoridade


adm. recusa o domicílio eleito → O domicílio será o local dos bens ou da ocorrência dos
atos ou fatos que deram origem à obrigação.

• CTN Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares,


relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à
Fazenda Pública (FISCO), para modificar a definição legal do sujeito passivo das
obrigações tributárias correspondentes
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

10

• Assim, não caberá ao particular alterar, por ato de contrato privado, o texto previsto
em lei. Importante destacar que o contrato e a distribuição do ônus tributário têm
plena eficácia na relação entre os particulares, cabendo ação de cobrança pelo
locador contra o locatário inadimplente. Contudo, o locador proprietário será o
sujeito passivo da cobrança frente ao FISCO, por sua condição de proprietário do
imóvel urbano.

CTN: Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da
solidariedade:

I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada


pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo
saldo;

III - a interrupção da PRESCRIÇÃO**, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou


prejudica aos demais

CUIDADO !! A FGV TROCA POR DECANDENCIA PRA CONFUNDIR.

O ADQUIRENTE DE IMÓVEL fica responsável pelo, imposto, taxa e contribuição de


melhoria, com exceção da taxa de polícia, exemplo: inspeção Sanitária, que fica de
responsabilidade do alienante

CTN Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria,
subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova
de sua quitação. (não cabe taxa de polícia, portanto, não é qualquer taxa)

Saber a diferença entre responsabilidade de terceiro e substituto tributário

No caso de sucessão empresarial, saber quando a responsabilização do adquirente


vai ser integral ou subsidiária, principalmente saber que no caso de
responsabilização integral do adquirente ele responde tanto pelo pagamento dos
impostos, como multa moratória, punitiva e juros. MUITO COBRADO!!!!
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

11

Saber quando a responsabilidade do agente será pessoal ou solidária com a empresa

Saber o domicílio da pessoa física e jurídica, bem como qual será o domicílio caso o
domicílio elegido se torne impossível.

Lembrar que no caso do IPTU/IPVA de casa ou carro alugado, o contrato particular


não é oponível perante o FISCO e que é o proprietário da casa que deve pagar o
imposto, tendo direito de regresso contra o locatário.

CTN: Art.7, Art.34, Art.121, Art.123, Art.124, Art.125, Art.126, Art.127, Art.128,
Art.130, Art.132, Art.133 (3x), Art.134, Art.135 (2x), Art.137,Art.138
CF: Art. 155, § 2º, CF
Súmulas: Súmula 554 STJ (2x)
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022

TRIBUTOS EM ESPÉCIE

• FATO GERADOR→ A entrada de produtos estrangeiros no território nacional.

• BASE DE CÁLCULO (ART.20 CTN):

I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;

II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo d a importação, em uma venda em condições de livre
concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;

III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, O PREÇO


DA ARREMATAÇÃO*
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

12

FATO GERADOR→A aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:


I) de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de
ambos;
II) de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior.

§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da


localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de
percepção.

(IRPF) sobre brasileiro que aufere renda no exterior:

BRASILEIROS RESIDENTES NO BRASIL (Aqueles que NÃO fizeram declaração de saída


definitiva do pais à Receita Federal:
• REGRA GERAL: As rendas auferidas no exterior por essas pessoas devem ser
regularmente declaradas e tributadas no Brasil*
• EXCEÇÃO: Países com os quais o Estado Brasileiro possui tratados internacionais
para evitar a bitributação

Brasileiros não residentes no Brasil (aqueles que fizeram declaração de saída definitiva
do pais à Receita Federal):
• As rendas auferidas no exterior por essas pessoas não devem ser declaradas nem
tributadas no Brasil.

REGRA→ A competência para cobrança é da UNIÃO


EXCEÇÃO→ O ITR pode ser cobrado pelos municípios em decorrência da capacidade
tributária dos entes:
• Pertencerá 100% aos municípios → QUANDO ASSIM OPTAREM pela cobrança,
na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra
forma de renúncia fiscal. (Art.153,III CF)
• Pertencerá 50% ao município → Quando a própria UNIÃO optar por fazer a
cobrança do ITR, ocasião em que 50% será da UNIÃO e 50% do município. (Art.158,
II)

(Essa regra já foi cobrado + 2 X nas provas da OAB, leitura imprescindível)

O IPI será: (Art.153, § 3º)


I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;

II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o


Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

13

montante cobrado nas anteriores;

III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior*

IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do
imposto, na forma da lei.

BASE DE CÁLCULO:
• De acordo com o art. 47, do CTN, a base de cálculo do IPI, por ocasião do
desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira, é a soma dos
seguintes valores:
1. Preço normal (ou valor aduaneiro);
2. O valor do imposto de importação;
3. O valor das taxas exigidas para entrada do produto no País;
O valor dos dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele
exigíveis;

• É um tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal;


• Tratando-se de IMÓVEL: compete ao Estado ou ao Distrito Federal onde está
localizado o bem;
• Cuidando-se de bem MÓVEL: há duas situações:
a) causa mortis: compete ao Estado ou ao Distrito Federal onde se processa o
inventário ou o processo de arrolamento, mas se o de cujus tiver domicílio ou
residência no exterior, a competência será regulada por lei complementar; e
b) Doação: compete ao Estado ou ao Distrito Federal de Domicílio do Doador,
mas, se o doador tiver domicílio ou residência no exterior, a competência será
regulada por lei complementar;

• Fato gerador: é a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos;

OBS: A doação precisa ser perfeita e completa, se ocorrer algum evento onde a doação não
se opera por completo, não há que se falar em doação, não sendo devido o imposto .
Ex: Doação com condição suspensiva que não se opera

• Alíquotas máximas: devem ser fixadas pelo Senado Federal.

FATO GERADOR DO ICMS SOBRE TRANSPORTES:


• O ICMS é um tributo estadual e está fora da competência dos municípios
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

14

• Tem como fato gerador a circulação de mercadoria, serviço de comunicação e


serviço de transporte interestadual e intermunicipal

Intermunicipal - Interestadual- ICMS Estadual; (entre um município e outro de um


mesmo ESTADO)
Intramunicipal - ISS Municipal; (Dentro do mesmo município)

ISENÇÃO DO ICMS→ A concessão de isenção do ICMS pelo Estado deve ser precedida de
deliberação dos Estados e do Distrito Federal (CONFAZ).

OBS: Cabe à lei complementar (Art. 155., XII):


g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados

Na hipótese de execução fiscal por cobrança de ICMS, a decretação da indisponibilidade de


bens e direitos ocorre somente após o exaurimento das diligências na busca por bens
penhoráveis. (Art.185-A, CTN)

Na entrada de mercadoria importada do exterior é legítima a cobrança do ICMS por ocasião


do desembaraço aduaneiro. (Súmula vinculante n°48 do STF)

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre

II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição;

OBS: NÃO É POSSÍVEL EXIGIR ITBI SOBRE DIREITOS REAIS DE GARANTIA SOBRE IMÓVEIS,
A EXEMPLO DA anticrese, hipoteca e penhor.

RESPONSABILIDADE DE SERVIDORES PÚBLICOS NA EMISSÃO DE CERTIDÃO FISCAL:

• Nos termos do art. 208, CTN, quando uma certidão negativa é expedida com dolo ou
fraude, o servidor se torna pessoalmente responsável pelo crédito tributário e juros
de mora acrescidos.
• Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade criminal e
funcional que no caso couber
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

15

• O IPTU é um imposto progressivo em razão do valor do imóvel.


Atenção!
• A atualização monetária não significa majoração da base de cálculo. Trata-se apenas
de recomposição das perdas inflacionárias. (entendimento pacífico no STF)
• A atualização monetária da base de cálculo do IPTU pode ser realizada por meio
de DECRETO, dessa forma, não fere o princípio da legalidade → Essa atualização
monetária NÃO PODE ter percentual superior ao índice oficial de correção monetária
(Súmula 160, STJ)

Ocupante regular de terreno de marinha da União pagará:


1. IPTU (tributo)→ Por ser proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o
seu possuidor a qualquer título. (Art.34 CTN);
2. FORO ANUAL (Não é tributo)→ Cobrado anualmente e em valor inferior, incidente
sobre bens pertencentes à UNIÃO;
3. LAUDÊMIO (Não é tributo)→ A UNIÃO recebe 5% sobre o preço do imóvel em
transações onerosas de seus bens.

OBS: A cobrança do IPTU + FORO ANUAL + LAUDÊMIO NÃO caracteriza a bitributação.


s
OBS2: O não pagamento do FORO, além de sujeitar o “dono” do imóvel a ter seu nome
inscrito no CADIN e sofrer uma execução fiscal, também poderá, segundo o artigo 121, do
Decreto Lei 9760/46, trazer como consequência mais grave o cancelamento do aforamento
no registro de Imóveis e a perda “do domínio” do imóvel.

COBRANÇA DE IPTU EM TERRITÓRIOS NACIONAIS:


Se o território for dividivido em municiípios: A União Federal NÃO pode cobrar IPTU, sendo
competente o município
SE o território NÃO for dividido em municípios: A União Federal pode cobrar IPTU

COMPETÊNCIA CUMULATIVA:
O artigo 149-A, CF, prevê a competência dos Municípios e do Distrito Federal para instituir
contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, normalmente chamada de
COSIP.
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura
de consumo de energia elétrica*".
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

16

• Súmula 41 STF: O serviço de iluminação pública NÃO pode ser remunerado


mediante taxa.
• As instituições de assistência social são imunes apenas ao pagamento de impostos e
de contribuições para a seguridade social (NÃO HÁ IMUNIDADE AO PAGAMENTO DE
CONTRIBUIÇÃO PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA)
TRANSFERENCIA DE UM IMÓVEL E CONSEQUENCIAIS frente a edificação compulsória:
Lei 10.257/01, Art. 6º - A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis,
POSTERIOR À DATA DA NOTIFICAÇÃO, transfere as obrigações de parcelamento,
edificação ou utilização

• Se fulano transferir um imóvel após a notificação, a obrigação de edificação


compulsória é transferida aos adquirentes, sem que haja interrupção dos prazos
previamente estabelecidos pelo Poder Público.

• As alíquotas máximas e mínimas do ISS deverão ser fixadas por lei complementar
nacional, conforme art. 156, §3º, I, da CF/88.

• a Lei Complementar n. 116/2003 fixou a alíquota máxima do ISS em 5% e a mínima


em 2% (art. 8º-A).

• Base de cálculo→ É o preço do serviço (art. 7º da LC n. 116/2003)


Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

17

SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


(TEMA DE ALTA INCIDÊNCIA)

A suspensão da exigibilidade do crédito tributário impede a administração de praticar


qualquer ato contra o contribuinte visando a cobrança do seu crédito, tais como inscrição
na dívida ativa, execução e penhora, mas não impossibilita a fazenda de proceder regular
constituição para prevenir a decadência do direito de lançar.

BIZU: MORDER LIMPAR

MORatória
DEpósito do $ integral
Reclamações e Recursos administrativos
LIMinares em M.S ou tutela antecipada
PARcelamento

MORATÓRIA: É a dilação do prazo para pagar tributo, concedida genericamente


por lei (forma direta) ou por ato adm. declaratório do cumprimento
dos requisitos previstos na lei (forma indireta).

Somente o ente competente para instituir o tributo pode conceder


moratória !!!

PARCELAMENTO*: O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em


lei específica. Lei específica disporá sobre as condições de
parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação
judicial.

A inexistência da lei específica, importa na aplicação das leis gerais de


parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

18

judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento


inferior ao concedido pela lei federal específica.

Salvo disposições em contrário NÃO exclui multas e juros

Art. 156 CTN:


I- o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão; - NÃO GERA DIREITO ADQUIRIDO
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no
artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei*

ANTES do lançamento >>> DECADÊNCIA APÓS o lançamento >>> PRESCRIÇÃO

O fisco possui 5 anos para efetuar o Após o lançamento, o fisco possui 5


lançamento. (Para constituir o crédito anos para propor execução fiscal de crédito
tributário) tributário DEFINITIVAMENTE CONSTITUÍDO

CONTAGEM: ATENÇÃO, observar no CONTAGEM: Da data da constituição


enunciado qual a modalidade de definitiva (letra da lei).
lançamento, pois dependendo de qual
modalidade, a contagem pode ser diferente INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM:
1) Protesto judicial;
2) Ato judicial que constitua em mora o
devedor;
3) Ato inequívoco, ainda que
extrajudicial, que importe em
MODALIDADES: reconhecimento do débito pelo
devedor
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

19

Conta-se a partir do Conta-se a partir do Conta-se a partir da data do Fato


próximo exercício próximo exercício Gerador
seguinte seguinte Exceção: Se houver fraude, dolo
simulação, ausência total de
declaração segue a regra do 1° dia do
exercício seguinte.

Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é perdão legal das
extensiva: penalidades pecuniárias
I - às taxas e às contribuições de melhoria; antes da ocorrência do
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão. lançamento da multa.

É de responsabilidade do CONFAZ - Conselho Nacional de Revogada qualquer


Política Fazendária - promover a celebração de convênios, para tempo.
efeito de concessão ou revogação de isenções, incentivos e Exceto se houver
benefícios fiscais do imposto. CONDIÇÃO $ e PRAZO

Em que pese o ICMS ser tributo de competência estadual


[devendo ser regulamentado por lei estadual], não se pode
esquecer que a concessão de isenção, incentivo ou benefício
fiscal deste imposto NÃO poderá se dar de forma isolada, sem
prévia celebração de convênio intergovernamental no
Confaz [art. 155, §2º, XII, g, CF].

Por meio de LEI COMPLEMENTAR

Isenção não se estende a:


• TAXAS
• CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

20

• TRIBUTOS INSTITUIDOS POSTERIOMENTE A SUA


CONCESSÕ

Suspensão: Saber as hipóteses que geram a suspensão (BIZU: MORDER LIMPAR) –


Moratória e parcelamento são os mais queridinhos pela banca
Extinção: O pagamento, remissão, prescrição, decadência e dação em pagamento são
os mais cobrados
Decadência X Prescrição: Saber o prazo com a contagem, qual será Antes e qual será
Após o lançamento
Exclusão: Isenção→ Saber qual conselho é responsável para concede-la e quando a
isenção não será aplicada
Exclusão: Anistia→ Saber o conceito e que ela pode ser revogada a qualquer tempo,
exceto se houver CONDIÇÃO $ e PRAZO

CTN: Art.111 (3x), Art.125 (2x), Art.151 (8x), Art.152, Art.153, Art.155, Art. 155-A
(2x), Art.156 (5x), Art.157, Art.163, Art.170, Art.172, Art.173 (3x), Art.174
(5x), Art.175 (2x), Art.177, Art.178 (2x), Art.179, Art.181, Art.182, Art.206
(2x)
CF: Art.150 (3x), Art.152, Art. 155, Art.165, VI,
Súmulas: Súmula 160, 555 e 622 do STJ; Súmula 544 STF; Sumula Vinculante 24
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022

Imunidades tributária
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

21

RECÍPROCA:
• Os 4 Entes Federativos, não podem cobrar entre si, IMPOSTO sobre PATRIMONIO
RENDA E SERVIÇO.

• Autarquias/ Fundações (150, §2) – (Adm Indireta) IMUNIDADE de IMPOSTO sobre


PATRIMONIO RENDA E SERVIÇO.

• Empresa Pública e Soc. Economia Mista:


Se explora atividade Econômica→ NÃO tem direito a Imunidade (150 §3)
OBS: Se a Emp Publica ou Soc de economia mista prestar serviço PÚBLICO em forma
de monopólio, como o correio e a infroaero, CAERDE →TERÁ IMUNIDADE!

• OAB tem imunidade de Imposto, sobre patrimônio, rendas e serviço

TEMPLOS:
• Imunidade SÓ DE IMPOSTO (PATRIMONIO, RENDA E SERVIÇOS)
OBS: No caso de alugueis cobrados a terceiros, continua imune ao IPTU se o Valor for
revertido na finalidade da instituição!

• Súm.724 STF→ Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o


imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da
Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais
de tais entidades.
• Sum 52 → Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel
pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição
Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais
tais entidades foram constituídas.

§ 1º-A O imposto previsto no inciso I do caput deste artigo (IPTU) NÃO


incide sobre templos de qualquer culto, ainda que as entidades
abrangidas pela imunidade de que trata a alínea "b" do inciso VI do
caput do art. 150 desta Constituição sejam apenas locatárias do bem
imóvel. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 116, de 2022)

Ex: Se a igreja (locatária) alugar um imóvel para realizar certos eventos, ela não terá que
arcar com o IPTU, conforme se extrai da redação do texto da lei.

Portanto, muita atenção: a partir de agora todos os templos de culto religiosos são isentos
do pagamento de IPTU, pouco importando se o imóvel em questão é próprio ou alugado.
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

22

PARTIDOS POLÍTICOS:

a) Para assegurar a imunidade, deve estar devidamente registrado no TSE e NÃO


atentar contra princípios e costumes da Const.
ENTIDADES DE EDUCAÇÃO:
• Imunidade subjetiva
• Depende de requerimento ou Comprovação dos Requisitos previsto no art.14 CTN
• IMUNIDADE Só de IMPOSTO sobre Patrimônio, renda e serviço, DESDE QUE
REVERTA todo o dinheiro na finalidade da instituição

Súmula 612 - O certificado de entidade beneficente de assistência social (CEBAS), no prazo


de sua validade, possui natureza declaratória para fins tributários, retroagindo seus efeitos
à data em que demonstrado o cumprimento dos requisitos estabelecidos por lei
complementar para a fruição da imunidade.

ASSISTÊNCIA SOCIAL:
Além da IMUNIDADE de IMPOSTO, sobre Patrimônio, renda e serviço, também
possui imunidade de CONTRIBUIÇÕES SEGURIDADE PATRONAL (Folha, COFINS,
CSLL)

Súmula 730 - A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins
lucrativos pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de
previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários.

OBS: ART.14 CTN → TODOS DEVEM CUMPRIR OS SEGUINTES REQUISITOS:


• NÃO distribuir LUCROS;
• NÃO REMETER VALORES PRO EXTERIOR;
• MANTER LIVROS CONTÁBEIS EM DIA.

IMPRENSA – Art. 150 VI, d)

• Não incidirá IMPOSTOS, incidentes sobre PAPEL E FILME FOTOGRÁFICO, destinado


a elaboração de LIVROS, JORNAIS E PERIÓDICOS (desde que não tenha só
propagandas).
• Essa imunidade foi estendida a prensa do jornal e Livro Digital e Eletrônico.
(transmissão de pensamento, álbum de figurinhas e apostila tem imunidade, o livro
em BRANCO não tem imunidade)

Súmula 657 → A imunidade prevista no art. 150, VI, "d", da Constituição Federal abrange
os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

23

Súmula Vinculante 57 →
A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se à importação e
comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-book) e dos suportes
exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros eletrônicos (e-readers),
ainda que possuam funcionalidades acessórias.

• CD E DVD de cunho musical, desde que o cantor e/musica seja brasileiro, essa
imunidade atinge só a Produção da mídia Original. Salvo etapa de replicação.

• O STF entende que a imunidade prevista no art. 150, VI, d, CF alcança os ebooks. RE
330817, tema 593 da Repercussão Geral.
• As obrigações acessórias são prestações, positivas ou negativas, no interesse da
arrecadação ou fiscalização dos tributos (art. 113, §3º, CTN).
• Sua existência não depende da obrigação principal. Por isso alguns doutrinadores
preferem se referir a elas como "dever instrumental". Além disso, a dispensa do
cumprimento de obrigações acessórias deve ser interpretadas literalmente (Art. 111,
III, CTN).
• Logo, se não houver qualquer ressalva às entidades imunes, elas devem cumprir o
dever instrumental. → IMUNIDADE TRIBUTÁRIA NÃO ALCANÇA AS OBRIGAÇÕES
ACESSÓRIAS.
• A Obrigação Principal e a Obrigação Acessória são AUTÔNOMAS, portanto, diante de
uma imunidade, está só atingirá a Principal
• O STF já decidiu pela imunidade de álbuns de figurinhas e das figurinhas (RE
221.239/SP e RE 179.893/SP) com a finalidade de estimular o conhecimento, bem
como lista telefônica e atlas geográfico.

A Imunidade Recíproca veda que os entes federativos (U, E, DF e M) cobrem IMPOSTOS um


dos outros sobre seu patrimônio, renda ou serviços. Segundo o art. 150, §1 e 2 da CF essa
imunidade pode alcançar as AUTARQUIAS e as FUNDAÇÕES PÚBLICAS se cumprido alguns
requisitos:

1) Cumprir suas Finalidades Essenciais


2) Instituídas e Mantidas pelo Poder Público
3) Não cobrar Preço nem Tarifas
4) Não entrar na Concorrência Privada

Essa imunidade se estende a SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA OU EMPRESA PÚBLICA? o


STF já entendeu que SIM! Desde que prestem serviço público em caráter obrigatório e em
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes)
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO!

24

forma de Monopólio. Ex.: Correios, INFRAERO, CAERD (Companhia de Águas e Energia de


Rondônia)

ISENÇÃO FISCAL -> DECORRE DE LEI.

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA -> DECORRE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

instituição de educação sem fins lucrativos goze da imunidade tributária relativa ao


pagamento de impostos sobre seu patrimônio, renda ou serviços, ela deve: manter
escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades que
assegurem a exatidão das informações

São imunes da incidência do IPI, os produtos industrializados destinados ao exterior


(Constituição, artigo 153, § 3º, inciso III).

Saber quando a Empresa Pública e Soc. Economia Mista terá imunidade e quando não
terá
Imunidade nos templos: Saber como fica a situação do pagamento do IPTU quando
um imóvel pertencente há algum templo é alugado a terceiros
Partidos políticos: Saber quais são os requisitos necessários para assegurar a
imunidade
Entidades de educação: Saber qual a condição que essas entidades precisam
comprovar para ter direito a imunidade
Assistência Social: Além da IMUNIDADE de IMPOSTO, sobre Patrimônio, renda e
serviço, também possui imunidade de CONTRIBUIÇÕS SEGURIDADE PATRONAL
Saber os requisitos previsto no art.14 CTN: NÃO distribuir LUCROS; NÃO REMETER
VALORES PRO EXTERIOR; MANTER LIVROS CONTÁBEIS EM DIA.
Imunidade de imprensa: Saber quando incidirá imunidade sobre papel e filme
fotográfico

CTN: Art.14, Art.111, Art.113,


CF: Art.150, VI, a, c, d, Art.150, §§ 1°, 2°, 3°e 4º -> Esse artigo 150 foi cobrado +
de 6X
Súmulas: Súmula vinculante 19, Súmula vinculante 57; Súmula 724 e 52 do STF
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022

Você também pode gostar