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Ana Rita Mateus de Amaral

Curso de: Gestão de Recursos Humanos3º ano – Pôs - laboral

Cadeira: Fiscalidade

Licenciatura em ensino Gestão de Recurso Humano

Universidade Licungo

Quelimane
2020

Ana Rita Mateus de Amaral

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Introdução.................................................................................................................................1

Objectivos.................................................................................................................................2

Geral.........................................................................................................................................2

Específicos................................................................................................................................2

1. Impostos............................................................................................................................3

1.2. Diferença entre imposto e taxa......................................................................................3

1.3. Diferença entre imposto e multa....................................................................................3

1.4. Impostos directos de impostos indirectos......................................................................4

1.5. Falar de imposto estadual e não estadual.......................................................................4

1.6. Falar de imposto nacional e imposto local....................................................................5

1.7. Impostos Reais e Impostos Pessoais..............................................................................5

1.8. Impostos de Prestação Fixa de Impostos de Prestação Variável...................................6

1.9. Impostos periódicos de Impostos de obrigação única...................................................6

1.10. Impostos Principais de Impostos Acessórios e independente....................................6

1.11. Impostos sobre o Rendimento....................................................................................7

1.12. Impostos de património e renda.................................................................................7

1.13. Falar de imposto fiscais e extra fiscais......................................................................7

1.14. Fases de impostos......................................................................................................7

Conclusão.................................................................................................................................9

Bibliografia.............................................................................................................................10

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Introdução

O presente trabalho da cadeira Fiscalidade intitulado Imposto, venho a introduzir que o


imposto é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
actividade administrativa plenamente vinculada. São valores que formam a receita da
administração directa, a citar, a União, os Estados, o Distrito e os Municípios.

Delimitados tais impostos sobre serviços, estabeleceremos suas funções e espécies que são
divididas em impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições especiais e
empréstimo compulsório.

A partir destes parâmetros, a fim de exemplificarmos o quão excessivo é nossa carga


tributária, demonstraremos por meio de uma tabela alguns produtos que estão presentes na
vida da sociedade, fazendo neste contexto observações acerca da proporção que esta carga
tributária atinge o orçamento familiar.

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Objectivos

Geral

 Contextualuizar os tipos de impostos.

Específicos

 Identificar a função de cada tipo de imposto;


 Anotar as fases do imposto;
 Descrever as fases do imposto.

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1. Impostos

Imposto - O Imposto é um tributo obrigatório cobrado pelo governo. Isso quer dizer que é
um valor que você paga e contribui para custear as despesas administrativas do Estado. O
não pagamento pode gerar multas e até punição legal. O primeiro sistema de tributação
conhecido foi o do Antigo Egito por volta de 3000 a.C. - 2800 a.C., durante a primeira
dinastia do Antigo império. Os registos documentais do período afirmam que o faraó
realizava uma excursão bienal em todo o reino, com a cobrança de receitas fiscais dos seus
súbitos. Outros registos conhecidos são recibos de celeiros reais pela compra de cereais, de
calcário e de papiros.

1.2. Diferença entre imposto e taxa

De modo geral, pode-se dizer que o tributo é o termo que engloba os demais, ou seja, todos
os outros – imposto, taxa e contribuição – são tributos, porém com uma essência diferente.
Diferentemente do imposto, as taxas não são cobradas em função da capacidade financeira
do contribuinte, são de igual valor para todos.

Os impostos, são a principal fonte de financiamento dos serviços públicos, que incidem
sobre o património – como IPTU e IPVA, a renda – Imposto de Renda, e o consumo – IPI,
ICMA, que estão já inclusos quando compramos um produto. O destino certo do imposto
não é especificado.

Já no caso das taxas, o destino é especificado, já que elas são cobradas por um serviço
específico, como colecta de lixo, ou a taxa cobrada para a emissão de um documento.
Diferentemente do imposto, as taxas não são cobradas em função da capacidade financeira
do contribuinte, são de igual valor para todos.

1.3. Diferença entre imposto e multa

A diferença da natureza jurídica entre imposto e multa é que apenas a multa possui carácter
confiscatório e punitivo. Isto porque o imposto nasce de uma imposição estatal da qual o
contribuinte não pode eximir-se do seu recolhimento, não lhe sendo facultado recorrer a uma
ação ou omissão para exonerar-se desta obrigação. O ente tributante (o Estado) institui o
imposto e o administrado deverá recolhê-lo, desde que, é lógico, provoque um fato descrito
como fato gerador do imposto. A multa, ao contrário, nasce a partir de uma conduta
contrária à legislação tributária ou civil, conduta esta que pode ser evitada pelo contribuinte

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ficando livre da sanção fiscal. Ou seja, o contribuinte é onerado pela multa por sua escolha,
considerando que não há punição sem culpa.

1.4. Impostos directos de impostos indirectos

Impostos directos de impostos indirectos - Tratando-se de uma classificação incontroversa


quer na doutrina nacional quer na doutrina estrangeira, no que se refere à sua terminologia,
nem sempre o seu significado é o mesmo já que são vários os critérios de distinção seguidos
pelos autores.

1.5. Falar de imposto estadual e não estadual

Impostos Estaduais

Os impostos estaduais são recolhidos por estados e equivalem a 28,47% de todo imposto
arrecadado, ou aqueles em que o sujeito activo é o Estado.

 ICMS — Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: é um imposto pago


sobre a circulação de qualquer que seja o produto transportado em território
interestadual e intermunicipal;
 ITCMD — Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação: incide sobre o
recebimento de heranças;
 IPVA — Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores: esse imposto é
pago por todos os proprietários de veículos.

Imposto não estadual

Não Estaduais aquele em que o sujeito activo é uma pessoa colectiva de direito público
diferente do Estado (por ex: Regiões Autónomas, Autarquias Locais, Institutos públicos). Os
impostos não estadual representam mais de 60% de todo imposto arrecadado no país. Todos
eles são reconhecidos por siglas e sua grande maioria é destinada à administração do
Governo.

 II — Imposto de Importação: incide sobre produtos comprados de países


estrangeiros;
 IPI — Imposto sobre Produtos Industrializados: esse imposto é destinado aos donos
de indústrias e recai sobre produtos industrializados;

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 IRPJ — Imposto de Renda Pessoa Jurídica: é um tributo que incide sobre a renda
bruta das empresas;
 IRPF — Imposto de Renda Pessoa Física: incide sobre a renda do trabalhador;
 IOF — Imposto sobre Operações Financeiras: é um imposto que incide sobre as
operações de crédito, de câmbio, operações de títulos e sobre os valores imobiliários;
 ITR — Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural: é cobrado todo ano
exclusivamente dos donos de propriedades rurais;
 COFINS — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: é um tributo
cobrado de todas as empresas brasileiras;
 CIDE — Contribuição de Intervenção no Domínio Económico: incide sobre gás
natural, petróleo e seus derivados;
 CSLL — Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: incide na renda líquida das
pessoas jurídicas;
 INSS — Instituto Nacional do Seguro Social: é uma tributação destinada à
Previdência Social;
 FGTS — Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: incide sobre a renda do
trabalhador brasileiro e é depositado pelas empresas;
 PIS — Programa de Integração Social — e PASEP — Programa de Formação do
Património do Servidor Público: o principal objectivo do PIS e PASEP é o
financiamento dos pagamentos de abonos e do seguro-desemprego.

1.6. Falar de imposto nacional e imposto local

Imposto nacional

Imposto nacional é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente
de qualquer actividade estatal específica, relativa ao contribuinte e Imposto local - Imposto
local à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual,
intermunicipal e de comunicação).

1.7. Impostos Reais e Impostos Pessoais

Impostos Reais e Impostos Pessoais - O critério de distinção baseia-se no carácter


patrimonial ou pessoal do imposto. No primeiro caso diz-se real no segundo pessoal.

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De acordo com este critério, os impostos pessoais incidem sobre o todo ou sobre uma parte
dos bens ou rendimentos do contribuinte tendo em conta a sua capacidade contributiva
enquanto os impostos reais tributam esses bens ou rendimentos do sujeito passivo sem ter
em conta as suas condições especiais.

Pessoal: é o imposto que incide sobre a pessoa do contribuinte, levando em conta a situação
pessoal para atingi-lo conforme a sua capacidade contributiva. O exemplo clássico,
novamente, é o Imposto de Renda;

Real: o imposto enfatiza um bem ou uma coisa que venha a pertencer ao contribuinte.
Independente da capacidade contributiva do contribuinte, pois está a analisar o bem ou a
coisa. Um consagrado exemplo é o IPTU.

1.8. Impostos de Prestação Fixa de Impostos de Prestação Variável

Impostos de Prestação Fixa ou taxa Fixa - São impostos de capitação devido à carga
tributária ser igual por capita. Exemplo: caso da abolida taxa militar.

Impostos de Prestação Variável - prestação tributária vária em função da matéria Colectável.


Surgem assim impostos de taxa proporcional, progressiva, regressiva e degressiva.
Proporcional: a taxa é constante e o imposto vária em função da matéria colectável.

1.9. Impostos periódicos de Impostos de obrigação única

Impostos periódicos de Impostos de obrigação única - Esta classificação têm em conta a


natureza acidental ou permanente dos factos ou das situações sobre que incidem os
impostos: se o imposto incide sobre um facto que não se repetirá um acto isolado o imposto
é de obrigação única; se incide sobre situações que permanecem periodicamente, o imposto
é periódico.

1.10.Impostos Principais de Impostos Acessórios e independente

Impostos Principais de Impostos Acessórios - Os impostos podem, ainda, classificar-se em


principais, acessórios e dependentes. São principais os que gozam de autonomia quer no
plano normativo quer no plano das relações tributárias; são acessórios os que dependem da
prévia existência de um imposto principal ao qual vão acrescer (por ex.: as derramas
municipais).

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1.11.Impostos sobre o Rendimento

Imposto Sobre o Rendimento - Atendem à fonte produtora rendimento: Exemplos: IRS e


IRC.

1.12.Impostos de património e renda

Impostos de património e renda - incide sobre todas as transmissões a título oneroso de bens
imobiliários. IMI: incide sobre o valor patrimonial dos prédios rústicos e urbanos. Na
prática, então, podemos classificar o IR como um valor anual descontado sobre os
rendimentos dos trabalhadores e das empresas no Brasil. Na lista de rendimentos tributáveis,
entram ganhos como salários, alugueis, prémios de loteria e investimentos.

1.13.Falar de imposto fiscais e extra fiscais

Imposto fiscal - Entende-se como fiscalidade, a situação onde os tributos têm como função
principal arrecadar. Sempre que o Estado faz uso desta função ele visa obter dinheiro nos
cofres públicos para cumprir com os seus deveres legais, contratuais, constitucionais. É o
comportamento do poder Público com a finalidade única de abastecer os cofres públicos
(OLIVEIRA, 2006, p.131), e assim, desempenhar todos os deveres que lhe são conferidos

Os impostos com finalidade extra fiscal podem ser definidos como aqueles que possuem o
escopo de intervir ou regular a situação estatal. Esta espécie de imposto não pode ser
confundida como “não arrecadatória”, contudo sua intenção basilar é estimular, ou
desestimular, certos comportamentos sociais.

1.14.Fases de impostos
 1ª.Incidência
 3ª. Liquidação
 2ª.Lançamento

Incidência → Consiste em definir o campo de acção a nível dos sujeitos, actos bens e
situações que ficarão sobre a alçada da figura de determinado imposto. Exemplo o IRS
incide sobre o rendimento das pessoas singulares.

Lançamento→Corresponde ao conjunto de operações conducentes a identificar, por um


lado o contribuinte devedor do imposto e por outro, a matéria colectável ou objecto do
imposto, isto é, o bem, acto ou situação pela qual vai incidir o imposto.

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Liquidação → Esta é a fase que se determina o montante de imposto – a colecta – a imputar
ao contribuinte.

No âmbito jurídico, são utilizadas medidas provisórias para instituir e majorar a cobrança
dos tributos de maneira célere, em razão da urgência e da relevância jurídica, contudo, esta
previsão constitucional não encontra amparo na legislação tributária, vez que é embasado no
princípio da anterioridade tributária.

Neste sentido, o sistema tributário nacional, instituiu três tipos de tributos: os que são
exigíveis apenas no ano posterior à publicação da lei que os criou, delimitando aqui o
princípio da anterioridade; os que com base no princípio da anterioridade mitigada ou
nonagesimal, devem respeitar o prazo de 90 dias entre a publicação e a sua exigibilidade; e
os que podem ser exigidos de imediato, não se submetendo ao princípio da anterioridade.

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Conclusão

Perante o decorrer e desenvolvimento deste trabalho, conclui que o objectivo de estudar o


aspecto jurídico e social da arrecadação dos impostos, e apresentando diversos tipos de
impostos. Analisando uma possível reforma tributária que proporcione às empresas
condições competitivas com as de outros países. Chamar a atenção para a importância de um
planejamento no sentido de diminuir a carga tributária a que são submetidas às empresas
nacionais, de modo a não deixar o contribuinte arcar com toda a carga tributária existente e,
ainda, viabilizar um menor custo, ou seja, mais competitivo.

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Bibliografia

DIOGO Ferreira, Departamento de Economia, Brasília, 2014.

MEDEIROS, Marcelo As Fontes de Rendimentos dos Ricos. (2004).

SOUZA, Pedro. Gasto Público, Tributos e Desigualdade de Renda, 2013.

MEDEIROS, M; SOUZA, P; CASTRO, F. O topo da distribuição de renda: primeiras


estimativas com dados tributários e comparação com pesquisas domiciliares. 2014

REZENDE, Fernando António. Imposto de renda e distribuição de renda e riqueza: as


estatísticas fiscais e um debate premente, Receita do estado 1974

RODRIGUES, Jefferson José. O Imposto de Renda das Pessoas Físicas. In.: 2º Seminário
de Política Tributária (Apresentação). RFB, Brasília, 2005.

Lei nº 3/2012 ( BR n.º 3, I Série) - Altera os artigos 9, 12, 14, 15, 18, 19, 21 e 25 do Código
do imposto Sobre o Valor Acrescentado, aprovado pela Lei n.º 32/2007, de 31 de Dezembro.

Lei nº 19/2013 ( BR n.º 76, I Série) - Altera os artigos 5, 7, 25, 36, 62, 72 e 73 do Código do
Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, aprovado pela Lei n.º 34/2007, de 31
de Dezembro.

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