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INSENÇÃO X ANISTIA = EXCLUSÃO (ANTES DO LANÇAMENTO DO CRÉDITO)

REMISSÃO, PRESCRIÇÃO E COMPENSAÇÃO = EXTINÇÃO (DEPOIS DO


LANÇAMENTO DO CRÉDITO)

OU SEJA, EXCLUI O QUE NÃO FOI LANÇADO E EXTINGUE O QUE JÁ SE


LANÇOU.

Tributo é obrigação pecuniária. Não pode oferecer prestação de serviço como forma
de pagar tributo.

Nenhum tributo pode ser exigido em forma de pena.

A alíquota é o valor do percentual que serve como base para o cálculo dos impostos
devidos aos cofres públicos.

Durante dissolução irregular de sociedade empresária executada responde o


sócio com poderes de administração da sociedade na data em que se configura a
dissolução.

A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a FP,
responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e
juros de mora acrescidos. Isso não exclui a responsabilidade criminal e funcional
que no caso couber.

Na ausência de lei específica (para devedor em recuperação judicial) do ente


competente (estadual ou municipal), será aplicada a sua lei geral. No entanto, no
que se refere ao PRAZO de parcelamento, se existir lei federal específica com
prazo mais benéfico, será este o aplicado.

LEMBREM-SE:

A aplicação da lei específica federal é somente em relação ao PRAZO (se mais


benéfico), os demais aspectos serão aplicados conforme lei geral do respectivo
ente (estadual ou municipal).

CUIDADO:

Se houver somente lei federal geral, permanece sendo aplicado o PRAZO da lei
geral (estadual ou municipal), ainda que menor.

LANÇAMENTO = PRAZO DECADENCIAL


COBRANÇA = PRAZO PRESCRICIONAL.

Transmissão Causa Mortis e Doação: NÃO HOUVE TRANSMISSÃO, LOGO NÃO


HÁ TRIBUTO.

A competência para o recolhimento do ITCMD dependerá da natureza do bem.

 Bens IMÓVEIS: Compete ao estado em que o imóvel está localizado;


 Bens MÓVEIS: em caso de Causa Mortis: Compete ao estado que está
processando o inventário ou arrolamento;
 Doação: Compete ao estado do domicílio do doador;
 De cujos domiciliado no exterior: é regulamentado em LC;

As taxas só podem ser instituídas para custeio de serviços públicos ESPECÍFICOS e


DIVISÍVEIS.

 O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa, seria
por contribuição. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o
caput, na fatura de consumo de energia elétrica.
 Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública
 Apesar de ambos os INSTITUTOS serem tributos (taxa e contribuição),
podemos dizer que a contribuição será revertida ao interesse público e o
próprio contribuinte se beneficia das melhorias realizadas. Já a taxa possui a
característica de ser um imposto para fins específicos

Alienação:

 Integralmente: se o alienante (aquele que vendeu) cessar suas atividades ou


se começar atividade de natureza diversa 6 meses após a alienação – quem
comprou responde sozinho.
 Subsidiariamente: se alienante inicia atividade até 6 meses da alienação.

CRIAÇÕES
Todos os entes poderão criar contribuição social para regime próprio de
previdência para servidor público a fim de financiar a previdência de seus
respectivos servidores. Logo, não se demanda Lei Complementar, podendo ser
uma lei ordinária, e pode ser cobrado dos servidores ativos, mas também dos
aposentados e pensionistas.

O Imposto Extraordinário de Guerra (IEG) não é instituído mediante lei


complementar, e sim por Lei Ordinária.

 A União pode, na iminência ou no caso de guerra externa, instituir Imposto


Extraordinário de Guerra (IEG), estando ou não compreendidos dentro de
sua competência tributária.

Uma LEI ORDINÁRIA (SÓ PODE SER ALTERADA POR LEI COMPLEMETAR

Cabe EXCLUSIVAMENTE à lei complementar:

 Obrigações
 Lançamentos
 Créditos
 Decadência
 Prescrição

Quatro matérias em tributário que podem ser criados por Lei Complementar
(somente a UNIÃO):

 Empréstimos compulsório
 IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas)
 Competência Tributária Residual
 Norma Geral
 Contribuição Social

PODEM ser criadas por meio de lei complementar: GECI. Não é regra. Não é
cabível Medida provisória em HIPÓTESE nenhuma.

 G imposto sobre GRANDES fortunas


 E empréstimo compulsório
 C contribuição social residual
 I imposto residual

Anterioridade tributária se divide em:

 Anterioridade anual - se uma lei for publicada aumentando ou instituindo


tributos, ela só se aplicará a partir de 1 de janeiro do ano seguinte.
 Anterioridade nonagesimal - entre a data de publicação e a data de aplicação
da norma deve ter um prazo de 90 dias.

Anterioridade anual e nonagesimal devem ser aplicadas cumulativamente, ex: uma lei
publicada em 10 de dezembro de 2020, pelo princípio da anterioridade anual deverá
se aplicar a partir de 1 de janeiro de 2021. pela anterioridade nonagesimal, a partir de
10 de março. logo, aplica-se o que for melhor ao contribuinte, ou seja, o tributo será
cobrado na data de 10 de março.

Há tributos que não se aplica nenhuma das duas anterioridades. Uma vez publicada a
lei, será COBRADO IMEDIATAMENTE NA PUBLICAÇÃO:

 II - Imposto de importação
 IE - Imposto de exportação
 IOF - imposto sobre operações financeiras
 IEG - imposto extraordinário de guerra
 ECGC - empréstimo compulsório para guerra e calamidade

Há aqueles que uma vez publicada a lei que institui ou aumenta, será COBRADO EM
90 DIAS, independente da data do ano que for publicada, sem respeitar o critério da
anterioridade anual:

 IPTU
 CIDE - combustível
 ICMS – combustível

Há aqueles que serão COBRADOS SÓ NO ANO SEGUINTE, não respeitando a


anterioridade nonagesimal:

 IR
 IPTU - base de cálculo
 IPVA - base de cálculo

IMPOSTOS
Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

 O produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de


qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer
título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e
mantiverem, portanto, são partes legítimas na ação de restituição de imposto
de renda retido na fonte proposta por seus servidores.
 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Em uma cadeira de várias etapas de um
produto, como por exemplo a lei, a responsabilidade tributária é recolhida de
uma vez só, ainda que haja vários fatos geradores de tributos. Pode ser PARA
FRENTE ou PARA TRÁS. Para frente é basicamente um fato gerador que
ainda não ocorreu e vai ocorrer, para trás é um fato gerador que já ocorreu
mais o próximo vai arcar com ele.

A obrigação tributária é principal ou acessória.

 A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em


obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
 Isso é, havendo descumprimento da obrigação acessória, ela se converte
em principal relativamente à penalidade pecuniária, o que significa dizer que a
sanção imposta ao inadimplemento é uma multa, que, como tal, constitui uma
obrigação principal, sendo exigida e cobrada através dos mesmos mecanismos
aplicados ao tributo.

O aforamento (foro), o laudêmio e o preço público NÃO SÃO TRIBUTOS.

Aquele que adquire (adquirente) a propriedade, o domínio útil ou a posse de um


bem imóvel, fica sub-rogado de pagar os impostos, as taxas e as contribuições de
melhorias dele decorrente, salvo se houver prova da quitação. Portanto, ele será
devedor do IPTU.

Existe imunidade tributária para IMPOSTOS sobre livros, jornais, periódicos... Esta
imunidade abrange livros eletrônicos. Assim, não se pode cobrar qualquer imposto
(II, IE, IPI...) sobre tais objetos.

Não se pode fazer interpretação extensiva a fim de ampliar o aspecto material de


isenções tributárias.

 Medida provisória é a exceção.

A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito


Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída
para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária,
tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo
de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

O contribuinte que deseja sair do Brasil de maneira definitiva DEVE comunicar ao


FISCO (é uma obrigação acessória), aquele que não comunica e continua a auferir
renda em seu CPF (ainda que no exterior) VAI PAGAR SIM IR sobre a:
 RENDA = Ganho de capital + Trabalho

IPVA é de competência estadual.

ICMS é um imposto de competência estadual.

 Compete ao Estado recolher o ICMS proveniente do serviço de transporte


intermunicipal prestado. Agora, se a prestação do serviço de transporte
ocorresse dentro de um dos municípios citados, ou seja, transporte
intramunicipal, incidiria ISSQN, imposto de competência municipal.

É de responsabilidade do CONFAZ - Conselho Nacional de Política Fazendária -


promover a celebração de convênios, para efeito de concessão ou revogação de
isenções, incentivos e benefícios fiscais do imposto.

O senado pode (MACETE):

IPVA (alíquotas mínimas) = tem menos letras

ITCMD (alíquotas máximas) = tem mais letras

ICMS (alíquotas máx. e mín.) = a letra M no "plural" => M's

Moratória: Significa dilação de prazo para pagamento do tributo, podendo ser


concedida genericamente por lei (forma direta) ou por ato adm.

 A moratória somente pode ser concedida: I - em caráter geral: a) pela pessoa


jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira

Lei estadual dispondo sobre tributo municipal? Nunca.

Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)

 Compete aos Municípios. É transmissão "intervivos", a qualquer título, por ato


oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua
aquisição.
 Assim, excluem-se da incidência do ITBI as hipóteses reais de garantia,
como anticrese, hipoteca e penhor.

DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS
A denúncia espontânea é um instituto previsto no CTN por meio do qual o devedor,
antes que o Fisco instaure contra ele qualquer procedimento administrativo ou
medida de fiscalização, confessa para a Fazenda que praticou uma infração
tributária e paga os tributos em atraso e os juros de mora.

A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da


data da sua constituição definitiva.

O prazo prescricional é o intervalo de tempo em que a Fazenda poderá realizar a


ação de execução fiscal, após esse prazo o crédito não mais poderá ser cobrado.

 A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos,


contados da data da sua constituição definitiva.

ANUIDADE DO CRM: Depois do LANÇAMENTO fica instituído o CRÉDITO


TRIBUTÁRIO, aqui acaba a cobrança pelas vias administrativas, se esta não for paga,
o sujeito ativo (ente federativo competente) inscreverá esse débito em DÍVIDA ATIVA,
inscrevendo-o no CADASTRO DE DÍVIDA ATIVA, que o possibilitará de promover a
EXECUÇÃO FISCAL.

 A inscrição, que se constitui no ato de controle adm. da legalidade, será feita


pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e
suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até
a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.
Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades
inferiores a 4 vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica
inadimplente.
 Resumindo: As anuidades de conselho de classe possuem natureza tributária,
logo, seguem o rito tributário para sua cobrança. (Exceção (Somente OAB) >
Compete ao CPC).

Lei de Execução Fiscal (LEF) define quais são os passos que a Fazenda Pública
deve dar para realizar a cobrança de dívidas tributárias e não tributárias que
pessoas físicas e jurídicas possam ter com o Estado.

 Na LEF, o réu é citado para pagar ou garantir a execução.


 Pode ser feita citação por carta. É a regra
 O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com
os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa,
ou garantir a execução. O prazo começa somente surge no dia seguinte à data
estipulada para o vencimento do tributo, é prescricional.
 O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados: do
depósito, da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia, da
intimação da penhora.
O CTN, ao descrever a regra matriz de incidência tributária do imposto de
importação, estabelece sua base de cálculo, isto é, seu critério quantitativo.
Descreve ainda algumas situações nas quais serão consideradas bases de cálculo
distintas, a depender do caso concreto.

A base de cálculo do imposto é:

 quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei


tributária;
 quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu
similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de
livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no
País;
 quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o
preço da arrematação.

O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,


indicará obrigatoriamente:

 I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como,


sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
 II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
 III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição
da lei em que seja fundado;
 IV - A data em que foi inscrita;
 V - Sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o
crédito.

A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da
inscrição.

 A certidão de dívida Ativa possui presunção de certeza e de liquidez, cabendo


ao devedor o ônus probatório e, não, a fazenda pública. Portanto, nada
impede que o devedor questione a referida dívida tributária em seu nome.

A responsabilidade tributária será pessoal quando houver o cometimento de crime


ou contravenção, independentemente da função desempenhada, salvo se o ilícito
decorrer do regular exercício da atividade. Nessa situação, será solidária a
responsabilidade, isso é, se não houvesse dolo, culpa ou crime ocorrido, a
responsabilidade seria solidária entre a Empresa e o Gerente.

LEI DA FALÊNCIA:
1) Na primeira classe dos créditos, teremos o adimplemento dos créditos decorrentes
da legislação do trabalho até 150 salários-mínimos e de acidente de trabalho.

2) Na segunda classe, constam os créditos com garantia real até o limite do bem
gravado, ou seja, bens penhorados ou hipotecados, por exemplo.

3) Na terceira classe estão os créditos tributários. Nelas estão excluídas as multas


tributárias.

Na ausência de lei específica (para devedor em recuperação judicial) do ente


competente (estadual ou municipal), será aplicada a sua lei geral. No entanto, no que
se refere ao PRAZO de parcelamento, se existir lei federal específica com prazo mais
benéfico, será este o aplicado.

LEMBRE-SE:

 A aplicação da lei específica federal é somente em relação ao PRAZO (se mais


benéfico), os demais aspectos serão aplicados conforme lei geral do respectivo
ente (estadual ou municipal).

 II - Imposto de importação
 IE - Imposto de exportação
 IPI -
 IOF - imposto sobre operações financeiras

Só alíquotas – só decreto podem alterar. Extrafiscal regulatório de mercado. Controle


de mercado.

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