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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DE SETE LAGOAS

ÁLVARO EDUARDO NASCIMENTO DE OLIVEIRA – 92311874

BIANCA CRISTINE PEREIRA BATISTA – 922143052

FELIPE EDUARDO MOREIRA – 92311900

KAYKE ROGGER LIMA VASCONCELOS –92220541

LUCIANA APARECIDA PACHECO BATISTA – 92311956

ROBERTA VIEIRA – 92310534

THAÍS DA SILVA OLIVEIRA – 91820722

TRABALHO CASO SIMULADO NO ORDENAMENTO DO DIREITO TRIBUTÁRIO


1- O que é ITBI
Sendo um tributo municipal que deve ser pago na aquisição do imóvel e a
oficialização do processo de compra e venda, a transação só acontece depois que o
tributo também estiver acertado, pois sem o pagamento do ITBI o imóvel não pode
ser transferido, nem a documentação pode ser liberada.
Portanto, sempre que um bem imóvel (terreno, casa, apartamento, sala
comercial, etc.) passa de um dono para outro, isso gera um imposto de transmissão,
o ITBI. É importante lembrar que esse imposto só é cobrado quando acontece a
transferência de proprietário do imóvel envolvendo pessoas que ainda estejam
vivas.
O ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) é um tributo de
competência dos Municípios, que pode ser cobrado mediante o cumprimento
simultâneo de 03 requisitos:
 A transmissão da propriedade ou de direitos reais sobre um imóvel;
 Entre pessoas vivas;
 Através de um ato oneroso, ou seja, do pagamento de um valor.
Todavia, quando a transferência da propriedade acontece por motivos de
herança ou doação, é feita a cobrança de outro imposto, o ITCMD (Imposto sobre
Transmissão “Causa Mortis” e Doação), recolhido pelo Estado. Vale ressaltar que
esta contribuição é regulamentada pelo Inciso II do Artigo 156 da Constituição
Federal de 1988 e pelo Código Tributário Nacional através dos artigos 35 a 42. Além
disso, os estados e municípios elaboram leis mais específicas com relação às
alíquotas do cálculo do ITBI, como também outros pontos. Sobretudo, o pagamento
dessa tarifa é indispensável para concretizar a transferência do bem para um novo
dono. Caso essa taxa não seja quitada, a documentação da propriedade não pode
ser liberada. Isso vale para qualquer aquisição imobiliária, seja um imóvel na planta,
novo ou velho.

2- Documentos Necessários
Para emitir a guia de pagamento do imposto, uma série de documentos são
necessários. Entre eles estão contratos, formulários que podem variar de cada
município e comprovantes de pagamento.
 Comprovantes de residência, 
 Cópia do título aquisitivo, 
 Certidão de propriedade, 
 Certidões negativas de vários órgãos, 
 IPTU anteriores, 
 Cópias autenticadas de RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento.

3- Como calcular o ITBI


A alíquota do ITBI varia de cidade para cidade. Em Itajaí/SC atualmente esse
imposto é de 2%. Para entender como calcular o imposto, o procedimento é
basicamente multiplicar a base de cálculo pelo percentual estabelecido. A base de
cálculo considera o valor venal (total do bem no contrato de compra e venda) – e o
valor venal de referência que é calculado pela Prefeitura Municipal, e ela é o maior
valor entre os dois. O valor venal de referência do imóvel pode ser consultado no
site da Prefeitura do município onde ele se encontra. Basta digitar o número de
IPTU dele.
Numa simulação simples, vamos considerar um imóvel com valor venal de
R$250 mil. Precisamos verificar o valor venal de referência, compará-lo com o valor
venal e ver qual é maior. O maior será usado no nosso cálculo. Então, supondo que
o maior valor é o valor venal mesmo, a conta fica assim:
ITBI = 250.000 x 2% = 5.000 (considerando a alíquota para Itajaí-SC)
Logo, o valor a ser pago de ITBI para transferir um imóvel de R$250 mil é de
R$5 mil.
Para Itajaí/SC, essa equação básica é válida tanto para a compra direta do
imóvel, e quando a compra for feita com o auxílio de um financiamento imobiliário, o
valor do imposto não muda.

4- Isenção do ITBI
Há três casos nos quais a isenção do imposto se aplica.
 Na compra do primeiro imóvel até o valor de R$163.781,53 (o valor é
atualizado a cada ano)
 Quando um imóvel é incorporado ao patrimônio de empresa (pessoa jurídica)
em pagamento de capital nela subscrito. Exemplo: quando eu “aporto” ou
“integralizo” um imóvel de minha posse na pessoa física em uma empresa
em troca de cotas ou ações;
 Quando há incorporação ou fusão de uma empresa (pessoa jurídica) por
outra ou com outra. Exemplo: quando uma empresa que possui imóvel(eis) é
adquirida ou faz fusão com outra e os imóveis que são de sua posse estão
incluídos na transação.
Porém, essas regras de não incidência não se aplicam para empresas e
negócios de caráter imobiliário. Ou seja, quando a empresa (pessoa jurídica)
envolvida no negócio tenha como atividade principal a venda ou locação de
propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição, as suas
transações não estão isentas do ITBI.

5- Procedimento
A Fazenda disponibiliza guias de pagamento pela internet por meio do
Programa Bem Mais Simples.
A emissão da guia é feita a partir do preenchimento da Declaração de
Transações Imobiliárias (DTI), você pode conferir no site da prefeitura do município
onde está localizado o imóvel.
Ao realizar o preenchimento da guia sempre informar o Endereço completo,
loteamento, bairro, lote e quadra do imóvel transacionado. Informar a área do
terreno (em m²) do imóvel que está sendo transacionado, com 02 (duas) casas
decimais. Informar a fração ideal do imóvel, com 02 (duas) casas decimais, não
sendo o caso, informar “NÃO HÁ”.
Para a quitação do ITBI, a prefeitura emite uma guia de recolhimento após a
apresentação da documentação necessária.
O pagamento do ITBI deve ser feito em um banco conveniado ao município
ou em posto de arrecadação da prefeitura.
Essas informações devem ser confirmadas com a prefeitura do município
onde está localizado o imóvel antes da emissão da guia de pagamento, que em
alguns casos pode ser emitida até pela internet. 
Antes do pagamento, geralmente, é possível simular o valor do imposto na
prefeitura.

6- Imposto de Renda

Como o IR é uma tributação aplicada tanto para cidadãos quanto para


companhias e outras entidades, ele se divide em duas categorias: o Imposto de
Renda Pessoa Física (IRPF) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ).

6.1- Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

O Imposto de Renda Pessoa Física incide sobre a renda e os proventos de


contribuintes residentes no país (para fins fiscais) ou mesmo no exterior, desde
que obtenham renda de fontes no Brasil.

As alíquotas variam conforme a renda, e certos rendimentos são isentos de


cobrança para contribuintes que ganham abaixo do limite mínimo estabelecido.

6.2 - Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica é destinado a empresas e outras


entidades domiciliadas no Brasil. Nesse caso, a alíquota do IRPJ é aplicada sobre
o lucro, que pode ser real, presumido ou arbitrado, dependendo da atividade
desenvolvida e do porte do negócio.
Segundo a Receita Federal, as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas
equiparadas, domiciliadas no país, são contribuintes e, portanto, estão sujeitas ao
pagamento do IRPJ.

Desde 1996, a alíquota do IRPJ é de 15% sobre o lucro apurado, com


adicional de 10% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 20 mil por mês.
Além disso, o lucro de contribuintes pessoas jurídicas costuma se sujeitar à
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a uma alíquota atualmente de
9% a 20%, a depender da atividade desenvolvida.

7- Diferenças entre IRPF e IRPJ

Como você viu, existem duas modalidades de cobrança de Imposto de


Renda. O IRPF é voltado para pessoas físicas e conta com escalonamento de
alíquotas, além de oferecer possibilidades de dedução e de poder ser declarado
pelo modelo simplificado ou completo.

Já o IRPJ é voltado para pessoa jurídica e apresenta uma alíquota definida


sobre o lucro obtido, além do adicional em determinados casos. A principal
diferença envolve o regime de tributação escolhido pela empresa, que pode
interferir na base de cálculo do imposto.

É preciso destacar que um indivíduo que seja dono de uma empresa


precisará providenciar o pagamento e a declaração do IRPJ de sua pessoa jurídica
e do seu o IRPF, como contribuinte pessoa física. Portanto, é importante conhecer
o funcionamento de ambas as modalidades.

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