Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília
2019
1
SUMÁRIO
2
1) INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE
• dirigentes sindicais;
Vale ressaltar que, não há ação de inquérito judicial para apuração de falta
grave para empregado acidentado, empregada gestante, empregado membro eleito de
CIPA, ou qualquer outro empregado destinatário da garantia provisória no emprego,
por isso o empregador não necessita de tal apuração para extinguir o contrato.
3
instrumento, o qual trata do procedimento a ser observado no
inquérito a que se refere o art. 494 da CLT, que, por sua vez dispõe
apenas sobre a estabilidade decenal. Mesmo se considerarmos que é
necessário o ajuizamento de inquérito para a apuração de falta grave
cometida por outros empregados estáveis, não há como estender
essa exigência para a empregada gestante que apenas detém
garantia provisória de emprego. Tampouco resta violado o art. 49, I,
do CPC, uma vez que o Colegiado de origem interpretou de forma
razoável a norma contida nesse dispositivo, incidindo o óbice da
Súmula 221, II, do TST. 4. No que tange à violação do art. 52, XXXV,
da CF, o apelo não merece prosperar, na medida em que a ofensa ao
referido dispositivo é, em regra, reflexa, não atendendo, portanto, a
exigência contida no art. 896, c, da CLT. Agravo de instrumento
desprovido (TST-AIRR ·1577/2005-001-15-40, 7ª T., Rei. Min. Ives
Gandra Martins Filho, DJ13-6-2008).
O inquérito judicial para apuração de falta grave é uma ação proposta pelo
empregador contra o empregado estável para rescindir o contrato de trabalho (art. 853
da CLT). Nela não se admite reclamação verbal, devendo a ação ser apresentada por
escrito (art. 853 da CLT).
O número de testemunhas que podem ser ouvidas é de até seis para cada
uma das partes (art. 821 da CLT). As custas deverão ser pagas pelo vencido após o
trânsito em julgado ou dentro do prazo de oito dias para interpor recurso (serão
calculadas à razão de 2% sobre o valor do pedido).
O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas
funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito em que se
verifique a procedência da acusação. Suspenso o empregado, esta situação perdurará
até a decisão final do processo.
Se o empregado cometeu outras faltas e o empregador só tomou
conhecimento após a instauração do inquérito, terá que haver propositura de novo
inquérito, pois não é possível o aditamento da petição. Caso tenha suspendido o
empregado, prazo para propor o inquérito é de 30 dias (esse prazo é decadencial -
Súmula nº 403 do STF) a contar da data da suspensão do obreiro. Caso contrário,
obreiro pode requerer a reintegração no emprego lembrando que não é requisito legal
suspender o empregado: o empregador poderá fazê-lo ou não.
Haverá conexão se, proposta a destempo ou se o obreiro ajuizar antes
uma reclamação, o que deverá ser julgado pela mesma Vara.
Caso o trabalhador não seja suspenso nos 30 dias, o inquérito deverá ser apurado o
quanto antes, senão configurará perdão tácito da empresa, presumindo-se que a falta
praticada não foi de grande importância.
Na audiência, deverão estar presentes o empregador e o empregado.
Caso o empregador não compareça, o inquérito é arquivado. Porém se o empregado
não for à audiência, será considerado revel e confesso quanto à matéria de fato.
Presente o empregado, é feita a primeira tentativa de conciliação.
4
O empregado poderá apresentar sua defesa tanto por oralmente (em 20
minutos) como por escrito. Após a contestação, cada uma das partes pode ouvir até
seis testemunhas. Terminada a instrução, as partes terão 10 minutos para apresentam
suas razões finais. O juiz renova a proposta de conciliação e, não havendo acordo, é
proferida a sentença.
Se na sentença a pretensão da empresa for acolhida, haverá uma decisão
constitutiva, extinguindo-se o contrato de trabalho a partir da data da propositura do
inquérito, entendendo-se que o restante do período trabalhado pelo empregado
corresponde a um novo contrato de trabalho. Assim, se o empregado fosse suspenso
no dia 1/1 e a ação fosse proposta em 28/l, seria devidos os salários dos 28 dias.
Caso a falta grave não seja provada e o obreiro não tenha sido suspenso,
terá normal prosseguimento em seu contrato de trabalho. Havendo a suspensão, o
empregado deverá ser reintegrado no serviço, sendo devidos os salários do período
de suspensão juntamente com o cômputo do tempo de serviço e vantagens da
categoria profissional.
5
A natureza da ação de consignação em pagamento pode ter natureza
constitutiva (quando analisar a extinção da obrigação com o pagamento), declaratória
(quando declarar se a recusa é justa ou injusta por parte do credor em receber ou
quando declarar se a prestação ou objeto consignado é devido ou não ou se o
depósito observou as regras previstas em lei). Quando determinar o pagamento das
diferenças devidas terá natureza condenatória.
6
Na petição inicial, autor irá requer o depósito da quantia ou da coisa
devida, que deverá ser efetivado em cinco dias após o deferimento, ressalvada a
hipótese em que o depósito já tenha sido feito. A citação, que é automática e feita pela
secretaria da Vara, será para que o réu levante o depósito ou oferecer defesa.
Para que não haja dúvida a respeito do que está sendo pago, o juiz
estabelecerá na sentença as verbas que estão sendo quitadas. A motivação da
7
sentença não faz coisa julgada em relação aos motivos que indicaram a existência de
justa causa do empregado e o não recebimento das verbas rescisórias. Caberá
recurso ordinário, no prazo de oito dias da prolação da sentença.
3) MANDADO DE SEGURANÇA
8
É o remédio constitucional para a proteção de direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, em decorrência de lesão ou ameaça de
lesão a direito, por ato de autoridade praticado com abuso de poder. É uma tutela de
natureza urgente. Antecipa na liminar o mérito da pretensão. A lei aplicável ao
mandado de segurança é a Lei nº 12.016/09. É preciso fazer adaptações para o
processo do trabalho, pois a referida lei foi feita para o processo civil.
9
não), ainda que pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva
categoria.
A medida liminar poderá ser pedida na inicial, desde que o fundamento for
relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida. Será decretada a
perempção da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público
quando, concedida a medida, o impetrante deixar de promover, por mais de três dias
úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem ou criar obstáculo ao normal
andamento do processo.
Do despacho que indeferir a inicial caberá recurso ordinário (ainda que nos
regimentos internos dos Tribunais diga que do indeferimento caberá o agravo
regimental para o pleno). O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado se
o processo for extinto sem julgamento de mérito.
10
O prazo para ajuizamento do mandado de segurança é de 120 dias,
contados da ciência do ato ilegal praticado pela autoridade coatora. Esse prazo é
decadencial, não se interrompe e nem suspende, desde que iniciado. Segundo STF,
quando mandado de segurança é protocolado a tempo em órgão incompetente, não
ocorre a decadência.
Para litisconsórcio são aplicadas as regras dos art. 113 a 118 do CPC. No
do litisconsorte ativo só será possível antes da distribuição do mandado de segurança,
caso contrário a parte poderá escolher o juiz para processar e julgar o feito. No
litisconsorte passivo deve ser regularmente intimado, sob pena de extinção.
11
que for vedada a concessão de liminar e estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau
de jurisdição (nas sentenças de primeiro grau).
4) AÇÃO CAUTELAR
4.1. Conceito e Natureza jurídica:
12
processo cautelar não tutela diretamente o direito, mas defende, e garante, o
devido processo principal.
4.2. Classificação.
13
das partes, possibilidade jurídica do pedido e o interesse de agir, mas existe
ainda o relevante aspecto processual que são os requisitos necessários para a
ação cautelar, como o “fumus boni juris” e o “periculum in mora”.
4.4. Requisitos:
14
uma justa composição de litígios, seja em favor de uma ou de outra parte, o
que não poderá ser alcançado caso se concretize o dano temido” contudo, há
de comprovar o autor da demanda cautelar que poderá ser sancionado com
danos irreparáveis ou de difícil reparação caso haja demora na solução da lide,
por isto se faz necessário a decisão liminar em medida cautela.
4.5. Conclusão.
15
sentença de liquidação, acaso se o juiz prolator da decisão mantiver a
sentença de liquidação esta poderá ser possível de revisão por órgão
hierarquicamente superior, somente na fase executória e com o devido
depósito recursal, expondo o Recorrente à eira do risco pela demora e as
margens da grave lesão financeira sofrida.
5) AÇÃO RESCISÓRIA
5.1. Conceito e Natureza jurídica:
A ação rescisória é uma ação autônoma que visa desconstituir ou
anular a coisa julgada por motivo da existência de vícios. A ação rescisória não
se trata de recurso, ela é uma ação especial, podendo ser proposta a partir do
segundo grau. Essa ação tem natureza declaratória e constitutiva.
A ação rescisória tem como objeto a correção de sentença ou
acórdão que ofenda a ordem jurídica, porém não visa corrigir injustiças.
5.2. Competência:
A ação rescisória é uma ação de competência originária de tribunal,
ou seja, tem início nos tribunais. O Tribunal de segundo grau tem competência
para julgar a ação quando o trânsito se dar nele. Ocorrendo o trânsito no STJ a
competência será do próprio órgão, do mesmo modo ocorre no STF.
5.3. Legitimidade:
É parte legitima para propor a ação aquele que foi parte no
processo ou seu sucessor. Havendo interesse jurídico o terceiro interessado
também poderá propor a ação como sucessor.
O Ministério Público poderá ajuizar ação rescisória nos casos em
que não tiver sido ouvido em processo no qual era obrigatória a sua
16
intervenção e em casos em que as partes tentem fraudar a lei. Os sindicatos
podem figurar como réu na ação rescisória.
5.4. Hipóteses:
As hipóteses de ajuizamento de ação rescisória estão previstas no
art. 966 do Código de Processo Civil e trata-se de um rol taxativo.
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode
ser rescindida quando:
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação,
concussão ou corrupção do juiz;
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo
absolutamente incompetente;
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em
detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou
colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar manifestamente norma jurídica;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada
em processo criminal ou venha a ser demonstrada na
própria ação rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado,
prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde
fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar
pronunciamento favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos
autos.
5.5. Processamento:
Objetivando a preservação da segurança jurídica da coisa julgada o
ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou
acórdão rescindendo, salvo havendo concessão de tutela provisória.
17
É indispensável que seja indicado expressamente o dispositivo legal
violado, por tratar-se de causa de pedir da ação, assim não se aplica o
princípio iura novit curia, conforme dispõe a súmula 408 do TST:
Doc. LEGJUR 103.3262.5029.5100
1 - Súmula 408/TST - 22/08/2005. Ação rescisória. Petição
inicial. Causa de pedir. Ausência de capitulação ou
capitulação errônea no art. 485 do CPC. Princípio iura
novit curia. CPC/1973, art. 295. CLT, art. 836. CPC/2015,
art. 966. CPC/1973, art. 485, V.
«Não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória
apenas porque omite a subsunção do fundamento de
rescindibilidade no art. 966 do CPC/2015 (CPC/1973, art.
485 - CPC de 1973) ou o capitula erroneamente em um de
seus incisos. Contanto que não se afaste dos fatos e
fundamentos invocados como causa de pedir, ao Tribunal é
lícito emprestar-lhes a adequada qualificação jurídica (iura
novit curia). No entanto, fundando-se a ação rescisória no art.
966, V, do CPC/2015 (CPC/1973, art. 485, V - CPC de 1973),
é indispensável expressa indicação, na petição inicial da ação
rescisória, da norma jurídica manifestamente violada
(dispositivo legal violado sob o CPC de 1973), por se tratar de
causa de pedir da rescisória, não se aplicando, no caso, o
princípio iura novit curia. (ex-Ojs 32 e 33 da SBDI-2 - inseridas
em 20/09/2000).»
5.7. Prazo
O prazo para proposição de ação rescisória é de dois anos contados
do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo, este prazo é
decadencial, conforme dispõe a súmula 100 do TST:
18
Doc. LEGJUR 103.3262.5026.4300
1 - Súmula 100/TST - 11/06/1980. Ação rescisória.
Decadência. Prazo decadencial. Trânsito em julgado. Coisa
julgada. CPC/1973, art. 467 e CPC/1973, art. 495. CLT, art.
831, CLT, art. 836 e CLT, art. 775.
«I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia
imediatamente subsequente ao trânsito em julgado da última
decisão proferida na causa, seja de mérito ou não. (ex-Súmula
100/TST - Res. 109/2001, DJ 18/04/2001).
5.8. Procedimento:
Para desestimular o ajuizamento de ações rescisórias protelatórias
foi instituído a obrigatoriedade de depósito de 20% do valor da causa, exceto
quando na hipossuficiência do autor. A exigência tem como fundamento a
existência da coisa julgada. O depósito tem natureza de multa caso o pedido
seja declarado inadmissível, ou for rejeitado. A exigência se aplica tanto ao
empregador quanto ao empregado, porém o empregado ficará isento do
depósito se gozar da justiça gratuita.
Na ação rescisória, após a citação o réu terá entre 15 a 30 dias para
apresentar a contestação, a revelia não produz confissão na ação rescisória,
visto que a matéria é de direito e abrange questão de ordem pública. No
decorrer da ação ainda haverá a tentativa de conciliação entre as partes,
porém a não proposição desta não gera nulidade, apenas mera irregularidade.
A ação rescisória deve ser ajuizada por advogado e contra decisão de ação
rescisória proferida por TRT cabe recurso ordinário.
6) ACÃO CIVIL:
19
coletivo ao Poder Judiciário. Buscou-se, com ela, ampliar o alcance do processo
judicial, levando-o ao alcance maior da coletividade.
6.2. Conceito:
20
descrito em seu artigo 3º: “São funções do Ministério Público: (...) III – Promover a
ação civil pública, nos termos da lei”. Portanto, incialmente era uma ação exclusiva do
Ministério Público.
21
garantido. ” A lei está em clara sintonia com os ditames do art. 129 da Constituição
Federal que confere à ação civil pública a possibilidade de defesa de “outros
interesses difusos e coletivos”, tornado assim extensiva a interpretação da Carta
Constitucional.A Constituição assim, tutelou a coletivização de interesses na busca
pela efetivação dos direitos sociais e do trabalho digno, passando a considerar, no
escopo de aplicação da ação civil pública, qualquer interesse coletivo lato sensu.
Entende-se que a ação civil pública, no âmbito do processo do trabalho, é a ação que
busca proteger princípios elencados pela Constituição Federal e que regulam os
interesses ou direitos da coletividade.
6.5. Legitimidade:
22
6.6. Objeto:
A Constituição Federal, no seu art. 129, inciso III, traz como objeto da ação
civil pública a promoção de qualquer interesse difuso e coletivo. O art. 3º da Lei
7.347/85 traz que a ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer. Já o art. 83 do CDC alarga esse
dispositivo e preceitua que são admissíveis “todas as espécies de ações capazes de
propiciar sua adequada e efetiva tutela dos interesses difusos, coletivos e individuais
homogêneos, permitindo, desse modo, a possibilidade de provimento de natureza
cautelar, condenatório, declaratório, mandamental e executivo lato sensu do objeto da
ação civil pública decorrem os seguintes pedidos: a) obrigações de fazer ou não fazer;
b) obrigação de suportar; c) cominação/multa/astreintes; d) condenação por danos
genéricos; e) tutelas de urgência; f) de execução.”
7.Prescrição:
Litispendência:
23
Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, é possível a ocorrência de
litispendência entre ações civis públicas ainda que os legitimados ativos sejam
diferentes, implicando na extinção da que foi proposta posteriormente, porque em
ambas os autores atuam como substitutos processuais, e, consequentemente, os
titulares materiais dos interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos serão
atingidos pela coisa julgada que se formar em primeiro lugar.
Quanto à extensão territorial da coisa julgada, o art. 102 do CDC dispõe que:
“Os legitimados a agir na forma deste código poderão propor ação visando compelir o
Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção,
divulgação distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição,
estrutura, fórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se
revele nocivo ou perigoso à saúde pública e à incolumidade pessoal. ” Portanto, a
coisa julgada poderá ser executada em todo o território nacional.
24
beneficiar o trabalhador sem expô-lo, haja vista que o legitimado para propositura
desta ação é o Ministério Público do Trabalho, sindicato ou associação de classe.
A lei 7347/85 – lei da ação civil pública - surgiu para tutelar os direitos
coletivos lato sensu, buscando uma maior efetividade do processo. Em 1988 foi-lhe
dado o status de direito constitucional, e diversos regramentos infraconstitucionais
passaram a ter tratamento específico para este tipo de direito. Dentre estes, destacou-
se o Código de Defesa do Consumidor que estabeleceu os conceitos de direitos
difusos, individuais homogêneos e coletivos strictu sensu.
I. Ação de Cumprimento:
1. Natureza jurídica:
A ação de cumprimento é uma ação de conhecimento cuja sentença possui
caráter condenatório, visando concretizar os direitos abstratos concedidos por meio de
sentença normativa, acordo coletivo ou convenção coletiva.
2. Legitimidade:
Em relação à legitimidade para a propositura da ação de cumprimento é
Legitimidade ad causam (concorrente), isto é, tanto o sindicato quanto os empregados
beneficiários podem ajuizar a demanda.
3. Competência:
4. Procedimento:
25
A ação de cumprimento seguirá o procedimento dos dissídios individuais,
podendo a parte autora valer-se dos ritos ordinário, sumário e sumaríssimo, a
depender do valor da causa.
5. Prescrição:
26
27
i
BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual do Trabalho. cit. p. 1761
ii
MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança, Ação Popular, Ação Civil Pública, Mandado de Injunção, Habeas Data. 31 E. São Paulo: Malheiros.
2008, p. 152
iii
BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual do Trabalho. p. 1762