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PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE SOROCABA
ATSum 0011182-89.2021.5.15.0135
AUTOR: DOROTEIA DE FATIMA
RÉU: ROGERIO JOSE BASSO

Dispensado o relatório, nos termos do caput do art. 852-I da CLT.

DECIDO

RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


DURANTE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

O Excelso Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o Recurso


Extraordinário nº 569.056 consagrou o entendimento contido na Súmula nº 368, I, do
Colendo Tribunal Superior do Trabalho, aprovando proposta de edição de súmula
vinculante sobre o tema:

EMENTA Recurso extraordinário.


Repercussão geral reconhecida. Competência da Justiça do
Trabalho. Alcance do art. 114, VIII, da Constituição Federal. 1. A
competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da
Constituição Federal alcança apenas a execução das contribuições
previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das
sentenças que proferir. 2. Recurso extraordinário conhecido e
desprovido.

A Excelsa Corte entendeu que a decisão trabalhista que não


dispõe sobre o pagamento de salário, mas apenas se limita a reconhecer o vínculo
empregatício, não constitui título executivo judicial no que se refere ao crédito das
contribuições previdenciárias. O mesmo raciocínio se aplica ao pleito de recolhimento
previdenciário de parcelas salariais quitadas ao longo do contrato.

Assim, suscita-se, de ofício, a incompetência material da Justiça


do Trabalho para determinar o recolhimento de contribuição previdenciária sobre
eventuais parcelas pagas durante a relação mantida entre as partes. Extingue-se, neste
aspecto, sem resolução de mérito, o pedido de recolhimentos previdenciários.

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Esclareço que se este Juízo é incompetente para executar tais
contribuições, também o é para determinar que a reclamada comprove os
recolhimentos, sob pena de execução. Raciocínio contrário significaria burlar regra de
competência.

ILEGITIMIDADE PASSIVA

É necessário salientar que o direito processual brasileiro adotou


a teoria da asserção, de forma que basta a indicação, na exordial, de que o réu é titular
passivo da relação jurídica posta em juízo para estar preenchida a condição da ação.

Entendendo a autora que o reclamado em questão possui


responsabilidade em relação às parcelas postuladas, é parte legítima a figurar no polo
passivo, tratando-se de questão meritória a possibilidade ou não de sua
responsabilização.

Rejeito.

VÍNCULO EMPREGATÍCIO - VERBAS RESCISÓRIAS

Ante a confissão aplicada à parte reclamada por ocasião da


audiência retratada às fls. 87/89, reputo presentes os requisitos necessários à
configuração do vínculo empregatício, nos termos do art. 3º da CLT, em especial a
subordinação.

Portanto, reconheço a existência de vínculo empregatício entre


as partes no período de 10.9.2019 a 15.10.2020, quando foi injustamente dispensada,
na função de cuidadora de idosos e empregada doméstica.

Consequentemente, e por falta de comprovação do pagamento


dos títulos devidos, procedem, observados os limites objetivos do pedido, as seguintes
parcelas: saldo de salário de quinze dias; aviso prévio indenizado (30 dias); 04/12 de 13º
salário proporcional de 2019, 11/12 de 13º proporcional de 2020, férias acrescidas de 1
/3, integrais do período aquisitivo de 2019/2020 e proporcionais 01/12.

Porque as verbas rescisórias não foram pagas no prazo


assinalado pelo parágrafo 6º, do art. 477 da CLT, a reclamante faz jus, ainda, ao
recebimento da multa correspondente ao último salário, fixada de conformidade com
o que dispõe o § 8º do mesmo dispositivo legal.

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Indevida a multas prevista nos art. 467, da CLT, ante a
controvérsia instaurada.

O reclamado deverá, ainda, comprovar o recolhimento dos


depósitos devidos ao FGTS, no prazo de 5 (cinco) dias após o trânsito em julgado desta
decisão, sobre todo o período trabalho, bem como sobre aviso prévio indenizado, saldo
de salário e gratificações natalinas proporcionais, bem como da indenização
compensatória de 40% (quarenta por cento) sobre todo o montante, na forma prevista
pelos artigos 15, 18 e 22 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, sob pena de execução
da respectiva obrigação de fazer com relação às parcelas devidas e não comprovadas e
expedição de notificação à Caixa Econômica Federal e ao Ministério do Trabalho, tal
como determinam os parágrafos únicos dos artigos 25 e 26 da legislação em referência.

Satisfeita a obrigação, libere-se à reclamante o respectivo


crédito, mediante alvará.

Deverá o reclamado anotar o contrato de trabalho reconhecido


no período de 10.9.2019 a 15.10.2020, na função de cuidadora e empregada doméstica,
e salário mensal de R$1.300,00, após o trânsito em julgado desta decisão e no prazo de
cinco dias, contados após a intimação da juntada da CTPS obreira aos autos, sem
prejuízo da anotação ser realizada pela secretaria da Vara.

Nos termos do inciso IV do art. 4º da Resolução CODEFAT nº 467,


poderá habilitar-se ao seguro-desemprego com a apresentação, dentre os demais
documentos necessários, de cópia da presente sentença e certidão de seu trânsito em
julgado, sendo que os pressupostos para a habilitação ao benefício serão analisados
pelo órgão competente.

HORAS EXTRAS

Diante da situação processual da parte reclamada, fixo que a


jornada laboral cumprida era das 08h00 às 17h00, de segunda a sexta-feira, sem
intervalo intrajornada.

Portanto, devidas as horas extras, observados os seguintes


parâmetros:

1. as horas deverão ser computadas pelos dias efetivamente


trabalhados, respeitada a evolução e globalidade salarial obreira;

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2. serão consideradas extraordinárias as horas excedentes à
oitava hora diária e quadragésima quarta hora semanal, o que for mais favorável, sem
dedução do intervalo, uma vez que não concedido. Divisor 220.

3. as horas extraordinárias deverão ser acrescidas do percentual


previsto no art. 7º, XVI, da CF;

4. deverão ser deduzidos todos os pagamentos realizados sob o


mesmo título.

Ante a habitualidade, as horas extras ensejarão reflexos sobre


os descansos semanais remunerados, 13° salários, férias integrais e proporcionais,
com acréscimo de 1/3, aviso prévio indenizado e FGTS acrescido da indenização de
40%. O DSR enriquecido não gerará outros reflexos, conforme OJ no 394 do C. TST.

Restou indeferido o adicional de 75% sobre as horas extras,


diante da falta de fundamento normativo indicado pela obreira.

INTERVALO INTRAJORNADA

Consoante reconhecido ao norte, a reclamante tinha suprimido


o intervalo intrajornada.

Assim, porque à autora não era assegurado diariamente o


intervalo de uma hora, tem ela, evidentemente, direito ao recebimento do
correspondente período.

Ante a vigência da Lei n. 13.467/17, é devido o período de uma


hora diária, acrescido de 50%, com natureza indenizatória, nos exatos termos do art.
71, § 4º, da CLT. 

LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

Afasto a alegação de litigância de má-fé suscitada, pois restou


comprovado que a parte reclamante apenas exerceu o direito de ação que a ela é
constitucionalmente assegurado.

JUSTIÇA GRATUITA

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Para concessão do benefício em questão deve ser observado o
que dispõem os §§ 3º e 4º do art. 790 da CLT:

§ 3º É facultado aos juízes, órgãos


julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer
instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da
justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos,
àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta
por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.

§ 4º O benefício da justiça gratuita será


concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o
pagamento das custas do processo.

Assim, são duas as hipóteses previstas pela Lei: a) partes que


recebam salário igual ou menor a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social; b) partes que recebam salário superior a esta cifra, mas
que comprovem insuficiência de recursos para pagamento de custas processuais.

No presente caso, a parte autora percebeu até a ruptura


contratual o importe mensal inferior ao valor acima mencionado, inexistindo nos autos
elementos que indiquem que atualmente tenha alterado sua situação financeira,
motivo porque defiro os benefícios da justiça gratuita.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Nos termos do artigo 791-A da CLT, fixo os honorários


advocatícios do patrono da parte reclamante no importe de 5%, considerando o grau
de zelo, a natureza da causa, o trabalho realizado e o local, calculado sobre o valor da
liquidação.

Sucumbente em parte mínima do pedido, não há honorários ao


patrono da reclamada (art. 86, parágrafo único, CPC).

Não há falar em honorários advocatícios, nos termos do art. 404


do Código Civil, ante a inaplicabilidade ao processo do trabalho e o silêncio eloquente
do legislador. Fosse sua intenção, teria previsto expressamente na reforma em questão.

JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

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Os juros e a correção monetária deverão observar as estritas
disposições contidas no julgamento conjunto da ADC 58, ADC 59, ADI 6021 e ADI 5867,
de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, que assim dispõe: 

O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente


procedente a ação, para conferir interpretação conforme à Constituição
ao art. 879, § 7º, e ao art. 899, § 4º, da CLT, na redação dada pela Lei
13.467 de 2017, no sentido de considerar que à atualização dos créditos
decorrentes de condenação judicial e à correção dos depósitos
recursais em contas judiciais na Justiça do Trabalho deverão ser
aplicados, até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices de
correção monetária e de juros que vigentes para as condenações cíveis
em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-judicial e, a
partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código Civil),
nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Edson Fachin,
Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio. Por fim, por
maioria, modulou os efeitos da decisão, ao entendimento de que (i) são
reputados válidos e não ensejarão qualquer rediscussão (na ação em
curso ou em nova demanda, incluindo ação rescisória) todos os
pagamentos realizados utilizando a TR (IPCA-E ou qualquer outro
índice), no tempo e modo oportunos (de forma extrajudicial ou judicial,
inclusive depósitos judiciais) e os juros de mora de 1% ao mês, assim
como devem ser mantidas e executadas as sentenças transitadas em
julgado que expressamente adotaram, na sua fundamentação ou no
dispositivo, a TR (ou o IPCA-E) e os juros de mora de 1% ao mês; (ii) os
processos em curso que estejam sobrestados na fase de conhecimento
(independentemente de estarem com ou sem sentença, inclusive na
fase recursal) devem ter aplicação, de forma retroativa, da taxa Selic
(juros e correção monetária), sob pena de alegação futura de
inexigibilidade de título judicial fundado em interpretação contrária ao
posicionamento do STF (art. 525, §§ 12 e 14, ou art. 535, §§ 5º e 7º, do
CPC) e (iii) igualmente, ao acórdão formalizado pelo Supremo sobre a
questão dever-se-á aplicar eficácia erga omnes e efeito vinculante, no
sentido de atingir aqueles feitos já transitados em julgado desde que
sem qualquer manifestação expressa quanto aos índices de correção
monetária e taxa de juros (omissão expressa ou simples consideração
de seguir os critérios legais), vencidos os Ministros Alexandre de Moraes
e Marco Aurélio, que não modulavam os efeitos da decisão. Impedido o
Ministro Luiz Fux (Presidente). Presidiu o julgamento a Ministra Rosa
Weber (Vice-Presidente). Plenário, 18.12.2020 (Sessão realizada por
videoconferência - Resolução 672/2020/STF).

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Assim, englobando juros e correção monetária, na fase pré-
processual deverá ser aplicado o índice IPCA-E, e a partir da distribuição, a incidência
da taxa Selic. 

Frise-se que estão abrangidos juros e correção monetária,


conforme já decidido nos autos da reclamação constitucional n. 46.023 de relatoria do
Ministro Alexandre de Moraes.

RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS

O reclamado deverá efetuar o recolhimento das contribuições


previdenciárias relativas às parcelas de natureza salarial constantes da condenação
(saldo de salário, 13ºs salários proporcionais, horas extras e reflexos das horas extras
sobre 13º salários e saldo salarial), nos termos do art. 43 da Lei nº 8.212/91, com as
modificações introduzidas pela Lei nº 8.620/93, até o dia 2 (dois) do mês seguinte ao da
liquidação da sentença (art. 276 do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999).

Observo que, do crédito da reclamante, o reclamado poderá


efetuar a dedução das contribuições previdenciárias na forma prevista pelo § 4º do art.
276 do referido Decreto. 

Da mesma forma, por ocasião do pagamento, o reclamado


poderá efetuar a retenção do imposto de renda eventualmente cabível, na forma do
art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que deverá ser calculado sobre o
montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela progressiva
resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os rendimentos
pelos valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês do
recebimento ou crédito, conforme, aliás, preconiza o verbete de Súmula n. 368 do C.
TST.

Dessa forma, a retenção do imposto de renda, se cabível, deverá


ser realizada em conformidade com a legislação já citada e a Instrução Normativa RFB
n° 1.127, de 7 de fevereiro de 2011, que dispõe sobre a apuração e tributação de
rendimentos recebidos acumuladamente.

Independentemente de os descontos legais não terem sido


realizados em época própria, o empregado possui responsabilidade em arcar com os
pagamentos de imposto de renda e recolhimentos previdenciários que incidirem sob
sua quota-parte, nos termos da OJ nº 363 da SBDI-1 do C. TST, não havendo que falar-
se em responsabilidade exclusiva da reclamada.

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Os juros de mora, ante a natureza indenizatória conferida pelo
art. 404 do Código Civil, não integram a base de cálculo do imposto de renda, nos
termos da Orientação Jurisprudencial nº 400 da SDI-1 do C. TST.

DISPOSITIVO

Pelo exposto, declaro, de ofício, a incompetência material da


Justiça do Trabalho para determinar o recolhimento de contribuição previdenciária
sobre eventuais parcelas pagas durante a relação mantida entre as partes, extinguindo,
neste aspecto, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, IV, do CPC, o pedido
de recolhimentos previdenciários; afasto a preliminar de ilegitimidade passiva arguida
e, no mais, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES  os pedidos formulados pela parte
reclamante, DOROTEIA DE FÁTIMA, para condenar a parte reclamada, ROGÉRIO JOSÉ
BASSO, a pagar-lhe, observada a fundamentação retro, que passa a integrar este
dispositivo como se aqui estivesse transcrita, e conforme se apurar em liquidação de
sentença, as seguintes verbas: a) saldo de salário de quinze dias; aviso prévio
indenizado (30 dias); 04/12 de 13º salário proporcional de 2019, 11/12 de 13º
proporcional de 2020, férias acrescidas de 1/3, integrais do período aquisitivo de 2019
/2020 e proporcionais 01/12; b) horas extras e reflexos; c) uma hora diária com
acréscimo de 50% a título de intervalo intrajornada; e, d) multa do artigo 477 da CLT.

Autorizada a dedução de valores.

O reclamado deverá comprovar o recolhimento dos depósitos


devidos ao FGTS, conforme fundamentação, sob pena de execução.

Satisfeita a obrigação, libere-se à parte reclamante o respectivo


crédito, mediante alvará.

Deverá a parte reclamada anotar o contrato de trabalho


reconhecido no período de 10.9.2019 a 15.10.2020, na função de cuidadora e
empregada doméstica,  e salário mensal de R$1.300,00,  após o trânsito em julgado
desta decisão e no prazo de 48 horas, contados após a intimação da juntada da CTPS
obreira aos autos, sem prejuízo da anotação ser realizada pela secretaria da Vara.

Nos termos do inciso IV do art. 4º da Resolução CODEFAT nº 467,


poderá habilitar-se ao seguro-desemprego com a apresentação, dentre os demais
documentos necessários, de cópia da presente sentença e certidão de seu trânsito em
julgado, sendo que os pressupostos para a habilitação ao benefício serão analisados
pelo órgão competente.

Honorários advocatícios, conforme fundamentação.

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Juros, correção monetária, recolhimentos previdenciários e
fiscais, conforme a fundamentação.

Custas pelo reclamado, no importe de R$ 200,00, calculadas


sobre R$10.000,00, valor arbitrado à condenação.

Intimem-se. Nada mais.

SOROCABA/SP, 18 de julho de 2022.

CLEA RIBEIRO
Juíza do Trabalho Substituta

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https://pje.trt15.jus.br/pjekz/validacao/22071317500942700000181156310?instancia=1
Número do processo: 0011182-89.2021.5.15.0135
Número do documento: 22071317500942700000181156310

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