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Cadeira: Fiscalidade
Universidade Licungo
Quelimane
2020
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Introdução.................................................................................................................................1
Objectivos.................................................................................................................................2
Geral.........................................................................................................................................2
Específicos................................................................................................................................2
1. Impostos............................................................................................................................3
Conclusão.................................................................................................................................9
Bibliografia.............................................................................................................................10
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Introdução
Delimitados tais impostos sobre serviços, estabeleceremos suas funções e espécies que são
divididas em impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições especiais e
empréstimo compulsório.
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Objectivos
Geral
Específicos
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1. Impostos
Imposto - O Imposto é um tributo obrigatório cobrado pelo governo. Isso quer dizer que é
um valor que você paga e contribui para custear as despesas administrativas do Estado. O
não pagamento pode gerar multas e até punição legal. O primeiro sistema de tributação
conhecido foi o do Antigo Egito por volta de 3000 a.C. - 2800 a.C., durante a primeira
dinastia do Antigo império. Os registos documentais do período afirmam que o faraó
realizava uma excursão bienal em todo o reino, com a cobrança de receitas fiscais dos seus
súbitos. Outros registos conhecidos são recibos de celeiros reais pela compra de cereais, de
calcário e de papiros.
De modo geral, pode-se dizer que o tributo é o termo que engloba os demais, ou seja, todos
os outros – imposto, taxa e contribuição – são tributos, porém com uma essência diferente.
Diferentemente do imposto, as taxas não são cobradas em função da capacidade financeira
do contribuinte, são de igual valor para todos.
Os impostos, são a principal fonte de financiamento dos serviços públicos, que incidem
sobre o património – como IPTU e IPVA, a renda – Imposto de Renda, e o consumo – IPI,
ICMA, que estão já inclusos quando compramos um produto. O destino certo do imposto
não é especificado.
Já no caso das taxas, o destino é especificado, já que elas são cobradas por um serviço
específico, como colecta de lixo, ou a taxa cobrada para a emissão de um documento.
Diferentemente do imposto, as taxas não são cobradas em função da capacidade financeira
do contribuinte, são de igual valor para todos.
A diferença da natureza jurídica entre imposto e multa é que apenas a multa possui carácter
confiscatório e punitivo. Isto porque o imposto nasce de uma imposição estatal da qual o
contribuinte não pode eximir-se do seu recolhimento, não lhe sendo facultado recorrer a uma
ação ou omissão para exonerar-se desta obrigação. O ente tributante (o Estado) institui o
imposto e o administrado deverá recolhê-lo, desde que, é lógico, provoque um fato descrito
como fato gerador do imposto. A multa, ao contrário, nasce a partir de uma conduta
contrária à legislação tributária ou civil, conduta esta que pode ser evitada pelo contribuinte
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ficando livre da sanção fiscal. Ou seja, o contribuinte é onerado pela multa por sua escolha,
considerando que não há punição sem culpa.
Impostos Estaduais
Os impostos estaduais são recolhidos por estados e equivalem a 28,47% de todo imposto
arrecadado, ou aqueles em que o sujeito activo é o Estado.
Não Estaduais aquele em que o sujeito activo é uma pessoa colectiva de direito público
diferente do Estado (por ex: Regiões Autónomas, Autarquias Locais, Institutos públicos). Os
impostos não estadual representam mais de 60% de todo imposto arrecadado no país. Todos
eles são reconhecidos por siglas e sua grande maioria é destinada à administração do
Governo.
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IRPJ — Imposto de Renda Pessoa Jurídica: é um tributo que incide sobre a renda
bruta das empresas;
IRPF — Imposto de Renda Pessoa Física: incide sobre a renda do trabalhador;
IOF — Imposto sobre Operações Financeiras: é um imposto que incide sobre as
operações de crédito, de câmbio, operações de títulos e sobre os valores imobiliários;
ITR — Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural: é cobrado todo ano
exclusivamente dos donos de propriedades rurais;
COFINS — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: é um tributo
cobrado de todas as empresas brasileiras;
CIDE — Contribuição de Intervenção no Domínio Económico: incide sobre gás
natural, petróleo e seus derivados;
CSLL — Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: incide na renda líquida das
pessoas jurídicas;
INSS — Instituto Nacional do Seguro Social: é uma tributação destinada à
Previdência Social;
FGTS — Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: incide sobre a renda do
trabalhador brasileiro e é depositado pelas empresas;
PIS — Programa de Integração Social — e PASEP — Programa de Formação do
Património do Servidor Público: o principal objectivo do PIS e PASEP é o
financiamento dos pagamentos de abonos e do seguro-desemprego.
Imposto nacional
Imposto nacional é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente
de qualquer actividade estatal específica, relativa ao contribuinte e Imposto local - Imposto
local à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual,
intermunicipal e de comunicação).
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De acordo com este critério, os impostos pessoais incidem sobre o todo ou sobre uma parte
dos bens ou rendimentos do contribuinte tendo em conta a sua capacidade contributiva
enquanto os impostos reais tributam esses bens ou rendimentos do sujeito passivo sem ter
em conta as suas condições especiais.
Pessoal: é o imposto que incide sobre a pessoa do contribuinte, levando em conta a situação
pessoal para atingi-lo conforme a sua capacidade contributiva. O exemplo clássico,
novamente, é o Imposto de Renda;
Real: o imposto enfatiza um bem ou uma coisa que venha a pertencer ao contribuinte.
Independente da capacidade contributiva do contribuinte, pois está a analisar o bem ou a
coisa. Um consagrado exemplo é o IPTU.
Impostos de Prestação Fixa ou taxa Fixa - São impostos de capitação devido à carga
tributária ser igual por capita. Exemplo: caso da abolida taxa militar.
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1.11.Impostos sobre o Rendimento
Impostos de património e renda - incide sobre todas as transmissões a título oneroso de bens
imobiliários. IMI: incide sobre o valor patrimonial dos prédios rústicos e urbanos. Na
prática, então, podemos classificar o IR como um valor anual descontado sobre os
rendimentos dos trabalhadores e das empresas no Brasil. Na lista de rendimentos tributáveis,
entram ganhos como salários, alugueis, prémios de loteria e investimentos.
Imposto fiscal - Entende-se como fiscalidade, a situação onde os tributos têm como função
principal arrecadar. Sempre que o Estado faz uso desta função ele visa obter dinheiro nos
cofres públicos para cumprir com os seus deveres legais, contratuais, constitucionais. É o
comportamento do poder Público com a finalidade única de abastecer os cofres públicos
(OLIVEIRA, 2006, p.131), e assim, desempenhar todos os deveres que lhe são conferidos
Os impostos com finalidade extra fiscal podem ser definidos como aqueles que possuem o
escopo de intervir ou regular a situação estatal. Esta espécie de imposto não pode ser
confundida como “não arrecadatória”, contudo sua intenção basilar é estimular, ou
desestimular, certos comportamentos sociais.
1.14.Fases de impostos
1ª.Incidência
3ª. Liquidação
2ª.Lançamento
Incidência → Consiste em definir o campo de acção a nível dos sujeitos, actos bens e
situações que ficarão sobre a alçada da figura de determinado imposto. Exemplo o IRS
incide sobre o rendimento das pessoas singulares.
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Liquidação → Esta é a fase que se determina o montante de imposto – a colecta – a imputar
ao contribuinte.
No âmbito jurídico, são utilizadas medidas provisórias para instituir e majorar a cobrança
dos tributos de maneira célere, em razão da urgência e da relevância jurídica, contudo, esta
previsão constitucional não encontra amparo na legislação tributária, vez que é embasado no
princípio da anterioridade tributária.
Neste sentido, o sistema tributário nacional, instituiu três tipos de tributos: os que são
exigíveis apenas no ano posterior à publicação da lei que os criou, delimitando aqui o
princípio da anterioridade; os que com base no princípio da anterioridade mitigada ou
nonagesimal, devem respeitar o prazo de 90 dias entre a publicação e a sua exigibilidade; e
os que podem ser exigidos de imediato, não se submetendo ao princípio da anterioridade.
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Conclusão
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Bibliografia
RODRIGUES, Jefferson José. O Imposto de Renda das Pessoas Físicas. In.: 2º Seminário
de Política Tributária (Apresentação). RFB, Brasília, 2005.
Lei nº 3/2012 ( BR n.º 3, I Série) - Altera os artigos 9, 12, 14, 15, 18, 19, 21 e 25 do Código
do imposto Sobre o Valor Acrescentado, aprovado pela Lei n.º 32/2007, de 31 de Dezembro.
Lei nº 19/2013 ( BR n.º 76, I Série) - Altera os artigos 5, 7, 25, 36, 62, 72 e 73 do Código do
Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, aprovado pela Lei n.º 34/2007, de 31
de Dezembro.
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