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Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça
em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de
assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde
logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos
termos do art. 241 .
§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação
do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar
contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
3) Art. 485, p. 7º: apelação nos casos de JULGAMENTO da ação SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO (5 dias);
6) Art. 1030, II: RE ou REsp cujo acórdão recorrido divergir do entendimento do STF ou STJ
exarado nos regimes de repercussão geral ou recursos repetitivos;
II – encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o
acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior
Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de
recursos repetitivos;
● CPC. Art. 529. Quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente
de empresa ou empregado sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá
requerer o desconto em folha de pagamento da importância da prestação
alimentícia.
Art. 528, § 8º O exequente pode optar por promover o cumprimento da sentença ou decisão
desde logo, nos termos do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em que não será
admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito
suspensivo à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância
da prestação.
● Art. 323 CPC/2015 - Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em
prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido,
independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na
condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo,
deixar de pagá-las ou de consigná-las.renunciou ou reconheceu.
Consideram-se incluídos no pedido, ainda que não expressamente apontados pelo autor: os
juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência (art. 322, p.1º, CPP); as
prestações vincendas ao longo do processo, na ação que tiver por objeto cumprimento de
obrigação em prestações sucessivas (art. 323, CPP)
Não caracterizando, portanto, sentença ultra petita (quando o juiz ultrapassa dos limites do
pedido), a condenação ao pagamento das parcelas vincendas no curso da demanda.
● Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários
pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que:
I - os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
§ 2º Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a
cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das
técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se
sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições
sobre o procedimento comum.
§ 3º O inciso I do § 1º não se aplica às cumulações de pedidos de que trata o art. 326 .
●
● § 2º, CPC: Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento,
será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem
prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos
procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não
forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum;
● B - Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que
o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior;
● C - Art. 329. O autor poderá: II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o
pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório
mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze)
dias, facultado o requerimento de prova suplementar;
● Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz
litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o
disposto nos .
§ 1º A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que
proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.
§ 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para
viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1º.
§ 3º A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço
judiciário.
● Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no
prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se
§ 1º Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso
(incorreta letra B)
súmula nº 267, STF: “Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de
recurso ou correição”.
● Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações
sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de
declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a
obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de
consigná-las.
● Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários
pedidos, ainda que entre eles não haja conexão. (Porém, é necessário que sejam
compatíveis)
● Art. 328. Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não
participou do processo receberá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de
seu crédito.
● Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos ou
que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a
complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação
do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em
julgamento de recursos repetitivos;
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo,
a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos
termos do art. 241 .
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.
desistir da ação - até o fim do prazo para resposta do réu, pode desistir sem concordância
do réu. Depois do fim do prazo da resposta do réu, só com a anuência dele.
● Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo
econômico imediatamente aferível.
● Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos
valores de todos eles;
● Art. 292: § 3o O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando
verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito
econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das
custas correspondentes.
● Cumulação de pedidos
1) Própria (autor deseja que todos os pedidos sejam acolhidos)
1.1 Simples:pedidos são independentes entre si
1.2 Sucessiva: pedidos são dependentes (há relação de prejudicialidade entre eles)
2) Imprória (autor não pretende que todos os pedidos sejam acolhidos)
2.1 Alternativa: autor pede uma coisa OU outra
2.2 Subsidiária ou eventual: pedido principal + pedido secundário (no caso de rejeição do
principal)
● Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos
arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.
● Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz
litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o
disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código
Civil).
● Art. 314. Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo
o juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano
irreparável, salvo no caso de arguição de impedimento e de suspeição.
-A citação válida torna o juízo prevento? NÃO! A prevenção ocorre com o registro ou
distribuição da petição (art. 59)
● Art. 325. O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor
puder cumprir a prestação de mais de um modo.
Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe
assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não
tenha formulado pedido alternativo.
● Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando
autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo substituição
processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.
● “Cumpre observar que regras gerais, abstratas e impessoais não agridem o princípio
do juiz natural, de forma que a criação de varas especializadas, câmaras
especializadas nos tribunais, foros distritais e as regras de competência por
prerrogativa de função são absolutamente admissíveis” (NEVES. Daniel Amorim
Assumpção. Manual de direito processual civil. 9. ed. São Paulo: JusPodivm, 2017.
p. 94).
● Princípio da investidura significa que a jurisdição só será exercida por quem tenha
sido regularmente investido na autoridade de juiz.
● De acordo com a doutrina, não viola o princípio do juiz natural a criação de varas
especializadas ou câmaras de recesso, porquanto são elas criadas por meio de
regras anteriores, impessoais, genéricas e abstratas.
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● Teses do STJ:
Boletim nº 122
Tese 01) A convenção de arbitragem, tanto na modalidade de compromisso arbitral
quanto na modalidade de cláusula compromissória, uma vez contratada pelas
partes, goza de força vinculante e de caráter obrigatório, definindo ao juízo arbitral
eleito a competência para dirimir os litígios relativos aos direitos patrimoniais
disponíveis, derrogando-se a jurisdição estatal.
● Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a
violação do direito.
● Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não
obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que
lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais
e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
As ações possessórias podem ser convertidas umas nas outras de ofício pelo Juiz
Art. 554, do CPC. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não
obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente
àquela cujos pressupostos estejam provados.
● Sentença extra petita: ocorre quando o juiz violar a regra que impede decisão
diversa da que foi pedida. Portanto, se o juiz concede algo que não foi pedido eu
tenho uma sentença extra petita. O problema aqui está na natureza do que foi
pedido.
● Sentença ultra petita: o juiz concede o que foi pedido, mas em uma dimensão maior.
Na decisão será concedido aquilo que foi pedido, porém em uma extensão maior. O
problema aqui está na extensão.
● Sentença citra (ou infra) petita: não conceder tudo que foi pedido é absolutamente
natural. Acolher a pretensão parcialmente não significa necessariamente error in
procedendo. O que a decisão não pode deixar de fazer é analisar tudo que foi
pedido. A sentença citra ou infra petita diz respeito a não análise (não julgamento)
do que foi pedido. É uma sentença omissa. O problema dessa sentença citra petita
está ligado à garantia de que o cidadão tem que obter uma tutela jurisdicional, seja
de procedência ou de improcedência. Se eu bati às portas do Judiciário, descrevi
uma lide e fiz pedidos, todas as minhas pretensões devem ser analisadas; mas se
eu vou obter tudo o que eu quero são “outros quinhentos”.
Art. 554, do CPC. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não
obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente
àquela cujos pressupostos estejam provados.
● Inércia da jurisdição: Art. 2º, CPC. O processo começa por iniciativa da parte e se
desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
Art. 282, § 2º, CPC Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite
a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou
suprir-lhe a falta.
Art. 317, CPC. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá
conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.
● Teoria da asserção:
Para essa teoria, a legitimidade ad causam deve ser analisada à luz das afirmações
feitas pelo autor na petição inicial, devendo o julgador considerar a relação jurídica
deduzida em juízo in status assertionis, isto é, à vista do que se afirmou.
Em outras palavras, se o autor afirma que é titular daquele direito, para fins de
legitimidade deve-se tomar essa afirmação como sendo verdadeira. Ao final do
processo, pode-se até reconhecer que ele não é realmente titular, mas aí já será
uma decisão de mérito. Para fins de reconhecimento de legitimidade e
processamento da ação, basta que o autor se afirme titular.
o STJ tem adotado essa a respeito das condições da ação, entendendo ser cabível
o julgamento COM ou SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, pela CARÊNCIA DE AÇÃO,
a depender do momento processual em que tal decisão seja proferida:
● Teoria Abstrativista: O direito de ação existe quando o juiz profere uma sentença de
mérito, favorável ou desfavorável ao autor. As condições da ação podem ser
analisadas a qualquer tempo, e condicionam a existência do próprio direito de ação.
Quando ausentes, acarretam a extinção do processo sem julgamento do mérito.
● Art. 554
§ 1º No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de
pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no
local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do
Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência
econômica, da Defensoria Pública.
§ 2º Para fim da citação pessoal prevista no § 1º, o oficial de justiça procurará os
ocupantes no local por uma vez, citando-se por edital os que não forem
encontrados.
● Art. 556. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse,
demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da
turbação ou do esbulho cometido pelo autor.
● Art. 557. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu,
propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em
face de terceira pessoa.
Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à reintegração de posse a alegação de
propriedade ou de outro direito sobre a coisa.
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território
nacional, conforme as disposições deste Código.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando
autorizado pelo ordenamento jurídico.
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a
violação do direito.
TEORIA CONCRETA: Nessa teoria, o direito de ação e o direito material eram vistos
como sendo coisas diferentes, o que já demonstrava uma superação do modelo
civilista.
No entanto, o direito de ação, para essa teoria, É O DIREITO A UM JULGAMENTO
FAVORÁVEL, ou seja, só haverá “direito de ação” se o autor se sagrar vencedor da
demanda.
● Declaratória:
Art. 20, CPC/15. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha
ocorrido a violação do direito.
Súmula 181 do STJ: É admissível ação declaratória, visando a obter certeza quanto
à exata interpretação de cláusula contratual
A ação declaratória é aquela que tem por único escopo o de declarar a existência, a
inexistência ou modo de ser de uma relação jurídica. Ela é necessária diante de
estado de dúvida: não se sabe se a relação jurídica existe ou não; não se sabe qual
a maneira correta de interpretar aquela relação jurídica. Em regra, a sentença
declaratória é autossatisfativa/ autoexecutável: desnecessidade de processo de
execução ou cumprimento de sentença. Em outras palavras, a sentença
declaratória, por si só, satisfaz o direito da parte prescindindo de prestação ou
providência do adversário. Se a sentença declarar que fulano é meu pai, não precisa
de mais nada: terei direito de herdar e terei direito aos alimentos, sem que haja outra
providência. Ir ao cartório alterar o registro é mera providência administrativa. Por
isto, regra geral, as pretensões declaratórias são imprescritíveis.
É IMPRESCRITÍVEL
● Constitutiva:
● Condenatória:
● Art. 18, do NCPC. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
● A falta de condição da ação, ainda que não tenha sido alegada em preliminar de
contestação, poderá ser suscitada pelo réu nas razões ou em contrarrazões
recursais. Pois se trata de matéria de ordem pública, podendo ser alegada, até o
trânsito em julgado, em qualquer tempo e grau de jurisdição.
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Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não
induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga
omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os
autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a
contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.
Quando o indivíduo está demandando individualmente e lhe vem a notícia de que está
tramitando uma ação coletiva com o mesmo objeto, que pode lhe atingir, ele tem um prazo
de 30 dias para decidir:
ii- em continuar com a sua ação individual. É o chamado right to opt out, pois está se
autoexcluindo dos efeitos da ação coletiva. Eventual procedência, portanto, não lhe
beneficia.
O mais interessante para o autor é suspender sua ação individual, pois terá duas chances
de ganhar.
Se suspender a ação privada, evita uma série de atos. Daí quando vier a decisão da ação
coletiva, se esta for procedente, aquela ação individual será convertida em liquidação de
sentença. Não vai mais precisar condenar o réu na ação individual. O an debeatur já foi
decidido, agora será discutido o quantum debeatur.
Se for julgada improcedente, a ação individual retoma o seu andamento, por conta da coisa
julgada secundum eventus in utilibus (vincula só se for favorável).
Ocorre que aqui há um problema. Nessa ação individual, o autor da ação vai ter que ser
informado da existência de demanda coletiva (fair notice), podendo sê-lo pelo réu, juiz,
poder judiciário, ele próprio diz que tem conhecimento, etc.
Por isso, o processo coletivo não evitou a existência de processos individuais e não levou a
suspensão dos processos individuais pela intenção do autor. Por isso o STJ, por meio da 2ª
seção, Resp. 1.110.549/RS, asseverou que a suspensão dos processos individuais passa a
ser obrigatório.
● Art. 108. No curso do processo, somente é lícita a sucessão voluntária das partes
nos casos expressos em lei.
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título
particular, não altera a legitimidade das partes.
• Em caso de ausência total de recolhimento das custas, o autor deve ser intimado, por
meio do seu advogado, para realizar o pagamento, no prazo de 15 dias, sob pena de
cancelamento da distribuição. Aplica-se o art. 290 do CPC;
• Na hipótese de pagamento parcial das custas, deverá haver a intimação pessoal do autor
(não basta a intimação por advogado) para complementar o valor, no prazo de 5 dias, sob
pena disso caracterizar abandono da causa (art. 485, III e § 1º, do CPC). Não se aplica o
art. 290 do CPC.
● Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida
apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade
jurisdicional.
● ANTIGO CPC/73
CPC/15
L egitimidade
I nteresse de agir
DE QUALQUER MODO, o interesse de agir permanece em ambos, não dando margem pra
recurso.
● Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa
por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e
regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo
arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em
qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
4) Pressupostos Processuais
IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;
VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não
havendo essa designação, por seus diretores;
§ 4º Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar compromisso recíproco para prática de ato
processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convênio firmado pelas
respectivas procuradorias.
● Art. 10, CPC. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se
manifestar, AINDA que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
● Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente
ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
III - à decisão prevista no art. 701.
● Art. 2º, CPC. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso
oficial, salvo as exceções previstas em lei.
● Art. 11, CPC. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente
das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
● Art. 4º, CPC. As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral
do mérito, INCLUÍDA a atividade satisfativa
5) Sujeitos do Processo
● A) Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
● Artigo 225 CPC: "A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente
em seu favor, desde que o faça de maneira expressa"
Para complemento: